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Visão geral
	
	Apresentação da disciplina:
	
	Vamos estudar, na disciplina de Teoria da Contabilidade, a  história e evolução da contabilidade. Os objetivos da contabilidade. Os postulados, princípios e convenções contábeis. Definição e critérios de avaliação de ativos e passivos. Mensuração de receitas e despesas. Evidenciação (disclosure). Relação da teoria com a prática contábil. Metodologias e enfoques da pesquisa contábil. Perspectivas da contabilidade.
	
 
	Objetivos:
	
	Demonstrar a origem histórica da contabilidade e sua evolução, por meio das escolas de pensamento específicas. Analisar os principais conceitos e critérios de avaliação dos ativos e passivos. Explorar as receitas, ganhos, despesas e perdas no contexto das empresas comerciais, bem como as evidenciações contábeis. Interpretar os diferentes enfoques e metodologias da pesquisa contábil. Verificar por meio das perspectivas contábeis, a relação teoria e prática.
	
	Conteúdo Programático:
	
	Parte I –   Origem e evolução histórica
Arqueologia contábil
Escolas italianas de contabilidade
Escola norte-americana de contabilidade
Desenvolvimento da contabilidade no Brasil
Parte II – Critérios de avaliação de ativos e passivos
Conceitos
Avaliação e mensuração dos ativos
Avaliação e mensuração dos passivos
Patrimônio Líquido
Parte III – Metodologias e enfoques da pesquisa contábil
Enfoques metodológicos
Teoria da contabilidade e classificações
Lançamentos no Razão (razonete)
Parte IV – Perspectivas da contabilidade
Teoria e prática
Evidenciação (disclosure)
Perspectivas contábeis
	
	Metodologia:
	
	
	Os conteúdos programáticos ofertados nessa disciplina serão desenvolvidos por meio das Tele-Aulas de forma expositiva e interativa (chat - tira dúvidas em tempo real),Aula Atividade por Chat para aprofundamento e reflexão e Web Aulas que estarão disponíveis no Ambiente Colaborar, compostas de conteúdos de aprofundamento, reflexão e atividades de aplicação dos conteúdos e avaliação. Serão também realizadas atividades de acompanhamento tutorial, participação em Fórum, atividades práticas e estudos independentes (auto estudo) além do Material do Impresso por disciplina.
	
	
 
	Avaliação Prevista:
	
	
	O sistema de avaliação da disciplina compreende em assistir a tele-aula, participação no fórum, produção de texto/trabalho no portfólio, realização de duas avaliações virtuais, uma avaliação presencial embasada em todo o material didático, tele-aula e web aula da disciplina.
	
Unidade 1 - História e evolução da Contabilidade.¹
Vocês devem estar se perguntando “Para que estudar a história? Coisa que já passou, perda de tempo”. 
 
NÃO É VERDADE!!!! A Contabilidade é uma ciência social, e como tal tem suas raízes. Imaginem se nós não soubéssemos a história da humanidade. Claro que não precisamos saber de tudo, mas temos que saber, no mínimo, a essência. Quem aqui não sabe do seu próprio nascimento? Pessoas mais importantes responsáveis pela nossa evolução, nosso aprendizado, nossas etapas. A “coisa” é assim, não tem como fugir. Sabem daquele ditado: “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”, diante de tal... Seremos homens! Vamos encarar a fera. Tenho certeza que gostarão! 
¹Joenice Leandro Diniz
A representação de quantidades na invenção da escrita normalmente tem sido importante. Em consequência disso, é possível localizar os primeiros exemplos de Contabilidade no segundo milênio antes de Cristo, na civilização da Suméria e da Babilônia (atual Iraque), no Egito e na China. Não podemos deixar de comentar que a Contabilidade teve evolução relativamente lenta até o aparecimento da moeda.
Na Itália, após o surgimento inicial do método contábil, assim como a publicação do livro "Liber Abaci", de Leonardo Pisano, e a divulgação, no século XV, da obra de Frei Luca Pacioli, houve a disseminação da “escola italiana” por toda a Europa.
Frei Luca Pacioli e sua Obra
* Pacioli, apesar de ser considerado o pai da Contabilidade, não foi o criador das Partidas Dobradas. O método já era utilizado na Itália, principalmente na Toscana, desde o século XIV.
Continuando... À medida que o comércio se expandia e a riqueza era acumulada, a negociação individual era substituída pelo comércio por meio de representações e associações.
A Revolução Industrial foi outro marco que deu grande impulso à contabilidade, devido ao aumento da produção fabril, que antes era tipo artesanal. O aparecimento de novas necessidades de controles, relatórios gerenciais foram inúmeros. Nasceu a Contabilidade de Custos e a Auditoria.
A influência da escola contábil norte-americana, a partir de 1920, deu um destaque à evolução dos organismos contábeis. Transcendeu a escola Européia, que ficou marcada com peso excessivo da teoria, sem demonstrações práticas, sem pesquisas fundamentais: a exploração teórica das contas e o uso exagerado das partidas dobradas, inviabilizando, em alguns casos, a flexibilidade necessária, principalmente, na Contabilidade Gerencial, preocupando-se demais em demonstrar que a Contabilidade era uma ciência, em vez de dar vazão à pesquisa séria de campo e de grupo.
No Brasil, a vinda da Família Real Portuguesa incrementou a atividade colonial, exigindo, devido ao aumento dos gastos públicos e também da renda nos Estados, um melhor aparato fiscal. Para tanto, constituiu-se o Erário Régio ou o Tesouro Nacional e Público, juntamente com o Banco do Brasil (1808). As Tesourarias de Fazenda nas províncias eram compostas de um inspetor, um contador e um procurador fiscal, responsáveis por toda a arrecadação, distribuição e administração financeira e fiscal.
Aqui, cabe ressaltar que a Contabilidade evolui sob a influência da escola Italiana. Porém, com alguns vestígios de uma escola verdadeiramente brasileira, até que algumas firmas de auditoria, de origem anglo-americana, deram alguns cursos de treinamento em Contabilidade e Finanças, os quais foram oferecidos por grandes empresas, o que acabaram exercendo forte influência, revertendo a tendência. Não bastasse, até a Lei das Sociedades por Ações, que era inspiração européia (com traços marcantes brasileiros na classificação dos balanços da S.A.), passa adotar uma filosofia nitidamente norte-americana, a partir da Resolução nº. 220 e da Circular nº. 179, do Banco Central.
Analisando toda a história da Contabilidade, podemos verificar que  a mesma, tem uma grande relação com a história da humanidade e, sem dúvida,  esta ciência está intrinsecamente ligada às necessidades humanas e sociais, ou seja, controlar, explicar, analisar, informar, etc. Evolui conforme as necessidades da sociedade e os impulsos tecnológicos.
Viram só moçada!!!!  Foi legal!!!
Agora vamos resumir a evolução da ciência contábil da seguinte forma:
• CONTABILIDADE DO MUNDO ANTIGO
Das primeiras civilizações até 1202 –  livro “Liber Abaci”, de Leonardo Fibonaci.
• CONTABILIDADE DO MUNDO MEDIEVAL
De 1202, da Era Cristã, até 1494 - Tratactus de Computis et Scripturis (Contabilidade por Partidas Dobradas) de Frei Luca Pacioli, publicado em 1494.
• CONTABILIDADE DO MUNDO MODERNO
De 1494 até 1840 - Obra "La Contabilità Applicatta alle Amministrazioni Private e Pubbliche”, de autoria de Franscesco Villa.
• CONTABILIDADE DO MUNDO CIENTÍFICO
De 1840 até os dias de hoje.
Finalizando, deem uma olhadinha neste vídeo:
Viu, vocês resistiram!!!!  Até a próxima aula!!!!
WEB AULA 1
Unidade 2 - Objetivos da Contabilidade. Usuários da Contabilidade. Cenários Contábei
Aposto que estão ansiosos para navegar mais profundamente na Contabilidade, através de seus objetivos, usuários e cenários. Meus Parabéns!!!! Será exatamente isto que verão nas próximas páginas.
Começando...
A Contabilidade é, objetivamente, um sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade, com relação à entidade objeto de contabilização.
Os objetivos ou, como preferem alguns autores, asfinalidades da Contabilidade são destacadas por diferentes estudiosos da ciência contábil.
Vale salientar, conforme é destacado na própria Resolução 774 do CFC (CFC 2000:33) que “a existência de objetivos específicos não é essencial à caracterização de uma ciência, pois, caso o fosse, inexistiria a ciência “pura”, aquela que se concentra tão somente no seu objeto”. A citada Resolução ressalta que o objetivo científico da Contabilidade manifesta-se na correta apresentação do patrimônio e na apreensão e análise das causas das suas mutações. Normalmente, esta é uma visão científica, mas existe uma visão pragmática, adotada por muitos estudiosos da Contabilidade. A aplicação da Contabilidade a uma entidade particularizada busca prover os usuários com informações sobre aspectos de natureza econômica, financeira e física do patrimônio da entidade e suas mutações, o que compreende registros, demonstrações, análises, diagnósticos e prognósticos, expressos sob a forma de relatos, pareceres, tabelas, planilhas e outros
Nas próprias concepções dos objetivos que apresentamos de diversos autores a seguir, percebe-se a ótica em que os mesmos se fundamentam, baseados numa visão mais científica ou mais pragmática. Assim, vejamos as definições dos objetivos da Contabilidade por alguns autores pesquisados:
Vejamos algumas definições do objetivo principal da contabilidade:
	O objetivo principal da Contabilidade, portanto, é o de permitir, a cada grupo principal de usuários, a avaliação da situação econômica e financeira da entidade, num sentido estático, bem como fazer inferências sobre suas tendências futuras.
Em ambas as avaliações, todavia, as demonstrações contábeis constituirão elemento necessário, mas não suficiente. Sob o ponto de vista do usuário externo, quanto mais a utilização das demonstrações contábeis se referir à exploração de tendências futuras, mais tenderá a diminuir o grau de segurança das estimativas. Quanto mais a análise se detiver na constatação do passado e do presente, mais acrescerá e avolumará a importância da demonstração contábil.
IUDÍCIBUS (2007) definiu assim:
	O objetivo principal da Contabilidade é fornecer informação econômica, física de produtividade e social relevante para que cada usuário possa tomar suas decisões e realizar seus julgamentos com segurança.
Por fim, complementou dizendo que isto exige um conhecimento do modelo decisório do usuário. De forma mais simples, é preciso perguntar ao mesmo, pelo menos, qual é a informação que julga relevante ou metas que deseja maximizar, a fim de ser delimitado o conjunto de informações pertinentes.
E quem são os usuários cujos autores estão falando?
Usuário pode ser considerado como qualquer pessoa, interna ou externa à empresa, que tenha interesse em conhecer dados de uma entidade.
 
Usuários Internos: são todas as pessoas ou grupos de pessoas relacionadas com a empresa e que têm facilidade de acesso às informações contábeis, tais como:
Gerentes: para a tomada de decisões;
Funcionários: com interesse em pleitear melhorias;
Diretoria: para a execução de planejamentos organizacionais.
O usuário interno principal da informação contábil, na entidade moderna, é a alta-administração, que pela proximidade à Contabilidade, pode solicitar a elaboração de relatórios específicos para auxiliar-lhe na gestão do negócio.
Os relatórios específicos podem, além de abranger quaisquer áreas de informação (fluxo financeiro, disponibilidades, contas a pagar, contas a receber, aplicações financeiras, compra e vendas no dia ou no período e os gastos gerais de funcionamento), ser elaborados, diariamente ou em curtos períodos de tempo (semana, quinzena, mês, etc..), de acordo com as necessidades administrativas.
Usuários Externos: são todas as pessoas ou grupos de pessoas sem facilidade de acesso direto às informações, mas que as recebem de publicações das demonstrações pela entidade, tais como:
 
Bancos: interessados nas demonstrações financeiras, a fim de analisar a concessão de financiamentos e medir a capacidade de retorno do capital emprestado;
Concorrentes: interessados em conhecer a situação da empresa para poder atuar no mercado;
Governo: que necessita obter informações sobre as receitas e as despesas para poder atuar sobre o resultado operacional, no que concerne a sua parcela de tributação;
Fornecedores: interessados em conhecer a situação da entidade para poder continuar ou não as transações comerciais com a entidade, além de medir a garantia de recebimento futuro;
Clientes: interessados em medir a integridade da entidade e a garantia de que seu pedido será atendido nas suas especificações e no tempo acordado.
Agora, vamos falar um pouquinho dos cenários contábeis. “Como assim, professora”?
A Contabilidade pode ser dividida em três cenários:
Primitivo;
Modificado; e
Brasileiro.
	Cenários Contábeis Primitivos
O surgimento da contabilidade se deu num cenário social, econômico e institucional, denominado de primitivo, cujas principais características eram:
Entidades comerciais e industriais apresentavam um desenvolvimento embrionário;
Os empreendimentos tinham, normalmente, uma duração limitada;
A figura central da ação empresarial era o proprietário e não a entidade ou gerência;
Os mercados eram perfeitamente delimitados e os preços relativamente estáveis;
Avanços lentos na tecnologia, qualidade e características operacionais dos produtos.
A Revolução Industrial produziu o primeiro grande choque na contabilidade face à mudança de cenário. A partir do Século XX, no entanto, vem-se enfrentando novos cenários, o que representa um grande desafio para a contabilidade.
	Cenário Modificado
Cenário modificado é aquele, hoje, vivenciado no mundo em que quase todas as paisagens descritas, no Cenário Primitivo, mais subsistem. É  caracterizado por:
Grande desenvolvimento das entidades, de modo geral;
Empreendimentos com duração, normalmente, muito longa;
Entidade como figura central da ação empresarial;
Mercados globalizados e preços relativamente instáveis;
Mudanças rápidas na tecnologia, qualidade e características operacionais dos produtos.
	Cenário Brasileiro
Em nosso cenário, as mesmas paisagens vistas nos demais países ocidentais mais avançados são, em grande parte, existentes.
É num cenário tecnologicamente avançado, com todas as paisagens já vistas e com a adicional, típica do cenário brasileiro, que a Contabilidade deve exercer sua missão no Brasil, com os desafios e dificuldades que todos facilmente imaginamos.
Numa análise realista do desenvolvimento e das medidas para a evolução da nossa disciplina, nunca podemos perder de vista o cenário econômico, tecnológico, institucional e social, dentro do qual nos encontramos. Entretanto, é preciso divisar paisagens do cenário que expressam tendências de longo prazo. O modelo contábil financeiro (como distinto do gerencial) deve ser moldado em cenários com horizontes de longa duração, pelo menos de 20 a 30 anos.
É preciso, ainda, discernir as condições peculiares do desenvolvimento do mercado de capitais no Brasil, visto que o objetivo final de todos os mecanismos legais e institucionais em funcionamento é o de ativar esse mercado com as empresas nacionais, principalmente abertas, suprindo-se cada vez mais de recursos através de capital de risco e não de empréstimos. Verificamos, assim, como é importante a inserção de conceitos contábeis e de evidenciação aperfeiçoados, de forma que o eventual investidor possa avaliar cada vez melhor as entidades, os riscos e as oportunidades que se oferecem.
Considera-se de fundamental importância para o desenvolvimento de uma sadia economia de mercado que as empresas participantes, principalmente as que queiram abrir seu capital, tenham possibilidades de dirigir parte de seus recursos para planos de expansão e modernização, através de aumento de capital por aportes de novos subscritores. De fato, pelo menos para as empresas nacionais, o suprimento de tais recursos por empréstimos, quase queexclusivamente, tem gerado problemas vários, entre eles:
Nem sempre conseguem uma boa alavancagem entre recursos próprios e de terceiros; 
Por uma série de fatores estruturais e conjunturais, o custo do dinheiro emprestado, no Brasil, nos últimos anos, tem sido, em geral, maior do que a taxa de retorno proporcionada pelo emprego do ativo adquirido por tais recursos, provocando progressiva deterioração da situação de rentabilidade e financeira; 
Basicamente, uma desproporcionada infusão de capitais por empréstimos sobre recursos de patrimônio líquido. Mesmo que há uma alavancagem favorável, traduz uma situação de insegurança, inibidora, às vezes, dos planos de expansão, pois os encargos derivantes do endividamento têm efeitos em curto prazo, ao passo que o aumento do capital, embora também tenha um alto custo, dá à administração mais flexibilidade. 
Evidentemente, os investidores, mesmo que as empresas se disponham a abrir cada vez mais seu capital, somente irão investir nessas companhias se elas prometerem, em sentido de avaliação, retornos compensadores sobre outras aplicações.
Para se ter essa avaliação consciente, é fundamental a presença da informação contábil precisa, ágil e baseada em princípios sadios.
Claramente, por isso, o modelo contábil e de evidenciação exerce um papel importante no fortalecimento de nosso mercado de ações.
Demonstrações contábeis levantadas, segundo os melhores postulados da relevância e evidenciação, com o máximo possível de objetividade e consistência, bem como clareza, podem contribuir positivamente para irmos ao encontro do que mais nos interessa: o fortalecimento e a expansão das empresas nacionais.

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