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DIREITO PENAL IV
TÍTULO VI - CAPÍTULO II 
DOS CRIMES SEXUAIS 
CONTRA O VULNERÁVEL
Prof. Hélio Ramos
DOS CRIMES SEXUAIS CONTRA 
VULNERÁVEL
“Sedução” - Art. 217: REVOGADO lei 11.106/2005.
“Estupro de vulnerável (lei 12.015/2009)
Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso 
com menor de 14 (catorze) anos:
Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.
§ 1o Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no 
caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, 
não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou 
que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência.
§ 2o (VETADO)
§ 3o Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave:
Pena - reclusão, de 10 (dez) a 20 (vinte) anos.
§ 4o Se da conduta resulta morte:
Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos.”
OBJETO JURÍDICO: liberdade sexual do vulnerável.
OBJETO MATERIAL: o vulnerável
SUJEITO ATIVO: homem – possibilidade de co-autoria 
ou participação de mulher – para a conjunção carnal; 
qualquer pessoa para outro ato libidinoso;
SUJEITO PASSIVO: qualquer pessoa na condição de 
vulnerável.
TIPO OBJETIVO: ato libidinoso inclusive a conjunção 
carnal,
DOLO: elemento subjetivo = tipo subjetivo. Desnecessidade 
de dolo específico não exigindo que o agente desafogue a 
luxúria. 
Não há modalidade culposa.
CONSUMAÇÃO: Com a prática do ato libidinoso, com a 
execução do ato libinoso.
ELEMENTOS DO TIPO:
ATO LIBIDINOSO: é o ato em que há prazer sexual,
volúpia, sensualidade, lascívia, luxúria. (cópulas = pênis X
vagina, anal, interseios, axilar, interfemural, masturbação,
sexo oral (fellatio in ore), toques, etc).
Condições da pessoa vulnerável ofendida (menor de 14
anos, enfermo ou deficiente mental, sem discernimento
para prática do ato sexual, ou pessoa com incapacidade
de resistência;
OBS: Relativização da revogada presunção de violência
versus relativização da elementares faixa etária, e
condições de enfermo ou incapaz.
ESTUPRO DO VULNERÁVEL 
QUALIFICADO PELO RESULTADO
 Revogado o artigo 223, estabelece-se nos §§
2º e 3º do novo art.217-A, as figuras com 
resultado qualificador com penas mais 
graves e severas que o estupro comum.
 Lesão corporal grave (art. 129)
 Morte
Comissivo (ou de ação): cometido mediante um fazer, uma conduta
positiva;
Comum: que não requer sujeito ativo especial, qualificado, podendo
ser praticado por qualquer pessoa;
De dano (ou de lesão): que causa a perda, a destruição do bem
juridicamente tutelado;
Doloso e sem modalidade culposa (dolo direto e dolo eventual).
De forma livre;
Material;
Instantâneo ou de Estado: que se consuma num único momento, ou
seja, sem continuidade no tempo;
Plurissubsistente: consuma-se com várias etapas/atos;
Unissubjetivo (monossubjetivo ou unilateral): aquele cometido por
uma só pessoa.
Tentativa: admíssivel, mas de difícil comprovação
CLASSIFICAÇÃO DO CRIME
LEGISLAÇÃO:
- Art. 227, § 4º da Constituição Federal;
-Lei n. 2.252/54 (Lei de Corrupção de Menores) –
revogada pela lei 12.015/2009;
-Lei n. 8.069/90, art. 240 e 241, 244-B (ECA) 
-A Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990, passa a vigorar acrescida do seguinte 
artigo:
“Art. 244-B. Corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 (dezoito) anos, 
com ele praticando infração penal ou induzindo-o a praticá-la:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.
§ 1o Incorre nas penas previstas no caput deste artigo quem pratica as condutas 
ali tipificadas utilizando-se de quaisquer meios eletrônicos, inclusive salas de bate-
papo da internet.
§ 2o As penas previstas no caput deste artigo são aumentadas de um terço no 
caso de a infração cometida ou induzida estar incluída no rol do art. 1o da Lei no
8.072, de 25 de julho de 1990.”
MEDIAÇÃO DE VULNERÁVEL 
PARA SATISFAZER A LASCÍVIA 
DE OUTREM
Art. 218 – CP: Corromper ou facilitar a corrupção de pessoa maior de 14 e menor 
de 18 anos, com ela praticando ato de libidinagem, ou induzindo-a a praticá-lo ou 
presencia-lo. Pena: Reclusão de 01 a 04 anos. (antiga redação)
Art. 218 – CP: Induzir alguém menor de 14 anos a satisfazer a lascívia de 
outrem. 
Pena: Reclusão de 02 a 05 anos. (NOVA REDAÇÃO LEI 12.015/2009).
Criou-se uma figura privilegiada e inadequada para a participação moral 
em relacionamento sexual de menor de 14 anos, prejudicando a 
aplicação da figura do estupro de vulnerável.
Nomenclatura: Corrupção de menores;
Sujeito ativo: qualquer pessoa;
Sujeito passivo: qualquer pessoa menor de 14 anos. Se o sujeito passivo 
for maior de 14 anos e menor de 18 anos, incide na forma qualificada do 
art. 227, § 1º.
Tipo objetivo: induzir à satisfação da lascívia de outrem.
“Satisfação de lascívia mediante 
presença de criança ou adolescente”
 Art. 218-A. Praticar, na presença de alguém menor de 14 (catorze) anos, ou induzi-lo a 
presenciar, conjunção carnal ou outro ato libidinoso, a fim de satisfazer lascívia própria ou de 
outrem:
 Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos.”
 Nomenclatura: Satisfação de lascívia 
mediante presença de criança ou 
adolescente;
 Sujeito ativo: qualquer pessoa;
 Sujeito passivo: qualquer pessoa menor de 14 
anos.
 Lascívia é qualquer tipo de prática sexual, 
sensual, luxurioso, concupiscente, que vise à 
apetência sexual
“Favorecimento da prostituição ou outra 
forma de exploração sexual de vulnerável
Art. 218-B. Submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de 
exploração sexual alguém menor de 18 (dezoito) anos ou que, por 
enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento 
para a prática do ato, facilitá-la, impedir ou dificultar que a abandone:
Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos.
§ 1o Se o crime é praticado com o fim de obter vantagem econômica, 
aplica-se também multa.
§ 2o Incorre nas mesmas penas:
I - quem pratica conjunção carnal ou outro ato libidinoso com alguém 
menor de 18 (dezoito) e maior de 14 (catorze) anos na situação descrita no 
caput deste artigo;
II - o proprietário, o gerente ou o responsável pelo local em que se 
verifiquem as práticas referidas no caput deste artigo.
§ 3o Na hipótese do inciso II do § 2o, constitui efeito obrigatório da 
condenação a cassação da licença de localização e de funcionamento do 
estabelecimento.”
Ação Penal: pública condicionada à 
representação (regra); pública incondicionada, se 
a vítima é menor de 18 anos ou pessoa vulnerável.
 Art. 225. Nos crimes definidos nos Capítulos 
I e II deste Título, procede-se mediante ação 
penal pública condicionada à representação. 
 Parágrafo único. Procede-se, entretanto, 
mediante ação penal pública incondicionada 
se a vítima é menor de 18 (dezoito) anos ou 
pessoa vulnerável.
 O PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA, com fundamento nos artigos 102, I, “a” e “p”, e 103, 
VI, da Constituição Federal, e nos dispositivos da Lei 9.868/99, vem propor AÇÃO DIRETA DE 
INCONSTITUCIONALIDADE, com pedido de medida cautelar, em impugnação a parte do art. 
225 do Código Penal (Decreto-Lei 2.848, de 7 de dezembro de 1940), na redação dada pela Lei 
12.015, de 7 de agosto de 2009, em virtude de ofensa aos princípios da dignidade da pessoa 
humana e da proibição da proteção deficiente por parte do Estado. 
 Em caso de violência real na nova lei procede-se mediante representação x Súmula 608 STF.
CAUSAS DE AUMENTO DA PENA:
Art. 226 – CP:
delito: cometido com o concurso de duas ou mais pessoas (acréscimo
da quarta parte da sanção);
agente: ascedente, padrasto ou madrasta, tio, irmão, cônjuge,
companheiro, tutor, curador, preceptor ou empregador da vítima ou por
qualquer outro título de autoridade sobre ela (acréscimo de metade da
sanção – Lei n. 11.106/05)
Aplicação somente de um acréscimo nos casos de simultaneidade.

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