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PRÁTICA CONTÁBIL INFORMATIZADA Aula 01 a 10 2019

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Práticas contábeis e informatizadas / Aula 1 - Tipos societários, empresários e Contrato Social 
Introdução - A constituição e a legalização de uma sociedade exigem o cumprimento de determinados procedimentos.
A primeira providência a ser tomada é a elaboração do Estatuto Social – utilizado pelas sociedades por ações e pelas entidades sem fins lucrativos – ou do Contrato Social – utilizado pelas demais sociedades. Mas antes de elaborar um Contrato Social, devemos obter uma série de informações sobre a nova sociedade que será constituída e sobre seus participantes. Nesta aula, vamos nos aprofundar no assunto. Bons estudos!
Objetivos - Reconhecer os tipos societários e empresários; Listar os requisitos necessários à constituição de uma sociedade; Elaborar o Contrato Social.
Créditos - Flavia Teófilo Redator / Luciane Pery Designer Instrucional / Vívian Nunes Web Designer / Rostan Luiz
Desenvolvedor
Classificação das sociedades
No momento de constituir uma empresa, é natural que surjam dúvidas quanto aos tipos de sociedade que podem ser formados. Escolher o tipo social correto é fundamental para evitar conflitos entre os sócios e definir suas responsabilidades pelas dívidas sociais futuras.
De acordo com a lei nº 10.406/2002 (Código Civil):
“Art. 981. Celebram contrato de sociedade pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens e serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados.”
Os tipos societários vigentes são regulamentados pelo Código Civil – do artigo 981 em diante.
Mas, antes da escolha dos tipos de sociedades quanto à forma jurídica, precisamos classificá-las quanto ao objeto.
De acordo com o novo Código Civil (artigos 982 e 1.150), nesse caso, as sociedades podem ser:
hvostik / Shutterstock
Atenção
Um dos requisitos para a constituição de uma sociedade é a pluralidade dos sócios. No Direito Comercial, NÃO SE ADMITE sociedade unipessoal originária.
Caso seja composta por dois sócios, e um deles venha a falecer ou se retire da associação, a sociedade será classificada como unipessoal, o que não é permitido. Nesses casos, a legislação (artigo 1.033, inciso IV, do Código Civil) concede um prazo de 180 dias para viabilizar sua continuidade.
Tipos societários
Vamos conhecer, então, os tipos de sociedade quanto à forma jurídica. São eles:
Sociedade não personificada
Aquela que não possui registro. Dentro desse grupo, estão a Sociedade em Comum – irregular – e a Sociedade em Conta de Participação (SCP) – oculta.
Sociedade em Comum – irregular
Aquela que não possui Contrato Social. Nesse caso, os sócios respondem de modo solidário e ilimitado pelas dívidas sociais.
Sociedade em Conta de Participação – oculta
Aquela que não tem registro por interesse dos próprios sócios (ostensivo e oculto). Sua responsabilidade é ilimitada.
Sociedade personificada
Aquela que possui registro. Dentro desse grupo, estão:
• Sociedade em Nome Coletivo;
• Sociedade Comandita Simples;
• Sociedade Anônima;
• Sociedade Comandita por Ações;
• Sociedade Limitada.
Sociedade em Nome Coletivo
Aquela que apresenta a seguinte formação:
• Sócios – Pessoas Físicas;
• Responsabilidade solidária e ilimitada;
• Nome – firma ou razão social (De acordo com o artigo 1.158 do Código Civil, trata-se do nome civil completo ou abreviado de um dos sócios) (nome dos sócios), à qual pode ser acrescentada a sigla & CIA.
Sociedade Comandita Simples
Aquela que apresenta a seguinte formação:
• Sócios – Pessoas Físicas;
• Comanditados – capital e trabalho (responsabilidade solidária e ilimitada);
• Comanditários – capital (responsabilidade limitada – eles não participam da gestão);
• Empresa de capital fechado;
• Nome – firma ou razão social (nome dos sócios comanditados).
Sociedade Anônima
Aquela que apresenta a seguinte formação:
• Capital dividido em ações;
• Responsabilidade limitada e não solidária;
• Capital aberto ou fechado;
• Nome – denominação ou nome fantasia + S/A no final ou Companhia/Cia. no início.
“FANTASIA” Nome inventado para a empresa, pelo qual é reconhecida no mercado.
Para verificar se o nome escolhido não está sendo utilizado por outra organização, uma pesquisa deve ser feita na base de marcas, no site do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
O registro da marca junto ao INPI é importante para que seu uso exclusivo seja garantido em benefício de seu titular, o que impede sua utilização indevida por terceiros.
Sociedade Comandita por Ações
Aquela que apresenta a seguinte formação:
• Capital aberto ou fechado;
• Diretor – responsabilidade subsidiária e ilimitada pelas obrigações da sociedade;
• Nome – denominação ou nome fantasia, firma ou razão social + Comandita por Ações (C/A).
Sociedade Limitada
Aquela que apresenta a seguinte formação:
• Capital dividido em cotas;
• Responsabilidade limitada e solidária;
• Nome – denominação ou nome fantasia, firma ou razão social + LTDA.
Atenção
A responsabilidade solidária é aquela em que todos os responsáveis se encontram em situação de igualdade, e os bens de qualquer um deles (ou de todos) podem ser penhorados, sem ordem de preferência.
Já na responsabilidade subsidiária, primeiramente, os bens do devedor principal são penhorados e, depois, caso não os haja em quantidade suficiente para saldar a dívida, os bens do devedor subsidiário podem ser excutidos.
EXCUTIDOS
Do verbo excutir, que significa:
“Executar judicialmente bens do devedor dados em garantia; fazer depositar em juízo coisa que é objeto de penhor ou penhorar a que se acha gravada por hipoteca, vendendo uma ou outra em hasta pública.”		
Fonte: Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa.
Veja um quadro resumo da classificação das sociedades:
Tipos de empresários
Atualmente, existem três possibilidades para quem quer abrir uma empresa e não pensa em ter sócios. Vamos conhecer, então, os tipos de empresários (O empresário é definido pelo Código Civil (artigos 996 a 980) da seguinte forma: “Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.”):
Microempreendedor Individual (MEI)
Introduzido pela Lei Complementar nº 128/2008 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp128.htm) e inserido na Lei Complementar nº 123/2006 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp123.htm) (Lei Geral da Micro e Pequena Empresa), que possibilita a formalização de empreendedores por conta própria, o MEI foi criado em julho de 2009.
Ele não pode participar de outra empresa como sócio ou titular, deve possuir, no máximo, um funcionário e tem receita bruta anual limitada.
Atenção
Para saber mais sobre o assunto e entender como esse tipo empresário tem se desenvolvido no Brasil:
 Visite o Portal do Empreendedor e conheça sua Definição de Microempreendedor Individual (MEI);
http://www.portaldoempreendedor.gov.br/mei-microempreendedor-individual
 Assista ao vídeo disponibilizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) sobre o MEI na série Pequenos #SQN.
https://www.youtube.com/watch?v=MzAHVjCjTtI&feature=youtu.be
Empresário Individual
Aquele que exerce em nome próprio uma atividade empresarial e que não possui personalidade jurídica. Trata-se da Pessoa Física (natural) titular da empresa. O patrimônio da pessoa natural e o do Empresário Individual são os mesmos. Logo, o titular responderá de forma ilimitada pelas dívidas.
Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI)
Criada pela lei nº 12.441/2011 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12441.htm), a EIRELI constitui nova modalidade empresarial que permite exercer a atividade correspondente de forma individual, com limitação da responsabilidade. Assim, o empreendedor (Empresário Individual) não responde com seus bens pessoais pelas dívidas da empresa.
O limite mínimo de capital a ser integralizado na EIRELI é 100 (cem) vezes o valor do salário mínimo vigente no momentodo registro de seu ato constitutivo.
Diante de uma possível atualização do valor desse salário, o Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC) já determinou que o aumento regular do referido capital não será necessário.
Atenção
Para saber mais sobre o assunto, visite a página do SEBRAE e Entenda o que é uma EIRELI.
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/entenda-o-que-e-uma-eireli,4fe2be300704e410VgnVCM1000003b74010aRCRD
Microempresa (ME) e Empresa de Pequeno Porte (EPP)
Instituídas pela Lei Complementar nº 123/2006, Microempresas (MEs) e Empresas de Pequeno Porte (EPPs) são possíveis classificações para as empresas que possuem menor volume de faturamento.
Esse dispositivo legal estabeleceu um tratamento diferenciado para tais empresas, principalmente quanto à arrecadação de impostos e de contribuições a partir do sistema único de tributação Simples Nacional.
Podem ser enquadradas como MEs ou EPPs:
• As Sociedades Simples;
• As Sociedades Empresárias;
• As EIRELIs;
• Os Empresários Individuais devidamente registrados.
Atenção
Para saber mais sobre o assunto, leia o Artigo 3º, parágrafo 4º, da Lei Complementar nº 123/2006.
Contrato Social
Antes de elaborar o Contrato Social, é necessário:
1. Definir o tipo de empresa
Entre os diversos tipos jurídicos de empresas que existem no Brasil, as duas mais comuns são a Sociedade Anônima e a Sociedade Limitada.
Exemplo
• Empresário Individual ou Sociedade;
• Objeto: Simples ou Empresária;
• Tipo jurídico: LTDA, S/A ou outra.
Entre os diversos tipos jurídicos de empresas que existem no Brasil, as duas mais comuns são a Sociedade Anônima e a Sociedade Limitada.
2. Definir o tipo de participação societária
Sócio-cotista
Tipo de sócio que não trabalha na empresa, não retira pró-labore (Palavra de origem latina, que significa pelo trabalho. Trata-se da remuneração de sócios por atividades administrativas prestadas à empresa), mas participa de lucros e prejuízos do negócio, e responde pelos atos da Pessoa Jurídica em solidariedade com os demais sócios.
Sócio-administrador
Sócio responsável por desempenhar todas as funções administrativas – aquele que assina e que responde legalmente pela Pessoa Jurídica, e que recebe o pró-labore mensalmente como um pagamento pelo trabalho desenvolvido na empresa.
Todos os sócios podem ser administradores ou não. No caso de nenhum dos sócios desempenhar essa função, um terceiro deve ser nomeado administrador. Essa situação tem de constar no Contrato Social.
3. Verificar a situação do titular ou do(s) sócio(s)
De acordo com o artigo 972 do Código Civil, são proibidos de exercer atividade empresarial:
• Funcionários públicos;
• Militares da ativa (artigo 29 da lei nº 6.880/1980); http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6880.htm 
• Deputados e senadores (artigo 54 da Constituição); 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm 
• Auxiliares do empresário – leiloeiros, despachantes aduaneiros, corretores;
• Falidos (artigo 102 da lei nº 11.101/2005). 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11101.htm
Na maioria dos casos, o funcionário público é impedido por seu Estatuto de Servidor de ser sócio-administrador ou titular de uma empresa. Geralmente, ele pode ser apenas sócio-quotista. Para saber dessa possibilidade, é necessário consultar a entidade para qual trabalha.
A participação de uma pessoa em mais de uma empresa, por sua vez, não é vedada: existem implicações quanto ao enquadramento de ME e EPP e, consequentemente, para fins tributários com o Simples Nacional.
4. Determinar o nome empresarial
Empresário Individual
Neste caso, será adotado o nome civil do titular (razão social).
Exemplos
• João da Silva Figueiredo;
• J. S. Figueiredo;
• João da Silva Figueiredo – Contabilidade.
Sociedade Empresária Ltda.
Neste caso, será adotada a razão ou a denominação social (De acordo com o artigo 1.158 do Código Civil, esta denominação é composta por uma expressão fantasia ou por um termo criado pelos sócios e pelo objetivo social da empresa).
Exemplos (razão social)
• João da Silva Figueiredo & Cia. Ltda.;
• Figueiredo & Cia. Ltda.
Exemplos (denominação social)
• Pão do João Padaria Ltda.;
• JS Padaria Ltda.;
• João Figueiredo Padaria Ltda.
Sociedade Simples Ltda.
Neste caso, será adotada a razão ou a denominação social, mas incluindo a expressão Sociedade Simples ou S/S antes da sigla LTDA.
Exemplos
• JS Contabilidade Sociedade Simples LTDA;
• Silva’s Contabilidade S/S Ltda.
5. Determinar o valor do capital social
O capital social é a primeira fonte de recursos da empresa e pode ser formado por moeda corrente, bens ou direitos.
É nesse momento que devemos identificar o valor de que a empresa precisa para iniciar suas atividades e enfrentar suas primeiras despesas – seja com compra de equipamentos ou com matéria-prima, seja com instalações, com divulgação etc.
O capital social é a primeira fonte de recursos da empresa e pode ser formado por moeda corrente, bens ou direitos.
É nesse momento que devemos identificar o valor de que a empresa precisa para iniciar suas atividades e enfrentar suas primeiras despesas – seja com compra de equipamentos ou com matéria-prima, seja com instalações, com divulgação etc.
6. Definir as atividades
É necessário especificar exatamente que atividades serão desenvolvidas pela empresa – aquelas definidas pela Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). https://cnae.ibge.gov.br/ 
7. Solicitar cópias de documentos
São elas:
• Cópia autenticada do RG e do CPF do titular – no caso de Empresário Individual – ou do(s) sócio(s) administrador(es) – em caso de sociedade;
• Cópia dos comprovantes de residência dos sócios;
• Cópia do comprovante de endereço da empresa (IPTU).
São elas:
• Cópia autenticada do RG e do CPF do titular – no caso de Empresário Individual – ou do(s) sócio(s) administrador(es) – em caso de sociedade;
• Cópia dos comprovantes de residência dos sócios;
• Cópia do comprovante de endereço da empresa (IPTU).
Cláusulas do Contrato Social
O Contrato Social deve conter o visto de advogado, com a indicação do nome e o número de inscrição na seccional da OAB. Esse visto é dispensado no contrato de sociedade que, juntamente com o ato de constituição, apresentar declaração de enquadramento como ME ou EPP.
Atenção
Para saber mais sobre o assunto:
• Leia o Artigo 997 do Código Civil;
• Conheça um Modelo básico de Contrato Social de Sociedade Limitada;
• Analise o modelo de Contrato Social apresentado pela Junta Comercial do Rio de Janeiro – Ato Constitutivo de Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI).
Atividades
1. Um requisito fundamental para a constituição de uma sociedade é a pluralidade dos sócios. Suponha que uma sociedade composta por dois sócios perca, por motivos de força maior, um deles, e se transforme em unipessoal. Nesse caso:
A sociedade deve ser obrigatoriamente extinta.
A sociedade se converte obrigatoriamente em empresa individual.
A legislação determina a criação de uma nova empresa para possibilitar a sequência da atividade.
A legislação concede prazo indeterminado para a entrada de um novo sócio, a fim de permitir a contínua existência da sociedade.
A legislação concede um prazo de 180 dias para a entrada de um novo sócio, a fim de permitir a contínua existência da sociedade.
2. O tipo de sociedade cujo capital é dividido em ações, cujos acionistas têm responsabilidade limitada e não solidária, e que pode ser de capital aberto ou fechado é denominado:
Sociedade Anônima
Sociedade em Nome Coletivo
Sociedade Comandita Simples
Sociedade Comandita por Ações
Sociedade em Conta de Participação
3. O tipo empresário que o titular exerce em nome próprio, que tem responsabilidade limitada, e cujo capital integralizado não pode ser inferior a 100 salários mínimos vigentes é o (a):
Microempresário
Empresário Individual
Empresa de Pequeno Porte
Microempreendedor Individual
Empresa Individualde Responsabilidade Limitada
4. De acordo com o novo Código Civil, as sociedades podem ser classificadas em Simples e Empresárias. Assinale a afirmativa CORRETA quanto a esses tipos de sociedades:
O registro do Contrato Social das Sociedades Simples é feito na Junta Comercial do Estado.
As Sociedades Simples são tipos societários que dependem da atuação pessoal de seus componentes.
O registro do Contrato Social das Sociedades Empresárias é feito no Registro Civil das Pessoas Jurídicas.
Os escritórios de Advocacia são exemplos de Sociedades Simples, e a OAB permite sua associação com profissionais de outras atividades regulamentadas.
Os escritórios de Contabilidade são exemplos de Sociedades Simples, e o Conselho Regional de Contabilidade (CRC) não permite sociedade com qualquer outra atividade em paralelo àquela exercida pelo contador.
5. O tipo de sociedade cujo capital é dividido em cotas, e cujos sócios têm responsabilidade limitada e solidária é denominado:
Sociedade Limitada
Sociedade Anônima
Sociedade em Nome Coletivo
Sociedade Comandita Simples
Sociedade Comandita por Ações
Práticas contábeis e informatizadas / Aula 2 - Registros na Junta Comercial e na Fazenda Federal
Introdução - De acordo com o artigo 45 do Código Civil, a Pessoa Jurídica passa a ter existência legal a partir do registro de seus atos constitutivos, que podem ser o Estatuto ou o Contrato Social. Para Sociedades Empresárias, esses atos são registrados na Junta Comercial, e para Sociedades Simples, no Registro Civil das Pessoas Jurídicas (RCPJ). Após termos aprendido a elaborar o Contrato Social, nesta aula, trataremos desses registros para o funcionamento das empresas no mercado. Bons estudos!
Objetivos - Identificar os documentos necessários para os registros das empresas na Junta Comercial e na Fazenda Federal; Explicar o passo a passo do preenchimento dos formulários indispensáveis à obtenção desses registros.
Créditos - Flavia Teófilo Redator / Ramany Oliveira Designer Instrucional / Vívian Nunes Web Designer / Rostan Luiz Desenvolvedor
Registro na Junta Comercial
O órgão que regula e estabelece as normas gerais do registro de empresas no Brasil é o Departamento de Registro Empresarial e Integração (DREI).
Subordinadas a esse órgão, em cada estado brasileiro, estão as Juntas Comerciais.
Para que possa funcionar de forma regular, uma sociedade desse tipo precisa estar registrada na Junta Comercial de seu estado, e o Número de Identificação do Registro de Empresas (NIRE) (Etiqueta ou carimbo feito pela Junta Comercial, cujo número é fixado no ato constitutivo) tem de ser atribuído ao ato constitutivo.
Para as Pessoas Jurídicas, dar esse passo equivale a obter a Certidão de Nascimento de uma Pessoa Física. A partir desse registro, a empresa existe oficialmente, o que não significa que ela possa começar a operar.
Saiba Mais
Para saber mais sobre as Juntas Comerciais e as estatísticas de constituição, alteração e extinção de empresas, visite o site do DREI.
Pedido de Viabilidade
A constituição da empresa começa pelo Pedido de Viabilidade: um serviço de consulta prévia preenchido no endereço eletrônico da Junta Comercial.
No formulário, são informados o tipo jurídico, o nome, o endereço e a atividade da empresa. Além disso, também se identificam os sócios e o valor do capital a ser investido.
A consulta de nome empresarial é uma pesquisa antecipada nos registros da Junta Comercial do Estado sobre a existência de empresas constituídas com nomes idênticos ou semelhantes àquele referente à instituição que se pretende abrir.
Por isso, é necessário preencher três opções de nomes para a empresa, em ordem de prioridade. Se houver um nome igual ao primeiro escolhido no pedido já registrado na Junta, automaticamente, este será rejeitado. Em seguida, o segundo será testado, e assim sucessivamente.
Exemplo de pedido de viabilidade
VOCÊ SABIA?
Em caso de reprovação dos nomes selecionados ou de qualquer outro tipo de pendência, o processo retornará ao empresário, que deverá atender às solicitações e reapresentar a documentação para que seja aprovada.
Além do Pedido de Viabilidade do nome empresarial na Junta Comercial, nessa etapa, também é importante consultar a prefeitura do município para saber se é possível exercer as atividades desejadas no local em que se pretende implantar a empresa (conforme o Código de Posturas Municipais), bem como para obter a descrição oficial desse endereço.
Nesse momento, realiza-se apenas uma consulta prévia do local em que tais atividades serão desenvolvidas. Após tal autorização, os responsáveis pela empresa devem-se dirigir à prefeitura e informar-se sobre as licenças necessárias ao exercício dessas atividades para a concessão do Alvará de Funcionamento (Licença que efetivamente autoriza o início das atividades da empresa. Esse documento atesta a segurança da edificação, e o atendimento das normas urbanísticas e ambientais) definitivo.
A Junta Comercial se manifestará imediatamente em relação ao nome empresarial. A prefeitura tem, então, 2 (dois) dias úteis de prazo para responder ao Pedido de Viabilidade.
Se tudo estiver certo, será possível prosseguir com o arquivamento do ato constitutivo da instituição empresarial. Após o registro da empresa, o NIRE será gerado.
Saiba Mais
Para saber mais sobre o assunto, conheça o Passo a passo para preenchimento do Pedido de Viabilidade no Sistema de Registro Integrado – REGIN.
Registro na Fazenda Federal
Com o NIRE em mãos, é hora de registrar a empresa como contribuinte, ou seja, de obter seu Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).
O registro do CNPJ é feito exclusivamente pela internet, no site da Receita Federal do Brasil (RFB): órgão responsável por administrar os cadastros de Pessoas Física e Jurídica.
De acordo com a Instrução Normativa RFB nº 1.634/2016: 
“Art. 3º Todas as entidades domiciliadas no Brasil, inclusive as pessoas jurídicas equiparadas pela legislação do Imposto sobre a Renda, estão obrigadas a se inscrever no CNPJ e a cada um de seus estabelecimentos localizados no Brasil ou no exterior, antes do inicio de suas atividades”.
Atenção
Por meio do aplicativo Coleta Web CNPJ – disponibilizado na página da RFB –, você preenche as informações solicitadas e, posteriormente, encaminha os documentos necessários para sua inscrição de natureza jurídica.
Inscrição de Primeiro Estabelecimento
Vamos conhecer, agora, o passo a passo para a Inscrição de Primeiro Estabelecimento (Matriz) na Fazenda Federal:
1º PASSO – PREENCHER DOCUMENTOS DE SOLICITAÇÃO DE ATOS PERANTE O CNPJ
As solicitações dessa inscrição são efetuadas por meio da utilização do aplicativo Coleta Web CNPJ – que, como já mencionamos, está disponível no site da RFB –, com o preenchimento e o envio dos seguintes documentos:
a) Ficha Cadastral da Pessoa Jurídica (FCPJ);
b) Quadro de Sócios e Administradores (QSA) completado com a qualificação constante da Tabela de Natureza Jurídica e Qualificação dos Integrantes do QSA.
2º PASSO – TRANSMITIR OS DOCUMENTOS PREENCHIDOS
Para fazer esta transmissão pelo aplicativo, o contribuinte deve clicar no menu Finalizar Preenchimento.
3º PASSO – IMPRIMIR O RECIBO DE ENTREGA
Após a transmissão realizada com sucesso, o aplicativo grava o recibo de entrega, que deve ser impresso, em uma via, por meio da opção Preparar Página para Impressão.
4º PASSO – CONSULTAR A SITUAÇÃO DA SOLICITAÇÃO
O número que consta no recibo de entrega (nº do recibo/nº de identificação) serve como código de acesso para que o contribuinte possa consultar o andamento de seu pedido na página da RFB, por meio da opção Consulta da Situação do Pedido de CNPJ enviado pela Internet.
5º PASSO – REALIZAR PESQUISA PRÉVIA
O sistema faz, automaticamente, uma pesquisa prévia, que pode resultar em pendências ou não. As pendências identificadas são indicadas para consulta, impressão e resolução pelo contribuinte.
Não havendo pendências, o sistema disponibiliza para impressão, no site da RFB, o Documento Básico de Entradano CNPJ (DBE) ou o Protocolo de Transmissão – para os contribuintes que utilizam certificação digital –, na opção Consulta da Situação do Pedido de CNPJ enviado pela Internet.
Esses documentos contêm o número do recibo ou da identificação e informam o endereço da unidade cadastradora para onde o contribuinte deve encaminhar a documentação necessária.
6º PASSO – FORMALIZAR A SOLICITAÇÃO E A DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA
A solicitação é formalizada pela remessa – por via postal, pela entrega direta ou por outro meio aprovado pela RFB –, à unidade cadastradora de jurisdição do estabelecimento (indicada após a conclusão da pesquisa prévia), dos seguintes documentos:
• DBE ou Protocolo de Transmissão;
• QSA;
• Cópia autenticada do documento de identificação do signatário;
• Cópia autenticada do ato constitutivo da Matriz, devidamente registrado no órgão competente;
• Cópia autenticada da declaração de enquadramento de Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP).
DBE ou Protocolo de Transmissão
Se o órgão de registro (Junta Comercial, Cartório etc.) celebrou convênio de integração com a RFB, basta a entrega direta do DBE ou do Protocolo de Transmissão nesse órgão. Em quase todas as Juntas Comerciais, essa inscrição pode ser feita junto com o arquivamento do ato constitutivo.
A inscrição do Microempreendedor Individual (MEI) será realizada exclusivamente por meio de sua formalização no Portal do Empreendedor (http://www.portaldoempreendedor.gov.br/) . Em outras palavras, ele está dispensado da apresentação do DBE e do Protocolo de Transmissão.
Declaração de enquadramento de Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP)
A empresa pode se enquadrar como ME ou EPP, desde que atenda aos requisitos da Lei Complementar nº 123/2006, mediante declaração para essa finalidade, cujo arquivamento deve ser requerido em processo próprio.
O Departamento de Registro Empresarial e Integração (DREI), por meio de Instrução Normativa, é quem orienta as Juntas Comerciais, quanto aos procedimentos e atos necessários para a formalização do enquadramento.
Saiba Mais
Para saber mais sobre o assunto, conheça o Modelo de declaração de enquadramento de ME ou EPP.
Sistemas informatizados
Este é o momento de estudarmos os sistemas informatizados que possibilitam o registro das empresas nos órgãos competentes. São eles:
REDESIM
A Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (REDESIM) é um sistema integrado que permite a abertura, o fechamento, a alteração e a legalização de empresas em todas as Juntas Comerciais do Brasil, simplificando procedimentos e reduzindo a burocracia.
Esse sistema incorpora todos os processos dos órgãos e das entidades responsáveis pelo registro, pela inscrição, pela alteração e pela baixa das empresas, por meio de uma única entrada de dados e documentos, acessada via web.
Com a REDESIM, os usuários também podem obter informações e orientações pela internet ou de forma presencial.
Exemplo: Acesso a dados de registro ou de inscrição, alteração, e baixa de empresários e de Pessoas Jurídicas.
REGIN
O Sistema de Registro Integrado (REGIN) inclui os órgãos públicos envolvidos no registro de empresas – na Junta Comercial, na Receita Federal, na Secretaria de Fazenda Estadual e nas prefeituras –, com o objetivo de desburocratizar seus processos de abertura e alteração.
• Realizar todo o processo de abertura da empresa em um único lugar;
• Economizar tempo e dinheiro nesse processo;
• Obter, ao final da etapa de Pedido de Viabilidade na internet, um número de protocolo e uma relação com a documentação necessária à abertura da instituição empresarial, bem como com possíveis impedimentos a esta;
• Fornecer o Requerimento Eletrônico com vistas à agilidade do registro da empresa no órgão competente, sem necessidade de seu comparecimento ao local;
• Acompanhar o processo via internet para fins de conhecimento quanto à aprovação da empresa e quanto à suposta necessidade de documentação complementar ou de qualquer outra exigência para a autorização de seu funcionamento.
Vamos entender melhor, a seguir, a função do Requerimento Eletrônico.
Requerimento Eletrônico
O Requerimento Eletrônico tem como objetivo viabilizar e agilizar, via internet, o processo de constituição de Pessoas Jurídicas. Trata-se de um formulário virtual em que se apresentam todas as informações necessárias ao Cadastro do Órgão de Registro.
Essas informações são analisadas e validadas por tal órgão, e as exigências, mostradas no próprio requerimento – o que o classifica como uma ferramenta de comunicação.
Para iniciar esse processo, o requerente deve preencher:
1. O Pedido de Viabilidade – no site do órgão de registro (Junta Comercial);
2. O DBE – no site da RFB;
3. O Requerimento Eletrônico – no site do órgão de registro (Junta Comercial).
Saiba Mais
Para saber mais sobre o assunto, veja um exemplo de Manual de Requerimento Eletrônico.
Se tudo estiver certo, será possível prosseguir com o arquivamento do ato constitutivo da empresa e obter, ao mesmo tempo, o NIRE e o CNPJ. Geralmente, nesse momento, solicitam-se os seguintes documentos:
Requerimento Padrão (Capa da Junta Comercial);
Contrato Social, Requerimento de Empresário Individual ou Estatuto;
Relatório de Viabilidade válido;
Recibo de entrega do Requerimento Eletrônico;
Declaração de enquadramento de ME ou EPP;
Cópia autenticada do RG e do CPF do titular ou dos sócios;
Guia de pagamento (Taxa da Junta);
Guia de pagamento RFB – Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF).
Atividade proposta
Agora que você já conhece todos os passos para o Registro na Junta Comercial e a obtenção do CNPJ, vamos continuar a simular a constituição de uma Sociedade Empresária Ltda.
Para isso, siga as etapas aqui listadas:
1. Acesse o site da Junta Comercial de seu estado, faça o cadastro de sua futura empresa e realize o preenchimento do Pedido de Viabilidade.
2. Acesse o site da Receita Federal e, com a ajuda do aplicativo Coleta Web CNPJ, preencha o DBE, a FCPJ e o QSA.
3. Acesse o site do DREI e preencha a declaração de enquadramento de ME e EPP.
Exercícios
1. Os órgãos destinados ao registro do Contrato Social de uma Sociedade Empresária Ltda. e de uma Sociedade Simples Ltda. são denominados, respectivamente:
Secretaria da Receita Federal e Junta Comercial do Estado.
Junta Comercial do Estado e Registro Civil das Pessoas Jurídicas.
Secretaria de Estado de Fazenda e Secretaria da Receita Federal.
Departamento de Registro Empresarial e Integração e Secretaria Municipal de Fazenda.
Registro Civil das Pessoas Jurídicas e Departamento de Registro Empresarial e Integração.
2. Com o objetivo de reduzir o tempo de abertura de uma empresa, o contador utiliza o meio informatizado que integra todos os órgãos públicos envolvidos no registro de empresas, chamado de:
Coleta Web CNPJ
Documento de Cadastro (DOCAD)
Sistema de Registro Integrado (REGIN)
Número de Identificação do Registro de Empresas (NIRE)
Departamento de Registro Empresarial e Integração (DREI)
3. O processo de consulta de nome empresarial é uma pesquisa prévia denominada:
Coleta Web CNPJ
Pedido de Viabilidade
Requerimento Eletrônico
Documento Básico de Entrada
Ficha Cadastral da Pessoa Jurídica
4. No processo de legalização de uma empresa, a etapa de obtenção do NIRE é determinada pelo Registro na(o):
Junta Comercial
Fazenda Federal
Fazenda Estadual
Fazenda Municipal
Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas
Práticas contábeis e informatizadas / Aula 3 - Registro na Fazenda Estadual e Registro na Fazenda Municipal
Introdução - Estão obrigadas a possuir Inscrição Estadual (cadastro na Secretaria da Fazenda Estadual) as empresas que possuam pelo menos uma atividade econômica (CNAE) sujeita à tributação pelo ICMS — Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços. Por sua vez, as empresas cuja atividade econômica seja somente a prestação de serviços, estarão sujeitas à tributação pelo ISSQN — Impostosobre Serviços de Qualquer Natureza e, consequentemente obrigadas a possuir a Inscrição Municipal (cadastro na Secretaria da Fazenda Municipal). Nesta aula, veremos o Registro na Fazenda Estadual, reconhecendo os documentos e formulários necessários para a obtenção da Inscrição Estadual. Assim como trataremos do Registro na Fazenda Municipal, reconhecendo os documentos e formulários necessários para a obtenção da Inscrição Municipal.
Objetivos Reconhecer os documentos e formulários necessários para o registro na Fazenda Estadual; Reconhecer os documentos e formulários necessários para o registro na Fazenda Municipal; Realizar o preenchimento dos formulários exigidos para obtenção da Inscrição Estadual e para obtenção da Inscrição Municipal.
Créditos Aderbal Torres Redator / Ana Carolina Pessoa Designer Instrucional / Vívian Nunes Web Designer / Rostan Luiz Desenvolvedor
Registro na Fazenda Estadual
O processo de Inscrição Estadual tem início após a empresa ter se constituído juridicamente, nos órgãos competentes:
Junta Comercial (NIRE);	  	Cartório-RCPJ;		  Delegacia da Receita Federal (CNPJ).
Inscrição Estadual
A Inscrição Estadual é o número liberado pela Secretaria Estadual de Fazenda (SEFAZ), necessário para a obtenção do cadastro de contribuintes do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e emissão da Nota Fiscal.
O Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestação de Serviços de Transportes Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) tem como base legal o art. 155, inciso II § § 2º e 3º da Constituição Federal do Brasil de 1.988 e a lei complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996.
Estão obrigadas à Inscrição Estadual, antes do início de suas atividades, todas as empresas com atividades de comércio, indústria e transportes intermunicipais, interestaduais e internacionais. Também estão incluídos os serviços de comunicação e energia.
Após esta inscrição a empresa estará formalmente registrada junto à Secretaria Estadual de Fazenda no estado que estiver situada.
Cada inscrição estadual corresponderá a seu exclusivo CNPJ, não sendo admitida a vinculação de mais de uma inscrição estadual a um mesmo CNPJ.
O número da inscrição deverá constar em todos os documentos fiscais e será mencionado nas petições, nas declarações, nos arquivos e nos formulários apresentados às repartições fiscais, nos documentos de arrecadação, em todos os documentos e arquivos eletrônicos e nos termos de abertura e de encerramento dos livros de escrituração fiscal.
Exemplo
A formação do número de inscrição pode variar de estado para estado, veja alguns exemplos:
AM - 00.000.000-1			BA - 000000-01			CE - 00000000-1
DF - 00000000000-01			RJ - 00.000.00-1		SC - 000.000.000
Documentos básicos necessários para Inscrição
A inscrição deverá ser solicitada pelo contabilista responsável pela empresa.
Documento de Cadastro transmitido e impresso através do Programa Gerador do Formulário Eletrônico;
Instrumento constitutivo da empresa devidamente registrado e arquivado na Junta Comercial;
Comprovante de Inscrição no CNPJ;
Comprovante de propriedade do imóvel onde exercerá sua atividade ou de instrumento que autorize sua ocupação (contrato de locação);
Certificado de Regularidade Profissional emitido pelo Conselho Regional de Contabilidade;
Cópia do documento de identidade, CPF e prova de residência dos sócios, diretores ou titular;
Taxa de serviços estaduais.
Comentário
O Documento de Cadastro a ser preenchido eletronicamente pode se apresentar de formas diferentes em cada estado como vemos a seguir:
AM – FSCC-e (Ficha Eletrônica de Solicitação de Cadastramento de Contribuinte do ICMS)
CE – FIC (Ficha de Inscrição Cadastral)
DF – FAC (Ficha Cadastral)
RJ – DOCAD (Documento de Cadastro)
SC – FAC Eletrônica (Ficha de Alteração Cadastral)
SP – PGD (Programa Gerador de Documentos da RFB) *
*Em alguns estados, como São Paulo, o preenchimento do documento de cadastro para Inscrição Estadual ocorre juntamente com o preenchimento do DBE de solicitação de CNPJ da Receita Federal, nesse caso, utiliza-se o mesmo programa gerador.
Sistema de Registro Integrado
Com objetivo de centralizar a entrada das informações cadastrais das empresas em âmbito Federal, Estadual e Municipal, as Juntas Comerciais do Estado poderão disponibilizar um Sistema de Registro Integrado.
Assim de acordo com o Estado, a empresa a ser constituída poderá apresentar à Junta Comercial o pedido de inscrição estadual no momento do pedido de registro do ato de constituição.
Vejamos a documentação a ser apresentada:
a) documentação específica exigida pela Junta Comercial para requerimento de NIRE;
b) DBE de solicitação do CNPJ, fornecido pelo aplicativo específico da Receita Federal do Brasil- RFB;
c) documentação especifica da SEFAZ: Documento de cadastro transmitido e impresso através do Programa Gerador do Formulário Eletrônico.
Vejamos, agora, o passo a passo do preenchimento e do envio do Documento de cadastro:
Preencher o Documento de Cadastro, de acordo com os dados que constam do ato constitutivo, utilizando o Programa Gerador do Formulário Eletrônico.
Transmitir o Documento de Cadastro à SEFAZ pela internet, através da página de Transmissão e Impressão do documento.
Solicitar a inscrição no CNPJ, conforme normas da Receita Federal do Brasil, e imprimir o DBE, verificando se, no impresso, consta o nº do Código de Acesso.
Anexar ao processo de constituição, que será encaminhado à Junta Comercial, com os documentos referentes ao pedido de inscrição no CNPJ (DBE) e o Documento de Cadastro impresso.
SINTEGRA
O Sistema Integrado de Informações sobre Operações Interestaduais com Mercadorias e Serviços — SINTEGRA foi criado visando ao controle informatizado das operações de entradas e saídas interestaduais realizadas pelos contribuintes do ICMS.
  Do lado dos contribuintes, o propósito é o de simplificar e uniformizar as obrigações de fornecimento de informações relativas às operações de compra, venda e prestação de serviços interestaduais.
  Do lado dos fiscos estaduais, o objetivo é o de propiciar mais agilidade e confiabilidade ao tratamento das informações recebidas dos contribuintes e à troca de dados entre as diversas UFs.
Este sistema nos permite confirmar nome, endereço, atividade econômica, números de Inscrição estadual e do CNPJ, e a situação cadastral dos contribuintes do ICMS existentes nas diversas unidades da Federação.
O programa validador Sintegra verifica a consistência dos dados informados pelos contribuintes e prepara os arquivos para entrega às repartições fazendárias estaduais. O programa pretende evitar o fornecimento de dados incorretos, como Inscrições Estaduais e CNPJ inválidos, registros inexistentes, inconsistências entre os registros informados, etc.
Registro na Fazenda Municipal
Toda empresa, antes de iniciar suas atividades, deve providenciar junto à secretaria de fazenda do município onde irá funcionar, o Alvará de Localização e Funcionamento. Na maioria dos municípios, simultaneamente à liberação do alvará, será gerado o número de identificação no cadastro tributário do município, esse número é denominado Inscrição Municipal.
Esta numeração deverá constar no alvará de funcionamento a ser exposto em local visível no estabelecimento comercial.
Comentário
O Alvará de Localização e Funcionamento é o documento hábil para que os estabelecimentos possam funcionar, respeitando:
as normas relativas a horário de funcionamento;
o zoneamento;
a edificação;
a higiene sanitária;
a segurança pública;
a segurança e higiene do trabalho e meio ambiente.
A expedição do alvará é de competência da Prefeitura Municipal onde se localiza a empresa.
Os procedimentos para solicitação de alvará de funcionamento vão variar um pouco de município para município.
Inscrição Municipal
As pessoas jurídicas, autônomos e profissionais liberais, cujas atividades incidam tributação municipal (prestação de serviços), irão utilizar a Inscrição Municipalpara emissão da nota fiscal de serviços com tributação de ISSQN.
O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) tem como base legal o art. 156, inciso III, § 3º, da Constituição Federal do Brasil de 1988 e a lei complementar nº 116, de 31 de julho de 2003.
O ISSQN é de competência municipal e incide sobre todas as prestações de serviços.
Cada município possui uma legislação própria para tributação do ISS, portanto as alíquotas podem variar de município para município.
Com base no número de Inscrição Municipal a prefeitura irá fiscalizar e controlar o pagamento de tributos sob sua responsabilidade, principalmente em relação ISSQN. Assim, a Inscrição Municipal:
permite que o prestador de serviço emita notas fiscais de forma legal;
possibilita a obtenção de certidões negativas obrigatórias para participação em licitações;
auxilia o governo na gestão tributária do município.
Licenças e inscrições nos órgãos de regulação
As autorizações dos órgãos de vistoria são requisitos essenciais para conseguir o alvará de funcionamento e consequentemente a Inscrição Municipal. O ramo de atividade, o porte e o local da instalação, vão influenciar no tipo de licenças necessárias ao funcionamento da empresa.
Entre as inscrições e licenças frequentemente exigidas, estão as seguintes:
LICENÇA AMBIENTAL
Obtida em órgãos municipais e estaduais de meio ambiente e no IBAMA. Geralmente, é exigida de empresas que exercem atividade industrial, metalúrgica, mecânica, têxtil, química, de calçados, atividade agropecuárias.
LICENÇA SANITÁRIA
O licenciamento da Vigilância Sanitária é necessário para todos os estabelecimentos, empresas ou autônomos que direta ou indiretamente, pelo tipo de atividade que desenvolvem, possam constituir algum risco à saúde. Suas normas são regulamentadas pela ANVISA — Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
LICENÇA DO CORPO DE BOMBEIROS
A vistoria de cumprimento das normas de segurança é realizada pelo Corpo de Bombeiros e praticamente todas as empresas estão sujeitas.
Comentário
Os empreendimentos devem possuir a licença para funcionamento junto ao Corpo de Bombeiros Militar, com tratamento diferenciado para as atividades de baixo risco. Para essas empresas, o processo de vistoria passa a ser feito depois que o negócio estiver funcionando. Assim, a empresa pode iniciar imediatamente após o registro, contudo sem deixar de cumprir as normas previstas.
O Corpo de Bombeiros Militar pode realizar a qualquer tempo vistoria ou fiscalização, sempre devendo observar a fiscalização orientadora.
Documentos necessários para emissão da Inscrição Municipal
Vejamos:
Cópia do Contrato Social consolidado; ou Estatuto; ou Ata de Constituição;
Cópia do CNPJ;
IPTU de imóvel comercial;
Cópia do RG e CPF do sócio/titular;
Prova de direito do uso do Local (cópia da Escritura de Compra e Venda; ou cópia do IPTU em nome do sócio; ou cópia da Cessão de uso ou Comodato; ou cópia do Contrato de Locação; ou Herança ou Doação; ou Usufruto; ou Posse);
Simples Nacional, quando o contribuinte for optante;
Solicitação de Cadastro Eletrônico de Contribuintes;
Taxa de Licença para Instalação e Funcionamento. (pode variar de município para município).
Comentário
A Solicitação de Cadastro eletrônico de Contribuintes é um procedimento obrigatório para todas as pessoas jurídicas, inclusive para os optantes do Simples Nacional e Microempreendedores Individuais (MEI), instalados no município, para que possam ter acesso ao sistema emissor da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e).
Cada município irá estabelecer as obrigatoriedades de emissão de NF-e. Portanto, existe a possibilidade de contribuintes estarem obrigados à emissão de NF-e em um município e em outro não.
De acordo com a atividade, pode ser necessário acrescentar os seguintes documentos:
Atividades de Alto Risco: cópia do Certificado de Aprovação dos Bombeiros, Estudo de Impacto do Sistema Viário e Aceite das Instalações Comerciais;
Restaurantes, bares e similares: cópia do Certificado de Aprovação dos Bombeiros, Estudo de Impacto do Sistema Viário e Aceite das Instalações Comerciais;
Comércio ou prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação: cópia do Documento de Cadastro – Inscrição Estadual;
Atividades que possam impactar o meio ambiente: Estudo Prévio de Impacto Ambiental.
Questões
Questão 1: O processo de Inscrição Estadual tem início após a empresa ter se constituído juridicamente, nos órgãos competentes: Junta Comercial (NIRE) ou Cartório-RCPJ e Delegacia da Receita Federal (CNPJ). Estão obrigadas à Inscrição Estadual antes do início de suas atividades:
As empresas cuja atividade seja exclusivamente a Prestação de Serviços.
As empresas contribuintes do ISSQN, desde que, não sejam contribuintes do ICMS.
Apenas as empresas contribuintes do ISSQN.
As empresas com atividades de comércio, indústria e transportes intermunicipais, interestaduais e internacionais.
Todas as empresas, exceto as optantes pelo Simples Nacional.
Questão 2: Toda empresa antes de iniciar suas atividades deve providenciar junto à secretaria de fazenda do município onde irá funcionar, o Alvará de Funcionamento; com a liberação do alvará será gerado um número de identificação denominado Inscrição Municipal. As pessoas jurídicas, autônomos e profissionais liberais, que tenham atividades que incidam tributação municipal, também irão utilizar a Inscrição Municipal para:
Emissão da nota fiscal de serviços e tributação de ISSQN.
Emissão das notas fiscais de entrada e saída de mercadorias e tributação de ICMS.
Identificação do contribuinte no cadastro tributário estadual.
Identificação do contribuinte no cadastro tributário federal.
Emissão das notas fiscais de entrada e saída de produtos e tributação do IPI.
Questão 3: O sistema que nos permite confirmar nome, endereço, atividade econômica, números de Inscrição estadual e do CNPJ, e situação cadastral dos contribuintes do ICMS existente, nas diversas unidades da Federação, é o:
Guia de Apuração e Informação do ICMS — GIA
Programa Gerador de Documentos da RFB — PGD
Sistema de Registro Integrado — REGIN
Sistema Coleta Web CNPJ
Sistema Integrado de Informações sobre Operações Interestaduais com Mercadorias e Serviços — SINTEGRA
Questão 4: As autorizações dos órgãos de vistoria são requisitos essenciais para conseguir o alvará de funcionamento e consequentemente a Inscrição Municipal. A licença necessária para todos os estabelecimentos, empresas ou autônomos que direta ou indiretamente, pelo tipo de atividade que desenvolvem, possam constituir algum risco à saúde é denominada:
Licença Ambiental
Licença do Corpo de Bombeiros
Licença Sanitária
Licença Municipal
Licença Prévia
Questão 5: As autorizações dos órgãos de vistoria são requisitos essenciais para conseguir o alvará de funcionamento e consequentemente a Inscrição Municipal. A licença necessária para todos os estabelecimentos, que consiste na vistoria de cumprimento das normas de segurança é denominada:
Licença Ambiental
Licença do Corpo de Bombeiros
Licença Sanitária
Licença Municipal
Licença Prévia
Práticas contábeis e informatizadas / Aula 4 - Prática Informatizada — Setor de Pessoal — Cadastros e Registro de Empregados
Introdução - A Tecnologia da Informação (TI) atualmente é essencial em todos os segmentos da sociedade. A Contabilidade, por sua vez, é um segmento que não vive sem ajuda dos computadores. Nos dias atuais, já não se admite a utilização dos métodos de escrituração feitos à mão, seja na área contábil, fiscal ou de pessoal, por isso percebemos um investimento crescente por parte das empresas em sistemas ligados à área contábil. Nesta aula, conheceremos um Sistema Informatizado de Contabilidade. Também analisaremos as atividades do departamento de pessoal, identificando os documentos necessários à admissão e realizaremos o cadastro de funcionários no módulo de Departamento de Pessoal do sistema informatizado.
Objetivos - Reconhecer um Sistema Informatizado de Contabilidade;Reconhecer as atividades do Departamento de Pessoal; Realizar o preenchimento do cadastro de Funcionários no módulo do Departamento de Pessoal do sistema informatizado.
Créditos Aderbal Torres Redator / Ana Carolina Pessoa Designer Instrucional / Vívian Nunes Web Designer / Rostan Luiz Desenvolvedor
Sistema Informatizado de Contabilidade
Obrigatoriedade de Escrituração Contábil
O Código Civil Brasileiro — Lei 10.406/2002, a partir do artigo 1.179, versa sobre a obrigatoriedade da escrituração contábil, para o empresário e para a sociedade empresária:
Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com vase na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico.”
Dada necessidade das empresas em obterem informações relevantes e em tempo hábil, onde a qualidade dessas informações irá influenciar na tomada de decisões, já não se admite a utilização dos métodos de escrituração feitos à mão. Daí a importância de utilização de um Sistema Informatizado de Contabilidade.
Através de um Sistema Informatizado o contador pode se beneficiar da grande quantidade de informações centralizadas na contabilidade e elaborar relatórios nos vários aspectos gerenciais, colocando à disposição da administração, em tempo hábil, dados que proporcionam a tomada de decisões.
Para fins acadêmicos iremos utilizar em nossas aulas e atividades, o sistema informatizado de contabilidade da Fortes Tecnologia em Sistemas.
Utilizaremos os seguintes módulos:
FORTES PESSOAL – O Sistema Fortes Pessoal é destinado a execução e a gestão de todas as rotinas vinculadas ao Setor de Pessoal.
FORTES CONTÁBIL – O Sistema Fortes Contábil é um sistema de automação contábil completo, destinado às rotinas vinculadas ao Setor Contábil.
FORTES FISCAL - O Sistema Fortes Fiscal é destinado à execução e à gestão de rotinas vinculadas ao Setor Fiscal.
Leitura
Para acessar o passo a passo de como utilizar o sistema informatizado de contabilidade da Fortes Tecnologia em Sistemas, clique aqui.
Departamento de Pessoal
Vejamos:
ATIVIDADES DO DEPARTAMENTO DE PESSOAL
As atividades do Departamento de Pessoal são disciplinadas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e por normas jurídicas a ela complementares.
FUNÇÕES DO DEPARTAMENTO DE PESSOAL
As funções do Departamento de Pessoal são: administrar a movimentação de pessoal entre empregador e empregado; preparar folha de pagamento, férias, 13º salário, rescisão do contrato de trabalho e encargos sociais.
Admissão
Para ser formalizada a admissão do empregado a empresa deverá solicitar ao trabalhador a apresentação de alguns documentos que terá como finalidade, além da sua identificação, possibilitar o correto desempenho das obrigações trabalhistas, não só em relação ao próprio trabalhador, mas também nas relações da empresa com a fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego (TEM).
Vejamos os documentos necessários à admissão:
Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS, obrigatória para o exercício de qualquer emprego, inclusive de natureza rural, mesmo em caráter temporário;
Atestado de Saúde Ocupacional (ASO);
Título de eleitor, para os maiores de 18 anos;
Certificado de reservista ou de alistamento militar, para os empregados brasileiros do sexo masculino com idade entre 18 e 45 anos;
Certidão de nascimento, casamento ou Carteira de Identidade (RG);
Comprovante de inscrição no Cadastro de Pessoas Física (CPF);
Documento de Inscrição no PIS/PASEP, ou anotação correspondente na CTPS;
Cópia da certidão de nascimento de filhos menores de 14 anos, para fins de recebimento de salário-familia; é necessária a apresentação anual de atestado de vacinação para crianças de até 7 anos e de frequência escolar semestral para os maiores de 7 anos.
Preenchimentos de documentos
Na contratação de empregados, são necessários os procedimentos e o preenchimento de alguns documentos. Clique nos botões “check” abaixo para conhecê-los:
01 - Obter a Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) do empregado, entregando-lhe recibo desta obtenção para efetuar as anotações e devolvê-la no prazo máximo de 48 horas;
02 - Preencher o livro ou a ficha de registro de empregados, com os dados necessários do trabalhador;
03 - Formalizar o contrato de trabalho e, caso haja cláusulas específicas que rejam o vínculo empregatício, registrá-la na CTPS;
04 - Preencher a ficha de salário família, usada para lançar os dados extraídos das certidões de nascimento dos filhos menores de 14 anos;
05 - Celebrar acordo coletivo com o sindicato da categoria, para regime de compensação de horas de trabalho (banco de horas), se for o caso;
06 - Preencher a declaração de dependentes para fins de Imposto de Renda, quando os rendimentos do empregado estiverem sujeitos à retenção na fonte;
07 - Preencher o cartão de ponto ou incluir o nome do empregado no livro de ponto;
08 - Preencher a ficha referente ao Programa Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), cujas anotações serão feitas por Médico do Trabalho com o objetivo de promoção e preservação da saúde do trabalhador.
Fortes pessoal
Para acessar o módulo de Departamento de Pessoal do sistema, ao acessar o Fortes AC, na janela de logon selecione o Subsistema: Setor Pessoal e em Empresa: selecione a sua empresa já cadastrada.
Cadastro de empregados
O preenchimento correto do cadastro do empregado é peça fundamental para o cálculo das folhas, bem como os recolhimentos dos encargos.
Assim como no cadastro da Empresa, o cadastro do Empregado está localizado no menu: Cadastros > Empregados.
Código: Não é preciso que usuário preencha, pois é um sequencial e será incrementado automaticamente.
Nome: Informe o nome completo do empregado.
CPF e PIS: Estão localizados ao lado do nome do empregado por se tratar de duas informações importantes que serão consideradas como chave de identificação do trabalhador no eSocial.
Leitura
Para acessar as instruções de como o cadastro dos empregados deve ser feita, clique aqui.
Questões
Questão 1: Para as micro e pequenas empresas geralmente, a tomada de decisão é baseada somente na intuição dos gestores, dispensando as informações contábeis, seja por desconhecimento do real objetivo da Contabilidade, seja pelo uso limitado e inadequado da mesma como, por exemplo, somente para atender a normas fiscais. Quanto à escrituração contábil das micro e pequenas empresas podemos dizer que:
A legislação fiscal estabelece a dispensa, para fins fiscais, da apresentação e manutenção da escrita contábil, por isso as micro e pequenas empresas não devem se preocupar em manter escrituração contábil regular.
O Código Civil estabelece a dispensa da apresentação e manutenção da escrita contábil para as micro e pequenas empresas.
Os contadores devem incentivar seus clientes a não realizarem a referida escrituração contábil regular, por conveniência e redução do custo dos serviços prestados.
A priori, a legislação fiscal estabelece a dispensa, para fins fiscais, da apresentação e manutenção da escrita contábil. No entanto, por tratar-se de Decreto fiscal, não pode contrariar ou dispensar uma obrigação prevista em uma Lei, como o Código Civil Brasileiro.
De acordo com o Código Civil apenas as Sociedades Anônimas de capital aberto estão obrigadas a seguir um sistema de contabilidade mecanizado, por isso as pequenas e médias empresas estariam dispensadas de manter escrituração contábil regular.
Questão 2: Assinale a afirmativa correta quanto à Contribuição Sindical dos empregados:
Na admissão de empregados durante o ano, a empresa realizará o desconto da contribuição sindical no mês subsequente, ainda que o empregado já tenha contribuído em emprego anterior.
A empresa efetuará no mês de março de cada ano o desconto correspondente à remuneração de 1 (um) dia de trabalho, para os empregados, qualquer que seja a forma da referida remuneração.
Um empregadoadmitido no mês de maio, não sofrerá o desconto da contribuição sindical naquele ano, sendo o desconto realizado em março no ano seguinte, juntamente com os demais empregados da empresa.
A empresa efetuará apenas no ano de admissão do empregado, para fins de contribuição sindical, o desconto correspondente à remuneração de 1 (um) dia de trabalho, qualquer que seja a forma da referida remuneração.
O empregado admitido no mês de maio, já tendo contribuído em emprego anterior, sofrerá o desconto da contribuição sindical no mês de junho e o recolhimento ao sindicato será efetuado no mês de julho.
Questão 3: Assinale a alternativa correta quanto ao Salário Família:
É pago pela previdência social aos trabalhadores, independente da renda, que possuem filhos até 24 anos de idade, se ainda estiverem cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo grau.
O trabalhador enquadrado nas condições terá direito a receber apenas uma quota de salário-família independente de quantos forem os filhos na faixa etária estipulada para o benefício.
O benefício é uma obrigação do Governo, e o pagamento pode ser retirado em qualquer agência da CAIXA, nos correspondentes CAIXA AQUI, nas unidades lotéricas ou nos terminais de autoatendimento.
É pago pela previdência social aos trabalhadores de baixa renda que possuem filhos até 21 anos de idade, ou, em qualquer idade, quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho.
O pagamento do salário-família está condicionado à apresentação anual de atestado de vacinação obrigatória dos filhos, até 6 anos de idade, e de comprovação semestral de frequência à escola, a partir dos 7 anos de idade.
Questão 4: As funções do Departamento de Pessoal são: administrar a movimentação de pessoal entre empregador e empregado, preparar folha de pagamento, férias, 13º salário, rescisão do contrato de trabalho e encargos sociais. As atividades do Departamento de Pessoal são disciplinadas:
Pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e por normas jurídicas a ela complementares.
Pela Receita Federal do Brasil e pelos Sindicatos da Categoria.
Pela Previdência Social e por normas jurídicas complementares.
Exclusivamente pelos Sindicatos da Categoria.
Exclusivamente pela Constituição Federal.
Questão 5: Assinale a alternativa correta quanto aos procedimentos do Departamento de Pessoal:
O Departamento de Pessoal deverá verificar, na CTPS, na parte de "Anotações Gerais", registro do cadastramento no PIS. Na falta dessa anotação e não tendo o empregado apresentado o documento que comprove o cadastramento, o departamento irá desconsiderar esta informação no cadastro do funcionário.
Na admissão o Departamento de Pessoal deve obter a Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) do empregado, para efetuar as devidas anotações e devolvê-la no prazo máximo de 48 horas.
No momento da admissão o Departamento de Pessoal, não precisa se preocupar com o recolhimento de Contribuição Sindical do empregado em emprego anterior, uma vez que essa contribuição é devida a cada nova admissão durante o ano.
O Departamento de Pessoal, no momento da admissão, para fins de levantamento da situação do empregado, procederá à retenção do documento de identificação até que todos os dados sejam levantados junto aos órgãos competentes.
Para fins de preenchimento das informações referentes ao Salário Família, o Departamento de Pessoal irá solicitar ao empregado cópia da certidão de casamento.
Práticas contábeis e informatizadas / Aula 5 - Prática Informatizada — Setor de Pessoal — Elaboração da Folha de Pagamento e Encargos Sociais
Introdução
Um sistema informatizado de folha de pagamento realiza o ciclo de todas as funções do Departamento de Pessoal, o que reduz a possibilidade de erros e retrabalhos. A grande vantagem na utilização de um sistema informatizado é a segurança e a agilidade com que os cálculos são feitos, obtendo dados precisos e uma correta elaboração da folha de pagamentos e dos encargos incidentes.
Vale destacar que a escolha de um sistema de folha de pagamento deve levar em conta o cumprimento das novas obrigações previdenciárias e trabalhistas que possam vir a ser exigidas, como é o caso do e-Social.
Nesta aula, abordaremos as movimentações na folha de pagamentos, como lançamento de faltas, atrasos e horas extras. Realizaremos também o cálculo da folha de pagamentos no módulo de Departamento de Pessoal do sistema informatizado e posteriormente confeccionaremos os relatórios pertinentes ao setor.
Iremos também reconhecer os encargos sociais incidentes sobre a folha realizando os seus cálculos e emitindo os respectivos documentos de arrecadação.
Objetivos
Realizar as movimentações na Folha de Pagamentos em um sistema informatizado;
Reconhecer os Cálculos e Relatórios da Folha de Pagamentos através do sistema informatizado;
Reconhecer os encargos sociais incidentes sobre a folha utilizando um sistema informatizado para gerar as guias de pagamento.
Créditos Aderbal Torres Redator / Luciane Pery Designer Instrucional / Vívian Nunes Web Designer / Rostan Luiz Desenvolvedor
Folha de Pagamento
Basicamente, uma Folha de Pagamento é o documento que deve ser elaborado, ao final de cada mês, por todas as entidades que possuem empregados, indicando nomes, remunerações, descontos, valores líquidos a serem pagos.
Remuneração e Salário
A remuneração não é o mesmo que o salário, visto que o salário representa apenas uma parte da remuneração:
 Salário Bruto — equivale ao conceito de remuneração;
 Salário Fixo — valor pelo qual o funcionário é contratado;
 Salario Líquido — quantia efetivamente paga ao funcionário.
Tipos de Empregados (FERRARI, 2013)
EMPREGADO MENSALISTA
É aquele que no ato da contratação tem o valor do seu salário definido por mês de “30 dias” (convenção adotada, independentemente se o mês é de 28, 29, 30 ou 31 dias).
Além do salário fixo mensal, as informações básicas para que se possa calcular a Remuneração Total — Salário Bruto (salário fixo, horas extras, faltas e atrasos) são:
SD (Salário-Dia) e o SH (Salário-Hora).
Assim, por exemplo, se um determinado empregado mensalista é contratado com um salário mensal de R$3.000,00, com uma jornada mensal de 220 horas, teremos os seguintes cálculos:
SD = R$3.000,00 ÷ 30 = R$100,00
SH = R$3.000,00 ÷ 220 = R$13,64
Admitindo que o empregado foi contratado no dia 15, até o dia 30 seriam contados 16 dias. O Salário Bruto: SD x 16 = R$100,00 x 16 = R$1.600,00
O SH seria útil, por exemplo, para o cálculo dos descontos com faltas e atrasos, bem como os acréscimos com horas extras.
EMPREGADO HORISTA
É aquele que, no ato da contratação, tem o valor de seu salário definido por hora. Além do salário hora, para o cálculo da remuneração total a ser paga a um empregado horista, precisamos determinar o SD (Salário Dia), o SM (Salário Mês) e a JD (Jornada Diária).
Com essas informações é possível calcular, por exemplo, os descontos com faltas e atrasos, os acréscimos com horas extras, o 13º salário, as férias etc.
De forma diferente do empregado mensalista, onde todos os meses são considerados com 30 dias, nos cálculos do horista, considera-se o número exato de dias do mês, isto é 28, 29, 30 ou 31.
EMPREGADO COMISSIONADO
É aquele contratado com um percentual sobre o valor das vendas, podendo também, além da comissão, ter um salário fixo. Caso haja, além da comissão, um salário fixo, o cálculo da remuneração dessa parte fixa seguirá os mesmos parâmetros utilizados no cálculo efetuado pelo empregado mensalista.
Folha de Pagamento — Configurações
Antes de gerar a Folha de Pagamentos algumas configurações precisam ser realizadas.
Clique no menu Utilitários / Configuração, será exibida a seguinte tela:
Configuração dos salários com todos os meses em 30 dias
Clique na opção Outros e marque:
Folha de Pagamento
Para gerar a Folha de Pagamento: clique no menu Movimentos / Folha de Pagamento / Criar.
Serão exibidas as seguintes opções:
Pagamento: Selecione a forma de pagamento (mensal,quinzenal, quatorzenal ou semanal) dos empregados que participarão dessa movimentação;
Mês/Ano: Informe a competência da folha;
Seq.: Informe o número sequencial da folha que está sendo criada nessa competência. Caso seja a primeira folha para a competência, informe o sequencial 01;
Cálculo: Informe a data de pagamento da folha;
Selecione as Lotações: Marque ou desmarque as lotações que deseja que participem dessa movimentação;
Clique no botão Avançar para continuar o processo de criação.
Após avançar, será exibida a seguinte tela:
Selecione os Empregador: Marque ou desmarque os empregados que participem dessa movimentação;
Clique no botão AVANÇAR para continuar o processo de criação.
Clique no botão Concluir para finalizar o processo de criação da folha.
Em seguida será exibida a mensagem abaixo:
A mensagem confirma que a criação da folha de pagamento foi realizada com sucesso. Clique em Sim se não existem movimentações a realizar e clique em Não se existem movimentações a serem realizadas, como lançamento de faltas, hora extras etc.
Horas Extras (FERRARI, 2013)
A Constituição Federal, em seu art. 7º, inciso XIII, determina que a duração do trabalho “normal” não seja superior a 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) horas semanais, facultando a compensação de horários e a redução da jornada mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho (há situações como, por exemplo, no caso dos bancários, cuja duração é de 180 horas mensais e 6 horas diárias).
Também, a CF estabelece em seu art. 7º, inciso XVI, que o valor do trabalho em horas extras deve ser acrescido de, no mínimo, mais 50%. (esse percentual poderá ser maior, mediante acordo por escrito do empregado com empregador ou convenção coletiva do sindicato da categoria).
Além disso, com base no art. 59 da CLT, a duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não superior a 2 (duas) horas, mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho.
Assim, interpretamos que a hora extra é qualquer excesso sobre as 8 horas diárias, podendo chegar até 2 horas (uma convenção coletiva de determinada classe de trabalhadores pode estabelecer um tempo maior), isto é, o trabalhador, “regra geral” só poderá trabalhar até 10 horas diárias, independente do dia da semana, mesmo que trabalhe também aos domingos e feriados, não havendo distinção entre dias para efeitos de remuneração.
Descanso Semanal Remunerado — DSR
De acordo com o artigo 67 da CLT, será segurado a todo empregado um descanso semanal de 24 horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá coincidir com o domingo, todo ou em parte.
Para efeitos trabalhistas, os sábados são considerados dias úteis, exceto se caírem em feriados. No entanto, quando uma empresa concede, além do domingo, o sábado para descanso, isto é interpretado como licença remunerada e não como DSR, tendo em vista que é uma faculdade da empresa, de forma que os sábados concedidos voluntariamente pela empresa não afetarão o cálculo do reflexo das horas extras sobre o DSR.
A súmula do TST n. 172 e a Lei n. 7.415/85 determinam que as horas extras habitualmente prestadas devem ser computadas no cálculo do DSR, podendo o cálculo ser feito na seguinte sequência: 
I- Somam-se as horas extras do mês; 
II- Divide-se a soma anterior pelo número de dias úteis do mês (nessa contagem considera-se o número exato de dias do mês, ou seja, 28, 29, 30 ou 31 dias); 
III- Multiplica-se o quociente anterior pelo total de domingos e feriados do mês, encontrando assim a quantidade de horas do reflexo das horas extras sobre o DSR; 
IV- Multiplica-se o resultado anterior pelo valor em R$ da hora extra, encontrando assim o total em R$ do reflexo das horas extras sobre o DSR. Assim, tomando como exemplo os seguintes dados: 
 o salário fixo de um empregado mensalista é de R$3.000,00 com uma jornada mensal de 220 horas e trabalhado 10 horas a mais nos dias do mês, supondo que o acréscimo da hora extra seja de 50% sobre o valor da hora normal; 
 o mês de janeiro, com 25 dias úteis, 5 domingos e 1 feriado (sem levar em conta a possibilidade de feriados municipais ou estaduais). 
Logo, neste exemplo, a hora normal seria de: R$3.000,00 ÷ 220 = R$ 13,64 e o valor de cada hora extra seria: R$13,64 + 50% = R$ 20,455. Dessa forma, além de pagar horas extras no valor de: 10 x R$20,455 = R$204,55 teria que pagar o seguinte reflexo das horas extras sobre o DSR: DSR sobre HE:
A outa forma de calcular o DSR s/Horas Extras é utilizando a seguinte formula:
Assim, utilizando esta fórmula, teríamos:
Por fim, o total do salário bruto do funcionário no mês de janeiro seria de: 
R$3.000,00 + R$204,55 + R$49,09, ou seja, R$3.253,64.
Movimentar a Folha de Pagamento
Este menu permite movimentar a folha de pagamento, incluindo ou excluindo evento.
Por Empregado
Para movimentar a folha de pagamento por empregado, clique no menu Movimentos, submenu Folha de Pagamento, submenu Movimentar, opção Por Empregado. Será exibida a seguinte tela:
Clicando em OK será exibida a tela Folha de Pagamento — Movimentação por Empregado, conforme a figura:
Incluir Evento na Folha de Pagamento do Empregado
Para incluir um evento do movimento da folha de pagamento, clique no botão Novo.
Podemos definir que o parâmetro de um evento seria um “valor” informando para que o sistema calcule este evento. Por exemplo: Em um evento de hora-extra, o parâmetro será a quantidade de horas.
Vale-Transporte
Quanto ao vale-transporte o empregado tem o ônus de responder com a parcela de 6% do seu salário básico ou vencimento, independente dos dias trabalhados.
Vale destacar que esse desconto está limitado ao valor total das passagens recebidas pelo funcionário no mês, portanto o que será descontado é o menor valor entre os dois, ou 6% sobre o salário base ou as passagens recebidas.
Gerar Pagamento de Vales-transporte
Este menu permite gerar e movimentar os vales-transporte dos empregados.
Para gerar um pagamento de vales-transporte para os empregados, clique no menu Movimentos, submenu Empregados, submenu Vales-Transporte, opção Gerar Pagamentos. O sistema exibirá a tela Gerar Pagamentos De Vales-Transporte, conforme a figura:
Clique no botão Avançar para continuar o processo de criação. Após avançar, será exibida a seguinte tela:
Clicando em Gerar, o sistema exibirá uma mensagem informando que o movimento dos vales-transporte foi gerado com sucesso, conforme a imagem abaixo:
Calcular Folha de Pagamento
Esta opção é utilizada para calcular o movimento da folha de pagamento.
Para calcular o movimento da folha, clique no menu Movimentos, submenu Folha de Pagamento, opção Calcular. Será exibida a seguinte tela:
Os campos podem ficar em branco. Caso não queira realizar algum filtro, a operação será realizada para todos os empregados.
Concluído o processo de cálculo, será exibida a mensagem de conclusão, conforme a imagem abaixo:
Consultar Folha de Pagamento
Esta opção é utilizada para consultar o pagamento do empregado.
Para consultar o movimento da folha de pagamento, clique no menu Movimentos, submenu Folha de Pagamento, opção Consultar. Será exibida a seguinte tela:
Para consultar o movimento selecione o mês e o empregado, depois clique no botão OK. Será exibida a tela com o movimento do empregado, mostrando o valor de cada evento, o total de proventos e descontos, o líquido a receber e as bases de cálculo dos encargos, conforme a figura:
Atenção
Assista ao vídeo da Fortes Tecnologia, sobre a memória de cálculo dos eventos no AC Pessoal, esse recurso demonstra como foram calculados os encargos (INSS, IRRF e FGTS) destacados no pagamento do empregado, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=MbL1E8_mZ50, acessado em 07/11/2016. (NÃO ESTÁ MAIS DISPONÍVEL)
Listagem de Pagamento
Através desta opção, é possível visualizar toda a movimentação da folha de pagamento e, com este relatório,os movimentos da folha podem ser conferidos de forma simples e rápida.
Para visualizar ou imprimir a listagem de pagamento da folha de pagamento, clique em menu Relatórios, submenu Folha de Pagamento, opção Listagem de Pagamento. O sistema exibirá a seguinte tela:
Clique no botão Visualizar para listar o relatório. Caso não deseje visualizar e queira logo imprimir, clique no botão Imprimir.
Atenção
Clique e veja um exemplo de Folha de Pagamento.
Recibo de Pagamento
Para visualizar ou imprimir os recibos de pagamento da folha de pagamento, clique em menu Relatórios, submenu Folha de Pagamento, opção Recibo de Pagamento.
Folha de Pagamento — Encargos Sociais
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
O INSS é a contribuição devida a Previdência Social por todo empregado, inclusive o doméstico, sendo que seus percentuais variam de acordo com o valor do salário de contribuição, de forma que os percentuais mais comuns são de 8%, 9% e 11%, mas sempre limitados a um teto máximo.
Constantemente a tabela para aplicação dos referidos percentuais, bem como o teto máximo, estão sendo modificados pelo INSS.
GPS
Este menu permite incluir as movimentações da GPS.
O sistema exibirá a tela Movimentação de GPS, conforme a figura:
Clique no botão Novo, o sistema exibirá a tela Movimentação de GPS, conforme a figura:
Emissão da GPS
Para emissão da GPS, acesse o menu Relatórios, submenu Obrigações Mensais, GPS > GPS. O sistema exibirá seguinte tela:
Clique no botão Visualizar para listar o relatório. Caso não deseje visualizar e queira logo comandar a impressão, clique no botão Imprimir.
Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS)
Existem dois tipos:
 O INSS dos empregados, o qual é descontado na folha de pagamento, constituindo assim um custo para o empregado e não para o empregador. Esse último apenas deverá recolher mensalmente essa contribuição;
 O INSS patronal, que é custo para a empresa e não para o empregado, calculado sobre o total bruto da folha de pagamento.
O recolhimento previdenciário das empresas em geral corresponde à aplicação das seguintes alíquotas, sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, a qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados empregados:
a) 20% referente ao INSS Patronal para as empresas não optantes do Simples Nacional;
b) 1%, 2% ou 3% referente a Risco de Acidente do Trabalho (RAT) e contribuição adicional, se for o caso, variando conforme o grau de risco, acrescido do Fator Acidentário de Prevenção (FAP); e
c) geralmente 5,80% de contribuição variável de Outras Entidades (Terceiros), destinada às entidades SENAI, SESC, SESI etc., onde o INSS se incumbe de arrecadar e repassar.
Conferência da GPS
Para emissão da GPS, acesse o menu Relatórios, submenu Obrigações Mensais, GPS > Analítica. O sistema exibirá seguinte tela:
Atenção Clique e veja um exemplo de Demonstrativo Detalhado da GPS.
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)
Seu valor é de 8% sobre o salário bruto. É depositado em conta vinculada do empregado.
A lei nº 9.528/97 introduziu a obrigatoriedade de apresentação da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP).
GFIP
Este menu permite gerar as informações da Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social (GFIP) para transmitir ao SEFIP.
O sistema exibirá a tela Gerar GFIP, conforme a figura abaixo:
Clique no botão Avançar para continuar o processo de criação.
Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF)
Para cálculo desse imposto, a Receita Federal do Brasil, anualmente, fornece uma tabela com a variação das alíquotas em função da faixa salarial do contribuinte.
IRRF
Para emissão do DARF de IRRF, acesse o menu Relatórios, submenu Obrigações Mensais > DARF(IRRF). O sistema exibirá seguinte tela:
Clique no botão Avançar e depois em Visualizar para gerar o DARF de IRRF.
Atenção
Acesse o Manual do Fortes Pessoal e obtenha mais informações sobre as movimentações na folha de pagamento e apuração dos encargos sociais, disponível em: http://www2.fortesinformatica.com.br/images/manuais/FortesPessoal_Manual.pdf, acessado em 07/11/2016.
Atividades
1. Um determinado empregado mensalista é contratado com um salário mensal de R$3.300,00, com uma jornada mensal de 220 horas.
Admitindo que o empregado foi contratado no dia 6 de março, o salário bruto a ser pago será de:
2.750,00
2.860,00
2.640,00
3.300,00
3.000,00
2. Um determinado empregado mensalista é contratado com um salário mensal de R$3.300,00, com uma jornada mensal de 220 horas. Admitindo que para custear suas passagens de ida e vinda ao trabalho o empregado recebeu R$176,00 a título de vales transporte referentes ao mês de junho. Nesse caso, o valor a ser descontado referente a vale-transporte, no salário do funcionário, no mês de junho será de:
198,00
165,00
176,00
231,00
132,00
3. Um determinado empregado mensalista é contratado com um salário mensal de R$3.300,00, com uma jornada mensal de 220 horas. Admitindo que no mês de maio o funcionário teve duas faltas injustificadas, o valor a ser descontado referente às faltas no salário do funcionário, no mês de maio, será de:
110,00
220,00
176,00
212,90
132,00
4. Um determinado empregado mensalista é contratado com um salário mensal de R$3.300,00, com uma jornada mensal de 220 horas. Admitindo que no mês de abril o funcionário teve 3 horas de atrasos injustificados, o valor referente a ser descontado será de:
50,00
33,00
60,00
30,00
45,00
5. Um determinado empregado mensalista é contratado com um salário mensal de R$3.300,00, com uma jornada mensal de 220 horas. Admitindo que no mês de fevereiro o funcionário tenha trabalhado 12 horas a mais, e que o acréscimo da hora extra seja de 50% sobre o valor da hora normal, o valor total da hora extra e o valor do descanso semanal remunerado sobre hora extra para o mês, considerando 24 dias úteis e 4 dias de descanso semanal remunerado, serão respectivamente de:
180,00 e 30,00
360,00 e 60,00
330,00 e 55,00
270,00 e 45,00
300,00 e 50,00
Práticas contábeis e informatizadas / Aula 6 - Prática Informatizada — Setor Fiscal — Escrituração Fiscal — Operações com Mercadorias e Serviços Prestados
Introdução
O Setor Fiscal realizará a classificação e a escrituração das notas fiscais referentes às operações de vendas, compras ou prestação de serviços realizados pelas empresas, permitindo, a partir desses lançamentos, a elaboração dos livros fiscais, a apuração dos impostos e o atendimento das obrigações acessórias.
Para executar os respectivos processos, e atender as obrigações e necessidades vinculadas ao fisco, faz-se necessária a utilização de sistemas informatizados de apoio a lançamentos e cálculos.
Nesta aula, você irá realizar a escrituração fiscal das operações com mercadorias (compra e venda) e a escrituração fiscal dos serviços prestados pela empresa no módulo fiscal do sistema informatizado.
Além disso, irá confeccionar os relatórios fiscais referentes às operações com mercadorias e serviços prestados através desse módulo.
Objetivos
Realizar a Escrituração Fiscal das Operações com Mercadorias em um sistema informatizado;
Realizar a Escrituração Fiscal das Operações com Serviços Prestados em um sistema informatizado;
Reconhecer os Relatórios Fiscais referentes às operações com mercadorias e serviços prestados.
Créditos Aderbal Torres Redator / Luciane Pery Designer Instrucional / Vívian Nunes Web Designer / Rostan Luiz Desenvolvedor
Setor fiscal
Com a classificação e o lançamento das notas fiscais de compras, vendas e prestação de serviços, o Setor Fiscal é responsável por toda a escrituração dos livros fiscais obrigatórios, apuração dos impostos e contribuições, bem como a emissão das respectivas guias de pagamento dentro dos prazos legais.
Também é responsável por atender as exigências do fisco em relação às obrigações acessórias de acordo com a atividade de cada empresa e pela emissão de requerimentos e documentos diversos.

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