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Semana 04 Embargos do Devedor

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ALUNO: EDSON ALMEIDA CARDOSO
EXCELENISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE FLORIANOPOLIS SANTACATARINA 
Distribuído por dependência sob o número ..., 
PEDRO DE CASTRO, nacionalidade ..., estado civil ..., profissão ..., portador da carteira de identidade ..., expedida por ..., inscrito no CPF/MF sob o número ..., endereço eletrônico ..., domiciliado ..., residente na rua ..., número ..., bairro, Florianópolis – Santa Catarina, CEP ..., vem por intermédio de seu advogado, que a esse subscreve, com procuração em anexo, com endereço profissional na rua ..., número ..., bairro ..., cidade ..., Estado ..., CEP ..., endereço eletrônico ..., com base no artigo 914 do código de processo civil, a presença de Vossa Excelência apresentar: 
EMBARGOS DO DEVEDOR
Pelo procedimento comum, em desfavor de BANCO QUERO SEU DINHEIRO S/A, pessoa de direito privado, inscrito no CNPJ de número ..., com endereço na rua ..., número ..., bairro ..., Rio de Janeiro – RJ, CEP ..., endereço eletrônico ..., pelos fatos e fundamentos que passa a expor: 
PRELIMINARMENTE:
DA TEMPESTIVIDADE 
O presente embargo está sendo oferecido dentro do prazo de 15 dias conforme o artigo 915 do código de processo civil, uma vez que foi o embargante foi citado e no dia seguinte ajuizou a sua defesa.
DOS DOCUMENTOS 
Os embargos à execução foram instruídos com suas devidas copias das peças processuais relativas conforme artigo 914, parágrafo 1 do código de processo civil 
DOS FATOS 
Trata-se de, Pedro de Castro, residente em Florianópolis / Santa Catarina que em agosto de 2015 assinou NOTA PROMISSORIA assumindo o encargo de avalista do empréstimo de mutuo financeiro contratado por Lauro junto ao BANCO QUERO SEU DINHEIRO S/A no valor de 300.000,00 9 trezentos mil reais)
Entretanto, em março de 2016 foi informado pelo banco que Laura havia deixado de cumprir sua obrigação Apartir da quarta parcela vencida em dezembro de 2015
Nesse sentido, Pedro de Castro, preocupado e objetivando evitar maiores transtornos, quitou a dívida em 03/04/2016 sem, contudo, ter solicitado que lhe fosse entregue a NOTA PROMISSORIA que havia assinado 
Logo, para seu espanto, há poucos dias foi informado pelo porteiro do edifício no qual tem seu consultório que havia sido procurado por um oficial de justiça, sendo assim, Pedro descobriu que o banco quero seu dinheiro S/A havia ajuizado ação de execução fundado em título executivo extrajudicial em face dele e de Laura
Assim conclui, acreditando tratar-se de um equívoco, Pedro compareceu ao cartório da 2º vara civil da comarca de Florianópolis para consultar os autos do processo tendo verificado que o banco estava executando outro empréstimo contraído por Laura no valor de 150.000,00 ( cento e cinquenta mil reais), sendo o mesmo não possuindo nenhuma garantia, e na ocasião observou também que o banco utilizou a nota promissória que já o tinha quitado para embasar a execução indicando-o no polo passivo e requerendo a penhora do seu consultório 
DOS FUNDAMENTOS
DA INEZIGIBILIDADE DA OBRIGAÇÃO 
O embargado, é legitimo possuidor do direito que lhe assiste em defender-se diante da presente execução, uma vez que é de sua propriedade o imóvel consultório ora penhorado pelo exequente, dessa forma presente a probabilidade do direito, ou seja, o fumus boni iuris.
Nesse sentido, como teve o executado o seu consultório penhorado, local que trabalha para se sustentar e a sua família, pode se afirmar que o perigo de dano ficara bem próximo da realidade em face do embargado uma vez que poderá vir a sofrer danos irreparáveis uma vez a execução não sendo suspensa, logo, esta presente o periculum in mora.
Uma vez preenchido os requisitos do artigo 300 do CPC, fica evidente a condição de ser concedido a tutela antecipada conforme artigo 303 e 304 do CPC. 
DA ILEGITIMIDADE PASSIVA 
Ora Douto Juiz, o caso em tela não há de se falar em legitimidade passiva por parte do embargante, uma vez que o mesmo não contratou um novo negócio jurídico com o banco quero seu dinheiro S/A e nem foi avalista da Sra. Laura no novo contrato de mutuo financeiro que a mesma fez junto ao embargado no valor de 150.000,00 ( cento e cinquenta mil) reais, esclarecendo ainda que todos os compromissos que o executado tinha de honrar com o exequente, foram quitados conforme segue nos autos 
DA TUTELA COM EFEITO SUSPENSIVO
O autor é proprietário do imóvel da presente lide conforme documentação acostado aos autos estando presente nesse sentido a probabilidade do direito , ou seja, o fumus boni iuris, já no que tange a perigo de dano, Paulo foi privado de restituir-se a posse do seu imóvel pela ré que se nega a devolve-lo, estando claro o seu esbulho e má-fé de Silvia, logo, o autor corre sério risco de suportar prejuízos irreparáveis uma vez que precisa do imóvel de volta e a ré vem resistindo a sua entrega amigável.
Nota-se que estão presentes os requisitos do artigo 300 do código de processo civil que autoriza a tutela antecipada antecedente do artigo 303 e 304 do mesmo diploma legal 
Nesse sentido, necessário se faz mencionar o entendimento do ilustre Humberto Theodoro Junior que preconiza, in verbis: 
O art. 746 do CPC deixa claro que os embargos, nele previstos, cabem ao executado. A legitimação ativa é, em princípio, daquele que sofre a execução: o devedor, e não qualquer eventual interessado, é o sujeito ativo legalmente credenciado para a propositura da ação incidental sub cogitatione... JÚNIOR, Humberto Theodoro, Curso de Direito Processual Civil vol. II, P. 424.
É assim que decidem nossos Tribunais consoante se comprova abaixo transcrita:
PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. EMBARGOS DO DEVEDOR. PESSOAS JURÍDICAS INTEGRANTES DE UM MESMO GRUPO ECONÔMICO. ILEGITIMIDADE. 1. "A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução" (Súmula 392 do STJ). 2. Embora seja oportunizada a correção de eventuais vícios até a decisão de primeira instância, na hipótese de o sujeito passivo do tributo ser identificado erroneamente, a consequência é a nulidade da inscrição e, por consequência, da certidão de dívida ativa que embasa a execução fiscal (art. 203 do CTN). 3. Hipótese em que, ante a autonomia das pessoas jurídicas, ainda que qualificadas como companhias subsidiárias geridas por uma mesma holding, não se pode permitir que uma, em nome próprio, pleiteie eventual direito da outra, mormente quando a parte executada fora eleita sujeito passivo do tributo no ato de lançamento. 4. Agravo interno não provido.
(STJ - AgInt no REsp: 1338998 MG 2011/0218526-8, Relator: Ministro GURGEL DE FARIA, Data de Julgamento: 12/12/2017, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 23/02/2018)
DO PEDIDO
Diante do exposto reque a esse juízo:
Que seja juntado a guia de recolhimento de custas 
Que seja concedido o efeito suspensivo conforme artigo 919, 1º do CPC
Que seja os embargos distribuídos por dependência 
Que o embargado seja ouvido em 15 dias para querendo apresentar impugnação 
Que seja deferido a procedência do presente embargo e a consequente extinção da execução bem como a penhora feita sobre o consultório do embargante 
Que o embargado seja condenado nas custas processuais e honorários advocatícios sucumbenciais 
DAS PROVAS 
Protesta alegar por todos os meios de prova admitidos em direito, em especial a prova documental, pericial, testemunhal e o depoimento pessoal do embargado 
DO VALOR DA CAUSA 
Dar-se o valor da causa de R$..., (valor do bem penhorado)
Nestes termos 
Pede deferimento
Florianópolis, data ..., 
Advogado ..., 
OAB ..., UF ..., 
MATRICULA: 2014.02.09.97.62 MATÉRIA: PRÁTICA IV

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