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Tecidos de sustenta��o.pptx

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Tecidos de sustentação
(Tecidos Mecânicos)
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
Nos vegetais, logo após a fase de plântula, ocorre a diferenciação dos tecidos, com o espessamento das paredes celulares
Esse espessamento será responsável pela sustentação dos vegetais e proteção contra injúrias mecânicas
Todos vegetais apresentam essa proteção, desde algas unicelulares que precisam manter sua integridade celular até árvores de grande porte
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
As diferentes partes dos vegetais sofrem diferentes pressões. Caules precisam sustentar grandes massas, galhos que sofrem ação da gravidade, do peso de frutos e animais que andam sobre eles, flores e folhas que sofrem a ação de ventos, chuvas e insetos – necessidade de estruturas que resistam a essas pressões
A sustentação da planta pode se dar por duas vias principais: turgor das células ou espessamento das paredes celulares
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
Turgor de células – 
Ocorre em todos os vegetais, sendo a forma de sustentação mais importante em plantas herbáceas
Células com parede delgada, porém capazes de suportar grandes pressões de turgor
Quando as células estão túrgidas, as estruturas mantém sua conformação e são sustentadas pela pressão de turgor
Quando ocorre perda de água e conseguinte redução da pressão de turgor observa-se a curvatura de folhas e ramos
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
Espessamento de paredes celulares– 
Forma mais comum de sustentação. Ocorre em todas as espécies de grande porte e em muitas espécies de menor porte, inclusive herbáceas
A sustentação dos vegetais se dá por espessamento da parede celular
Consiste em importante adaptação uma vez que a manutenção da estrutura do vegetal não depende de condições ambientais como o status hídrico
O processo de espessamento das paredes celulares durante a evolução dos vegetais levou ao desenvolvimento de tecidos especializados em sustentação, otimizando a adaptação dos vegetais ao ambiente
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
O sistema específico de sustentação do vegetal compreende dois tecidos: colênquima e esclerênquima
O conjunto colênquima + esclerênquima (caso ambos os tecidos existam no mesmo vegetal) é chamado estereoma, o “esqueleto” do vegetal
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
Colênquima
Do grego “kolla” = reforço
O colênquima mantém o protoplasto de suas células vivo. Sendo assim, a célula é capaz de crescer e se dividir
Essa característica é importante uma vez que o colênquima aparece em órgãos jovens, com crescimento bastante ativo
Aparece em caules jovens, em crescimento e em pecíolos de folhas
Pode apresentar cloroplastos ativos e conter substâncias de defesa como taninos
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
Colênquima
A parede celular do colênquima é primária, com espessamentos de celulose, hemicelulos e pectinas ocorrendo de maneira desigual e em diferentes posições da célula
Não apresentam lignina nem suberina nos seus espessamentos de parede
Substâncias pécticas constituintes das PC de colênquima são altamente hidrofílicas, conferindo alto potencial hídrico às paredes dessas células
Espessamento irregular permite trocas de substâncias entre as células através dos pontos sem espessamento
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
Colênquima
Tecido primário, formado a partir de meristemas primários – procâmbio (quando associado aos tecidos de condução) ou meristema fundamental
É semelhante ao parênquima, sendo pouco diferenciado e capaz de apresentar algum nível de atividade meristemática
Quando visto em um corte transversal é muito similar ao parênquima, diferindo somente pelo espessamento das paredes celulares
Quando visto em corte longitudinal, as células de colênquima se mostram alongadas, atingindo até 5 mm de comprimento
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
Colênquima
Corte transversal
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
Colênquima
Corte transversal
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
Colênquima
Corte longitudinal
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
Colênquima
Corte longitudinal
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
Classificação do Colênquima
O colênquima é classificado em diferentes tipos, dependendo da posição dos espessamentos nas paredes celulares
Colênquima angular: é o tipo mais comum. Os espessamentos ocorrem nos ângulos das células. Em cortes transversais observam-se os espessamentos nos pontos de contato entre três ou mais células
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
Classificação do Colênquima
Colênquima lamelar: espessamento em faixas, predominantemente nas paredes periclinais das células
Colênquima lacunar: espessamentos ocorrem nas paredes que delimitam os espaços intercelulares, preservando-os
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
Localização
O colênquima sempre situa-se adjacente à epiderme ou separado desta por algumas poucas camadas de tecido parenquimático
A formação do colênquima está ligada a presença de luz, sendo assim, ocupa sempre camadas mais superficiais dos tecidos da planta
É encontrado em caules com crescimento primário, pois são estruturas que necessitam de sustentação realizada por um tecido suficientemente plástico como o colênquima
Caules herbáceos, onde juntamente com o efeito do turgor celular promove sustentação do vegetal
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
Localização
Nos pecíolos e limbos das folhas. Geralmente se situa nas bordas dessas estruturas, entretanto é comum a ocorrência de anéis de colênquima associados às nervuras centrais de maior calibre nas folhas
Nos verticilos florais possuem a importante função de manter a conformação apropriada para possibilitar o acesso aos polinizadores, garantindo o processo reprodutivo. Sendo assim, alterações na formação do colênquima podem acarretar em problemas reprodutivos para a planta
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
Localização
Nos pecíolos e limbos das folhas. Geralmente se situa nas bordas dessas estruturas, entretanto é comum a ocorrência de anéis de colênquima associados às nervuras centrais de maior calibre nas folhas
Nos verticilos florais possuem a importante função de manter a conformação apropriada para possibilitar o acesso aos polinizadores, garantindo o processo reprodutivo. Sendo assim, alterações na formação do colênquima podem acarretar em problemas reprodutivos para a planta
Com algumas exceções, não é encontrado em monocots
Não ocorre em raízes subterrâneas, em razão da necessidade de luz para ser sintetizado. Pode ocorrer em raízes aéreas
É o tecido típico de sustentação das estruturas jovens em crescimento
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
Esclerênquima
Do grego, “skleros” = duro
O esclerênquima, ao contrário do colênquima possui paredes secundárias espessadas por inteiro, o que impede o acesso de nutrientes ao protoplasto das células, provocando sua morte
Ao mesmo tempo, este intenso espessamento confere grande resistência e capacidade de sustentação ao tecido
A parede celular é constituída pela parede primária, formada principalmente por celulose, a lamela média, formada por substâncias pécticas e a parede secundária, formada por celulose e substâncias não-celulósicas
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
Esclerênquima
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
Esclerênquima
Comumente a lignina faz parte da parede secundária
A lignina é o segundo composto mais abundante nos vegetais, ficando atrás apenas da celulose. Sua estrutura ainda não é bem conhecida
É uma substância fundamental na adaptação dos vegetais ao ambiente terrestre (composição do xilema – resistência às grandes pressões). Redução da herbivoria – tecido pouco palatável
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
Esclerênquima
As células de esclerênquima podem ser de dois tipos distintos: esclereídeos e fibras
Os esclereídeos possuem células bastante variáveis em morfologia, sendo abundantes no corpo da planta
Possuem parede secundária espessa e muito lignificada, com muitas pontoações, geralmente simples, mas podendo também serem ramificadas
Podem ocorrer em camadas, grupos ou isoladamente
Se estiverem isolados, se destacam em imagens do tecido por suas formas peculiares
ou espessamento das paredes
Podem ocorrer em inúmeros tecidos como epiderme, parênquima, tecidos vasculares, tegumento de sementes, polpa de frutos, etc.
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
Esclerênquima
Os esclereídes são classificados de acordo com sua morfologia em:
Braquiesclereídeos (células pétreas): possuem formato aproximadamente isodiamétrico. Aparecem em folhas, frutos e outros órgãos. Apresentam-se isoladas ou em grupos
Macroesclereídeos (esclereídeos colunares): possuem formato de coluna. São muito comuns em folhas.
Astroesclereídeos: células muito ramificadas, com formato de estrela. Comuns em folhas e raízes, aparecendo imersos no parênquima esponjoso
Tricoesclereídeos: possuem formato de tricoma. Mais comumente encontrados em folhas
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
Esclerênquima
As fibras são células de morfologia alongada, com extremidades oblíquas seguindo um padrão fusiforme
A parede celular possui espessura variável, o lume celular é estreito e o grau de lignificação é variável. Podem ocorrer em feixes em todos os órgãos, tanto vegetativos quanto reprodutivos e estão associados com diferentes tecidos
Podem apresentar algumas funções distintas, sendo as primordiais a sustentação e a resistência à tensão
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
Esclerênquima
As fibras podem ser classificadas tanto do ponto de vista botânico quanto do ponto de vista econômico
Classificação Botânica: feita com base na localização das fibras no tecido
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
Esclerênquima
Fibras xilemáticas (lenhosas): origem no mesmo meristema que origina xilema. Associadas à grande capacidade de sustentação do próprio xilema, formam um sistema mecânico muito vigoroso
Fibras extraxilemáticas: podem ocorrer como feixes dispostos pelo caule ou como um anel ao longo da circunferência do caule e da raiz
Fibras floemáticas: associadas aos vasos do floema
Fibras perivasculares: ocorrem na periferia dos vasos de condução
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
Esclerênquima
A classificação econômica das fibras consiste na forma como a indústria aproveita esses tecidos. É, portanto, baseada na capacidade de resistência da fibra que, em última análise, corresponde ao seu grau de lignificação
Fibras duras – comuns em folhas de algumas monocotiledôneas. São muito lignificadas
Fibras brandas – extraídas dos caules de algumas dicotiledôneas, possuem pouca ou nenhuma lignificação, sendo mais flexíveis
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
Esclerênquima
Importante: o termo “fibra” para a indústria possui significado distinto em relação ao significado botânico
Muitas “fibras” da indústria constituem partes distintas do esclerênquima
Exs: fibras de Musa textilis incluem, além das fibras de esclerênquima, tecidos de condução
Fibras comerciais do algodoeiro são tricomas epidérmicos das sementes
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
Resumindo:
Colênquima e esclerênquima estão relacionados com a sustentação do vegetal
Colênquima possui células vivas, o que faz com que seja o principal tecido de sustentação de estruturas em desenvolvimento
As células de esclerênquima são mortas na fase adulta, compondo sistema de sustentação de tecidos adultos que não sofrem mais divisão. Suportam maiores pressões
Células de colênquima possuem citoplasma ativo, com núcleo e organelas funcionais. Células de esclerênquima apresentam a região do protoplasto como um lume ou com pequenas porções de citoplasma já inativo
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
Resumindo:
Colênquima possui células com morfologia bastante regular, geralmente isodiamétricas. As células de esclerênquima apresentam morfologias muito variadas
As células de colênquima possuem parede celular primária composta por celulose e substâncias pécticas com os espessamento distribuídos de forma irregular. Já as células de esclerênquima possuem parede celular secundária com espessamento uniforme e deposição de lignina em quantidades variáveis (fibras brandas ou duras)
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
Resumindo:
O colênquima é distribuído de forma mais superficial na planta enquanto o esclerênquima se situa em regiões mais profundas, comumente associado aos feixes vasculares

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