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Comunicação na Enfermagem

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FOR A 
FACULDADE DE ENFERMAGEM 
 
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM BÁSICA (EBA) 
DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM I 
 
Comunicação e relações humanas no trabalho de Enfermagem 
Trabalho em equipe 
 
DUTRA, Herica Silva 
Profa. do Depto. EBA 
 
1. Objetivos: 
 Identificar a presença da comunicação em diversos campos da Enfermagem; 
 Discutir sobre a importância da comunicação na assistência e no gerenciamento em 
Enfermagem; 
 Discutir sobre a importância da comunicação no trabalho em equipe em 
Enfermagem. 
 
2. A comunicação e o ser humano 
 A capacidade de comunicar-se e interagir com o outro é inerente ao comportamento 
humano. Nossos pensamentos, sentimentos, ações e reflexões podem ser compartilhados 
com nossos semelhantes e isso nos torna seres humanos. Por meio da linguagem podemos 
nos comunicar sobre o presente, mas também fazer a inclusão de fatos do passado com 
projeção para o futuro. Dessa forma, a comunicação não se limita ao aqui e agora. 
 Etimologicamente a palavra comunicação vem do latim communicare e significa 
“por em comum” (Bittes Junior e Matheus, 1996). Comunicação é um processo de 
compreender e compartilhar mensagens enviadas e recebidas, e as próprias mensagens e o 
modo como se dá seu intercâmbio exercem influência no comportamento das pessoas 
envolvidas em curto, médio ou longo prazo (Stefanelli, 2005: p. 29). Isso permite a 
consciência do eu, do outro e do ambiente. 
 Basicamente, a comunicação tem por finalidades entender o mundo, relacionar-se 
com os outros e transformar a si mesmo e a realidade. Devemos considerar: a realidade ou 
situação, os interlocutores, a mensagem, os signos e os meios. A nossa habilidade em 
decodificar corretamente uma interação é diretamente proporcional à atenção dispensada 
a esses cinco elementos (Silva, 1996: p. 27). 
 Apenas 7% dos pensamentos são transmitidos por palavras. 38% são transmitidos 
por sinais paralinguísticos e 55% pelos sinais do corpo (Silva, 1996). 
 
Figura 1: Elementos da comunicação 
 
 
Tabela 1: Formas de comunicação 
Verbal Falada 
Escrita 
Não-verbal Cinésica 
Tascêsica 
Proxêmica 
Paraverbal 
Fonte: Bittes Junior e Matheus, 1996. 
 
 Algumas técnicas podem ser empregadas para auxiliar na comunicação verbal: a) 
expressão (permanecer em silêncio, verbalizar aceitação, repetir as últimas palavras ditas 
pela pessoa, ouvir reflexivamente, verbalizar interesse); b) clarificação (estimular 
comparações, devolver as perguntas feitas, solicitar esclarecimento de termos incomuns e 
de dúvidas); c) validação (repetir a mensagem dita “read back”, pedir a pessoa para repetir 
o que foi dito) (Silva, 1996). 
 
3. A comunicação e a Enfermagem 
 Na enfermagem, é fundamental saber lidar com gente; isso porque o trabalho de 
enfermagem tem como base as relações humanas. Por isso perguntamos: os profissionais de 
saúde estão se comunicando adequadamente?A comunicação adequada é aquela que tenta 
diminuir conflitos, mal-entendidos e atingir objetivos definidos para a solução de 
problemas (Silva, 1996: p.14). É apropriada a determinada situação, pessoa e tempo e 
atinge um objetivo definido. Leva em consideração a mensagem a ser transmitida, o 
emissor, o receptor e a técnica de comunicação necessária. A comunicação adequada é 
difícil porque a maioria dos estímulos é transmitida por sinais e não por símbolos. A cada 
sinal emitido, um significado é atribuído, sendo que grande parte deles são de natureza 
conotativa, e não denotativa (Silva, 1996). 
 Apesar da importância da comunicação na enfermagem ser discutida 
exaustivamente, a competência interpessoal nas interações enfermeiro-paciente / 
enfermeiro-equipe ainda deixa a desejar (Stefanelli, Carvalho e Arantes, 2005). 
 No desempenho de suas funções, o enfermeiro precisa da comunicação para 
relacionar-se com as pessoas das várias equipes existentes nas instituições de saúde, bem 
como para estabelecer uma relação de cuidado com o paciente e sua família. 
A comunicação interpessoal se dá na interação face a face. Ocorre a tentativa de 
compreender o outro e de fazer-se compreender. Incluem-se ainda a percepção da pessoa, 
possibilidades de conflito e de persuasão (Silva, 1996). 
 O enfermeiro está comunicando-se constantemente, pela maneira como conversa, 
quando ouve, pela entonação de sua voz, pelo silêncio, pela expressão facial e postura 
corporal. Falhas no processo de comunicação podem determinar problemas no processo 
administrativo com reflexos diretos na assistência prestada ao paciente (Carvalho e 
Bachion, 2005). Algumas barreiras são frequentemente identificadas na comunicação em 
Enfermagem: linguagem, impedimentos físicos, fatores psicológicos, diferenças 
educacionais e barreiras organizacionais. Assim, se a equipe conhece os mecanismos de 
comunicação, o desempenho de suas tarefas e funções em relação ao paciente será 
facilitado, bem como o relacionamento entre os membros da própria equipe (Silva, 1996). 
 Uma ferramenta que pode minimizar as falhas decorrentes do processo de 
comunicação é denominada read back, ou seja, repetir ou validar a informação recebida 
facilita a compreensão e reforça a informação recebida, prevenindo comprometimento dos 
processos assistenciais. 
 
4. Comunicação enfermeiro-paciente 
 A comunicação é a base para o desenvolvimento do processo de enfermagem em 
todas as suas fases, reforçando o valor da comunicação entre enfermeiro e paciente. O uso 
da comunicação como ferramenta na assistência de enfermagem permite a personalização 
da assistência oferecendo cuidado necessário, humanizado e competente. Considera o 
cliente como ser humano e pessoa que é (Stefanelli, Carvalho e Arantes, 2005) 
 No desenvolvimento do relacionamento entre enfermeiro e paciente, o 
conhecimento sobre comunicação humana, comunicação terapêutica e a avaliação de seu 
uso acompanham todas suas fases. A competência em comunicação deve ser equiparada à 
competência clínica, para que o paciente receba uma assistência de alta qualidade científica 
e humanitária (Stefanelli, Carvalho e Arantes, 2005: p. 3) 
 
5. Comunicação no gerenciamento em Enfermagem 
 No desempenho da função de gerenciamento, o enfermeiro vale-se da comunicação 
o tempo todo, para interagir com pequenos grupos como a equipe de enfermagem, a rede 
organizacional, entre outras, e no exercício da liderança. Vale-se tanto da comunicação 
falada como da escrita (Stefanelli, Carvalho e Arantes, 2005: p. 4), verbal e não-verbal. 
 A enfermagem não está isenta dos efeitos da modernização, incorporando em seu 
trabalho os avanços da informática e a aplicação da produção de novos conhecimentos 
produzidos na área da saúde. Entretanto, a velocidade com que essas inovações e 
informações têm surgido é assustadora. Considerando o volume de informações 
disponibilizadas, torna-se difícil absorver todo o conhecimento gerado. Assim, enquanto 
gerentes e líderes de equipes, precisamos criar mecanismos para melhor aproveitar esses 
novos conhecimentos e desenvolver modelos de assistência ou aprimorar os existentes, 
facilitar a integração do conhecimento com a prática de maneira eficiente, ou correremos o 
risco da desatualização (Stefanelli, Carvalho e Arantes, 2005). 
 Outro efeito significativo dessas inovações é a mudança no perfil dos clientes 
internos e externos, o que expõe o enfermeiro e a equipe de enfermagem a uma diversidade 
cada vez mais ampla de crenças, valores, atitudes, padrões de comportamentos. Assim, a 
prática diária da enfermagem precisa valer-se da competência em comunicação para acessar 
as necessidades de cada sujeito e organizar uma assistência adequada (Stefanelli, Carvalhoe Arantes, 2005). 
 Tratando da comunicação em pequenos grupos, devemos considerar os estudos da 
comunicação em grupos, que apontam teorias referentes à natureza das ações e as origens 
do comportamento de grupos, os custos e recompensas que motivam a interação em grupos, 
o padrão de resposta no grupo, os diferentes papéis dentro do grupo, e as ações 
interpessoais em grupos (Carvalho e Bachion, 2005). 
 As teorias que tratam da comunicação interpessoal buscam compreender a 
natureza do estabelecimento e manutenção das relações; os padrões estabelecidos nas 
relações que são movidas pelas necessidades interpessoais de inclusão, controle e afeição; 
o processo de percepção interpessoal que se estabelece nas interações e como se dá a 
apresentação do eu a outros; como os interlocutores se percebem e se compreendem, ou 
seja, como se dá o complexo processo de percepção social; os graus variados de atração 
ou rejeição no relacionamento; e, finalmente, o conflito social que pode resultar da 
comunicação interpessoal ou levar a esta (Carvalho e Bachion, 2005). Nas funções 
gerencial e assistencial, o enfermeiro precisa conhecer o impacto da comunicação nas 
relações estabelecidas entre ele e o outro (paciente, membro da equipe de enfermagem, 
outros profissionais) a fim de maximizar efeitos positivos e minimizar riscos da 
comunicação deficiente. 
 Nas organizações, são destacados os seguintes pressupostos da comunicação: a 
comunicação é central, para a estrutura e a função organizacionais; a comunicação em 
organizações apóia as metas de produtividade da organização e as metas pessoais dos 
membros; a natureza da comunicação em organizações é altamente influenciada pela 
estrutura organizacional; a natureza da comunicação em organizações é altamente afetada 
pelas necessidades e pelos motivos humanos dos seus membros; a autoridade 
organizacional é uma questão de credibilidade da comunicação; a comunicação é parte 
essencial da tomada de decisão organizacional; as redes de comunicação surgem durante 
o processamento da informação (Littlejohn, 1982 apud Carvalho e Bachion, 2005). 
 A enfermagem enquanto parte de organizações de saúde e colaboradora direta das 
atividades fim, usa de liderança e normatizações para estabelecer o controle das ações. 
Geralmente as normas e diretrizes são aceitas como legítimas e delas não se pode discordar. 
Assim, o processo de comunicação é a essência do comando e auxilia nas atividades de 
planejamento, coordenação, direção e controle. Há um fluxo de informações que precisa ser 
transmitido, relacionando-se com políticas, processos, regulamentos e rotinas (Carvalho e 
Bachion, 2005). 
 A comunicação nas organizações mostra também a posição do serviço de 
enfermagem dentro do organograma institucional, caracterizando-se como descendente, 
ascendente ou horizontal. 
 
6. Trabalho em equipe em Enfermagem 
O trabalho em equipe consiste em uma modalidade de trabalho coletivo com que os 
profissionais de saúde e de enfermagem usualmente executam seu trabalho no cotidiano dos 
serviços de saúde (Peduzzi e Ciampone, 2005: p. 108). 
O trabalho em enfermagem caracteriza-se pela impossibilidade de ser realizado por 
um único profissional, ou seja, existe pela prática efetivada por um conjunto de agentes, o 
que de um lado exige ações de coordenação e supervisão e de outro configura o trabalho 
coletivo (Peduzzi e Ciampone, 2005). Assim, há uma divisão técnica e social do trabalho 
em enfermagem, com caracterização pela formação acadêmica diferenciada e pela 
hierarquização das funções. 
A Escola das Relações Humanas preconiza que o homem é ao mesmo tempo 
condicionado pelo sistema social e pelas demandas de ordem biológicas, possui 
necessidades de segurança, afeto, prestígio e autorrealização, sendo, portanto, motivado 
por recompensas sociais, simbólicas e não materiais. Estes postulados acarretam uma 
transferência da ênfase nas tarefas e na estrutura, para as pessoas e os grupos, o que 
coloca em evidência os aspectos da comunicação, da liderança e da participação no 
trabalho (Kurcgant, 1991). 
Entretanto, apesar do discurso do trabalho em equipe ser comum na Enfermagem, 
sua efetividade ainda é uma realidade distante. Assim, dois tipos de trabalho em equipe são 
identificados: a equipe integração e a equipe agrupamento. Na primeira observa-se a 
integração dos profissionais e articulação das ações; enquanto que no segundo, observa-se 
apenas o agrupamento de agentes e a justaposição das ações. Dois aspectos caracterizam a 
equipe integração: a articulação das inúmeras ações executadas pelos distintos profissionais 
da equipe, e a comunicação entre seus componentes, orientada para o entendimento. 
Entretanto, há que se considerar que as intervenções não se desvinculam dos sujeitos que as 
executam nem da situação de trabalho coletivo onde se encontram (Peduzzi e Ciampone, 
2005). 
Uma equipe usa suas habilidades, as competências e os recursos de todos os seus 
membros, planeja suas atividades, é sistêmica em seu processo decisório e de resolução de 
problemas, e empenha-se para chegar à produtividade máxima (Peduzzi e Ciampone, 
2005: p. 117). 
Peduzzi (1998; 2001) apud Peduzzi e Ciampone (2005: p. 115) aponta 
características do trabalho em equipe: flexibilizar a divisão do trabalho; preservar as 
diferentes técnicas entre os trabalhos especializados; questionar a desigualdade na 
valoração dos distintos trabalhos e respectivos agentes; descentralizar a tomada de 
decisão na equipe no serviço, favorecendo o partilhar de decisões sobre questões 
relacionadas à dinâmica de trabalho; exercer autonomia profissional, tomando em 
consideração a interdependência das diversas áreas profissionais; e construir um projeto 
assistencial comum. Outro aspecto fundamental refere-se à importância da comunicação 
dentro do próprio processo de trabalho, como meio de ajustar as necessidades de cuidado 
do usuário e da população e de organizar as situações de trabalho. 
No trabalho em saúde, de modo geral, houve uma crescente necessidade de 
especialização dos profissionais, o que implicou diretamente na demanda pelo trabalho em 
equipe, visto que, a partir da especialização, nenhum profissional consegue, sozinho, 
atender as demandas dos usuários. Isso coloca o trabalho interdisciplinar e multiprofissionalcomo fundamental (Peduzzi e Ciampone, 2005). 
 
7. Gerenciamento da equipe e do processo grupal 
 O atual cenário de prestação de serviços, e dentre eles insere-se o serviço de saúde, 
exige um profissional cada dia mais voltado para o perfil de competências, ou seja, não 
basta ter um currículo amplo e a formação adequada. É preciso atender às demandas do 
serviço, ter um perfil que atenda às necessidades das organizações. 
O cuidar deve ser a meta para a equipe de enfermagem, entretanto fatores podem 
influenciar na organização e alcance desses objetivos, tais como as diferenças técnicas, 
sociais e psicológicas entre os diferentes membros da equipe de enfermagem (Bersusa e 
Riccio, 1996). 
 Para o Enfermeiro, esse perfil de competências inclui a capacidade de gerenciar 
equipes e desenvolver nas pessoas suas potencialidades. Esses conhecimentos e 
capacidades para o trabalho em equipe e para a coordenação de grupos implicam o 
aprender a viver junto, a viver com os outros, a conviver _ requerendo a capacidade de 
aprender a questionar o próprio conhecimento, aprender com o outro, para o 
desenvolvimento de projetos solidários e cooperativos, identificados pela busca de 
objetivos comuns. Implica em última instância, trabalhar o autoconhecimento e a auto-
estima (Peduzzi e Ciampone, 2005: p. 120). 
 A ação no contexto profissional implica: a formação profissional, a biografia e a 
inserção socioeconômica-cultural do indivíduo, e a própria situação profissional. 
 Ao enfermeiro cabe reinventar o cotidiano dos serviços, reabilitar profissionais e 
práticas engessadas que não favorecem o verdadeiro trabalho em equipe. Três dimensões 
precisam ser trabalhadas: a dimensão individual, a dimensão grupal e a dimensão 
institucional. 
 Para desenvolver uma boa comunicação nas relações de trabalho é preciso 
conhecer a si mesmo, ser sensível às necessidades dos outros, crer na capacidade de relato 
das pessoas, reconhecer sinais de ansiedade em si mesmo e no outro, observar o não-
verbal próprio e do outro, usar as palavras cuidadosamente, reconhecer as diferenças... e 
tratar os outros com o mesmo carinho e respeito que gostaria que fossem dispensados a 
você (Silva, 1996: p. 120). 
 
Considerações finais 
 Grande parte do sucesso das instituições deve-se ao processo de comunicação 
desenvolvido dentro da organização, onde, nos serviços de saúde, a enfermagem tem 
grande participação. Assim, grande parte da qualidade da assistência prestada ao paciente 
depende da eficiência do processo de comunicação. 
 O trabalho em equipe também depende da comunicação eficaz. Trabalhar em equipe 
é um desafio para nós enfermeiros, enquanto líderes de nossas equipes e enquanto parte da 
equipe multiprofissional e interdisciplinar. O aprendizado das relações humanas é uma 
construção diária. 
 
Referências Bibliográficas 
 
CARVALHO, E.C.; BACHION, M.M. Abordagens teóricas da comunicação humana e sua 
aplicação na Enfermagem. In: STEFANELLI, M.C.; CARVALHO, E.C. (org.) A 
comunicação nos diferentes contextos da enfermagem. Barueri, SP: Manole, 2005. 
 
BERSUSA, A.A.S.; RICCIO, G.M.G. Trabalho em Equipe _ Instrumento Básico de 
Enfermagem. In: CIANCIARULLO, T.I. Instrumentos Básicos para o Cuidar. Um 
desafio para a qualidade da assistência. São Paulo: Atheneu, 1996. 
 
BITTES JUNIOR, A.; MATHEUS, M.C.C. Comunicação. In: CIANCIARULLO, T.I. 
Instrumentos Básicos para o Cuidar. Um desafio para a qualidade da assistência. São 
Paulo: Atheneu, 1996. 
 
PEDUZZI, M.; CIAMPONE, M.H.T. Trabalho em equipe e processo grupal. In: 
KURCGANT, P. (coord). Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2005. 
 
SILVA, M.J.P. Comunicação tem remédio: A comunicação nas relações interpessoais em 
saúde. São Paulo: Editora Gente, 1996. 2ª ed. 
 
STEFANELLI, M.C.; CARVALHO, E.C.; ARANTES, E.C. Comunicação e enfermagem. 
In: STEFANELLI, M.C.; CARVALHO, E.C. (org.) A comunicação nos diferentes 
contextos da enfermagem. Barueri, SP: Manole, 2005.

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