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LIBERALISMO-SOCIAL O liberalismo social é um desenvolvimento do liberalismo no início do século XX que, tal como outras formas de liberalismo, vê a liberdade individual como objetivo central. A diferença está no que se define por liberdade. Para os demais, liberdade é a inexistência de compulsão e coerção nas relações entre os indivíduos, já para o liberalismo social a falta de oportunidades de emprego, educação, saúde etc. podem ser tão prejudiciais para a liberdade como a compulsão e coerção. Derivado disto, os liberais sociais estão entre os mais fortes defensores dos direitos humanos e das liberdades civis, embora combinando esta vertente com o apoio a uma economia em que o Estado desempenha essencialmente um papel de regulador e de garantidor do acesso, a todos, independentemente da sua capacidade econômica, a serviços públicos que asseguram os direitos sociais considerados fundamentais. O Liberalismo Social é uma filosofia política que enfatiza a colaboração mútua através de instituições liberais, em oposição à utilização da força para resolver as controvérsias políticas. Rejeitando quer a versão pura do capitalismo, quer os elementos revolucionários da escola socialista, o liberalismo social coloca a sua ênfase nas liberdades positivas, tendo como objetivo aumentar as liberdades dos desfavorecidos da sociedade. Em geral, os liberais sociais contemporâneos apoiam: Uma economia de mercado mista constituída essencialmente por empresas privadas, mas onde existem programas detidos ou subsidiados pelo governo de educação, saúde, cuidado infantil, etc., para todos os cidadãos; Entidades reguladoras que defendem os trabalhadores, consumidores e a competição; Comércio livre; Um sistema básico de segurança social; Níveis moderados de taxação; Leis de proteção ambiental, embora muitas vezes não com a extensão defendida pelos ecologistas; Uma grande abertura à emigração e multiculturalismo; Uma política social laica e progressista (preconizando a liberdade), incluindo apoio a educação sexual, direitos GLBT, direitos reprodutivos, aborto, pesquisa em células estaminais, abolição da pena capital e eutanásia; Uma descrença na existência de crimes sem vítima (ex: drogas e prostituição) e na necessária descriminalização ou legalização destas práticas; Sistemas decisórios descentralizados; Internacionalismo, em oposição ao nacionalismo extremista; Uma política externa promotora da democracia, direitos humanos e sempre que possível, do multilateralismo; Além dos direitos humanos, a defesa de direitos sociais e civis.
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