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Conceitos de Hardware e Software

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CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA P/POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL 
(TEORIA/EXERCÍCIOS) 
 
Prof
a
 Patrícia Lima Quintão www.pontodosconcursos.com.br 1 
 
Aula 9. Conceitos de hardware e software 
Bem, pessoal, nesta etapa da escalada, você conhecerá os principais 
conceitos relacionados a hardware, software e tópicos relacionados. 
Veja que a informática traz a você um mundo de novas oportunidades, com 
ferramentas de uso o mais diverso, e a sua criatividade para aproveitar bem os 
novos recursos tecnológicos é o limite! A informática está em toda parte, é o 
presente e é o futuro. O mundo está informatizado, e espero que você não 
queira ficar fora dessa, não é mesmo? 
Então, vamos alimentar o sonho de aprovação neste concurso tão especial e 
construir os alicerces para concretizá-lo, que envolvem persistência, garra, 
força de vontade, estudo disciplinado e fé!!! 
Finalizando, como qualquer questão pode ser decisiva para a sua aprovação, 
então, vamos “arregaçar as mangas” e partir para mais esta etapa do 
curso. Boa sorte nos estudos! Estou torcendo pelo sucesso de vocês ☺☺☺! 
Um forte abraço, 
Profa Patrícia Lima Quintão 
Twitter: http://www.twitter.com/pquintao 
Facebook: http://www.facebook.com/patricia.quintao (Aguardo vocês por lá!) 
 
Roteiro da Aula - Tópicos 
- Hardware, software e tópicos relacionados. 
- Lista das questões apresentadas na aula. - Gabarito. 
 
Conceitos de Hardware 
Sistema Computacional 
O computador é um equipamento elétrico/eletrônico capaz de armazenar e 
manipular informações, usando processos lógicos e matemáticos. 
Inicialmente podemos identificar as partes que compõem um sistema 
computacional, que são: hardware, software e peopleware. 
Hardware 
 
 
Conjunto de dispositivos físicos de um computador, usados 
para executar as atividades de entrada, processamento e 
saída. Qualquer dispositivo que possa ser “tocado” é 
classificado como hardware. 
Dentre eles citamos: teclado, monitor, impressora, placa-
mãe, disco rígido, etc. 
Software Conjunto de dispositivos lógicos de um computador, que 
permite o processamento de dados no hardware. 
O termo software está relacionado aos programas (conjunto 
de programas ou apenas um programa específico) executados 
CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA P/POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL 
(TEORIA/EXERCÍCIOS) 
 
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a
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no computador. E um programa corresponde a uma 
sequência lógica de ações, que, após serem executadas, 
apresentam um resultado, que pode ser correto ou não. Um 
programa é formado por linhas sequenciais que nem sempre 
são executadas na ordem em que aparecem, pois pode 
ocorrer que determinada linha possua um desvio para outro 
local. 
Podemos concluir então que: programa de computador nada 
mais é que um algoritmo escrito numa forma compreensível 
pelo computador, ou um conjunto de instruções que o 
computador reconhece para a realização de uma determinada 
tarefa. 
Como exemplos de software temos: 
• Microsoft Windows (sistema operacional), 
• Microsoft Word (editor de textos), 
• Microsoft Excel (editor de planilhas eletrônicas), 
• Mozilla Firefox (navegador Web) etc. 
Peopleware 
 
São as pessoas que manuseiam em qualquer grau um 
computador, inserindo ou excluindo informações no sistema. 
Dentre elas citamos: usuários, Analistas de Sistemas, 
Administradores de Redes, Programadores de Sistemas, etc. 
 
 
 
Para quem ainda tem dificuldade em saber a diferença entre 
Software e Hardware, aí vai uma dica do Garfield! (Blig, 2011) 
Software é a parte que você “xinga”. 
Hardware é a parte que você chuta!! 
CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA P/POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL 
(TEORIA/EXERCÍCIOS) 
 
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O hardware é absolutamente inútil SEM o software, pois é este último que 
contém a sequência de operações que o hardware deve seguir, de forma que o 
usuário possa dizer que o computador está funcionando. Numa comparação 
mais grosseira, um hardware sem software seria como ter um televisor 
fantástico num lugar em que não há nenhum canal de TV para assistir! 
Observe a seguir outro conceito importante, também MUITO cobrado em 
provas!! 
• O driveR (também chamado de device driver ou driver de dispositivo) é 
um programa que serve como um “tradutor” entre o sistema operacional e 
um equipamento, ou seja, permite ao sistema operacional entender o 
equipamento a que se destina, sem ter que se preocupar com configurações 
básicas internas do dispositivo. 
Para um drive (hardware) entrar em funcionamento é necessária a 
existência do seu driveR (software)!! 
Em outras palavras, driveRs são pequenos programas necessários ao 
funcionamento de um item de hardware. Um modem precisa de um 
driver para funcionar; uma placa de vídeo tem o seu; uma placa de som 
também precisa de um; uma placa de rede possui um driver; etc. Trata-se 
de um software! 
• Drives são dispositivos em que são colocados os disquetes, CD-ROMs e 
DVD-ROMs, como: um drive de CD, um drive de disquete, um drive de 
DVD. Trata-se de um hardware! 
Tipos de computadores 
Os computadores podem ser divididos nas seguintes categorias básicas: 
:: Classificação quanto à Operação 
Quanto à sua operação os computadores podem ser classificados em 
analógicos e digitais. 
• Computadores analógicos: são os computadores que fazem medições. 
Muito utilizados em institutos e laboratórios de pesquisa para aplicações 
científicas e tecnológicas. 
• Computadores digitais: realizam operações diretamente com os 
números, enquanto os analógicos medem. 
 
::Classificação quanto ao Porte 
Quanto ao porte, os computadores podem ser divididos em: 
• Supercomputadores: são computadores de grande porte1, 
desenvolvidos para aplicações mais específicas, como previsão 
meteorológica ou projetos espaciais. 
 
1
 Muitas vezes ocupam salas inteiras ou ainda vários andares de um prédio. 
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• Mainframes: são computadores de grande porte que têm aplicações de 
âmbito mais geral (como no uso comercial), utilizados principalmente em 
processamentos que controlam uma grande quantidade de terminais com 
acesso on-line. Exemplo de uso: nos sistemas bancários. 
 
Figura. Supercomputadores da NASA Mainframes IBM 
Fonte: Wikipedia (2011) 
• Minicomputadores: categoria intermediária dos computadores – de 
médio porte. Não são tão poderosos e volumosos como os de grande 
porte, mas também não são acessíveis a usuários domésticos ou a 
empresas pequenas. 
• Computadores de pequeno porte: essa é a categoria que mais nos 
interessa. Aqui estão os PCs, Personal Computers ou computadores 
pessoais. São os mais comuns e numerosos. Por estarem cada vez mais 
presentes em nossos lares e principalmente em nosso trabalho é que são o 
alvo preferencial dos concursos públicos. 
Eles se dividem em: 
- Desktops ou micros de mesa (desk, em inglês) 
São os micros pessoais mais populares. Normalmente possuem teclado, 
monitor e gabinete separados, apesar de haver exceções. Há alguns 
computadores pessoais da marca Apple que possuem monitor e gabinete 
integrados. A principal distinção dos desktops em relação aos outros PCs é que 
estes não são portáteis. 
Complementando, a figura seguinte ilustra os principais componentes de um 
típico computador, a saber:1. Monitor. 
2. Placa-mãe. 
3. Processador. 
4. Memória RAM. 
5. Placas de rede, som, vídeo, fax... 
6. Fonte de energia. 
7. Leitor de CDs e/ou DVDs. 
8. Disco rígido (HD). 
9. Mouse. 
10. Teclado. 
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Figura. Computador típico (Desktop) 
Fonte: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Computador> 
 
- Portáteis 
Os portáteis por sua vez englobam os notebooks, palmtops, PDAs, tablets, 
ultrabooks, etc. 
A principal distinção entre os notebooks e os micros de mesa está na 
portabilidade dos primeiros, já que os notebooks têm, por exemplo, monitor, 
teclado, e caixas acústicas integrados, formando uma unidade portátil. Além 
disso, possuem certa autonomia elétrica, já que utilizam baterias quando não 
estão conectados a uma rede elétrica. 
 
Figura. Notebook ou laptop 
Pode haver notebooks com maior capacidade de processamento que 
muitos micros de mesa (desktops). 
E só para não deixar de citar, os notebooks vêm também com um dispositivo 
que substitui o mouse dos micros de mesa, o touchpad (trata-se de uma 
superfície sensível ao toque por meio da qual posicionamos o ponteiro na tela. 
Ela vem acompanhada de dois botões com as mesmas funções dos botões do 
mouse), como ilustrada a seguir. 
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Os palmtops – computadores de mão –, também pertencentes à categoria 
dos computadores pessoais portáteis, são ainda menores que os notebooks, 
mas ainda possuem teclado e monitor. 
Os PDAs (Personal Digital Assistant — Assistente pessoal digital) são os 
“irmãos” menores da família dos PCs. São a evolução das antigas agendas 
eletrônicas. Têm como característica marcante não possuírem teclado 
integrado. A entrada de dados normalmente é feita como em um bloco de 
papel, escrevendo-se sobre uma tela sensível. Podemos ainda citar os 
Smartphones que são PDAs integrados a telefones celulares. 
O Tablet é um computador pessoal em formato de prancheta ou similar que 
pode ser usado para acesso à Internet, organização pessoal, visualização de 
fotos, vídeos, leitura de livros, jornais e revistas e para entretenimento. Alguns 
Tablets já têm acesso à rede 3G e à rede de telefonia, além do Wi-Fi. O Tablet 
possui tela touchscreen (tela de toque) como o dispositivo de entrada 
principal, em vez de um teclado ou mouse. É um NOVO conceito, que surgiu 
no início de 2010, e não deve ser igualado a um computador completo ou um 
smartphone, embora possua diversas funcionalidades dos dois conforme 
apresentado. 
Importante!! O que é um tablet? 
Um tablet é um computador em forma de prancheta eletrônica, sem 
teclado e com tela sensível ao toque. Para se ter uma ideia de como é um, 
basta pensar em um “iPhone gigante”, com tela entre 7 e 10 polegadas. Todos 
os tablets já vem com conexão Wi-Fi e alguns também usam conexão 3G 
(IG,2010). 
Os principais tablets disponíveis no mercado são: 
• iPad da Apple com sistema operacional iOS. 
iPad é um dispositivo em formato tablet produzido pela Apple Inc. O aparelho 
foi anunciado em janeiro/2010, e hoje já bastante utilizado. 
 
Figura. iPad com sua tela inicial sendo exibida 
 
Tela do iPad com exibição de uma página web no browser Safari 
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O iPad 2 é mais fino e poderoso do que o anterior. Ele tem processador A5 de 
dois núcleos, projetado pela própria Apple. Segundo Jobs, o chip dá ao iPad 2 o 
dobro da capacidade de processamento do modelo anterior. Na parte de 
processamento gráfico o avanço é ainda maior, com aumento de nove vezes 
na capacidade de processamento. O novo iPad traz ainda duas câmeras, uma 
frontal para videoconferências e uma traseira, para fotos. Fonte: (IG, 
2011/03). 
Já disponível o novo iPad 3, que é o terceiro tablet lançado pela Apple, com 
tela Retina de 2048 x 1536 pixel de resolução, câmera de 5 megapixels capaz 
de gravar vídeos em Full HD, e um novo processador A5X quad-core. 
 
• Samsung Galaxy com sistema operacional Android 3. 
 
 
Obs.: Os tablets são similares aos e-readers (leitores de livros 
digitais)? No tamanho, sim. Mas as semelhanças param por aí. As telas dos 
tablets são coloridas e sensíveis ao toque, enquanto as dos e-readers são 
monocromáticas e não respondem à pressão dos dedos. E-readers servem 
exclusivamente para ler jornais, livros e revistas, enquanto tablets possuem 
outras funções. Fonte: (IG,2010). 
Bem, mas as inovações não pararam por aí!!!! 
Um misto de smartphone e tablet, já está disponível, com o Samsung 
Galaxy Note, por exemplo. Chamado de TabletPhone, com uma tela de 5,3 
polegadas, o Galaxy Note é uma aposta da Sansung na integração entre Tablet 
e Smartphone. O aparelho está recheado de inovações e já vem com a versão 
4 do Sistema Operacional Android – Ice Cream Sandwich. 
 
 
 
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Segundo o site 
http://tecnologia.ig.com.br/noticia/2011/01/07/ces+2011+ipad+ganha+mais
+concorrentes+de+peso+10343374.html a Samsung anunciou uma versão 
somente com Wi-Fi do seu tablet, o Galaxy Tab, com preço mais em conta do 
que a versão com 3G. Esse aparelho concorrerá com os iPads mais básicos. 
Outro lançamento da Samsung é um híbrido de notebook e tablet. O 
Samsung 7 Series PC possui um teclado embutido que desliza e transforma o 
tablet em um notebook. 
 
Figura. Híbrido de notebook e tablet (IG,2011)|Ultrabooks (OlharDigital, 2012) 
Os ultrabooks formam uma nova linha de notebooks idealizada pela Intel. Os 
aparelhos devem ser potentes como PCs, leves como netbooks e têm a 
mobilidade de um tablet. 
 
As Gerações de Computadores 
As três primeiras gerações de computadores refletiam a evolução dos 
componentes básicos do computador (hardware) e um aprimoramento dos 
programas (software) existentes. 
O pulo de uma geração para a geração seguinte se dá sempre com o advento 
de alguma nova tecnologia que possibilita grandes avanços do poder de cálculo 
ou descobertas que modificam a base de um computador. 
 
Geração Principais Características 
Primeira Geração 
(1951-1959) 
• Uso de circuitos eletrônicos e válvulas. 
• Um programa somente era executado em cada 
momento (precisava ser reprogramado a cada 
tarefa). Grande consumo de energia. 
• Problemas devido a muito aquecimento. 
• Uso científico, muito restrito. 
• Dispositivos de entrada/saída primitivos, lentos. 
• Exemplos: ENIAC, UNIVAC I, IBM/650 e IBM/701. 
Segunda Geração 
(1959-1965) 
• Início do uso comercial. 
• Tamanho gigantesco. Capacidade de processamento 
pequena. 
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• Uso de transistores. 
• Exemplos: IBM/1401; IBM/7094. Surgimento de 
linguagens de programação de alto nível: Fortran 
(1957), Algol (1958), Cobol (1960) e Basic (1964). 
Terceira Geração 
(1965-1975/77) 
• Surgem os circuitos integrados. 
• Diminuição do tamanho, maior processamento. 
• Começo da utilizaçãodos computadores pessoais. 
Os computadores servem tanto para uso científico 
(cálculo numérico) e de uso comercial. Passam a ser 
interativos, com terminais on-line ou estações de 
trabalho que permitem ao usuário comunicar com o 
programa em tempo de execução e conhecer 
imediatamente os resultados. 
• Exemplo: IBM/370. 
Quarta Geração 
(1975/77-199?) 
 
• Surgem os softwares integrados. 
• Processadores de Texto. 
• Planilhas Eletrônicas, gráficos. 
• Gerenciadores de Banco de Dados. 
• Gerenciadores de Comunicação. 
• Computadores providos de interfaces gráficas 
amigáveis com o usuário e utilizados cada vez mais 
por usuários não especializados. 
• Surgem as redes de computadores, sistemas 
distribuídos. 
 
Princípio de Funcionamento – Arquitetura de John von Neumann 
O funcionamento de praticamente qualquer computador digital, 
independentemente do seu porte, pode ser entendido a partir do desenho 
básico de John von Neumann, matemático húngaro. 
 
Caiu em prova! 
A máquina proposta por Von Neumann reúne componentes como 
memória, unidade aritmética e lógica, unidade central de 
processamento (UCP), composta por diversos registradores e unidade 
de controle. 
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Figura. Diagrama Simplificado de von Neumann 
 
Analisando de forma simplificada a arquitetura por ele proposta, vemos que ela 
reúne: 
• uma unidade lógica e aritmética (ULA): parte do processador 
responsável pelos cálculos; 
• uma unidade de controle (UC): responsável pela tarefa de controle 
das ações a serem realizadas pelo computador, comandando todos os 
outros componentes; 
• uma unidade central de processamento (CPU): composta por 
diversos registradores - pequenas porções de memória que auxiliam a 
ULA em seus cálculos; 
• os dispositivos de entrada e saída (também conhecidos como E/S ou 
I/O - input e output); e 
• uma memória: em ordem de velocidade temos, da mais veloz para 
a mais lenta: registradores, memória cache, memória principal 
(RAM) e memória secundária (auxiliar, como o disco rígido, por 
exemplo). 
 
Bits e Bytes – Entendendo as Unidades de Medida para 
Armazenamento de Dados 
Unidade Símbolo Valor 
bit “b” minúsculo Menor unidade de informação manipulada por 
um computador. Pode ser 0 ou 1. 
Byte “B” maiúsculo É o conjunto de 8 bits. 
Kilobyte KB = 210 bytes = 1.024 bytes. 
Megabyte MB = 220 bytes = 1 KB x 1 KB = 1.024 KB. 
Gigabyte GB = 230 bytes = 1.024 MB. 
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Terabyte TB = 240 bytes = 1.024 GB. 
Petabyte PB = 250 bytes = 1.024 TB. 
Exabyte EB = 260 bytes = 1.024 PB. 
 
Resumindo.... 
 
 
 
 
 
 
 
NOTA 
1B (Byte) equivale a 8b (bits). 
Então: 1KB/s é igual a 8Kbps ou ainda: 3MB/s é a mesma coisa que 24Mbps. 
Para converter algo dado em Bytes para bits, basta multiplicar o valor 
dado por 8 (oito). 
Para converter de bits para Bytes, divida o valor dado por 8 (oito). 
A seguir destacamos alguns exemplos de como são utilizadas as unidades de 
medida acima relacionadas. 
Componente Unidade Característica Exemplos 
Fax/Modem 
KiloBits por 
Segundo 
Velocidade de 
transmissão e 
recepção de dados 
por intermédio do 
Modem (Internet) 
56 Kbps 
Disquete 3,5 
(disco flexível) 
 
MegaBytes Capacidade de 
armazenamento 
de informação 
 
 
1,44 MB 
Memória RAM 
 
 
MegaBytes Capacidade de 
armazenamento 
de informação 
512 MB 
1 KiloByte (KB) - 1024 bytes 
1 MegaByte (MB) - 1024 KB 
1 GigaByte (GB) - 1024 MB 
1 TeraByte (TB) - 1024 GB 
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CD-R 
 
MegaBytes 700 MB 
HD (disco rígido) 
 
GigaBytes 500 GB 
HD Externo 
TeraBytes 1 TB 
 
Vamos então ao estudo de cada parte dessa estrutura do hardware em 
maiores detalhes! 
 
Placa-Mãe (Motherboard) 
É a principal placa de circuitos integrados de um computador, pois é por meio 
dela que o processador (CPU) se comunica com os periféricos do computador, 
a memória, barramentos, circuitos de apoio e outros dispositivos. 
 
O chipset é uma espécie de controlador de tráfego da placa-mãe, por ele 
passam todos os dados e instruções e é por meio dele que todos os 
barramentos conseguem se interconectar. 
O slot é um conector acoplado à placa-mãe de um microcomputador, 
disponível para instalação de dispositivos, tais como: placas de memória, 
placas de periféricos, etc. 
Recurso on-board: integrado aos circuitos da própria placa-mãe como, por 
exemplo, som, vídeo, ou rede. 
Recurso off-board: não está integrado aos circuitos da placa-mãe, sendo 
necessário conectá-lo pelo seu meio de encaixe próprio (slot). Exemplo: placa 
de som, vídeo, rede ou fax-modem. 
 
Memória 
Nome genérico dado a todo componente no computador que permite o 
armazenamento de informações, como os disquetes, os CDs, os DVDs, os 
discos rígidos, etc. Há memórias que armazenam dados “para sempre” e 
outras, por sua vez, que armazenam dados apenas por alguns segundos. 
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Vamos então ao detalhamento das memórias! 
• Registradores 
Registradores são dispositivos de armazenamento temporário, 
extremamente rápidos, com capacidade para apenas um dado (uma 
palavra). Devido a sua tecnologia de construção e por estar localizado como 
parte da própria pastilha ("chip") da CPU, é muito caro. Caiu em prova!! 
 
• Memória de acesso aleatório (RAM - Random Access Memory) 
Armazena mais informações do que os registradores e está mais distante da 
CPU, mas guarda menos que o armazenamento secundário e está muito 
mais perto da CPU do que o armazenamento secundário. 
Quando você inicia a maioria dos softwares no computador, o programa 
inteiro é transferido do armazenamento secundário para a RAM. Durante a 
utilização do programa, pequenas partes de instruções e de dados são 
enviadas para os registradores e, em seguida, para a CPU. Mais uma vez, 
manter os dados e as instruções o mais próximo possível da CPU é 
fundamental para a velocidade do computador, assim como o fato de que a 
RAM é um tipo de chip microprocessador. O chip é muito mais veloz (e mais 
caro) do que os dispositivos de armazenamento secundário. 
A RAM é temporária e volátil; ou seja, os chips da RAM perdem seu 
conteúdo se a corrente falhar ou se for desativada (como em um blecaute 
ou ruído elétrico provocado pela iluminação ou por máquinas posicionadas 
nos arredores. Importante! 
A memória RAM divide-se em: 
a)DRAM (Dynamic RAM - Memória RAM Dinâmica): 
o É a que mais usamos em nosso computador. 
o Geralmente, nossa memória principal dos 
computadores é DRAM. 
o Vendida em formato de pequenas placas (“pentes” ou “módulos”) 
que se encaixam diretamente na placa-mãe. 
o Mais barata e lenta quando comparada à SRAM. 
o Necessita ter seus dados reforçados de tempos em tempos para 
que não perca os dados, ou seja, necessita de refresh (precisa ser 
constantemente reenergizada). 
b)SRAM (Static RAM - Memória RAM Estática) 
o Tem baixo consumo de energia e é muitomais rápida que a DRAM, 
além de não necessitar de recarga (refresh). 
o Utilizada na memória cache do computador. 
 
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Os chips da memória DRAM oferecem as maiores capacidades e os 
menores preços por bit, mas são relativamente lentos. 
A SRAM é mais cara que a DRAM mas tem um nível superior de 
desempenho, o que a toma a opção preferida para as aplicações que 
exigem mais desempenho, incluindo os caches externos L2 e L3 que 
agilizam o desempenho do microprocessador. 
c)VRAM (Vídeo RAM) 
o Feita exclusivamente para placas de vídeo. 
o Pode ser acessada simultaneamente por dois componentes 
distintos no computador (ex.: O processador envia dados para ela 
enquanto ela envia dados para o monitor de vídeo). 
 
• Memória cache 
É um tipo de memória de alta velocidade que um processador pode acessar 
mais rapidamente do que a memória principal (RAM). A memória cache é 
um local mais perto da CPU, em que o computador pode armazenar 
temporariamente os blocos de instruções mais usados. 
Os blocos menos utilizados permanecem na RAM até serem transferidos 
para a cache; os blocos raramente usados são mantidos no armazenamento 
secundário. 
A memória cache é mais veloz do que a RAM porque as instruções 
percorrem uma distância menor até a CPU. 
 
Atualmente, a memória cache encontra-se disponível em níveis: 
Tipo de Cache Observações 
cache L1 – Nível 1 
(cache primária: é a 
mais próxima do núcleo 
da CPU e a mais 
rápida!) 
L1 e L2 estão armazenadas dentro do 
processador =>trabalham na mesma frequência 
do processador. 
cache L2 – Nível 2 
(cache secundária) 
cache L3 – Nível 3 
(cache terciária) 
A L3 está localizada na placa-mãe 
do computador => não trabalha na mesma 
frequência do processador. 
Quando a CPU precisa de uma informação, ela tenta encontrá-la 
primeiramente na memória cache. Temos, assim, o seguinte: inicialmente, 
o processador consulta a cache L1, se não encontra o que procurava, 
consulta a cache L2. Caso não encontre o dado necessário em nenhum 
nível da memória cache, então o processador consulta a memória RAM. 
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Desse funcionamento, podemos concluir que o aumento da capacidade da 
memória cache de um computador resulta em uma melhora em sua 
performance! A cache é muito mais rápida do que a RAM! 
Há dois termos ligados à cache que são importantes: 
• Cache hit: quando um dado é procurado na cache e está lá! 
• Cache miss (ou cache fault): quando um dado procurado não está 
na cache, e a CPU se vê obrigada a procurá-lo na RAM. 
 
• Memória Virtual 
• Consiste numa “parte do disco rígido” (HD), utilizada como uma 
extensão da memória RAM. Na verdade, a memória virtual é um 
arquivo conhecido como Arquivo de Troca (Swap File). 
• A memória virtual é criada por ordem do Sistema Operacional assim que 
carregado, como uma “prevenção” para o caso da RAM não ser 
suficiente. 
• Assim que o micro passa a utilizar a memória virtual, seu desempenho 
cai consideravelmente! (é aí que, na maioria das vezes, aparece a 
“ampulheta”). A memória virtual não foi criada para aumentar a 
velocidade da RAM, mas para aumentar sua capacidade, já que o HD por 
ser memória magnética, é mais lento que a RAM. 
 
• Memória somente-leitura (ROM - Read-Only Memory) 
É um local (um tipo de chip) em que determinadas instruções críticas estão 
protegidas. A memória ROM é não volátil e preserva essas instruções 
quando a força de alimentação para o computador for desligada. A 
designação "somente leitura" significa que essas instruções só podem ser 
lidas pelo computador e não modificadas pelo usuário. Um exemplo de 
instruções ROM são aquelas necessárias para iniciar ou "dar boot" no 
computador, assim que ele for desligado. 
A seguir, destacamos um resumo das principais variações da memória 
ROM: 
PROM (Programmable 
Read-Only Memory) 
Memória de leitura programável 1 única vez. 
EPROM (Erasable 
Programmable Read-Only 
Memory) 
Memória de leitura apagável (por meio 
de exposição à luz ultravioleta) e 
programável. 
EEPROM (Electrically-
Erasable Programmable 
Read-Only Memory-ROM 
eletricamente apagável e 
programável) 
Memórias que podem ser apagadas e reescritas 
eletricamente. 
 
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FEPROM (Memória Flash) Parecida com a EEPROM, mas que consome 
menos energia elétrica e não necessita do 
aumento de tensão para ser apagada/gravada. 
Muito usada em cartões de memória de 
máquinas fotográficas digitais. 
Possuímos diversos representantes para a 
memória FLASH: 
-pendrive (memória Flash com conector USB 
integrado), já atinge algo como 
8 GB, 16GB, 32 GB, 64 GB, dentre outros. 
 
-os cartões de memória, que também são tipos 
de memória Flash, existem em diversos 
formatos, principalmente em função de fatores 
de marca e mercado. 
 
Os mais comuns são: 
*Compact Flash – o maior da turma: 
 
*Secure Digital (SD), MiniSD e 
MicroSD/TransFlash – muito populares em 
máquinas fotográficas digitais menores e PDAs: 
 
 
*MMC e MMC mobile – relativamente 
compatíveis com o SD: 
 
*Memory Stick, dentre outros. 
 
 
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• Memória de Armazenamento Secundário 
Projetada para armazenar volumes maiores de dados por períodos de 
tempo prolongados. Esse tipo de armazenamento pode ter capacidade de 
vários terabytes ou mais e apenas pequenas partes desses dados são 
colocadas no armazenamento primário, em determinado momento. O 
armazenamento secundário: 
• É não-volátil. 
• É necessário mais tempo para recuperar dados do armazenamento 
secundário do que da RAM devido à natureza eletromecânica dos 
dispositivos de armazenamento secundário. 
• É muito mais econômico do que o armazenamento primário. 
• As tendências gerais no armazenamento secundário estão mais 
voltadas para os métodos de acesso direto, mais capacidade com 
custo mais baixo e mais portabilidade. 
Dentre os dispositivos utilizados para armazenamento de dados merecem 
destaque: disco flexível (disquete), disco rígido (HD ou Winchester), 
dentre outros. 
 
Em ordem de velocidade temos, da memória mais veloz para a mais 
lenta: registradores, memória cache, memória principal (RAM) e 
memória secundária (auxiliar, como o disco rígido, por exemplo), 
conforme ilustrado na figura seguinte. 
Importante!! 
– Quanto mais no topo da pirâmide, mais nos aproximamos do 
processador (cache e registradores são internos) e na base da 
pirâmide estão os periféricos (HD, DVD, etc.). 
– No topo estão memórias de baixa capacidade (poucos bits: 8, 16, 32, 64) e 
a capacidade vai aumentando em direção à base (atualmente Tera Bytes). 
– A velocidade aumenta quando nos aproximamos do topo da 
pirâmide (os registradores estão na velocidade da CPU) e já as memórias 
na base são as mais lentas, pois normalmente dependem de acionamento 
eletromecânico. 
– Em relação ao custo, é fácil entender que fica muito mais fácil e barato 
colocarmos outro HD no nosso computador do que alterartodo o projeto da 
CPU para inserir mais alguns registradores. 
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Figura. Relação entre os diversos tipos de dispositivos de armazenamento 
Processadores 
Desde a chegada da geração dos Circuitos Integrados, a Unidade Central de 
Processamento dos computadores passou a agregar outros componentes do 
sistema, como o clock – dispositivo que dá ritmo aos trabalhos da UCP, a UC, 
a ULA e até mesmo uma parte da memória conhecida por cache. A esses 
novos circuitos dá-se o nome de processador. 
 
O processador é programado para procurar e executar o BIOS sempre 
que o micro é ligado, processando-o da mesma forma que outro 
software qualquer. 
O BIOS (Basic Input Output System – Sistema Básico de Entrada e 
Saída) é um SOFTWARE, gravado em um chip de memória ROM (que fica 
espetado na placa-mãe do computador). Trata-se de um sistema responsável 
por iniciar os trabalhos de um computador. Ele checa, por exemplo, o estado 
das memórias e verifica a presença de dispositivos de E/S, em seguida, faz a 
carga do sistema operacional no disco (rígido ou flexível), entregando o 
controle ao sistema operacional. 
 
 
 
Lembre-se de que o processador 
é o elemento que controla TODO 
o computador. 
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Caiu em prova! 
O BIOS de um computador contém informações que foram gravadas de 
forma permanente pelo fabricante e que não podem ser alteradas pelo 
usuário. Quando um computador é ligado, por meio do BIOS é iniciado 
o seu funcionamento; são checados os periféricos que estão ligados ao 
computador, tais como o disco rígido e o teclado; bem como é 
permitida a comunicação entre o microprocessador e outras partes do 
computador, como o monitor, o teclado e a impressora. 
 
O BIOS inclui também o SETUP (pode ser citado como CMOS Setup ou BIOS 
Setup). O setup é um programa que fica armazenado na memória ROM do 
computador, juntamente com o BIOS, e permite a configuração dos principais 
componentes da placa-mãe do computador, como velocidade do processador, 
detecção de discos rígidos, desativação de portas USB, etc. 
 
Para acessar o setup, pressionamos a tecla DEL antes que o sistema 
operacional tome o controle do micro. Geralmente visualizamos uma 
mensagem como: “Press DEL to enter Setup”. Quando fazemos isso, o 
programa é aberto para que façamos as configurações desejadas. O Setup 
então salva as alterações no CMOS (O CMOS guarda as configurações que 
o BIOS utiliza quando ligamos o computador). 
 
 
Figura. Interface de configuração do Setup 
 
 
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CMOS (Complementary Metal-Oxide-Semiconductor) é uma MEMÓRIA 
volátil que serve para armazenar as configurações do setup. Como elas 
representam um pequeno volume de informações, tem uma pequena 
capacidade de armazenamento. Toda placa-mãe inclui uma bateria (de lítio), 
que mantém as configurações da CMOS quando o micro é desligado! 
BOOT é um termo utilizado para designar o processo de iniciação do 
computador que carrega o sistema operacional quando a máquina é ligada. 
POST (Power On Self Test) é uma sequência de testes ao hardware de um 
computador, realizada pelo BIOS, responsável por verificar preliminarmente se 
o sistema se encontra em estado operacional. 
Caso seja detectado algum problema durante o POST o BIOS emite uma certa 
sequência de bips sonoros. 
 
Principais Processadores 
Existem inúmeros processadores no mercado, a seguir destacamos alguns 
exemplos, fabricados pela Intel, que são bastante populares: 
• Celeron: desde o primeiro Pentium, esse é um processador alternativo para 
quem não precisa de todo o poder computacional do Pentium “completo”, 
aqui sempre tem um recurso não implementado para justificar um preço 
mais baixo para o consumidor, sem prejuízo de acesso a tecnologia mais 
recente. Um dos mais recentes processadores Celeron é o Core2-Duo que é 
alternativo ao Pentium IV Dual Core; 
 
 
• Xeon: pronuncia-se zíon, é uma família especial de Pentiums voltada para 
os servidores de rede. São processadores que contam com toda a 
tecnologia disponível no Pentium mais atual e são preparados 
especialmente para servidores de rede; 
 
• Centrino: processadores específicos para dispositivos portáteis e móveis, 
como notebooks e outros. Contam com recursos especiais de 
gerenciamento de energia e acesso a redes sem fio. 
 
• Ganhando mercado, temos os processadores chamados core, seja dual, 
duo ou quad, essa denominação refere-se na verdade ao núcleo (core) do 
processador. 
Nos modelos dual ou duo, esse núcleo é duplicado, o que proporciona 
uma execução de duas instruções efetivamente ao mesmo tempo, embora 
isto não aconteça o tempo todo. Basta uma instrução precisar de um dado 
gerado por sua “concorrente” que a execução paralela torna-se inviável, 
tendo uma instrução que esperar pelo término da outra. 
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Os modelos Quad Core possuem o núcleo quadruplicado. 
 
Nota: 
UM NÚCLEO – SINGLE CORE É um processador que contém um 
núcleo, ou seja, uma CPU. 
DOIS NÚCLEOS – DUAL CORE - 
MULTICORE 
É um processador que contém dois 
núcleos. 
QUATRO NÚCLEOS – QUAD CORE É um processador que contém 
quatro núcleos. 
A figura seguinte ilustra alguns dos processadores fabricados pela INTEL, 
empresa que foi pioneira nesse tipo de produto. 
 
Existem concorrentes: NEC, Cyrix e AMD; sendo que atualmente essa última 
marca mantém-se fazendo frente aos lançamentos da INTEL no mercado. 
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Desde o lançamento da linha Pentium da Intel, a AMD foi obrigada a criar 
também novas denominações para seus processadores, sendo lançados 
modelos como K5, K6-2, K7, Duron (fazendo concorrência direta à ideia do 
Celeron) e os mais recentes como: Athlon, Turion, Opteron, Phenom, dentre 
outros. 
Caiu em prova! 
As principais funções da UCP são controlar e executar as operações de 
processamento dos dados, tendo um papel importante no desempenho 
do sistema computacional e executando as instruções que estão na 
memória principal. 
Marque CERTO para esta afirmação, pois a UCP ou CPU tem como funções 
principais controlar e executar as operações de processamento de dados. A 
CPU exerce o controle do computador, sendo responsável pela busca 
das instruções (na memória), pela sua decodificação (ou 
interpretação) e execução. 
A busca e a decodificação das instruções são realizadas pela Unidade de 
Controle, enquanto que a execução fica ao encargo da Unidade de Execução. A 
unidade de execução, por sua vez, é composta pela Unidade de Lógica e 
Aritmética e por um conjunto de Registradores de uso genérico. 
 
Processadores CISC x RISC 
Existem duas correntes, ou filosofias, na construção de processadores. Uma 
delas baseia-se em um processador com um conjunto de instruções complexas 
(CISC) e outra em processador com um conjunto de instruções simples (RISC).Mas qual a diferença entre as duas tecnologias? 
Os processadores CISC (Complex Instruction Set Computer) baseiam-se 
na utilização de instruções mais complexas, enquanto que um processador 
RISC (Reduced Instruction Set Computer) baseia-se na utilização de 
instruções mais simples. 
Por conter instruções mais complexas, os processadores CISC poupam 
trabalho dos programadores, que podem escrever programas menores para 
fazer a mesma tarefa. Entretanto, instruções mais complexas são mais lentas, 
pois podem necessitar de vários ciclos do processador para serem executadas. 
Os processadores modernos, na realidade, utilizam as duas filosofias 
em sua construção, quer dizer, são híbridos. Tanto os processadores RISC 
utilizam alguma quantidade de instruções complexas, como os processadores 
CISC fazem uso de instruções simples. 
Exemplos de processadores CISC são Pentium e Celeron da Intel e Atlhon e 
Semprom da AMD. Exemplos de RISC são PowerPC, da IBM/Motorola e Sparc 
da Sun Microsystems. 
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Estabilizador 
Um dispositivo que protege equipamentos contra oscilações de 
energia. 
No-Break 
Um dispositivo capaz de MANTER o fornecimento de energia por 
um certo período, em caso de queda da rede elétrica. 
 
Periféricos 
Os periféricos são utilizados para introduzir ou extrair informações no 
computador. Quem coordena, em termos de software, o funcionamento 
dos dispositivos de Entrada/Saída (E/S) é o Sistema Operacional. 
A seguir destacamos as principais categorias de periféricos: 
 
Periféricos de Entrada 
Utilizados para introduzir no computador a informação que vai ser objeto de 
tratamento. 
Exemplos: 
◦ teclado, 
◦ mesa digitalizadora (é uma placa que é sensibilizada por uma 
caneta especial, utilizada para trabalhos gráficos, como aplicações 
de arquitetura e ilustrações), 
◦ microfones, 
◦ drives de CD-ROM (somente leitura), 
◦ câmeras digitais e web cams, 
◦ mouse, nesse caso, podem ter os seguintes tipos de conectores: 
Mouse 
serial 
(antigo) 
Mouse PS/2 
(intermediário 
entre serial e 
USB) 
Mouse USB, que é 
o padrão 
atualmente 
Mouse wireless, 
usando 
infravermelho ou 
bluetooth 
 
 
 
 
 
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Porta PS2 Porta USB 
 
◦ touchpad (uma superfície sensível ao toque que substitui o mouse 
nos notebooks), 
◦ trackball (uma espécie de mouse, no qual movemos o ponteiro 
movimentando uma esfera com os dedos), 
 
Mesa 
digitalizadadora 
Trackball 
◦ leitor de código de barras,etc. 
 
 À esquerda, touchpad. À direita, leitor de código de barras 
 
Periféricos de Saída 
Convertem as informações internamente armazenadas no computador e as 
transforma em informações úteis ao mundo exterior. 
Exemplos: 
◦ impressora, 
◦ monitores ou displays simples (não sensíveis a toque), 
◦ caixas de som, fones de ouvido, projetores, 
◦ plotter ou lutter é uma impressora destinada a imprimir desenhos 
em grandes dimensões, com elevada qualidade e 
rigor, como por exemplo plantas arquitetônicas, 
mapas cartográficos, projectos de engenharia e 
grafismo, etc. 
 
Periféricos de Entrada e Saída 
Permitem que o usuário “fale” com o computador e vice-versa, ou seja, 
conseguem enviar e receber informações, como em “mão dupla”. 
 São eles: 
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◦ memórias RAM, 
◦ discos rígidos, 
◦ touch screen: tela com monitor sensível ao toque, 
◦ unidades de disquete (também conhecida como disco flexível de 3 
e ½ polegadas, que armazena até 1,44 MB (atenção ao M!). Uma 
observação: o drive que lê e grava dados em disquetes muitas 
vezes aparece apenas com a sigla FDD, de Floppy Drive Disk, 
◦ unidades de fita magnética, 
◦ leitores/gravadores de CD-R/RW ou DVD-R/RW, 
◦ pendrive, cartões de memória, 
◦ impressoras multifuncionais, que integram ainda digitalizador 
(ou scanner), copiadora e fax em um mesmo equipamento, etc. 
 
Periféricos de Armazenamento 
Também conhecidos como memória secundária, memória de massa ou 
memória auxiliar são responsáveis pelo controle de acesso e gravação de 
dados em meios de armazenamento. 
A forma de armazenamento define como os dispositivos efetuam a leitura ou 
gravação dos dados. Tipos: 
• Magnético: utiliza princípios eletromagnéticos para gravar os dados. 
Exs.: HD (disco rígido), disquete. 
• Óptico: utiliza um laser para queimar (gravar) ou ler a mídia. Ex.: CD, 
DVD. 
• Elétrico: usa variação de tensão elétrica para armazenar o dado. Ex.: 
Pendrive. 
Dentre os periféricos (dispositivos) utilizados para armazenamento de dados 
merecem destaque: 
• disco flexível (disquete), disco rígido (HD ou Winchester), 
• fita magnética, disco Zip-Drive, pendrive, 
• discos de estado sólido (utilizam memória flash, a mesma dos pendrives, 
serão os substitutos dos HDs especialmente nos laptops!), 
• CD-R, CD-RW, 
• DVD-R, DVD-RW, 
 
 
 
 
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Os DVDs possuem vários tipos de mídias, as mais comuns são: 
DVD-ROM É o tipo mais comum, pois é usado, por exemplo, para 
armazenar filmes. Assim como um CD de programa ou de 
música, já vem com seu conteúdo gravado de fábrica. Não é 
possível apagar ou regravar dados nesse tipo de DVD. 
DVD-R 
 
O DVD-R é equivalente ao CD-R, só que com 4,7 GB de 
capacidade. Nesse disco os dados podem ser gravados uma 
única vez e, após isso, não podem ser apagados. Esse tipo de 
mídia é um dos que têm maior aceitação nos mais diversos 
aparelhos. É a melhor opção para a gravação de filmes, pois é 
aceito por praticamente todos os DVD players, com exceção 
de alguns dos primeiros modelos. 
DVD+R O DVD+R é, como o DVD-R, um disco de 4,7 GB que pode ser 
usado para gravar filmes e assistir a eles em DVD players 
comerciais. Apesar de terem a mesma função e a mesma 
capacidade, um disco DVD+R só pode ser gravado em 
gravadores DVD+R, enquanto discos DVD-R só podem ser 
gravados em gravadores DVD-R. 
Existem no mercado gravadores que conseguem gravar os 
dois tipos de mídia, chamados gravadores DVD±R. 
Na prática, a diferença da mídia DVD-R para a DVD+R é o 
desempenho: discos DVD+R são lidos mais rapidamente do 
que discos DVD-R. Essa diferença só é sentida se você usar o 
disco DVD para gravar arquivos comuns, isto é, usar como 
uma mídia de backup, já que para assistir a filmes o 
desempenho é o mesmo. 
DVD-RW É a versão do DVD-R que permite ser regravado. Para usar 
este tipo de mídia você precisará comprar um gravador DVD-
RW. Os gravadores DVD-RW normalmente gravam também 
mídias DVD-R, CD-R e CD-RW. Da mesma forma que ocorre 
com o DVD-R, os discos DVD-RW podem ser tocados em DVD 
players comerciais mais novos sem problemas. Contudo, 
aparelhos comerciais mais antigos podem não reconhecer a 
mídia, recusando-se a tocar o disco. Para tocar um disco DVD-
RW, players comerciais necessitam que o disco esteja 
finalizado. Após o disco estar finalizado, você só pode gravar 
novos dados nele reformatando-o, o que faz comque todos os 
dados gravados sejam perdidos. 
DVD+RW Esse formato tem quase as mesmas características do seu 
rival DVD-RW, inclusive na capacidade de armazenamento, 
cujo padrão também é de 4,7 GB. No DVD+RW também é 
necessário fechar a mídia para a execução de filmes em DVD 
players. Na prática, sua diferença em relação ao DVD-RW está 
na velocidade de gravação ligeiramente maior e na 
possibilidade de uso de tecnologias como "lossless linking" e 
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"Mount Rainier", que permitem, respectivamente, interromper 
uma gravação sem causar erros e alterar dados de apenas um 
setor sem necessidade de formatar o disco. 
DVD-RAM Esse é um tipo de DVD gravável e regravável. Sua principal 
vantagem em relação aos outros padrões é sua vida útil: um 
DVD-RAM suporta mais de 100 mil gravações, sendo muito 
útil para backups (cópias de segurança) periódicos. Além 
disso, esse tipo de DVD geralmente pode ser usado sem um 
programa de gravação, como se fosse um HD. 
 
A seguir, temos um comparativo das capacidades por padrão de DVD: 
Padrão Capacidade No de camadas No de lados 
DVD 5 4.7 GB 1 1 
DVD 10 9.4 GB 1 2 
DVD 9 8.5 GB 2 1 
DVD 18 17 GB 2 2 
 
Relembrando, DVDs possuem dois padrões distintos de gravação, o DVD- e o 
DVD+. Não existe nenhuma diferença significativa entre eles, mas é bom saber 
que um DVD- só pode ser gravado/lido em uma gravadora/leitora compatível. 
O mesmo raciocínio é válido para o DVD+. 
As gravadoras modernas, bem como os aparelhos domésticos de DVD, podem 
manipular os dois formatos, tornando essas diferenças transparentes para o 
usuário. 
Preste atenção nas unidades de medida de bytes dos CDs e dos DVDs! 
Nestes, o armazenamento é da ordem de BILHÕES de bytes (GB), naqueles, é 
da ordem de MILHÕES de bytes (MB). 
• Blu-ray, também conhecido como BD (de Blu-ray Disc) é um formato de 
disco óptico da nova geração de 12 cm de diâmetro (igual ao CD e ao DVD) 
para vídeo de alta definição e armazenamento de dados de alta densidade. 
O disco Blu-Ray faz uso de um laser de cor azul-violeta, permitindo gravar 
mais informação num disco do mesmo tamanho usado por tecnologias. 
Os formatos de disco Blu-ray são: 
• BD-ROM (disco apenas de leitura), BD-R (disco gravável), BD-RE (disco 
regravável). 
• O blu-ray possui uma capacidade variando de 25 GB a 100 GB. 
 
 
 
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Capacidade N° de 
camadas 
N° de lados 
25 GB 1 1 
50 GB 2 1 
50 GB 1 2 
100 GB 2 2 
 
Tecnologias de Monitores 
• CRT (Tubo de Raios Catódicos): vida útil longa; baixo custo de 
fabricação; grande profundidade; consumo elevado de energia; emissão de 
radiação. 
• LCD (Tela de Cristal Líquido): baixo consumo de energia; dimensões 
reduzidas em sua profundidade; não emissão de radiações nocivas; custo 
alto para o consumidor final. 
• LED (Diodo Emissor de Luz): menor consumo de energia; maior nitidez e 
contraste. 
 
Barramentos e Interfaces 
• O barramento local é formado por um barramento de dados, um de 
endereços e um de controle. Vamos à descrição de cada um deles: 
• Barramento de dados: é a parte do barramento de sistema 
responsável por transferir dados e instruções pertencentes aos 
programas que estão sendo executados no computador naquele instante 
(muita atenção aqui!). 
• Barramento de endereços: transfere os endereços das posições de 
memória que serão acessadas pela CPU. 
• Barramento de controle: por ele são transferidos os sinais de controle 
que a CPU envia para os demais componentes do micro ou vice-versa. 
Ponto para lembrar: os computadores não possuem barramentos de 
instruções (não, pelo menos, um exclusivamente para instruções). Os 
processadores possuem um único barramento para dados e instruções, que é 
o barramento de dados. 
 
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A seguir iremos destacar a diferenciação entre as características 
peculiares das tecnologias, constantemente cobradas em concursos. 
 
• USB (Universal Serial Bus) 
o Trata-se de uma tecnologia que tornou mais simples e fácil a conexão 
de diversos tipos de aparelhos, como: impressoras, câmeras digitais, 
teclados, mouses, scanners, mp3 players etc. 
 
o Possibilita que o dispositivo conectado seja alimentado pelo cabo de 
dados, dispensando a necessidade de ter um outro cabo (de energia) 
para ligar o aparelho à tomada. 
o Existem três versões USB atualmente: 
� USB 1.1 = possui uma taxa máxima de transferência de 
12 Mbps (aproximadamente 1,5 MB/s) ou 1,5 Mbps 
(aproximadamente 192 KB/s), dependendo do periférico. 
� USB 2.0 = tem como grande atrativo uma alta taxa de 
transferência: 400 Mbps (o que dá aproximadamente 
50 MB/s). Existe uma nova vertente, conhecida como HIGH-
SPEED, possibilitando transferência a 480Mbps (60 MB/s). 
� USB 3.0 = com suas especificações finais anunciadas em 
novembro de 2008. Tem como principal característica a 
capacidade de oferecer taxas de transferência de dados de 
até 4800 Mbps (10 x mais rápido que a USB 2.0). 
 
Fonte: Wikipedia 
o É um barramento Hot Plug and Play, em virtude da eliminação da 
necessidade de desligar e reiniciar o computador quando um novo 
periférico é adicionado. 
o Em tese, permite que sejam conectados até 127 dispositivos 
periféricos em uma única porta. 
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É perfeitamente possível conectar em cada uma das portas USB, 
simultaneamente, até 127 dispositivos diferentes, utilizando-se 
dispositivos, como, por exemplo, HUB USB. 
• ISA (Industry Standard Architecture) 
o É um barramento antigo, criado pela IBM, e atualmente sem uso. 
Taxa: 16 MB/s, largura de 16 bits. Após a criação do PCI, o 
barramento ISA foi reformulado para se compatibilizar ao plug and 
play. Portanto, o barramento ISA original não era compatível com 
plug and play. 
PCI (Peripheral Component Interconnect) 
o Desenvolvido pela Intel, é substituto do ISA, e 
pode ser utilizado para conectar placas de 
expansão, como por exemplo: modem, rede, 
som, controladoras SCSI, sintonizadoras de TV, 
digitalizadores de vídeo. 
o Podem ter largura de 32 ou 64 bits, frequência de 33 ou 66MHz, com 
consequente taxa de transferência de 133, 266 ou 533 MB/s. O PCI 
típico é o de 32 bits e 33 MHZ, com taxa de 133MB/s. 
o É plug and play. 
 
• AGP (Accelerated Graphics Port) 
o Lançado em 1997 pela Intel, é utilizado para placas de vídeo 
(somente). 
o Obs.: Atualmente, tanto o PCI quanto o AGP estão sendo substituídos 
pelo PCI Express, cuja velocidade vai de 1x até 32x (sendo que 
atualmente só existe disponível até 16x). Mesmo a versão 1x 
consegue ser duas vezes mais rápido que o PCI tradicional. 
 
• IDE/ATA 
o Os termos IDE (Integrated Drive Electronics) e ATA (Advanced 
Technology Attachment) são sinônimos (também hoje é comum os 
textos técnicos se referirem ao IDE como PATA (Parallel Ata – Ata 
Paralelo). 
o Usado para conectar as unidades de armazenamento internas (HD, 
drive de CD, gravadores de CD, drives de DVD, zip drive, etc.) à 
placa-mãe do computador. 
o O barramento IDE tem largurade 32 bits, e não necessita de placas 
controladoras separadas para ser ligado à placa-mãe. 
 
 
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• Serial 
o A interface serial é uma interface antiga e em franco desuso. 
o Os bits que compõem cada caracter são transmitidos UM de 
cada vez. 
o Geralmente na porta serial conectamos o mouse, porém existem 
outros dispositivos que poder ser conectados a ela, tais como 
fax/modem externo, plotter, impressora serial, etc., e outras 
aplicações, como a conexão micro-a-micro. Antigamente, o padrão 
mais comum para comunicação serial era o RS232. 
 
• Paralela 
o Assim como a interface serial, a paralela também está em desuso. 
Ambas vêm sendo substituídas pelo USB. 
o Era utilizada principalmente em impressoras e scanners. 
o O tipo de conector mais conhecido para comunicações em paralelo é o 
DB25. 
 
Conector DB25 
 
• SCSI (Small Computer System Interface) 
o Extremamente veloz (e claro, de alto custo!) utilizado principalmente 
em servidores para conectar dispositivos como scanners, discos, 
impressoras, unidades de fita. 
o Usa-se geralmente uma placa controladora separada para se ter 
SCSI. Há padrões SCSI com taxas de transferência de até 320 MB/s. 
 
• Firewire (também chamado de IEEE 1394) 
o Barramento serial extremamente rápido desenvolvido para 
transferência de vídeo digital. 
o Permite a conexão de até 63 equipamentos simultaneamente, com 
velocidades que chegam a 50MB/s (400Mbps). 
o O termo i.Link é outra denominação da mesma 
interface. Geralmente vemos essa nomenclatura em 
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equipamentos eletrônicos domésticos, como gravadores de DVD, 
filmadoras digitais e sistemas de Home Theater, por exemplo. 
o Desempenho: 400 Mb/s (50MB/s). Existe uma outra versão 
(IEEE1394b) que atinge 800 Mb/s (100MB/s). 
 
• PS/2 
o Utilizado para se conectar mouses (ou similares) e teclados. Ainda é 
bastante popular, mas vem sendo gradualmente substituído pelo USB. 
 
Conectores PS2 
• Serial ATA (SATA) 
o Serial ATA, ou SATA, é um barramento relativamente novo, de 
comunicação serial, projetado para uso em discos rígidos. 
o Os primeiros discos rígidos padrão SATA têm a velocidade de 
150MB/s, ou seja, os discos SATA mais lentos, podem se comunicar 
em velocidades maiores que os discos ATA mais velozes. 
o Outra vantagem do padrão SATA é que o cabo utilizado é muito mais 
estreito, o que propicia uma melhor ventilação dentro do gabinete do 
computador. 
 
• Tecnologia Bluetooth 
o Usada para conectar os componentes do computador sem o uso de 
fios (através de ondas eletromagnéticas – radiofrequência). 
o A faixa de frequência usada por esse sistema é de 2,4GHz e seu raio 
de ação ideal é de 10 metros. Já existem impressoras, mouses, 
teclados, monitores Bluetooth. 
o A taxa de transferência do Bluetooth é de cerca de 1MB/s, ou seja, 
um pouco menor que o barramento USB. 
 
Tendências de médio e longo prazo 
• A informática evolui cada vez mais rapidamente e as velocidades de 
processamento dobram em períodos cada vez mais curtos. O avanço 
científico e o poder de cálculo avançam de maneira que não se 
encontra paralelo da história humana, barateando os custos e tornando 
acessíveis os computadores às pessoas de baixa renda. 
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• Crescimento do uso de virtualização de servidores, com a possibilidade 
de rodar (emular) vários sistemas em uma mesma máquina sem a 
necessidade de sair do sistema operacional padrão 
• TI-Verde: uma nova tendência, que vem surgindo junto com a necessidade 
cada vez mais crescente de economia de recursos naturais e controle do 
clima mundial. A ideia é não somente se preocupar com sistemas melhores, 
mais rápidos e mais baratos, mas também com sistemas com 
responsabilidade ambiental. Algumas iniciativas “verdes”: uso de 
documentos eletrônicos, reduzindo despesas de viagem e tele trabalho, etc. 
• Computação em nuvem ou cloud computing: é uma representação 
abstrata da utilização dos recursos computacionais funcionando em 
servidores web, ou seja, programas e recursos rodando em servidores 
dedicados específicos – armazenados nos Data Centers. Toda a 
administração e monitoração é feita na internet, reduzindo 
consideravelmente dos custos com TI. 
• Até 2013, a base instalada combinada de smartphones e telefones 
equipados com navegadores vai ultrapassar 1,82 bilhão de unidades e, dali 
em diante, será maior do que a base instalada de PCs. 
• Incremento da realização de negócios eletrônicos (pregão 
eletrônico, Ensino a Distância, comércio eletrônico...). 
 
Conceitos Básicos de Software 
A seguir algumas definições para software, retiradas da literatura. 
Software é “a parte lógica do sistema de computação que é armazenada 
eletronicamente. É composto por um ou mais programas que capacitam o 
hardware a realizar tarefas específicas” (Marçula et al., 2005). 
Um programa de computador nada mais é que um conjunto de instruções 
que o computador reconhece para a realização de uma determinada tarefa. 
 
Classificação de Software 
Uma classificação para software é destacada a seguir (BONIFÁCIO, 2006): 
• Software Aplicativo: programa utilizado na execução de tarefas 
específicas, voltadas aos usuários. Exemplos: 
o editores de texto (Word 2010, Word 2007, BrOffice.Org Writer, etc.); 
o planilhas eletrônicas (Excel 2007, BrOffice.Org Calc, etc.); 
o programas de gerenciamento de bancos de dados (Microsoft Access, 
Microsoft Sql Server, Oracle, Sybase, MySql, etc.); 
o tocadores de áudio e vídeo (Windows Media Player, etc.); 
o programas para navegação na Internet, também conhecidos como 
Browsers (Internet Explorer, Mozilla Firefox, Netscape Navigator, 
Opera, etc.); 
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o programas gráficos (Adobe Photoshop, Corel Draw, etc.); 
o antivírus (McAfee Antivírus, Panda Antivírus, Norton Antivírus, Avira 
Antivir Personal, AVG, etc.); 
o programas desenvolvidos especificamente para atender a rotinas 
específicas, tais como: Sistema de Contabilidade, Sistema de 
requisição de materiais, etc. 
 
• Software Básico (ou de sistema) 
o Sistemas operacionais: software responsável pelo gerenciamento 
do hardware e pela interface com o usuário. Estabelece a plataforma 
sobre a qual os programas são executados. É formado por um 
conjunto de rotinas (procedimentos) que oferecem serviços aos 
usuários do sistema e suas aplicações, bem como a outras rotinas do 
próprio sistema. Exemplo de sistemas operacionais: Windows Vista, 
Windows XP, Windows 7, Windows 2008 Server, Linux, Unix, OS/2. 
 
o Ferramentas de programação: softwares utilizados para a criação 
de outros softwares. 
As instruções dadas ao computador possuem regras e uma sintaxe 
própria, como uma linguagem tipo português ou inglês. 
Infelizmente, um computador só é capaz de seguir programas que 
estejam escritos em linguagem de máquina, que normalmente é 
obscura e desconfortável. A linguagem de máquina é a linguagem 
natural do computador, definida pelo seu projeto de hardware. As 
instruçõesdo programa, escritas em linguagem de máquina, 
consistem em uma série de dígitos binários. Como estão mais 
próximas da linguagem do computador, são muito complexas para o 
entendimento humano. 
Os seres humanos, entretanto, acham mais conveniente escrever os 
programas em linguagem de nível mais elevado, como o Pascal por 
exemplo. 
As linguagens de alto nível são linguagens que otimizam o processo 
de programação por utilizar instruções mais parecidas com a 
linguagem humana (inglês cotidiano) e notações matemáticas 
comuns. Exemplo de linguagens de alto nível: C, C++, .NET, Visual 
Basic, Pascal e Java. 
Obs1: É interessante notar que, quanto mais próxima da linguagem 
humana (alto nível) é uma linguagem de programação, mais fácil e 
produtivo é o processo de desenvolvimento, e mais lento é o processo 
de tradução das instruções. 
Obs2: Por outro lado, quanto mais distante da linguagem humana 
(baixo nível) é uma linguagem de programação, mais rápido é o 
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processo de tradução, e mais lento é o processo de desenvolvimento 
de programas. 
 
o Tradutor de linguagens de programação: é um programa que recebe 
como entrada um programa escrito em uma linguagem de 
programação (dita linguagem fonte) e produz como resultado as 
instruções deste programa traduzidas para linguagem de máquina 
(chamada linguagem objeto). 
Os programas escritos em linguagens de baixo ou alto nível precisam 
ser traduzidos automaticamente para programas equivalentes em 
linguagem de máquina. 
Se a linguagem do programa fonte é uma linguagem de montagem 
(Assembly), que utiliza abreviações para representar operações 
elementares, o tradutor é chamado de Montador (Assembler). 
Os tradutores que traduzem os programas escritos em linguagem de 
alto nível são os compiladores e os interpretadores. Portanto, há duas 
maneiras de se traduzir um programa feito em uma linguagem de alto 
nível para a linguagem de máquina: a compilação e a interpretação. 
Compiladores 
. Na compilação todo o trabalho de tradução é feito 
antes de se executar o programa. 
Interpretadores 
. Na interpretação, os programas de linguagem de 
alto nível são executados diretamente e traduzidos 
por um interpretador (em tempo de execução!). 
• Software Utilitário: relacionado à manutenção do computador e de seus 
dispositivos, como gerenciadores de memória, desfragmentadores de disco, 
etc. 
A seguir detalhamos a classificação de software que leva em consideração a 
sua forma de aquisição e distribuição (BONIFÁCIO, 2006). Cabe destacar 
que os itens dessa classificação não são excludentes entre si, ou seja, podem 
se combinar. 
• Software (Código) Fonte Aberto (Open Source): programas que têm 
seu código fonte aberto. Qualquer um pode baixar o código fonte do 
programa, estudá-lo ou mesmo aperfeiçoá-lo. 
Open Source não é a mesma coisa que de domínio público!! Um programa 
Open Source continua pertencendo ao seu criador e a quem ajudou no seu 
desenvolvimento. 
 
• Software Livre (Free Software): é um conceito mais amplo que o de 
Open Source. Software livre é o software disponível com a permissão para 
qualquer um usá-lo, estudá-lo, copiá-lo e distribuí-lo, seja na sua forma 
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original ou com modificações, gratuitamente ou com custo. Em particular, 
isso significa que o código fonte deve estar disponível. 
Software livre se refere à liberdade dos usuários executarem, 
copiarem, distribuírem, estudarem, modificarem e aperfeiçoarem o 
software. Mais precisamente, ele se refere a quatro tipos de liberdade, 
para os usuários do software: 
 
Importante 
(Liberdade nº 0) 
A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito. 
(Liberdade nº 1) 
A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo 
para as suas necessidades. O acesso ao código fonte é um pré-
requisito para esta liberdade. 
(Liberdade nº 2) 
A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa 
ajudar ao seu próximo. 
(Liberdade nº 3) 
A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus 
aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie. 
O acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade! 
 
É importante não confundir software livre com software grátis!! A 
liberdade associada ao software livre de copiar, modificar e redistribuir 
independe de gratuidade. Existem programas que podem ser obtidos 
gratuitamente mas que não podem ser modificados, nem redistribuídos. 
 
• Software de Domínio Público: é software não protegido por copyright 
(direitos de cópia). 
 
• Software Protegido com Copyleft: trata-se de um software livre cujos 
termos de distribuição não permitem que distribuidores incluam restrições 
adicionais quando eles redistribuem ou modificam o software. Isso significa 
que toda cópia do software, mesmo que tenha sido modificada, precisa ser 
software livre. 
A principal função do copyleft não é colocar proibições, esta regra não entra 
em conflito com as liberdades; na verdade, ela as protege (garante as 
liberdades nativas do software livre!). 
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Para proteger um software com copyleft, utilizam-se licenças de copyleft. 
Um exemplo de licença com essa característica é a GPL que é a licença 
utilizada pelo Linux, por exemplo. 
 
• Software Livre Não Protegido por Copyleft: vem do autor com 
permissão para redistribuir e modificar, e também para incluir restrições 
adicionais a ele. 
 
• Software Semi-livre: é aquele que não é livre, mas vem com permissão 
para indivíduos usarem, copiarem, distribuírem e modificarem para fins não 
lucrativos. 
• Software Proprietário: é aquele que não é livre ou semi-livre. Seu uso, 
redistribuição ou modificação é proibido, ou requer que você peça 
permissão, ou é restrito de tal forma que você não possa efetivamente fazê-
lo livremente. 
• Software Comercial: desenvolvido visando à obtenção de renda por meio 
do uso do software. 
o Comercial e proprietário não são termos equivalentes! A maior parte 
dos softwares comerciais é proprietária, mas existem softwares livres 
comerciais e softwares não-comerciais e não-livres. 
• Freeware: termo usado para programas que permitem redistribuição, mas 
não modificação (O seu código fonte não está disponível)!! Os programas 
amparados por essa licença oferecem seus executáveis gratuitamente, sem 
qualquer limitação ou cobrança posterior. 
É o popular “software gratuito”, e muitas vezes são utilizados como 
estratégia de marketing (o desenvolvedor oferece uma versão gratuita e 
outra paga, a qual apresenta mais recursos que a gratuita). Alguns 
programas trazem banners publicitários que cobrem os custos do 
desenvolvimento do software, outros são gratuitos apenas para pessoas 
físicas ou uso não comercial. 
Conforme destaca Fauri (2009) nesse caso somente os executáveis estão 
disponibilizados, e não seu código-fonte. Como exemplo, imagine que a 
Coca-Cola irá oferecer gratuitamente seu refrigerante aos consumidores, 
mas mesmo assim ninguém saberá como ela é feita. Isso porque a empresa 
não liberaria a fórmula do produto. Nesse exemplo, a fórmula da Coca-Cola 
seria o código-fonte. 
 
Muita atenção!!!!!!! 
Observe que não são software livre, portanto não é 
corretoutilizar o termo freeware para referir-se a 
software livre. 
 
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• Shareware: são distribuídos gratuitamente, mas com algum tipo de 
limitação (restrições de tempo de uso ou de limitação de recursos), para 
serem testados pelos usuários. Se o usuário decidir continuar a usar o 
software deverá efetuar o pagamento da licença, para liberação de todas as 
suas funcionalidades. É uma “amostra grátis” para despertar o “desejo” pelo 
programa e incentivar a compra da versão comercial completa. 
A ideia é justamente mostrar ao usuário como o software trabalha, para que 
o mesmo adquira a versão completa (mediante pagamento), caso haja 
interesse. Baseadas nas limitações, podemos encontrar duas sub-categorias 
principais (FAURI, 2009): 
• Trial: os programas oferecem todos os seus recursos, mas por um 
tempo limitado (geralmente de 15 a 30 dias); 
• Demo: alguns recursos estão completos, sendo necessário pagar para 
usufruir dos restantes. Os jogos geralmente são divulgados sob essa 
licença. 
Principais Extensões de Arquivos 
Os arquivos possuem extensões. Extensões são códigos, normalmente de três 
caracteres, “indicativos” do formato do arquivo. São separadas do nome do 
arquivo por um ponto (.). 
A seguir destacamos as extensões dos principais tipos de arquivos em uso no 
nosso cotidiano. São elas: 
.doc Documento do Microsoft Word. 
.docx Documento do Microsoft Word 2007. 
.dot Arquivo de Modelo do programa Word (usado para criar DOCs a 
partir dele). 
.xls Pasta de trabalho do Microsoft Excel. 
.xlsx Pasta de trabalho do Microsoft Excel 2007. 
.xlt Arquivo de Modelo do programa Excel (usado para criar XLSs a 
partir dele). 
.ppt Arquivo de apresentação de slides do Microsoft Powerpoint. 
• Podem ser alterados por completo. 
• A apresentação é aberta no modo Normal 
.pptx Apresentação de slides do Microsoft Powerpoint 2007. 
• Podem ser alterados por completo. 
• A apresentação é aberta no modo Normal. 
.pps Apresentação de slides do Microsoft Powerpoint. A apresentação 
é aberta no modo de Apresentação de slides. 
.ppsx Apresentação de slides do Microsoft Powerpoint 2007. A 
apresentação é aberta no modo de Apresentação de slides. 
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.txt Arquivo de texto puro. 
.mdb Arquivo de banco de dados feito pelo programa Microsoft Access. 
.exe Arquivo executável. 
.zip 
.rar 
Arquivo ZIPADO. Seu conteúdo é, na realidade, um ou mais 
arquivos “prensados” para ocupar um número menor de bytes. 
.rtf Rich text file. 
• Documentos de texto que admitem formatação (negrito, 
itálico, sublinhado, alteração de fonte, etc). Além disso, 
podem receber tabelas, figuras, marcadores, dentre outros. 
• É “quase” um documento do Word. 
.pdf Portable document file. 
• Arquivo do adobe acrobat. 
• Para criar um arquivo .pdf, precisamos de programas 
específicos como o Adobe Acrobat (desenvolvido e vendido 
pela empresa Adobe), ou poderemos fazer uso do 
BROffice.org. 
.dll Arquivo que complementa as funções de um programa (em 
vários programas não é suficiente a existência apenas do arquivo 
EXE). O arquivo DLL é chamado arquivo de biblioteca. Neste tipo 
de arquivo (que é muito usado pelo sistema operacional 
Windows), estão armazenadas muitas das funções a serem 
executadas por um programa. Essas funções são armazenadas 
aqui para só serem carregadas na memória quando necessário. 
 
Extensões de Arquivos de Multimídia 
.bmp Arquivo de imagem 
Bitmap criado pelo Paint. 
.wmv Vídeo compactado. 
.jpg/ 
.jpeg 
Imagem de bitmap 
compactada. 
.wma Arquivo de som para 
guardar música (criado pela 
Microsoft, para o programa 
Windows Media Player). 
.gif Imagem de bitmap 
compactada. 
.mp3 Som. 
.avi Arquivos de vídeo 
(pequenos filmes). 
.mp4 Som e vídeo. 
.mpg 
.mpeg 
Arquivos de vídeo em 
formato compactado 
(usado em DVDs de 
filmes). 
.wave Arquivo de som. 
 
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Extensões de Arquivos Usados na Internet 
.htm .html Página da Web. 
.asp Página da web dinâmica: construída para o cliente (usuário 
que acessa a página) dinamicamente, ou seja, no momento 
em que ele (o usuário) solicita aquela página. 
.php Página da web dinâmica. 
Sistemas de Informação 
O que é um Sistema de Informação? 
É um conjunto de componentes inter-relacionados trabalhando juntos para 
coletar (recuperar), processar, armazenar e distribuir informação com a 
finalidade de facilitar o planejamento, o controle, a coordenação, a análise e o 
processo decisório em empresas e organizações (O’BRIEN, 2006). 
Os sistemas de informação desempenham papéis vitais em qualquer tipo de 
organização. Eles apóiam uma organização no que se refere a: 
• processos e operações das empresas; 
• tomada de decisões de seus funcionários e gerentes; 
• estratégias em busca de vantagem competitiva. 
 
Dentre as principais vantagens de um sistema de informação merecem 
destaque: 
• Otimização do fluxo de informação permitindo maior agilidade e 
organização; 
• Redução de custos operacionais e administrativos; 
• Ganho de produtividade; 
• Maior integridade e veracidade da informação; 
• Maior estabilidade e segurança no acesso à informação. 
Sistemas de informação ajudam as organizações a: 
-Alcançar grandes eficiências pela automatização de partes dos processos. 
-Repensar e aperfeiçoar processos. 
 
 Atividades Básicas de um Sistema de Informação 
As atividades básicas que produzem as necessidades de informação da 
organização são detalhadas a seguir (O’BRIEN, 2006): 
– Entrada (ou input): envolve a captação/coleta de dados brutos de dentro 
da organização ou de seu ambiente externo. 
• A entrada precisa ser criteriosa (dados corretos/completos) para 
alcançar a saída desejada. 
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• Pode ter vários formatos (ex.: Em um sistema de marketing a entrada 
poderia ser as respostas dos clientes nas pesquisas; cartões de ponto 
dos empregados para SI que irá produzir contra-cheques, etc.). 
• Pode ser manual ou automatizada (ex.: Um scanner de uma 
mercearia que interpreta códigos de barras e registra preço do 
produto). 
– Processamento: ação de converter (transformar) dados brutos em forma 
significativa (informação). Pode incluir a realização de cálculos, 
comparações, tomadas de ações alternativas... 
– Saída (ou output): transferência da informação processada para pessoas ou 
atividades onde será usada. 
• Várias formas: relatórios impressos, apresentações gráficas, vídeos, 
sons ou dados a serem enviados a outros Sistemas de Informações. 
• Freqüentemente, a saída de um sistema pode ser usada como entrada 
para outros Sistemas de Informações. 
– Feedback: dados sobre o desempenho de um sistema. 
• Podem indicar erros/problemas. Ex.: a quantidade de horas 
trabalhadas por um empregado inserida errada, como 400 em vez de 
40 horas, em uma semana. 
• Importante para gerência/tomada de decisão. Ex.: Saída de um SI 
pode indicar que os níveis de estoque para alguns itens estão baixos. 
• Um

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