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Apostila Anatomia - Teórica e Prática.

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Prof: Pedro Célio da Silva Regis 
Prof. Pedro Célio da Silva Regis 
Anatomia Humana - 1 - 
1
Apostila de Anatomia humana 
Roteiros teóricos e práticos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exposição do Corpo Humano 2007 São Paulo 
Prof: Pedro Célio da Silva Regis 
Prof. Pedro Célio da Silva Regis 
Anatomia Humana - 2 - 
2
Observação: Esse material complementar + material em sala de aula (explicações) + livros da bibliografia 
básica citado em sala = sucesso nos estudos. 
INTRODUÇÃO À ANATOMIA HUMANA BÁSICA 
 
1.0 - definições: 
• Anatomia – é a ciência que estuda macro e microscopicamente, a constituição e o 
desenvolvimento do organismo do homem. Especificamente, a anatomia (ana = em partes; 
tomem = cortar) macroscópica é estudada pela dissecção de peças previamente fixadas por 
soluções apropriadas. 
 
 
2.0 - conceito e variação anatômica normal: 
As diferenças morfológicas podem apresentar-se externamente ou internamente, sem que isso traga 
prejuízo funcional aos indivíduos. 
 
3.0 – fatores gerais de variações anatômicas: 
• Idade – observam-se diferenças anatômicas nos diversos períodos da vida intra ou extra-
uterina; 
• Sexo – os homens e as mulheres apresentam alguns caracteres especiais; 
• Grupo étnico - compreende os grupamentos humanos com caracteres físicos (internos e 
externos) comuns, fazendo-se distinguir as raças branca, negra, amarela e os mestiços; 
• Biótipo – é o resultado dos caracteres herdados e dos adquiridos por influência do meio 
ambiente. 
• Evolução - com o decorrer do tempo, ocorrem diferenças morfológicas. 
 
4.0 - divisão do corpo humano 
O corpo humano divide-se em: 
• Cabeça – encontra-se dividida em duas partes: crânio (caixa óssea que contém e protege o 
encéfalo) e face (que aloja parte dos órgãos sensoriais e também estruturas responsáveis pela 
mastigação) 
 
• Pescoço – permite a união da cabeça com o tronco através de músculos, ligamentos e por parte 
da coluna vertebral onde se situam as vértebras cervicais; 
 
• Tronco – possui uma estrutura óssea formada pela coluna vertebral (vértebra torácicas, 
lombares, sacrais e o cóccix), costelas e suas cartilagens, esterno, clavículas e escápulas, 
ossos do quadril (que permite a união dos MMII ao tronco). O tronco divide-se em cavidade 
torácica, abdômen e cintura pélvica; 
 
• Dois membros inferiores (MMII) – cada membro possui uma origem (quadril) e uma parte livre 
(coxa, perna e pé). Entre a coxa e a perna situa-se o joelho, e entre a perna e o pé, o tornozelo. 
O pé é constituído pela parte plantar e pelo dorso do pé; 
 
• Dois membros superiores (MMSS) – cada membro possui uma raiz que se liga ao tronco 
(ombro) e uma parte livre (braço, antebraço e mão). Entre o braço e o antebraço situa-se o 
cotovelo, e entre o braço e a mão o pulso. A mão é formada pela parte palmar e dorso da mão. 
 
 
 
Prof: Pedro Célio da Silva Regis 
Prof. Pedro Célio da Silva Regis 
Anatomia Humana - 3 - 
3
Termos de posições e planos: 
 
Posição anatômica – é o corpo em posição ereta (ortostática), olhar fixo para o horizonte sem rotação 
da cabeça, membros superiores estendidos próximo ao tronco com as palmas das mãos voltadas para 
frente, membros inferiores paralelos com a ponta dos dedos dos pés dirigidos para frente. 
 
 
 
Posição que serve de referência para os movimentos. 
• Plano sagital – é todo plano vertical paralelo ao mediano. Todo plano no qual realizam os 
movimentos visíveis de perfil. 
• Plano frontal – divide o corpo nas partes ventral (anterior) e dorsal (posterior). Visíveis de 
frente. 
• Plano transversal – divide o corpo nas partes superior e inferior, visíveis de cima para baixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Termos de posição: 
 
Medial – mais próximo do plano sagital; 
Lateral – mais afastado do plano sagital; 
Anterior ou ventral - mais próximo da frente do corpo; 
Posterior ou dorsal – mais próximo do dorso; 
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Prof. Pedro Célio da Silva Regis 
Anatomia Humana - 4 - 
4
Superior – mais próximo da extremidade superior do corpo; 
Inferior – mais próximo da extremidade inferior do corpo; 
Interno – mais próximo do centro de um órgão ou cavidade; 
Externo – mais distante do centro de um órgão ou cavidade; 
Superficial – mais próximo da superfície do corpo; 
Profundo – mais afastado da superfície do corpo . 
 
 
 
 
Exercícios 
 
1 - Qual a divisão básica do corpo humano? 
2 – Qual a posição anatômica? 
3 – Qual a diferença entre normal em medicina e normal em anatomia? 
4 – O que é variação anatômica? 
5 – Quais os planos do corpo humano? 
6 – Quais as variações do corpo humano? 
7 – Definas os termos em anatomia: 
a) Medial – 
b ) Lateral – 
c ) Anterior ou ventral - 
d ) Posterior ou dorsal – 
e ) Superior – 
f ) Inferior – 
g ) Interno – 
h ) Externo – 
i ) Superficial – 
j ) Profundo – 
g) a estrutura que esta entre o medial e o lateral chama-
se________________________________________ 
h) a estrutura que está entre o anterior e posterior chama-se ______________________________________ 
 
Anatomia Esquelética 
Como grande parte da radiografia para diagnóstico envolve o exame de ossos e articulações, a osteologia 
(estudo dos ossos) e a artrologia (estudo das articulações) são assuntos importantes para os profissionais 
da área da saúde. 
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Prof. Pedro Célio da Silva Regis 
Anatomia Humana - 5 - 
5
 
 
 
OSTEOLOGIA 
O esqueleto do adulto é formado por 206 ossos distintos, que compõem a estrutura de todo o 
organismo. Determinadas cartilagens, como as encontradas nas extremidades dos ossos longos, também 
são incluídas como parte do esqueleto. Esses ossos e cartilagens são unidos por ligamentos e oferecem 
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Anatomia Humana - 6 - 
6
superfícies de fixação aos músculos. Como os músculos e ossos precisam combinar-se para permitir o 
movimento corporal, esses dois sistemas são às vezes designados coletivamente como sistema locomotor. 
O esqueleto adulto humano é dividido em esqueleto axial e esqueleto apendicular. 
 
Esqueleto Axial 
O esqueleto axial inclui todos os ossos localizados no eixo central do corpo ou próximo aeste. O 
esqueleto axial do adulto consiste em 80 ossos e inclui crânio, coluna vertebral, costelas e esterno. 
 
Cabeça Crânio 8 
Cabeça Ossos da face 14 
Osso Hióide 1 
Ossículo da audição (pequeno osso em cada ouvido) 6 
Coluna vertebral Cervical 7 
Coluna vertebral Torácica 12 
Coluna vertebral Lombar 5 
Coluna vertebral Sacral 5 ou 1 
Coluna vertebral Coccígea 4 ou 1 
Tórax Esterno 1 
Tórax Costela 24 
Total de ossos no esqueleto do adulto 80 
 
 
 
 
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Anatomia Humana - 7 - 
7
 
Esqueleto Apendicular 
A segunda divisão do esqueleto é a porção apendicular. Essa divisão é composta por todos os 
ossos dos membros superiores e inferiores (extremidades) e as cinturas escapular e pélvica (regiões 
coloridas do esqueleto na Fig. 1.13). No esqueleto apendicular do adulto existem 126 ossos separados. 
 
ESQUELETO APENDICULAR DO ADULTO 
Cintura escapular Clavículas 2 
 Escápula 2 
Membros superiores Úmero 2 
 Ulna 2 
 Rádio 2 
 Ossos carpais 16 
 Ossos metacarpais 10 
 Falanges 28 
Cintura pélvica Ossos do quadril 2 
Membros inferiores Fêmur 2 
 Tíbia 2 
 fíbula 2 
 Patela 2 
 Ossos tarsais 14 
 Ossos metatarsais 10 
 Falanges 28 
Total de Osso no Esqueleto Apendicular 126 
 
Total de ossos noadulto – 206 ossos separados. (Isso inclui os 2 ossos sesamóides dos membros inferiores 
nos joelhos, as patelas). 
 
Ossos Sesamóides 
Os ossos sesamóides são tipos especiais de osso pequeno e de forma ovalada encontrados 
nos tendões (muitos próximos às articulações) e que estão resentes no desenvolvimento fetal, porém não 
são considerados parte do esqueleto axial ou apendicular, exceto pelas duas patelas, que são os maiores 
ossos sesamóides. Os outros ossos sesamóides mais comuns estão localizados na sola do pé, na base do 
primeiro pododáctilo. 
Nos membros superiores, eles são mais comumente encontrados nos tendões próximos à superfície palmar 
da mão e na base dos quirodáctilos. Outros podem ser encontrados em qualquer articulação dos membros 
superiores ou inferiores. Qualquer osso sesamóide pode sofrer fratura por trauma, sendo necessário o 
estudo radiográfico. 
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS 
Cada um dos 206 ossos do corpo pode ser classificado de acordo com a sua forma : 
*-Ossos longos 
*-Ossos curtos 
*-Ossos planos 
*-Ossos irregulares 
 
 
 
 
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Anatomia Humana - 8 - 
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Ossos Longos 
Os ossos longos são formados por um corpo (diáfise) e duas extremidades (epífises) . O 
corpo (diáfise) contém uma camada mais espessa de osso compacto que tem como objetivo ajudar na 
resistência ao estresse provocado pelo peso sobre ele. No interior do osso compacto e especialmente nas 
duas extremidades de cada osso longo encontramos o osso esponjoso ou trabecular. O osso trabecular é 
muito poroso e geralmente contém a medula óssea vermelha é responsável pela produção das hemácias. A 
diáfise de um osso longo é oca. Essa porção oca é conhecida como cavidade medular. No adulto, a 
cavidade medular geralmente abriga a medula óssea amarela gordurosa. Uma membrana fibrosa densa, o 
periósteo, cobre o osso, exceto na cartilagem das superfícies articulares. As superfícies articulares são 
recobertas por uma camada de cartilagem hialina. Hialina, que quer dizer transparente ou clara, é um tipo 
comum de cartilagem ou tecido conjuntivo. Seu nome deve-se ao fato de não ser visível pelas técnicas de 
coloração comuns, sendo, portanto "clara" ou transparente nos estudos laboratoriais. Essa cartilagem é 
encontrada em muitos lugares, incluindo as extremidades dos ossos longos, onde são chamadas de 
cartilagens articulares. O periósteo é essencial para o crescimento, o reparo e a nutrição do osso. 
Os ossos são abundantemente supridos de vasos sangüíneos que neles penetram a partir do periósteo. 
Próximo ao centro do corpo dos ossos longos, uma artéria nutrícia passa obliquamente através do osso 
compacto do forame nutrício para a cavidade medular. 
 
Ossos Curtos 
Os ossos curtos são aproximadamente cubóide e são encontrados apenas nos punhos e nos 
calcanhares. Os ossos curtos são formados principalmente por tecido esponjoso e cobertos 
superficialmente por uma fina lâmina de osso compacto. 05 oito ossos carpais de cada punho e 05 sete 
ossos tarsais de cada pé são todos os ossos curtos. 
 
Ossos Planos 
Os ossos planos consistem em duas lâminas de osso compacto com osso esponjoso e medula 
óssea entre elas. Alguns exemplos de ossos planos são os que compõem a calvária (tampa do crânio), o 
esterno, as costelas e a escápula. O estreito espaço entre as superfícies interna e externa dos ossos planos 
do crânio é conhecido como díploe. Os ossos planos proporcionam proteção para o conteúdo interno e 
amplo superfícies para a fixação de músculos. 
 
Ossos Irregulares 
Os ossos que possuem formas peculiares estão reunidos na categoria final como ossos 
irregulares. As vértebras, os ossos faciais, os ossos da base do crânio e os ossos da pelve são exemplos 
de ossos irregulares. 
 
Produção de Células Sangüíneas 
Nos adultos, as hemácias são produzidas pela medula óssea vermelha de certos ossos planos 
e irregulares, como o esterno, as costelas, as vértebras e a pelve. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof: Pedro Célio da Silva Regis 
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Anatomia Humana - 9 - 
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DESENVOLVIMENTO DOS OSSOS 
O processo pelo quais os ossos se formam no corpo é conhecido como ossificação. O 
esqueleto do embrião é composto por membranas fibrosas e por cartilagem hialina. A ossificação tem início 
cerca da sexta semana de gestação e se continua até a idade adulta. 
Formação Óssea 
Dois tipos de formação óssea são conhecidos. Quando o osso substitui membranas, a 
ossificação é chamada de intramembranosa. Quando o osso substitui uma cartilagem, a ossificação é 
chamada de endocondral (intracartilaginosa). 
 
Ossificação Intramembranosa A ossificação intramembranosa ocorre 
rapidamente nos ossos que são necessários para a proteção, como nas 
suturas dos ossos planos na calvária, que são os centros de crescimento 
no desenvolvimento ósseo precoce. 
 
Ossificação Endocondral A ossificação endocondral ocorre de forma 
muito mais vagarosa do que a intramembranosa e ocorre na maior parte 
do esqueleto, principalmente nos ossos longos. 
 
 
Artrologia (Articulações) 
O estudo das articulações é chamado de artrologia. É 
importante compreender que nem todas as articulações realizam 
movimento. Na verdade, os dois primeiros tipos de articulações a serem 
descritas são imóveis ou são articulações de movimentos ligeiros unidas 
por várias faixas fibrosas ou por cartilagem. Essas articulações estão mais adaptadas ao crescimento, em 
vez de movimento. O segundo grupo de articulações inclui a maioria das articulações do organismo, que 
são adaptadas para o movimento. 
CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES 
Classificação Funcional. 
Às vezes as articulações são classificadas conforme sua função, em vez da sua capacidade de movimento. 
Os três tipos funcionais mais comuns são: 
Sinartroses - Articulações imóveis 
Anfiartroses - Movimentos limitados 
Diartroses - Articulação de movimentação livre 
 
Estrutural ou pelo material de união dos ossos e cartilagens 
Às vezes, todas as articulações do corpo são classificadas conforme as três Classes funcionais 
a seguir. Entretanto, o sistema primário de classificação das articulações, conhecido como NOMINA 
ANATOMICA e usado por este livro, é uma classificação estrutural baseada no tipo de tecido que separa as 
extremidades do osso. As três classificações estruturais estão baseadas nos três tipos de tecido que 
separam os limites ósseos das diferentes articulações 
Essas três classificações segundo o tipo de tecido, juntamente com as suas subclasses, são 
demonstradas a seguir: 
Articulações Fibrosas: 
1. Sindesmoses 
2. Sutura 
3. Gonfose 
 
Articulações cartilaginosas: 
1. Sínfise 
2. Sincondrose 
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Prof. Pedro Célio da Silva Regis 
Anatomia Humana - 10 - 
10 
 
Articulações sinoviais 
 
Articulações fibrosas 
 
As articulações fibrosas selam uma cavidade articular. Os ossos adjacentes, que estão em íntimo contato 
entre si, são mantidos unidos pelo tecido conjuntivo fibroso. Os três tipos de articulações fibrosas são a 
sindesmose, que são ligeiramente móveis; as suturas, que são imóveis; e as gonfoses, que são um tipo 
único de articulação com movimentos muito limitados (Fig. 1.23). 
 
1. Sindesmoses 
A única verdadeira sindesmose no corpo (como 
classificada pela NOMINA ANA). 
(TOMICA) é a articulação tibio fibular distal.* Os 
ligamentos fibrosos unem a tíbia distal com a fíbula 
nessa articulação, que é ligeiramente móvel ou 
anfiartrodal. 
 
 
 
2. Suturas 
As suturas são encontradas entre os ossos 
do crânio. Esses ossos mantêm contato 
entre si por meio de limites encadeados ou 
serrilhados e são mantidos juntos pelos 
feixes de tecido fibroso ou ligamentos. Por-
tanto, essas articulações possuem um 
movimento extremamente limitado e, nos 
adultos, são consideradasimóveis ou 
articulações sinartrodais 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anatomia Humana - 11 - 
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Articulações Cartilaginosas 
As articulações cartilaginosas também vedam uma cavidade, 
e as articulações dos ossos são firmemente unidas por 
uma cartilagem. Assim como as articulações fibrosas, elas 
permitem movimentos discretos ou nenhum movimento. 
Além disso, essas articulações são também sinartrodiais ou 
anfiartrodiais e são unidas por dois tipos de cartilagem, as 
sínfises e as sincondroses. 
1. Sínfises 
O aspecto essencial de uma articulação do tipo sínfise é a 
presença de um disco largo e plano de fibrocartilagem 
entre duas superfícies ósseas contíguas. Esses discos de 
fibrocartilagem formam almofadas relativamente grossas que 
são capazes de serem comprimidas ou deslocadas, 
permitindo dessa forma a esses ossos alguns movimentos, o 
que faz essas articulações serem anfiartrodiais 
(movimentos discretos). 
Exemplos dessas sínfises são os discos intervertebrais (entre os corpos vertebrais) e a sínfise púbica (entre 
os dois ossos púbicos da pelve). 
 
2. Sincondroses 
Uma sincondrose típica é uma forma temporária de articulação em que a cartilagem hialina 
de conexão (que nos ossos longos é chamada de p/oco epífísórío) é convertida em osso na idade adulta. 
Esses tipos temporários de articulação de crescimento são considerados sinartrodiais ou imóveis. 
Exemplos dessas articulações são as placas epifisárias entre as epífises e as diáfises (corpos) dos ossos 
longos e na união dos três ossos da pelve, que formam o acetábulo para a articulação do quadril. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anatomia Humana - 12 - 
12 
Articulações Sinoviais 
A terceira classificação das articulações é as sinoviais, que são livrementes, móvel, a maioria 
delas nos membros superiores e inferiores, caracterizadas por uma cápsula fibrosa contendo em seu 
interior líquido sinovial. As terminações ósseas que formam a articulação sinovial podem ter contato entre 
si, mas são completamente separadas e contêm um espaço articular e uma cavidade, permitindo que essas 
articulações tenham movimentos de grande amplitude. As articulações sinoviais são geralmente 
diartrodiaisou livremente móveis. (Exceções a isso, são as articulações sacrilíacas da pelve, que são 
anfiartrodiais ou de movimentos discretos). 
As terminações expostas desses ossos contêm uma fina camada protetora de cartilagem 
articular hialina. A cavidade articular, que contém um líquido sinovial lubrificante e viscoso, é fechada e 
coberta por uma cápsula fibrosa, reforçada pelos ligamentos acessórios. Esses ligamentos limitam o 
movimentoem direções indesejadas. A superfície interna da cápsula fibrosa é a responsável pela secreção 
do líquido sinovial lubrificante. 
Tipos de Movimento das Articulações Sinoviais 
As articulações sinoviais ocorrem em um número considerável e variável e são agrupadas 
segundo os seis tipos de movimento que são permitidos. Elas estão listadas em ordem dos movimentos 
menores para os mais móveis. 
O nome preferível aparece antes, seguido pelos termos antigos ou sinônimos em parênteses. 
(Isso é adotado em todo este livro.) 
 
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Anatomia Humana - 13 - 
13 
 
Subtipos de Articulações Sinoviais do corpo humano e seus respectivos movimentos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anatomia Humana - 14 - 
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Exercício: 
1 - Identificar as articulações da mão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anatomia Humana - 15 - 
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Ossos da cabeça e face 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anatomia Humana - 16 - 
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-- ARCABOUÇO TORÁCICO, ESTERNO E COSTELAS 
 
Arcabouço Torácico 
A principal função do arcabouço torácico é servir como uma câmara expansível semelhante a 
um fole cuja capacidade interior aumenta e diminui durante a inspiração e a expiração, respectivamente. 
Isso é calsado pela ação alternada dos músculos inseridos no gradil costa e pela pressão atmosférica 
fazendo com que o ar se mova para dentro e para fora dos pulmões durante a respiração. O arcabouço 
torácico consiste no esterno anteriormente, nas vértebras torácicas posteriormente e nos 12 pares de 
costelas ligando o esterno à coluna vertebral. O arcabouço torácico protege importantes órgãos do sistema 
respiratório e estruturas vitais dentro do mediastino, como o coração e os grandes vasos. O esterno é 
também um lugar comum para biopsia de medula no qual, sob anestesia local, uma agulha é inserida na 
cavidade medular do esterno para retirar uma amostra da medula vermelha do osso. 
 
 
ESTERNO 
O esterno adulto é um osso delgado, estreito e achatado. Com três divisões. A porção superior 
é o manúbrio. O manúbrio adulto tem em média 2 polegadas (5 em) de comprimento. 
A parte mais longa do esterno é o corpo, que tem cerca de 4 polegadas (1 O cm) de comprimento. A união 
dos quatro segmentos do corpo começa durante a puberdade e não se completa até cerca de 25 anos de 
idade. A porção mais inferior do esterno é o processo xifóide, que é composto de cartilagem durante a 
infância e a adolescência e geralmente não se toma totalmente ossificado até cerca de 40 anos de idade. a 
processo xifóide é geralmente muito curto; contudo, ele pode variar em tamanho, forma e grau de 
ossificação. 
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Anatomia Humana - 17 - 
17 
 
 
COLUNA VERTEBRAL 
 
Coluna Vertebral 
A coluna vertebral, comumente chamada de coluna espinhal, é uma complexa sucessão de 
muitos ossos chamados de vértebras (singular vértebra). Ela garante uma coluna de sustentação flexível 
para o tronco e a cabeça e também transmite o peso do tronco e da parte superior do corpo aos membros 
inferiores. Essa coluna está localizada no plano mediossagital, formando a região posterior ou dorsal do 
tronco ósseo do corpo. Como as vértebras adjacentes estão empilhadas verticalmente, aberturas em cada 
vértebra existem para criar um canal medular vertical tubular. 
Canal medular: O canal medular, que segue as várias curvas da coluna espinhal, inicia-se na base do 
crânio e estende-se distalmente até o sacro. Esse canal contém a medula espinhal e é preenchido por 
líquido cerebroespinhal. 
Medula espinhal: A medula espinhal, que está inclusa e protegida pelo canal medular, inicia-se na medula 
oblonga (bulbo) do cérebro. Ela passa pelo forame magno do crânio e continua descendo através da 
primeira vértebra cervica I até a borda inferior da primeira vértebra lombar, onde se afila até um ponto 
chamado de cone medular. 
Discos intervertebrais: As típicas vértebras do adulto são separadas por fortes discos 
fibrocartilaginosos. Esses discos semelhantes a coxins são firmemente presos às vértebras para dar 
estabilidade e também flexibilidade e movimentação à coluna vertebral. 
 
DIVISÕES DA COLUNA VERTEBRAL 
A coluna vertebral é dividida em cinco regiões. Em cada uma dessas cinco regiões as vértebras possuem 
características distintas. 
• 7 Vértebras Cervicais ( C1 – C7 ); 
• 12 Vértebras Torácicas (T1 – T12); 
• 5 Vértebras Lombares (L1– L5); 
• 5 Vértebras Sacrais (S1 – S2); em adulto 1 único osso; 
• 4 Vértebras Coccígeos (Co1 – Co4) em adulto 1 único osso. 
 
 
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Anatomia Humana - 18 - 
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Vértebras lombares: As maiores vértebras no indivíduo são as cinco vértebras lombares. Essas 
vértebras são as mais fortes na coluna vertebral, pois a sustentação do peso do corpo aumenta em direção 
à terminação inferior da coluna. Por essa razão, os discos cartilaginosos entre as vértebras lombares 
inferiores são locais comuns de lesão e patologia. Sacro e cóccix: O sacro e o cóccix desenvolvem-se como 
múltiplos ossos separados e então se fundem em dois ossos distintos. Um recém nascido tem cinco 
segmentos sacrais e de três a cinco (média de quatro) segmentos coccígeos, com uma média de 33 ossos 
separados na coluna vertebral de uma criança pequena. Após a fusão em um único sacro e um único 
cóccix, a coluna vertebral do adulto é composta de uma média de 26 ossos separados. 
 
Curvaturas da Coluna Vertebral 
LORDOSE 
O termo lordose, que significa arqueado para trás, descreve a concavidade anterior normal da 
coluna vertebral lombar e cervical como descrito acima, mas também descreve a curvatura com "desvio 
para trás" anormalmente aumentado envolvendo a coluna vertebral lombar. 
ClFOSE 
Cifose, que significa uma corcunda, descreve uma curvatura torácica que possui corcova anormal ou 
exagerada com convexidade aumentada. 
ESCOLlOSE 
Se a coluna vertebral é vista da perspectiva posterior para a anterior (Fig. 8.4), a coluna 
vertebral usualmente é quase reta, com pequena curvatura lateral. Ocasionalmente, uma leve curvatura 
lateral ocorre na região torácica superior de um adulto saudável. 
Essa curvatura pode ser convexa para a direita em uma pessoa destra e convexa para a 
esquerda em uma pessoa canhota. Uma curvatura lateral exagerada ou anormal é chamada de escoliose. 
Esse é um tipo de problema mais grave que ocorre quando existe uma curvatura lateral pronunciada em 
forma de S. Isso pode causar deformidade grave de todo o tórax. O efeito da escoliose é mais óbvio se 
ocorre na coluna vertebral inferior, onde pode criar uma inclinação da pelve, com um efeito resultante nos 
membros inferiores, levando a um caminhar desigual ou claudicante. Dor/and's i/lustrated medica! 
dictionary, ed 28, Philadelphia, 1994, WB Saunders. 
 
SUMÁRIO DOS TERMOS RELACIONADOS ÀS CURVATURAS DA COLUNA 
TERMO DESCRIÇÃO 
Lordose 
Curvatura compensatória côncava normal da 
coluna cervical e lombar, Ou 
Curvatura lombar exagerada anormal com 
concavidade aumentada (virada para trás) 
Cifose 
Curvatura torácica exagerada anormal com 
concavidade aumentada 
Escoliose Curvatura lateral anormal 
Prof: Pedro Célio da Silva Regis 
Prof. Pedro Célio da Silva Regis 
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Sistema Muscular 
As células musculares (fibras) são de três tipos: 
1. Estriadas : que são fibras cilíndricas longas, com estrias transversais típicas que formam os músculos 
voluntários do corpo; 
2. Lisas : que são fibras fusiformes encontrada principalmente nas paredes dos vasos sangüíneos e do 
tubo digestivo, constituem o musculatura involuntária do corpo; 
3. Cardíacas : estas fibras constituem um tipo especial de tecido muscular estriado involuntário que forma 
o miocardio. 
 
Fisiologia dos músculos 
A propriedade fundamental da fibra muscular é a contractilidade. Quando excitado, o músculo 
responde com a contração de todas suas fibras diminuindo seu comprimento e aumentando sua espessura. 
Os músculos estriados necessitam de estímulos para se contrair. Dependem de nossa vontade, 
por isso são chamados de músculos voluntários. Os músculos lisos e cardíacos são controlados pelo 
Sistema Nervoso Autônomo (simpático e parassimpático). Suas contrações independem da vontade e por 
isso são chamados de involuntários. 
Embora os músculos estriados sejam comandados por nossa vontade, eles se encontram num 
estado de semi-contração chamado tônus muscular. Também os músculos lisos apresentam tônus que 
regula a luz dos vasos e vísceras ocas em geral, pois na parede das veias, artérias, intestino, ureteres, etc., 
existem musculatura lisa. 
A contração muscular é acompanhada de produção de calor, pois durante sua realização há 
grande consumo de glicose e oxigênio. A contração repetida provoca a fadiga muscular e daí o cansaço. Os 
músculos esqueléticos atuam como alavancas, cujo ponto de apoio é a articulação. 
Conforme a função, os músculos são classificados em : 
Agonistas – são músculos que atuam como agente principal na execução de um movimento. 
Antagonista – são músculos que atuam no sentido de limitar o movimento produzido por outro 
músculo. 
Sinergistas – Quando um músculo auxilia o outro em sua ação. 
 
Tipos de contração muscular: 
Contração isotônica: quando ocorre um encurtamento de todo o músculo. Ex. levantamento de 
peso. 
Contração isométrica: quando os músculos exercem um força ou tensão mas não se movem 
algumas articulações. 
Quando a máquina contrátil é examinada sob microscopia eletrônica, revela dois tipos de 
filamentos. Os filamentos mais finos são constituídos de uma proteína denominada actina. Os filamentos 
mais grossos são constituídos de outra proteína denominada miosina. Os filamentos de actina e miosina 
deslizam-se uns nos outros. Quando os músculos se contraem, estes filamentos deslizam uns sobre os 
outros aumentando a área de imbricação. Quando o músculo é distendido esta área diminui. Acredita-se 
que a interação entre os filamentos de actina e miosina ocorra através de pequenas pontes cruzadas 
dispostas a intervalos regulares, podendo se vistas sob forma de projeções dos filamentos grossos em 
direção aos finos. Obtém-se energia para contração quando um grupo fosfato separado do ATP. O músculo 
íntegro parece conter um fator de relaxação que mantém o músculo num estado relaxado até que seja 
excitado. O fator relaxante é provavelmente parte de uma estrutura muscular que tenha capacidade de reter 
íons Cálcio. 
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Injeção intramuscular (curiosidade) 
A região glútea é local comum para aplicação de injeções assim como no músculo deltóide e vasto 
lateral da coxa, porque os músculos glúteos (deltóide e vasto lateral) são espessos e grandes; por isso, 
proporcionam uma grande superfície para absorção de drogas. As injeções podem ser aplicadas com 
segurança apenas na região supero-lateral das nádegas (região glútea). Considerando o risco de lesar os 
nervos glúteos (Nervo isquíatico), as drogas às vezes são injetadas nos músculos antêro-laterais da coxa, 
no músculo vasto lateral. O músculo deltoide suporta entorno de 4ml de fármaco, com isso com dosagem 
mais alta precisa ser aplicado em outros músculos (glúteo ou vasto lateral). 
 
Lista dos Principais Músculos do Corpo Humano 
Trapézio: é o mais superficial dos músculos da região posterior do tórax, tem a forma de um trapezóide. Ele 
eleva , abaixa , retrai e faz a rotação da escápula. Recobre músculos adjacentes como o Levantador da 
escápula e Rombóides maior e menor (o levantador da escápula eleva a escápula e os rombóides fazem 
à retração da mesma). 
Grande Dorsal: É um músculo de grandes dimensões, triangular, que recobre inferiormente a parede 
póstero-lateral do tórax. Ele produz a extensão, adução e rotação medial do ombro; 
Glúteo Máximo: É um músculo volumoso, situado superficialmente na região glútea. Cobre os músculos 
Glúteo Médio e Mínimo (abdução e rotação medial dos quadris); Faz a extensão e rotação externa dos 
quadris e com os membros inferiores fixos, participa na extensão do tronco. Recobre também mais 
profundamente os músculos curtos da região: Piriforme,Obturatório Interno, Externo, Gêmeos Superior 
e Inferior e o Quadrado da Coxa. Esses músculos fazem a rotação lateral dos quadris. Alguns estudiosos 
discutem quanto a verdadeira função dos 4 acima. Alguns mencionam o piriforme e o obturatório interno 
como abdutores e o quadrado da coxa e obturatório externo como adutores. 
Ísquiotibiais: São formados pelos músculos Semitendinoso, Semimembranoso (pósteromediais) e 
Bíceps da coxa (pósterolateral). O semitendinoso é mais a frente do semimembranoso. Com excessão da 
porção curta do Bíceps da Coxa, eles agem como extensores dos quadris e flexores dos joelhos. 
Gastrocnêmio e Sóleo: O gastrocnêmio fica na região posterior da perna abaixo dos joelhos e recobre 
outro músculo chamado Sóleo (este conjunto é chamado de Tríceps Sural ou Panturilha). Agem como 
flexores plantares, ou seja, fletem o pé para baixo. O gastrocnêmio também age como flexor dos joelhos 
quando a perna não estiver suportando o peso. 
Deltóide: O mais superficial dos músculos intrínsecos do ombro, ele modela o ombro. Geralmente 
volumoso, podendo-se reconhecer nele 3 partes: clavicular, acrominal e escapular. Faz a abdução com as 3 
partes juntas e a flexão do ombro (clavicular), a abdução (acromial) e a extensão (escapular). Músculos 
vizinhos ajudam a fazer movimentação de ombro como: Supraspinhal, Infraspinhal, Redondo Menor e 
Redondo Maior, os quais são músculos intrínsecos do ombro e agem como: supraspinhal (abdutor do 
ombro), Infraspinhal e redondo menor (rotator lateral do ombro) e o redondo maior (rotator medial do 
ombro). 
Tríceps: É o único músculo volumoso na face posterior do braço. Possui três porções a longa, a média e a 
lateral. É um poderoso extensor de cotovelos. 
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Peitoral: Em forma de leque, é o mais superficial dos músculos da parede anterior do tórax. Ele é um 
poderoso adutor do ombro. Sua porção clavicular faz a flexão de ombro. Recobre os músculos Peitoral 
menor e Subclávio, os quais agem fazendo a depressão da escápula. Ainda o peitoral menor recobre 
outro músculo importante chamado Serrátil anterior. 
Bíceps: O mais superficial dos músculos anteriores do braço, e como o nome indica, possui duas cabeças 
de origem, uma longa (lateral) e outra curta (medial). Tem como ação a flexão dos cotovelos. Mas auxilia na 
supinação (voltar à mão para cima). Recobre outro músculo chamado Braquial o qual faz a flexão dos 
cotovelos. 
Braquioradial: apesar de a sua origem ser no úmero, cruzando o cotovelo, a maior parte de seu ventre 
situa-se no antebraço. Fica entre o tríceps e o braquial agindo como flexor dos cotovelos. 
Reto Abdominal, Oblíquo Externo e Oblíquo Interno: Juntos formam uma parede abdominal e um 
assoalho pélvico resistindo à pressão exercida pelo diafrágma no sentido caudal, durante o esforço e tosse. 
São importantes na respiração, defecação, micção, no parto e vômito. O reto abdominal age como flexor de 
tronco auxiliado pelos O. Interno e externo, mas é o mais importante para flexões de tronco contra a 
resistência em decúbito dorsal. Os oblíquos atuam como rotatores do tronco. A rotação do tronco para o 
lado de um oblíquo externo é auxiliada pelo oblíquo interno oposto. E todos eles mais outro músculo 
chamado Transverso do lado respectivo agem como flexores de tronco lateral. 
Sartório: é um músculo que cruza obliquamente a coxa, látero-medialmente, descrevendo um curso espiral. 
O nome significa "costureiro", pois antigamente achavam que este músculo fazia o movimento de cruzar as 
pernas, mas na verdade, tem como ação flexionar os quadris e joelhos. 
Íliopsoas: Músculo de 2 porções: o ilíaco (lateral) e o psoas maior (medial) . É um importante flexor dos 
quadris. Quando os quadris estão fixados ele flete o tronco. Existe um músculo que atua junto a ele na 
flexão: o chamado Tensor da Fáscia Lata ( fazendo também a rotação medial dos quadris ). 
Adutores: São compreendidos pelos músculos Pectíneo, Adutor longo, Adutor curto, Adutor magno e 
Grácil. O adutor longo e o pectíneo são superficiais enquanto o grácil é mais medial. O adutor curto é 
recoberto pelo adutor longo e o adutor magno pelo curto, longo e vasto medial. Todos esses músculos 
fazem a adução dos quadris ( trazem a perna para o centro) . Mas o adutor magno tem uma porção que faz 
a extensão dos quadris e por outro lado tanto o pectíneo como os adutores em geral auxiliam na flexão dos 
quadris e o grácil tem ação na flexão dos joelhos também. 
Reto Femoral, Vasto Lateral, Vasto Medial e Vasto Intermédio: É o mais volumoso e potente músculo do 
corpo, constituindo a maior parte da massa muscular da região anterior e medial da coxa (chamado o 
conjunto de quadríceps) fazem em conjunto a extensão dos joelhos. O vasto intermédio é coberto pelo reto 
femoral. O Reto femoral é um músculo bi-articular e age sobre a articulação dos quadris e joelhos. Atua 
como flexor dos quadris e extensor dos joelhos. 
Tibial Anterior: Ocupa uma posição lateral e paralela à tibia, mas seu tendão de inserção ao nível do 
tornozelo desvia-se medialmente. Este músculo faz a dorsiflexão (traz as pontas dos dedos dos pés para 
cima) e a inversão dos pés. 
 
 
 
Prof: Pedro Célio da Silva Regis 
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Identificação de alguns músculos do corpo humano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
GRAAFF, V. Anatomia Humana. 6ª ed. São Paulo: Manole, 2003. 
NETTER, F. Atlas de Anatomia Humana. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. 
MOORE, K. L. Anatomia Orientada para a Clínica. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2007. 
MOORE, K. L. Fundamentos de Anatomia Clínica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2004. 
SPENCE, A. P. Anatomia Humana Básica. 2ª ed. São Paulo: Manole, 1991. 
Bontrageir, D. G. Tratado de Bases Anatomia e Posicionamento Radiográfico. 5ª ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan.

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