Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí - IFPI Campus Picos Curso: Ensino Médio Integrado ao Técnico em Eletrotécnica Disciplinas: Comandos Elétricos e Eletrônica Industrial RELATÓRIO Aluno: Leidivan Da Luz Leal Acionamento de maquinas elétricas a estado sólido As principais chaves estáticas são as soft-starters e os inversores de frequência. Soft-starters; São equipamentos de eletrônica de potência que consistem em elementos de comutação bidirecionais, compostas de pontes de tiristores (de quatro a seis tiristores SCR montados na configuração antiparalelo e acionados por uma placa de controle eletrônica) que atuam como chaves de partida estática, projetadas para regular a rampa de aceleração nas partidas de motores de indução trifásicos (motor de corrente alternada do tipo gaiola), a fim de controlar a corrente de partida da máquina, em substituição aos métodos estrela-triângulo , partida direta ou chave compensadora. Os soft-starters atuam também na rampa de desaceleração, nas paradas da máquina e ainda na proteção elétrica do motor. Seu uso é comum em bombas centrífugas, ventiladores, e motores de elevada potência cuja aplicação não exija a variação de velocidade. Funções: contribuem para a redução dos esforços sobre acoplamentos e dispositivos de transmissão durante as partidas e para o aumento da vida útil do motor e equipamentos mecânicos da máquina acionada, devido à eliminação de choques mecânicos. Também contribui para a economia de energia, sendo muito utilizada em sistemas de refrigeração e em bombeamento. Circuito de potência e de comando No circuito de potência, a tensão da rede é controlada através de tiristores, que possibilitam a variação do ângulo de condução das tensões que alimentam o motor. O cartão de controle G1 contém os circuitos responsáveis pelo comando, monitoração e proteção dos componentes de potência. Esse cartão possui também circuitos de comando e sinalização a serem utilizados pelo usuário de acordo com sua aplicação, como saídas à relé. E para que a partida do motor ocorra de modo suave, o usuário deve ajustar a tensão inicial de modo que ele possa adquirir o menor valor possível suficiente para iniciar o movimento da carga. Sendo que a partir daí, a tensão subirá linearmente segundo um tempo também ajustado até atingir o seu valor nominal. Parâmetros das soft-starters O parâmetro é introduzido ou definido como o objetivo de fazer a modificação ou ajustamento de um determinado comando. Em muitos casos, quando um parâmetro não é definido pelo utilizador, o programa escolhe um. Parâmetros de Leitura Variáveis que podem ser visualizadas no display, mas não podem ser alteradas pelo usuário. Descrição de alguns: P71 - Versão de Software P73 - Corrente do motor P77 - Tensão de Saída Parâmetros de Regulação São os valores ajustáveis à serem utilizados pelas funções da Soft-Starter. Descrição de alguns: P01 - Tensão Inicial P02 - Tempo da Rampa de Aceleração P03 - Degrau de Tensão na Desaceleração P04 - Tempo da rampa de desaceleração Parâmetros de Configuração Definem as características da Soft-Starter, as funções à serem executadas, bem como as funções das entradas/saídas P43, P44, P46, P51... P57, P61, P62 Descrição do: P43 - Relé By-Pass: Esta função quando habilitada permite a utilização da indicação de Tensão Plena, Parâmetros do Motor Define características nominais do motor P21, P25, P26 e P27 Alguns Parâmetros: P21 - Corrente do motor P25 - Classes térmicas Tipos de instalação DO SOFT-STARTER A instalação desse dispositivo eletrônico pode ocorrer de duas formas, conforme o tipo escolhido e características de funcionamento. LIGAÇÃO DIRETA Essa forma de ligação é feita em série entre o equipamento (soft-starter) e a carga. A conexão pode variar, exigindo a instalação de contatores, fusíveis e relés de sobrecorrente, auxiliares na manutenção da segurança de um sistema com alta instabilidade. LIGAÇÃO COM CONTATOR EM PARALELO (CONTATOR BY PASS) O uso do contator em paralelo serve para redução de perdas que ocorrem no soft-starter enquanto o motor a ele associado permanecer em funcionamento. Isso torna mais eficiente o dispositivo, evitando aumento no consumo de energia com sua utilização. Referências: http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/fergutz/materiais/CHAVES_DE_PARTIDA_v7_17.pdf https://sites.google.com/site/acionamentoseletricosutfpr/Partidas-de-Motores-de-Induo-Trifsicos/soft-starters/parametros http://www.portaleletricista.com.br/chave-soft-starter/ Inversor de frequência: É um equipamento eletrônico que permite a variação da rotação de um motor trifásico através de mudança da frequência que ele fornece pôr seus contatos de saída. Fazendo isso é possível alterar com facilidade a velocidade que o motor irá rotacionar. O IF atua modificando a frequência na entrada do motor, caso ela seja maior, em consequência a rotação do motor será maior, e caso a frequência seja menor a velocidade também será menor, ou seja, são diretamente proporcionais. Funções: Assim como o conversor CC o indutor de frequência regula a velocidade de um motor elétrico mantendo seu torque. A diferença está no tipo de motor utilizado, sendo que os IF foram desenvolvidos para trabalhar com motores CA. Tipos de inversores: Existem dois tipos de inversores de frequência, o escalar e o vetorial, a estrutura física dos dois é praticamente igual, sendo que a diferença está na maneira que ambos controlam o torque. Inversor escalar: Tem como principal característica, a relação entre o valor eficaz da tensão e a sua frequência constante, ou seja, sempre que se altera um dos fatores o outro também é alterado de forma proporcional, afim de manter a relação Volts/Hertz sempre constante. Tensão em relação a frequência; Características: - Menor custo se comparar ao inversor vetorial; - É utilizado em aplicações onde não requer alta precisão no controle do torque e da velocidade; - O controle é realizado em malha aberta, ou seja, sem leitura da velocidade através de sensor; - A precisão da velocidade é em função do escorregamento. Inversor vetorial: Tem seu uso recomendado quando se há necessidade de ter performance dinâmica, com respostas rápidas e alta precisão de velocidade. Com esse controle, consegue-se trabalhar com torque preciso em uma extensa faixa de operação, em especial onde-se é necessário manter o torque com baixas frequências. Os vetores de corrente para diferentes condições de carga; - O atraso da corrente em relação a tensão aplicada será dado pelo ângulo φ. O inversor vetorial pode ser dividido em dois tipos, em malha aberta (sensorless) e com realimentação. Inversor Vetorial em malha aberta: Esse tipo de controle é mais simples do que o com realimentação, apresenta limitações quando há a necessidade de operar em baixas frequências (próxima de zero). Características: - Regulagem de velocidade de 0,1%; - Torque de partida de 250%; - Torque máximo não continuo de 250%; - Auto sintonia dos parâmetros de acordo com os parâmetros do motor. Inversor Vetorial com Realimentação: Permite uma maior precisão principalmente em frequências próximas de zero. Características: - Elevada precisão na regulagem de velocidade; - Alta performance dinâmica; - Controle de torque linear em aplicações de posição ou de tração, como por exemplo pontes rolantes; - Operação com baixa velocidade sem oscilação de torque mesmo com alteração de carga; Parâmetros: Aplicações típicas dos inversores de frequência - Sistemas de Bombeamento de fluídos; - Turbo-Bombas - Sistemas de Ventilação - Ar-Condicionado (Sistemas de Chiller à Água) Controle PWM (Modulação de largura de pulso) Essa técnica surgiu devido a necessidade de utilizar outras funções,além do liga e desliga, no controle de dispositivos. Assim como, controlar a velocidade de um motor elétrico CA. Sendo que, por meio dessa técnica é gerado sinais analógicos de um dispositivo digital como um microcontrolador. -PWM em inversores de frequência: Atua no controle de motores elétricos com eficiência em frequências acima de 20-30 kHz. Esta eficiência é conseguida porque a corrente (indução) nos enrolamentos do motor não colapsa completamente durante o curto período de desativação do PWM e este colapso leva uma certa quantidade de tempo que depende das especificações do motor. Seguindo este conceito, controlar motores elétricos em altas frequências de PWM mantém a corrente de indução em todo o processo de operação do motor, resultando em eficiências elevadas. Referências: https://www.ebah.com.br/content/ABAAAAO2kAL/inversores-frequencia http://www.clubedaeletronica.com.br/Automacao/PDF/Apoio%20004%20-%20Inversores%20de%20frequencia.pdf Controle%20vetorial%20e%20escalar%20para%20motores%20de%20indução%20trifásicos.pdf https://sidrasul.com.br/wp-content/uploads/2014/09/Guia-de-Aplica%C3%A7%C3%A3o-de-Inversores-de-Frequ%C3%AAncia-WEG-3%C2%AA-Edi%C3%A7%C3%A3o.pdf https://www.citisystems.com.br/pwm/
Compartilhar