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* * Carboidratos Universidade Federal do Amazonas-UFAM Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia-ICET Farmácia Bioquímica ITACOATIARA-AM 2018/2 PROFª.: KETLEN OLIVEIRA BASTOS * * Importância dos Carboidratos São as moléculas orgânicas mais abundantes da natureza. Mais da metade do carbono orgânico do planeta está armazenado em 2 moléculas de carboidrato: Amido: reserva energética de vegetais. Celulose: componente da parede celular de vegetais. Base da dieta na maior parte do mundo (1° fonte de energia). * * Importância dos Carboidratos A oxidação da glicose é a principal fonte de energia na células não-fotossintetizantes. Glicogênio: reserva energética de células animais. Polímeros insolúveis de carboidratos: Fazem parte da parede celular bacteriana e de vegetais e de tecidos conjuntivos de animais. Polímeros de carboidratos agem como: Lubrificantes de articulações esqueléticas; e Participam do reconhecimento e coesão de células. * * Definição Glicídios ou carboidratos são compostos orgânicos formados por carbono, hidrogênio e oxigênio. São polihidroxialdeídos ou polihidroxicetonas ou substâncias que originam tais compostos. * * Classificação e Nomenclatura Os carboidratos são divididos em três classes principais de acordo com seu tamanho: Monossacarídeos: possuem uma única unidade de poliidroxialdeído ou polidróxicetona. Oligossacarídeos: cadeias curtas de unidades mossacarídicas. Polissacarídeos: cadeias longas de unidades monossacarídicas. * * Classificação e Nomenclatura Monossacarídeos (3 a 7 carbonos): Polidroxialdeídos = aldoses Polidroxicetonas = cetoses Classificados de acordo com o no de carbonos. * * Estrutura dos Monossacarídeos A. Isômeros: compostos que possuem a mesma fórmula química, mas estruturas diferentes. Mesma fórmula química: C6H12O6 * * Estrutura dos Monossacarídeos A. Epímeros: dois monossacarídeos que diferem na configuração em torno de um átomo de carbono específico (obs. Com exceção do carbono da carbonila ). . Epímeros no C4 devido a posição da hidroxila * * Estrutura dos Monossacarídeos B. Enantiômeros: São estereoisômeros com imagens especulares que não podem ser sobrepostas (ocorre devido carbono quiral). Os dois membros do par são designados como Isômeros D e L OH- Está ao lado direito OH- Está ao lado esquerdo * * Estrutura dos Monossacarídeos C. Ciclização dos monossacarídeos: Menos de 1% os monossacarídeos com cinco ou mais átomos de carbonos existem na forma de cadeia aberta (Acíclicas). Ao contrário são encontrado predominantemente na forma de anel. Onde o grupo aldeído ou cetona reage com um álcool no mesmo açucar tornando assimetrico o carbono carbonilico e formar o anel. * * Estrutura dos Monossacarídeos Carbono anomérico Carbono anomérico anel hemiacetal anel hemiacetal 1. Carbono anômero: É o Carbono que anteriormente fazia parte da carbonila. α-D- Glicopiranose α-D- Frutofuranose * * Estrutura dos Monossacarídeos A ciclização leva a formação de estererisômeros: α e β. Apresentam atividade óptica, mas não são imagens especulares entre si. As formas α e β são considerada como diastereoisômero. * * Estrutura dos Monossacarídeos Furanose: anel de cinco membros. Piranose: anel de seis membros. * * Reação dos Monossacarídeos 2. Glissídeos Redutores: Se o atomo de Oxigenio ligado ao carbono anômero de um glicídeo não está ligado a qualquer outra estrutura, pode atuar como agente redutor (glicídeo redutor). As estruturas cíclicas da glicose e da frutose são exemplos de açúcares (monossacarídeos) redutores, pois os átomos de C1 da glicose (aldose) e C2 da frutose (cetose) contém o grupo hidroxila redutor. * * Reação dos Monossacarídeos 2. Glissídeos Redutores: Os açúcares redutores são suscetíveis a oxidação por vários agentes oxidantes contendo íons cúpricos (Cu2+), como soluções de Fehling ou Benedict que são agentes cromogênicos. soluções de Fehling Teste de Benedict- açucares redutores * * Reação dos Monossacarídeos Ligações glicosídicas: As ligações glicosídicas entre unidades de monossacarídeos são a base para a formação de oligossacarídeos e polissacarídeos. O carbono anomérico de um açúcar pode estar ligado a qualquer um dos grupos –OH de um segundo açúcar: Ligações α- ou β-glicosídicas. * * Reação dos Monossacarídeos Ligações glicosídicas: Os carboidratos também podem estar aderidos por ligações glicosídicas a estruturas não-carboidratos (aglicona). O-glicosídeos: grupo aglicona ao qual o açúcar se liga é uma OH. N-glicosídeos: o grupo da aglicona ligado ao açucar é um NH2. * * Reação dos Monossacarídeos Ligação N-glicosídica; b-N-acetilglicosamida * * Dissacarídeos Sacarose: α-D-glicose + ß-D-frutose Açúcar não-redutor (2 grupos anoméricos envolvidos na ligação), pois dois carbonos anoméricos estão envolvidos na reação. 1 2 * * Dissacarídeos lactose: ß-D-galactose + D-glicose (açucar do leite exclusivo de animal). Açúcar redutor: “C” anomérico da glicose não está envolvido na ligação e assume as formas α e ß. 4 1 O β (1 4) * * Dissacarídeos Maltose: D-glicose + D-glicose (hidrólise do amido) O Α (1 4) * * Polissacarídeos Caracteristicas: Insolúveis Nã sofrem hidrólise Não são doces * * Polissacarídeos Celulose: Principal componente celular das pantas Homopolissacarídeos linear de β-D-glicose e todos os resíduos estão reunidos por ligações glicosídicas β(14). * * Polissacarídeos Amido: São polímeros de α-D-glicose, que ocorrem nas células de plantas. Constituídos por unidades de α-D-glicose unidas por ligações 1-4 e divididos em duas partes, a amilose, que é uma cadeia linear não-ramificada, e amilopectina, que apresenta pontos de ramificação, com ligações do tipo 1-6. * * Polissacarídeos * * Polissacarídeos * * Polissacarídeos Glicogênio: Polímeros de α-D-glicose, que ocorrem em animais, sendo uma forma de armazenamento de energia. Possui cadeia ramificada, com ligações e α (1 → 4) e α (1 → 6) nos pontos de ramificação. * * Polissacarídeos Glicogênio 1 4 * * Polissacarídeos Quitina: Composta de monômeros é a N-acetil-ß-D-glicosamina ligados por ligações glicosídicas ß(1 4). Presentes em exoesqueletos de insetos, escamas de peixes, carangueijo e casca de camarão etc. * * Digestão dos Carboidratos * * Digestão dos Carboidratos Digestão na boca: A α-amilase salivar atua sobre os polissacarídeos da dieta glicogênio, amilose, amilopectina e rompe ligações α(14) resulta na formação do dissacarídeo maltose e em oligossacarídeos menores e ramificados. * * Digestão dos Carboidratos Digestão no estômago: A digestão prossegue até cerca de 1 hora até que o alimento fique misturado com as secreções gástricas. A acidez do estômago (pH baixo) inativa a enzima α-amilase salivar. * * Digestão dos Carboidratos Digestão intestino delgado: O conteúdo do estômago é neutralizado pelo bicarbonato secretado pelo pâncreas, e a α-amilase pancreática continua a digestão do amido. Células que revestem as vilosidades do intestino delgado produzem dissacaridases e oligossacaridases resultando em monossacarídeos. * * Digestão dos Carboidratos O intestino produz as seguintes enzimas digestivas: Maltase: Maltose glicose + glicose Lactase: Lactose glicose + galactose Sacarase: Sacarose glicose + frutose Isomaltase: Isomaltose glicose Os carboidratos são absorvidos na forma de monossacarídeos, principalmente no duodeno e jejuno superior. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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