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Relatório de microbiologia meios de cultura

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Prévia do material em texto

Introdução 
 
Todos sabem que os meios de cultura são usados com a finalidade 
de cultivar e manter microrganismos viáveis no laboratório, tendo todos os nutrientes 
necessários para o crescimento de organismos. De tal forma, os meios de cultura 
necessitam ter em sua composição, nutrientes indispensáveis ao crescimento do 
organismo em questão, de uma forma adequada e em concentração não inibitória do 
crescimento. Após a sua preparação, cada meio de cultura deve ser sujeito à 
esterilização, de forma que seja eliminado qualquer organismo vivo contaminante. 
Compreendendo isso, mantermos uma cultura pura, é indispensável que 
o meio de cultura, do qual se pretende usar seja conservado desprovido de qualquer 
organismo vivo contaminante. 
Em linhas determinadas para esses meios de cultura podem ser 
classificados, como se levando em conta o seu estado físico, a sua composição 
química e os objetivos funcionais a que se destinam. Deste modo, alguns fatores 
são importantes no isolamento como o conhecimento dos nutrientes apropriados ao 
cultivo e as condições ambientais – pH, temperatura, umidade – que permitirão uma 
melhor ampliação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
Assepsia 
Objetivo 
a) Fazer semeaduras em meios sólidos de cultura de Staphylococcus aureus 
e Eschirichia coli, e obter colônias isoladas, Preparar meio de cultura a ser utilizado 
para o cultivo de microrganismos, uma forma de familiarizar com os métodos de 
preparo e esterilização de meios de cultura, bem como conhecer a aplicação dos 
diferentes tipos de meio, visto que, o crescimento dos microrganismos nos diferentes 
meios de cultura fornecerão as primeiras informações para a sua identificação. 
 
Materiais e Métodos 
 
Em aula prática no laboratório, alguns métodos foram importantes na hora 
da preparação de cada meio de cultura, objetivando obter melhores resultados. 
Alguns cuidados devem ser tomados para se evitar a contaminação do manipulador 
como também dos meios de cultura empregados e das culturas microbianas. 
 
Técnicas de semeadura 
 
A cada vez que se fizer uma semeadura é importante seguir as regras 
abaixo citadas para evitar a contaminação dos meios de cultura por microrganismos 
presentes no ambiente, e evitar acidentes laboratoriais. 
 
Flambagem da alça ou fio de platina 
 
Tanto a alça quanto o fio de platina devem ser flambados antes e depois 
de qualquer operação de semeadura. Por tanto devem ser aquecidos ao rubro e 
a parte inferior do cabo deve ser passada na chama por 2 a 3 vezes. A posição 
correta para a flambagem da alça é que a mesma faça um ângulo de 45o em 
relação à mesa de trabalho (Figura 1). Deve ser usado o cone interno da chama 
do bico de Bunsen. Para retirar o material, seja para fazer um esfregaço ou para 
uma semeadura, esfriar previamente a alça. Esta deverá ser esfriada na parte 
interna do tubo de ensaio ou na tampa da placa de petri; 
 
 
3 
 
 
 
 
Figura 1- Posição correta para a flambagem da alça 
 
 
As placas de Petri precisarão ser abertas próximo ao bico de Bunsen para 
evitar contaminação com germes do ar. Uma vez disseminadas as placas devem ser 
incubadas em estufas com a tampa voltada para baixo. 
Na semeadura usando placas de Petri, após flambar a alça até o rubro, e 
introduzi-la na cultura de bactéria, semear na placa de Petri (fig.2). 
 
 
Figura 2 – Semeadura em placa: primeiro conjunto de estrias 
 
 
Preparação das placas de Petri 
Em ambas as placas foram anotadas o nome do grupo com uma caneta 
retroprojetora. Após semear Staphylococcus aureus, foi feito o mesmo procedimento 
do outro lado com a bactéria Escherichia coli. Verificando na figura 5 que a placa foi 
dividida em dois para a introdução de duas bactérias em uma mesma placa petri. A 
placa foi incubada a 37˚C por 24h, e depois guardadas a 4˚C. 
4 
 
Bactérias 
b) Staphylococcus aureus 
 
Figura 3- No final de 1940 e durante toda a década de 1950, S. aureus desenvolveu resistência à 
penicilina. Meticilina, uma forma de penicilina, foi introduzida para combater o problema crescente 
da penicilina S. aureus resistente. Meticilina foi um dos tipos mais comuns de antibióticos usados 
no tratamento de infecções por S. aureus; mas, em 1961, cientistas britânicos identificaram as 
primeiras cepas de bactérias S. aureus que resistiram à meticilina. Este foi o chamado nascimento 
de MRSA. 
c) Escherichia coli 
 
Figura 4 - Um punhado de genes bacterianos Escherichia coli cruciais para a sobrevivência foram 
substituídos com sucesso, artificialmente em um novo experimento de biologia sintética. 
5 
 
Resultado do crescimento bacteriano 
 
 
Figura 5 - Após o esfregaço e a placa de Petri ter ficado na estufa esse foi o resultado. 
 
Discussão sobre o resultado 
Resultado 
 
Após a realização desta atividade prática obtivemos um resultado uniforme, 
com um crescimento bacteriológico na qual foi possível verificar que seu aspecto é 
arredondado numa cor amarelada, provando que o meio de cultura estava bem 
esterilizado. 
 
 
6 
 
Gram positivas e Gram negativa 
Realizado pelo professor Carlos Herman 
 
Método de coloração de bactérias desenvolvido pelo médico dinamarquês 
Hans Christian Joachim Gram, em 1884, e que incide no tratamento sucessivo de 
um esfregaço bacteriano, fixado pelo calor, com o reagente cristal violeta, iodo, 
etanol-acetona e fucsina básica. Essa técnica permite a separação de amostras 
bacterianas em Gram-positivas e Gram-negativas e a deliberação da morfologia e do 
tamanho das amostras analisadas. 
 
Objetivo 
Teve como objetivo a demonstração do processo de coloração de Gram e a 
identificação de bactérias Gram positivas e Gram negativas conforme a coloração 
apresentada no final do processo, onde nos permitiu reconhecer as principais formas 
e arranjos bacterianos. 
 
Material 
 alça de platina; 
 lâmina de vidro; 
 placa de Petri com cultura de microrganismo em meio sólido; 
 violeta genciana a 1%; 
 lugol; 
 solução diferenciadora (álcool ou acetona) 
 fucsina básica; 
Procedimento Experimentais 
Após a limpeza da bancada com álcool 70%, será realizado o esfregaço 
bacteriano e o processo de coloração de Gram conforme descrito a seguir: 
Preparo do Esfregaço Bacteriano 
Pingou uma gota de água destilada sobre a lâmina de vidro e reservou, após 
com o auxilio de uma alça de platina flambada em bico de Bunsen até que se torne 
incandescente e resfriada no canto do meio de cultivo Agar retirou uma pequena 
colônia bacteriana do meio de cultivo, podendo ser Agar Nutriente ou Agar 
MacConkay. Em seguida realizou-se o esfregaço da colônia sobre a lâmina de vidro, 
7 
 
misturando à colônia a gota de água destilada em movimentos circulares, então foi 
levada a lâmina contendo o esfregaço a chama do bico de Bunsen rapidamente para 
que fosse fixado o material, logo após foi flambada a alça de platina se tornar 
incandescente novamente. 
Em seguida foi levada a lâmina até a pia e foi apoiada no suporte de lâminas 
para a coloração de Gram, então foi realizado o segundo protocolo para a coloração 
do esfregaço. Foi adicionado sobre todo o esfregaço o corante violeta genciana pelo 
período de 1 minuto, após desprezar o excesso na pia, foi adicionado o lugol pelo 
mesmo período de 1 minuto e também foi desprezado o excesso na pia, logo após 
foi lavado a lâmina segurando-a em um angulo de 45º com álcool absoluto até totais 
desprendimentos dos corantes violetas genciana e lugol, após foi lavado a lâmina 
em água corrente, e foi adicionado á lâmina o corantefucsina pelo período de 1 
minuto. Onde também foi desprezado o excesso na pia e foi lavada a lâmina em 
água corrente e logo após a mesma foi seca com papel toalha. 
Após todo esse processo foi observado o esfregaço bacteriano no 
microscópio óptico com aumentos de 40x, 100x, 400x e 1000x (utilizando óleo de 
imersão), achando o foco tivemos a possibilidade de observar as lâminas já prontas 
da coleção com as possíveis comparações, onde foram observadas as diferenças 
entre as bactérias Gram positivas (coradas em roxo pela violeta genciana) e Gram 
negativas (coradas em rosa/vermelho pela Fucsina), onde foi observado também a 
forma e os arranjos bacterianos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
Conclusão 
Após a realização desta atividade prática, concluímos que os objetos 
normais, de uso corrente possuem variados tipos de bactérias que em condições 
propícias se podem desenvolver e até provocar doenças. 
Discutindo assim à cultura em meios apropriados, para se conseguir um 
elevado número de micro-organismos, de modo que seja possível estudar as 
suas características. 
Observamos ainda que as bactérias em colônia são razoáveis de observar 
após algum tempo de encubação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
Referências Bibliográficas 
 
ALBERTS, B. et al. Biologia Molecular da Célula. Ed. Artmed. São Paulo, 2004. 
INGRAHAM, J.; INGRAHAM, C. A. Introdução à Microbiologia - Uma abordagem 
baseada em estudos de casos. Cengage, 2008. 
MARIANGELA, CR., et al. Microbiologia Prática – Roteiro e Manual – Bactérias e 
Fungos. Ed. Atheneu, 2011. 
MARTINKO, MADIGAN, DUNLAP. Microbiologia de Brock. Artmed, 12 ed., 2010 
PELCZAR, Jr. et al. Microbiologia – Conceitos e Aplicações vol I e II. Makron Books, 
São Paulo, 1997. 
RODRIGUES, Auro de Jesus. Metodologia Científica. 3. ed. Aracaju: UNIT, 2010. 
 
Bibliografia de Apoio 
TORTORA et al. Microbiologia. Artmed, São Paulo, 2011 
TRABULSI, L. R., Alterthum, F.; Microbiologia, 5ª ed., São Paulo, Editora Atheneu, 
2008. 
http://www.biomedicinabrasil.com/2010/09/meios-de-cultura.html acesso em 
24/04/2015 ás 00:48hs. 
 
Figura 3 retirada do site http://www.wired.com/2011/01/synthetic-gene-protein-
rescue/ acesso em 21/04/2015 as 19:27hs. 
 
Figura 4 retirada do site http://www.bacteriainphotos.com/MRSA_images.html 
acesso em 21/04/2015 as 19:32hs.

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