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CIVIL Da confusão

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Da confusão
Artigo 381 – extingue-se a obrigação, desde que na mesma pessoa se confundam as qualidades de credor e devedor.
Não acarreta a extinção da divida agindo sobre a obrigação e sim sobre o sujeito ativo e passivo, na impossibilidade do exercício simultâneo da ação creditória e da prestação. 
Impedimento praestandi.
Inter vivos – cessão de credito
Mortis causa – herdeiro é devedor e credor do falecido.
Se forem vários herdeiros, o devedor coerdeiro ficará liberado unicamente da parte concorrente entre sua quota hereditária e sua divida com o de cujus.
A confusão operada na pessoa do credor ou devedor solidário só extingue a obrigação até a concorrência da respectiva parte no credito, ou na divida, subsistindo quanto ao mais a solidariedade.
Da remissão de dívida
É a liberalidade efetuada pelo credor, consistente em exonerar o devedor do cumprimento da obrigação.
Perdão
Sem prejuízo de terceiro
Será elemento essencial da remissão a vontade unilateral do credor, ainda que a extinção se encontre contida em um contrato (contrato liberatório ou solutorio)
O remitente seja capaz de alienar e o remetido capaz de adquirir.
O devedor deve aceitar – pressuposto indispensável
A exigência da lei é mais severa para a remissão do que para o pagamento. 
O representante com poderes para pagar não pode remitir sem mandato especial, mas pode receber pelo devedor representando a remissão feita pelo credor.
Todos os créditos, seja qual for a sua natureza, são suscetíveis de remissão, desde que só visem o interesse privado do credor e a remissão não contrarie o interesse publico ou de terceiro. 
A renuncia é unilateral, enquanto a remissão se reveste de caráter convencional, porque depende de aceitação. 
Pode ser total ou parcial, tácita ou presumida.
A remissão tácita decorre do comportamento do credor, incompatível com sua qualidade de credor por traduzir, inequivocadamente, intenção liberatória.
Não se deve deduzir remissão tácita de mera inércia ou tolerância do credor, salvo nos casos, excepcionais, de aplicação da supressio, como decorrência da boa-fé. 
A remissão é presumida, quando deriva de expressa previsão legal, como no caso dos artigos 386 e 386.
Artigo 386 – a devolução voluntária do titulo da obrigação, quando por escrito particular, prova desoneração do devedor e seus coobrigados, se o credor for capaz de alienar, e o devedor capaz de adquirir.
Artigo 387 – a restituição voluntária do objeto empenhado prova a renuncia do credor à garantia real, não a extinção da divida.
Se, porém, o credor devolve ao devedor o objeto empenhado, presume-se que renuncia à garantia, mas não o credito. Nessa caso, o credito transforma-se de real em pessoal.
Artigo 388 – a remissão concedida a um dos codevedores extingue a divida na parte a ele correspondente; de modo que, ainda reservando o credor a solidariedade contra os outros, já lhes não pode cobrar o débito sem dedução da parte remitida.	
Se um dos credores remitir a divida, a obrigação não ficará extinta para com os outros, mas estes só poderão exigir, descontada a quota do credor remitente.

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