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paralisia facial

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09/09/2018 
1 
 
 
Profa. Soraia Micaela 
PARALISIA FACIAL 
PARES CRANIANOS 
Nervo craniano Função 
I-OLFATÓRIO sensitiva Percepção do olfato. 
II-ÓPTICO sensitiva Percepção visual. 
III-OCULOMOTOR motora Controle da movimentação do globo ocular, da pupila e do cristalino. 
IV-TROCLEAR motora Controle da movimentação do globo ocular. 
V-TRIGÊMEO mista 
Controle dos movimentos da mastigação (ramo motor); 
Percepções sensoriais da face, seios da face e dentes (ramo sensorial). 
VI-ABDUCENTE motora Controle da movimentação do globo ocular. 
VII-FACIAL mista 
Controle dos músculos faciais – mímica facial (ramo motor); 
Percepção gustativa no terço anterior da língua (ramo sensorial). 
VIII-VESTÍBULO-COCLEAR sensitiva 
Percepção postural originária do labirinto (ramo vestibular); 
Percepção auditiva (ramo coclear). 
IX-GLOSSOFARÍNGEO mista 
Percepção gustativa no terço posterior da língua, percepções sensoriais da 
faringe, laringe e palato. 
X-VAGO mista 
Percepções sensoriais da orelha, faringe, laringe, tórax e vísceras. Inervação das 
vísceras torácicas e abdominais. 
XI-ACESSÓRIO motora 
Controle motor da faringe, laringe, palato, dos músculos esternoclidomastóideo e 
trapézio. 
XII-HIPOGLOSSO motora Controle dos músculos da faringe, da laringe e da língua. 
NERVO FACIAL 
 Localização Emerge do sulco bulbopontino 
 
 Função: 
- Expressão facial 
- Fechar os olhos 
- Lacrimejamento 
- Salivação 
- Paladar (gustação 1/3 anteriores da língua) 
 
 
NERVO FACIAL 
4 
 No seu percurso, desde o córtex cerebral até as 
suas ramificações terminais nos músculos da face, 
o nervo facial pode ser dividido em 3 segmentos: 
 
 Supranuclear 
 Nuclear 
 Infranuclear 
 
A divisão dorsal recebe inputs bilaterais do neurónio motor superior (ou seja de 
ambas as partes do cérebro) enquanto a divisão ventral recebe apenas inputs 
contralaterais (ou seja do lado oposto do cérebro). 
 
09/09/2018 
2 
PARALISIA FACIAL 
 Pode ser central ou periférica 
 
Central Periférica 
Comprometimento quadrante 
inferior contralateral à lesão 
Comprometimento: hemiface 
homolateral 
Lesão do trato córtico nuclear 
ou supranuclear (NMS) 
Lesão do nervo facial ou do 
núcleo facial (NMI) 
Rugas e pregas faciais 
desaparecem 
Atrofia muscular com o passar 
do tempo 
Paralisia Facial Central 
 Possíveis causas: 
 
 Tumor 
 AVE 
 TCE 
Causas 
Paralisia Facial Periférica 
Tabela 1. Causas de Paralisia Facial Periférica 
Congênita 
Anomalia congênita 
Traumatismo neonatal 
Infecciosa 
Otite média aguda 
Otite média crônica - mastoidite 
Síndrome de Ramsay-Hunt 
Parotidite 
Mononucleose infecciosa 
Tumoral 
Neuroma do nervo facial 
Neuroma acústico 
Tumor de parótida 
Traumática 
Fratura da base do crânio 
Laceração facial 
Fratura de mandíbula 
Idiopática 
***Paralisia de Bell 
Síndrome de Melkerson-Rosenthal 
Paralisia Facial de Bell 
 Incidência: 15-40 casos novos/100.000 habitantes/ano. 
O número de casos aumenta com a idade. Quanto ao 
sexo, entre 10 e 20 anos é mais comum no sexo feminino 
e, após os 40 anos, mais comum no sexo masculino. 
 
 Causa: Não se conhece bem a causa, mas acredita-se 
que possa estar relacionada com uma infecção viral do 
nervo facial. 
 
 Fatores de Risco: Gestantes e diabéticos apresentam 
risco aumentado para paralisia de Bell. Cerca de 10% dos 
pacientes têm história familiar positiva. 
 
PARALISIA FACIAL DE BELL 
Evolução 
 
 O início súbito, progride durante os primeiros 
14 dias, sendo que o déficit máximo é atingido 
nos quatro primeiros dias. 
 
 Dor atrás da orelha ou na frente da orelha no 
início do quadro; sensação de dormência na 
hemiface comprometida. 
 
PARALISIA FACIAL DE BELL 
Prognóstico 
 
 Início da recuperação entre 10 e 21 dias e 
ausência de doenças sistêmicas (como diabetes) 
são fatores que favorecem um bom prognóstico 
(recuperação completa). 
09/09/2018 
3 
DIAGNÓSTICO 
 Diferenciar Paralisia Facial Periférica x Paralisia 
Facial Central: 
ANAMNESE 
 Força muscular 
 Tônus da face 
 Tempo de início do quadro 
 Início súbito ou progressivo 
 Possuir fatores desencadeantes 
 Sinais e sintomas concomitantes 
 Alterações de lacrimejamento 
 Doenças familiares 
 História de dçs sistêmicas associadas 
 Alteração de outros pares cranianos 
ANAMNESE 
• Fechar os olhos Sorrir 
 
 
 
 
 
 
 
ANAMNESE 
• Franzir a testa Mov. De abaixar lábio inf. 
 
Complicações da Paralisia Facial 
Periférica 
 Sincinesia (alterações de movimentos) 
 
 Lágrimas de crocodilo 
 
 Espasmo hemifacial 
 
 Contratura 
Objetivo: Adequar o tônus muscular 
Condutas: 
PF Periférica: aumentar tônus: tapping com gelo 
PF Central: diminuir tônus: massagem, bolsa de água 
morna. 
 
Objetivo: Diminuir edema 
Conduta: Drenagem Linfática 
 
Objetivo: Evitar encurtamentos e contraturas 
Conduta: Alongamentos, inclusive intra-orais 
 
Objetivos e Condutas 
Fisioterapêuticas 
09/09/2018 
4 
Objetivos e Condutas 
Fisioterapêuticas 
Objetivo: Estimular movimentos ativos de face 
 
 Condutas: 
• Método de Kabat; 
• Tapping com e sem gelo ou com escovinha; 
• FES (estimulação elétrica); 
• Laserterapia 
• Ensinar movimentos Faciais em frente ao 
espelho; 
• Uso de canudos, língua de sogra, outros... 
TRATAMENTO 
 
 Solicitar ao paciente: 
 
TRATAMENTO 
 
MM. CORRUGADOR E 
SUPRACILIAR M. ORBICULAR DOS OLHOS 
 
TRATAMENTO 
 
M. PRÓCERO M. ORBICULAR DA BOCA 
 
 
TRATAMENTO 
 
MM. ZIGOMÁTICO MAIOR E RISÓRIO 
09/09/2018 
5 
TRATAMENTO 
M. Frontal M. Quadrado do mento 
OBRIGADA!

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