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Análise de Riscos Jorge Venâncio 1. Introdução 2. Conceitos 3. Análise de Risco 4. Mapa de riscos segundo a NR 05 ANÁLISE DE RISCOS 4. Mapa de riscos segundo a NR 05 � Atravessar a rua � Dirigir � Viajar Toda atividade tem algum risco associado ! 1. INTRODUÇÃO � Viajar � Praticar Esportes � Subir Escadas � Trocar uma lâmpada � Soldar Uma Tubulação Risco • Sempre esteve presente nas atividades humanas; • Século XVIII (fome, catástrofes naturais, 1. INTRODUÇÃO Energia Recursos Naturais Bens de Consumo • Século XVIII (fome, catástrofes naturais, epidemias); • Revolução Industrial início de um processo de transformação da natureza em grande escala. “Uma avaliação de risco não é nada além de um cuidadoso exame do que, em seu trabalho, poderia causar danos às pessoas, de modo que você possa decidir se tomou 1. INTRODUÇÃO as precauções suficientes, ou deve fazer mais para evitar os danos” A VELHA HISTÓRIA Esta história é a respeito de quatro pessoas : Todos, Alguém, Qualquer Um e Ninguém · Todos estavam certos de que Alguém o faria · Qualquer Um poderia tê-lo feito, mas Ninguém o fez 1. INTRODUÇÃO · Qualquer Um poderia tê-lo feito, mas Ninguém o fez · Alguém ficou bravo, porque era o serviço de Todos · Todos pensaram que Qualquer Um poderia fazê-lo e Ninguém pensou que Todos não iriam fazê-lo · Acabou com Todos pondo a culpa em Alguém. NA VERDADE, NINGUÉM CULPOU NINGUÉM, MAS TODOS SABEM QUE ALGUÉM FOI O CULPADO QUEM DEVE EXECUTAR A ANÁLISE DE RISCO ? 1. INTRODUÇÃO ANÁLISE DE RISCO ? Aquele que está mais sujeito a se acidentarAquele que está mais sujeito a se acidentar � PERIGO Uma condição química ou física que possui o potencial para causar danos � CONSEQUÊNCIA ( GRAVIDADE ) A medida do efeito esperado de um acidente em potencial 2. CONCEITOS: TERMILOGIA potencial � PROBABILIDADE Frequência ou probabilidade de ocorrência de um evento � RISCO Uma medida do dano pessoal em termos da probabilidade de um perigo e da extensão da lesão Mas o que é Risco? É a ponderação do grau de exposição a um perigo, É o potencial de causar danos a algo que valorizamos É a chance de ocorrência de uma falha que leva a um acidente 2. CONCEITOS: RISCO É a ponderação do grau de exposição a um perigo, caracterizado pela probabilidade de ocorrência e pela gravidade das conseqüências de um acidente. É a medida das conseqüências de um acidente E pra que Analisar o Risco? Para podermos controlá-lo, minimizá-lo e, se possível, extingui-lo. Poder de Prevenção Poder de Prevenção 2. CONCEITOS: RISCO Poder de Transformação Poder de Prevenção Poder de Prevenção Poder de Prevenção Poder de Prevenção 2. CONCEITOS P E R I G OP E R I G O P E R I G OP E R I G O C O N S E Q U E N C I A SC O N S E Q U E N C I A S 2. CONCEITOS P E R I G OP E R I G O P E R I G OP E R I G O P ROBABILIDADEP ROBABILIDADE 2. CONCEITOS GRAVIDADEGRAVIDADE Identificar Riscos e Efeitos Estabelecer Critérios de Seleção Avaliar os Riscos Identificar 3. ANÁLISE DE RISCOS Estabelecer Padrões de Desempenho Identificar e Avaliar Medidas De Contrôle dos Riscos Implementar Medidas de Contrôle dos Riscos Estabelecer Planos de Contingência para Lidar com Emergências Avaliar Controlar Recuperar 3. ANÁLISE DE RISCOS Blowdown ESD Gas/Detector de Chama Equipamento de Combate a Incêndio PREVENIR DETECTAR CONTROLAR MITIGAR Contenção Perigos 3. ANÁLISE DE RISCOS: METODO DO QUEIJO SUIÇO Combinação de Atividades Perigosas Atividades Comuns • Trabalhos em Altura •Trabalhos com inflamáveis • Manutenção • Etc. Vazamento Evento AMEAÇA/PERIGO ESCAVAÇÃO EXPOSIÇÃO •ENTRAR SEM CAPACETE •TROPEÇAR E CAIR Identificar Riscos e Efeitos 3. A ANÁLISE DE RISCOS CONSEQUÊNCIA FERIR A CABEÇA Estabelecer Critérios de Seleção Exemplo : Danos pessoais PODE MATAR OU CAUSAR LESÕES GRAVES 3 PODE CAUSAR UM INCIDENTE COM AFASTAMENTO 2 3. A ANÁLISE DE RISCOS PODE CAUSAR UMA LESÃO SEM AFASTAMENTO 1 O QUE PODE ACONTECER DE ERRADO ?O QUE PODE ACONTECER DE ERRADO ? Avaliar os Riscos 3. A ANÁLISE DE RISCOS AVALIANDO A GRAVIDADE POTENCIALAVALIANDO A GRAVIDADE POTENCIAL � Qual é o Efeito ? �O Efeito é de Curto ou Longo Prazo ? 3. A ANÁLISE DE RISCOS �O Efeito é de Curto ou Longo Prazo ? �Ele Afeta Equipamentos ou Pessoas ? �Quanto Dano Pode Causar ? �Quantas Pessoas Podem Sofrer Lesões ? Efeito Resultante do Perigo em Potencial ( Gravidade das Consequências ) TaxaDanos Pessoais Danos à Propriedade Danos ao Meio Ambiente Grande Porte Fatalidade(s) ou Invalidez Permanente Grande porte Danos extensos, próprios e/ou a terceiros. Fechamento total da unidade, temporário ou não. Grande porte Vazamento / contaminação extensa. Grande preocupação do público (crise). Limpeza em grande escala, com recursos externos. Efeitos prolongados/crônicos. Não 33 3. A ANÁLISE DE RISCOS prolongados/crônicos. Não conformidade com as normas. Porte Medio Lesão c/perda de tempo ( LCPT ) Porte Médio Danos localizados, próprios, de médio porte. Fechamento parcial e temporário da instalação/unidade. Reposição de equipamentos. Porte Médio Vazamento / derrame localizado. Não conformidade com as normas. Atenção e preocupação do público a nível local. Efeitos de média duração. Limpeza com recursos locais/próprios. 22 Porte Mínimo Lesão Sem Perda de Tempo ( LSPT ) Porte Mínimo Pequeno dano a equipamento. Troca de peças. Custo mínimo. Sem parada. Porte Mínimo Pequeno vazamento. Derrame mínimo. Efeito contido localmente, com recursos da própria empresa.Sem envolvimento de órgâos externos. 11 Efeito Resultante do Perigo em Potencial ( Gravidade das Consequências ) Danos à Imagem da Empresa ( Reputação ) Taxa Grande Porte Impacto a nível nacinal ou internacional. Atenção do público a nível de país ou internacional. Cobertura adversa da mídia no país e/ou no exterior, caracterizando uma crise de grandes 33 3. A ANÁLISE DE RISCOS Cobertura adversa da mídia no país e/ou no exterior, caracterizando uma crise de grandes proporções. Políticas naionais/internacionais alteradas em função do evento, com efeitos graves no acesso a novas áreas, licenciamento das empresas e / ou legislação. Mobilização de ONGs a nível nacional e/ou internacional. 33 Porte Médio Impacto considerável ou limitado ao nível regional. Preocupação pública regional. Atenção extensiva e adversa da mídia local. Ligeira atenção da mídia nacional. Atenção política a nível local / regional. Reação adversa de grupos de ação e do governo locais. Mobilização de ONGs apenas no plano local ou regional. 22 Porte Mínimo Impacto Leve. O público pode tomar conhecimento, mas o fato não desperta preocupação. Sem repercussão na mídia, mesmo local. Nenhuma ação de ONGs. 11 AVALIANDO A PROBABILIDADEAVALIANDO A PROBABILIDADE o Número de vezes em que a situação ocorre o Duração da exposição o Quantidade de material envolvido 3. A ANÁLISE DE RISCOS o Condições ambientais o Competência das pessoas envolvidas o Condições dos equipamentos o Iluminação o Distrações Descrição Taxa Certo ou Iminente / Semanal Probabilidade 33 3. A ANÁLISE DE RISCOS Semanal Provável / Mensal Improvável / Anual 33 22 11 Gravidade Probabilidade Porte Mínimo Ex. LSPT Porte Médio Ex. LCPT Grande Porte Ex. Fatalidade 1 2 3 MATRIZ DE RISCOS 3. AANÁLISE DE RISCOS Probabilidade 1 2 3 Certo ou Iminente Semanal 3 3 6 9 Provável Mensal 2 2 4 6 Imprová vel Anual 1 1 2 3 1 - 2 Risco Minimo ( M ) Nenhuma melhoria adicional necessária desde que as medidas de controle sejam mantidas. 3. A ANÁLISE DE RISCOS 3 - 4 Risco Controlado ( C ) O risco é tolerável quando as medidas de controle são identificadas e implementadas. Considerar medidas adicionais de redução de riscos. 6 - 9 Risco Intolerável ( I ) Procure ajuda/suporte de especialista/Necessário medidas de controle imediatas. Medidas Preventivas e / ou Protetivas ELIMINAR OU MINIMIZAR O PERIGO Identificar e Avaliar Medidas De Contrôle dos Riscos 3. A ANÁLISE DE RISCOS PROJETO DE ENGENHARIA SISTEMAS DE TRABALHO APROPRIADOS EQUIPAMENTO PROTEÇÃO INDIVIDUAL o Não trabalhe em alturas sempre que possível ELIMINAR OU MINIMIZAR O PERIGO 3. A ANÁLISE DE RISCOS o Use produtos alternativos aos químicos o Elimine levantamento manual de objetos o Melhore questões de arrumação e limpeza o Use plataformas fixas para trabalho PROJETO DE ENGENHARIA 3. A ANÁLISE DE RISCOS o Assegure maquinário apropriado o Assegure que as ferramentas corretas são usadas o Avalie opinião do usuário o Siga os procedimentos operacionais adequados SISTEMAS DE TRABALHO APROPRIADOS 3. A ANÁLISE DE RISCOS o Use permissão para trabalhos o Esteja adequadamente treinado e instruído o Supervisione o Última alternativa de proteção o Capacetes, óculos, luvas, etc. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 3. A ANÁLISE DE RISCOS o Capacetes, óculos, luvas, etc. o Instrumentos mecânicos o Proteção respiratória o Instrumentos eletrônicos o Detetores de gases ADEQUADA MANUTENÇÃO/CALIBRAÇÃO o Use algum tempo; o Revise o local do trabalho; o Remova qualquer perigo onde possível; o Revisão com a equipe da tarefa a ser REVISE O TRABALHO 3. A ANÁLISE DE RISCOS o Revisão com a equipe da tarefa a ser executada o Planeje; o Assegure que você tem o equipamento necessário antes de iniciar a tarefa (inclusive equipamento de emergência); o Faça o trabalho sem “ cortar caminhos “; o Confira os EPI´s regularmente - última linha de defesa; REGISTRO DE RISCOS ÁREA : PROCESSO : ATIVIDADE : Análise de Risco . Perigo / Efeito Análise de Risco Inerente a atividade GD Medidas de controle Avaliação dos controles GD Plano de ação G PI R G PP R 3. A ANÁLISE DE RISCOS GRAVIDADE - G PROBABILIDADE INERENTE - PI PROBABILIDADE PÓS-CONTROLE - PP Gravidade - GD 3 Fatalidade/invalidez permanente 3 Atividade ocorre semanalmente 3 Sem controles 9,6 - Alta 2 Lesão com perda de tempo 2 mensalmente 2 Alguns controles 4,3 - Média 1 Lesão sem perda de tempo 1 anualmente 1 Controles completos 2,1 - Baixa Número : Documentos relacionados : Data: Próxima revisão : 4. MAPA DE RISCOS: OBJETIVOS �Reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e saúde no trabalho na empresa; �Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e�Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações entre os trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção. 4. MAPA DE RISCOS: ETAPAS �Conhecer o processo de trabalho no local analisado(trabalhadores, instrumentos e materiais de trabalho, atividades exercidas e o ambiente; �Identificar os riscos existentes no local analisado, conforme a classificação; �Identificar as medidas preventivas existentes e�Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia (proteção coletiva, organização do trabalho,proteção individual, etc.; � Identificar os indicadores de saúde (queixas, acidentes de trabalho ocorridos, doenças, causas mais freqüentes de ausência ao trabalho. �Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local;. 4. MAPA DE RISCOS: ETAPAS �Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout da empresa, indicando através de círculo o grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor, o número de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve ser anotado dentro do círculo, a especificação do agente; �Após discutido e aprovado pela CIPA, o Mapa de�Após discutido e aprovado pela CIPA, o Mapa de Riscos, completo ou setorial, deverá ser afixado em cada local analisado, de forma claramente visível e de fácil acesso para os trabalhadores (para empresas de construção, o Mapa de Riscos do estabelecimento deverá ser realizado por etapa de execução dos serviços. 4. MAPA DE RISCOS: ETAPAS 4. MAPA DE RISCOS: ETAPAS
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