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Aula microbiologia Clínica Streptococcus

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Streptococcus 
Tatiana Elias Colombo 
2013 
• Cocos Gram-positivos dispostos aos pares ou em 
cadeias 
• Maioria das espécies: anaeróbia facultativa 
• Enriquecimentos nutricionais complexos (meio + soro ou 
sangue) 
• Catalase negativo 
Streptococcus – Características gerais 
• Fermentam carboidratos: produção de ácido lático 
• Numerosos estreptococos são reconhecidos como 
importantes patógenos humanos 
• Diferenciação das espécies é complicada 
• 3 diferentes esquemas são usados para classificar os 
microrganismos 
Streptococcus – Características gerais 
1. Propriedades sorológicas: Grupagem de Lancefield 
(A a W) 
 
2. Padrões hemolíticos: hemólise completa (β), hemólise 
incompleta (α) e sem hemólise (γ) 
 
3. Propriedades bioquímicas (fisiológicas) 
Streptococcus – Classificação 
• Maioria das cepas β-hemolíticas, algumas α-hemolíticas 
e não-hemolíticas possuem antígenos grupo-específicos 
(carboidratos de parede celular) 
• Antígenos identificados por ensaios imunológicos 
• Útil para a rápida identificação de alguns importantes 
estreptococos patogênicos. Exemplo: Streptococcus 
pyogenes (Streptococcus do grupo A) 
Grupagem de Lancefield 
Espécies mais comumente associadas a doenças 
humanas 
Streptococcus pyogenes 
Streptococcus viridans 
Streptococcus pneumoniae 
Streptococcus agalactiae 
• Mais importante dos estreptococos do grupo A 
• Causa mais comum de faringite bacteriana 
• Causa uma variedade de doenças supurativas e não supurativas 
Streptococcus pyogenes 
Doenças supurativas Doenças não-supurativas 
Faringite Febre reumática 
Escarlatina Glomeulonefrite aguda 
Pioderma (impetigo) 
Erisipela 
Celulite 
Fasciite 
necrosante/gangrena 
estreptocócica 
• Cocos esféricos 
a. cadeias curtas nos espécimes clínicos 
b. cadeias longas quando crescem em meios líquidos 
Streptococcus pyogenes – Fisiologia e estrutura 
• Crescimento ótimo em meio sólido enriquecido com 
sangue (inibição alta concentração de glicose) 
• 24 horas de incubação – colônias brancas com uma 
zona grande de hemólise 
 
Streptococcus pyogenes – Fisiologia e estrutura 
• Fator de virulência 
• Proteína associada a estreptococos virulentos 
• Ancorada à membrana citoplasmática, estende-se 
através da parede e projeta-se acima da superfície 
celular 
Proteína M 
• Fator de virulência 
• Previne a fagocitose a bactéria 
• Cepas encapsuladas – infecções sistêmicas graves 
Cápsula 
Streptococcus pyogenes – Patogênese e Imunidade 
VIRULÊNCIA 
Aderir à superfície 
das células hospedeiras 
Invadir as células epiteliais 
Evitar fagocitose Produção de toxinas 
e enzimas 
• Aderência às células do hospedeiro 
• Invasão das células epiteliais 
• Internalização importante para a manutenção de 
infecções persistentes e invasão de tecidos profundos 
Ácido lipoteicóico, proteína M e proteína F 
• Erupção em pacientes com escarlatina 
• Choque e falência dos órgãos observados em pacientes 
com a síndrome do choque tóxico estreptocócico 
Exotoxinas pirogênicas ou toxinas eritrogênicas 
• Hemolisina ligada à célula 
• Não-imunogênica 
• Estável ao oxigênio 
• Lisa eritrócitos, leucócitos e plaquetas 
• Produzida na presença de soro (S - solúvel em soro) 
• Responsável pela β-hemólise 
(ágar sangue) 
Estreptolisina S 
• Hemolisina lábil ao oxigênio 
• Lisa eritrócitos, leucócitos e plaquetas 
• Anticorpos são formados contra a estreptolisina O 
(anticorpos anti-estreptolisina O – ASO) 
• Teste ASO: útil para documentar uma infecção recente 
por estreptococos do grupo A 
Cuidado!!! Pacientes com infecções de pele por S. pyogenes não 
desenvolvem anti-ASO estreptolisina O é inibida pelo colesterol dos 
lipídeos da pele 
Estreptolisina O 
Princípio de técnica: O soro em análise é colocado em contato com um 
reagente que contém partículas de látex revestidas com Estreptolisina-
O. A ASO se presente na amostra, provoca a aglutinação visível a olho 
nu das partículas do látex. 
Teste ASO 
• Cliva coágulos sanguíneos e depósitos de fibrina 
• Facilita a rápida disseminação de S. pyogenes no tecido 
infectado 
Estreptoquinase 
• Enzimas citolíticas 
• Despolimerizam o DNA livre presente no pus 
• Reduz a viscosidade do material do abscesso 
• Facilita a disseminação dos microrganismos 
Desoxirribonucleases (DNAses) 
• Coloniza a orofaringe de crianças saudáveis e adultos jovens 
• Pequenos números de microrganismos na secreção de orofaringe – 
métodos de cultura altamente seletivos 
• A doença por S. pyogenes é causada por cepas recém-adquiridas 
que podem estabelecer uma infecção de faringe ou de pele antes 
que anticorpos sejam produzidos ou que microrganismos 
competidores sejam capazes de se proliferar 
Estreptococos do grupo A - Epidemiologia 
• Doença de crianças entre 5 e 15 anos de idade (crianças 
e adultos de outras faixas etárias são suscetíveis) 
• Disseminação de pessoa a pessoa através de 
perdigotos 
• Aumento da disseminação – 
aglomeração (creches e salas de aula) 
Faringite de S. pyogenes 
Doença supurativa estreptocócica 
FARINGITE 
ESCARLATINA 
PIODERMA (IMPETIGO) 
ERISIPELA 
CELULITE 
FASCIITE NECROSANTE (GANGRENA 
ESTREPTOCÓCICA) 
• 2 – 4 dias após exposição ao patógeno 
• Dor de garganta, febre, mal-estar e cefaléia 
• Faringe posterior: eritematosa com exsudato 
• Difícil a diferenciação entre faringite estreptocócica e 
viral 
• Diagnóstico específico: testes bacteriológicos ou 
sorológicos 
Faringite 
• Complicação da faringite estreptocócica (menos de 10%) 
• Produção de exotoxina pirogênica – resposta inflamatória: 
manchas avermelhadas pela pele 
Escarlatina 
Erupções avermelhadas “Rash cutâneo” 
Lembra queimadura de sol 
Língua em framboesa 
inchada e papilas 
avermelhadas 
• Infecção de pele confinada, purulenta 
• Afeta braços, face e perna 
• Início da infecção: contato com pessoas ou fômites infectados 
• Microrganismo introduzido no tec. subcutâneo através de uma 
abertura na pele (arranhão, picada de inseto) 
• Desenvolvimento de vesículas 
• Progressão para pústulas 
• Pústulas se rompem 
• Formação de crostas 
 
 
Pioderma (impetigo) 
• Infecção aguda da pele 
• Sintomas: dor localizada, inflamação (eritema e calor), 
aumento de linfonodos e sinais sistêmicos (calafrio, 
febre e leucocitose) 
• Área da pele envolvida é elevada e diferenciada da pele 
não envolvida 
Erisipela 
• Envolve a pele e tecidos subcutâneos mais profundos 
• A distinção entre pele infectada e desinfectada não é 
esclarecida 
Celulite 
• Microrganismo introduzido no tecido através de uma abertura na 
pele 
• Início – evidência de celulite 
• Posterior – formação de bolha, sinais sistêmicos e gangrena 
(BACTEREMIA +) 
• Toxicidade sistêmica, falência múltipla dos órgãos e morte 
Fasciite necrosante/gangrena estreptocócica 
Doença estreptocócica não supurativa 
FEBRE REUMÁTICA 
GLOMERULONEFRITE 
AGUDA 
Alterações inflamatórias 
- Coração 
- Articulações 
- Vasos sanguíneos 
- Tecidos subcutâneos 
Inflamação aguda do 
glomérulo renal 
- Edema 
- Hipertensão 
- Hematúria 
- Proteinúria 
Diagnóstico laboratorial 
MICROSCOPIA 
DETECÇÃO DE ANTÍGENOS 
CULTURA 
IDENTIFICAÇÃO 
• Estreptococos não colonizam normalmente a superfície da pele 
• Observação de cocos Gram-positivos aos pares ou em cadeias em 
associação a leucócitos IMPORTANTE!!! 
 
 
 
 
• Estreptococos – microbiotada orofaringe 
• Presença de estreptococos em espécime respiratório de um 
paciente com faringite tem pouco valor clínico! 
Microscopia 
• Swab de orofaringe 
• Detecção de estreptococos do grupo A 
• Testes sorológicos usando anticorpos que reagem com o 
carboidrato grupo-específico na célula bacteriana 
• Ensaio imunoenzimático 
- Tratamento do espécime com ácido nitroso 
- Extrato + anticorpos específicos 
- Imobilização em membrana filtrante 
*Teste com baixa sensibilidade (confirmar resultados negativos pela 
cultura) 
Detecção de antígenos 
• Espécime obtido à partir da orofaringe posterior 
• Áreas anteriores da boca – poucas bactérias 
• A boca (saliva) é colonizada com bactérias que inibem o 
crescimento de S. pyogenes 
Cultura 
• Superfície em crosta da lesão é suspensa 
• Material purulento e base da lesão utilizados para 
cultura 
Cultura 
IMPETIGO 
• Microrganismos facilmente isolados nas culturas de 
sangue e tecidos 
Cultura 
FASCIITE NECROSANTE 
• Estreptococos fastidiosos 
• Exigências nutricionais para o crescimento 
• Antibióticos podem ser adicionados ao meio de cultura 
para suprimir o crescimento das bactérias da microbiota 
oral 
• Incubação prolongada (2 – 3 dias) 
• Produção de estreptolisina S – observação de hemólise 
no ágar sangue 
Cultura 
Identificação – Suscetibilidade à bacitracina 
Interpretação 
Positivo (Sensível): Presença de qualquer halo ao redor do disco. 
Negativo (Resistente): ausência de halo ao redor do disco. 
• S. pyogenes sensível à Penicilina 
• Pacientes com alergia à Penicilina: Eritromicina ou 
Cefalosporina oral 
*Terapia ineficaz em pacientes com infecções mistas que 
envolvem Staphylococcus aureus – Utiliza neste caso a 
Vancomicina 
 
Cuidado com a terapia antibiótica prolongada!!! 
Tratamento, prevenção e controle 
OBRIGADA!

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