Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Profa. Michele Terres Trindade Mestre em Psicologia Clínica • Definição de Psicologia (Davidoff, 2001, p. 6) 2 • Os antecedentes da Psicologia moderna apontam para uma forte tradição filosófica em sua origem. • Desde a Antiguidade, os filósofos se ocuparam com os mesmos questionamentos, as mesmas reflexões acerca da natureza do ser humano, os quais permanecem sendo investigados pelos psicólogos até hoje. 3 • A distinção significativa entre a Psicologia moderna e seus antecedentes filosóficos aponta para a , por uma e por outra, no estudo da natureza humana. 4 • A Psicologia é caracterizada pela diversidade de objetos de estudo: – Comportamento – Personalidade – Inconsciente – Consciência – Sentimentos – Cognição – Etc. 5 • Esta diversidade de objetos se deve a duas razões: – Ser uma campo de conhecimento muito recente – final do séc. XIX. – O fato do cientista (pesquisador) se confundir com o objeto pesquisado. – Dependendo do tipo de concepção de homem adotado pelo pesquisador se configurará um tipo de objeto que combine com ela. Ex: • Psicanalista: visão idealista de homem. Objeto = inconsciente • Comportamentalista: visão realista de homem. Objeto = comportamento observável. • Assim, não existe uma Psicologia, mas 6 • Considerando a dificuldade na conceituação única do objeto de estudo da Psicologia, optamos pela seguinte definição: – “A identidade da Psicologia é o que a diferencia dos demais ramos das ciências humanas, e pode ser obtida considerando que cada um desses ramos de maneira particular (...). ” (Bock, Furtado & Teixeira, 2002, p. 23). 7 • Subjetividade: – “A síntese que cada um de nós vai construindo conforme vamos nos desenvolvendo e vivenciando as experiências da vida social e cultural” (Bock , Furtado & Teixeira, 2002, p. 23). • A subjetividade não é inata, ela é ,num determinado momento histórico. 8 • A matéria-prima da psicologia: – “É o homem em todas as suas expressões, as visíveis (nosso comportamento) e as invisíveis (nossos sentimentos), as singulares (porque somos o que somos) e as genéricas (porque somos todos assim) — é o homem-corpo, homem-pensamento, homem-afeto, homem- ação” (Bock, Furtado & Teixeira, 2002, p. 23). 9 • A subjetividade também é responsável pela transformação da realidade social. – “Criando e transformando o mundo (externo), o homem constrói e transforma a si próprio” (Bock, Furtado & Teixeira 2002, p. 23). 10 • “O importante e bonito do mundo é isso: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas, mas que elas vão sempre mudando. Afinam e desafinam”. 11
Compartilhar