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PERFIL GENÉTICO DO PACIENTE E AS DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES Acadêmicas ➢ ANA CARVALHO; ➢ MARIANA GANDOLFO; ➢ SHAWANA MAYER; ➢ TAINARA PESSOLE; ➢ THAYNARA COUTO. DIAGNÓSTICO V Lea Maria Franceschi Dallanora Leonardo Flores Luthi 2 A Articulação Temporomandibular 3 ARTICULAÇÃO SINOVIAL BILATERAL PRINCIPAL LIGAÇÃO ENTRE O CRÂNIO E A MANDÍBULA OKESON, 7ª edição. Disfunção Temporomandibular Distúrbios da ATM (DTMs) são uma subclassificação de distúrbios musculoesqueléticos que resultam em: E afetam: 4 A função dos M. da Mastigação A ATM e suas estruturas associadas. Defeitos do sistema estomatognático SANGANI, Dhruvee. et al.. 2015. DIAGNÓSTICO TRADICIONAL ➔ A anamnese é o passo mais importante na formulação da impressão diagnóstica inicial. ➔ O exame físico (palpação muscular e da ATM, mensurar a movimentação mandibular ativa); ➔ Imagens da ATM; ➔ No questionário de avaliação inicial, é importante a inclusão de algumas perguntas ligadas aos sinais e sintomas de DTM; ➔ A resposta positiva a uma dessas questões pode sinalizar a necessidade de avaliação completa por profissional especializado em DTM e Dor Orofacial. 5 6 ETIOPATOGENIA7 COMPLEXA E MULTIFATORIAL FATORES MORFOFUNCIONAIS FATORES PSICOLÓGICOS FATORES GENÉTICOS BONATO, Letícia Ladeira. et al. 2013. SINAIS E SINTOMAS DTM’s O desequilíbrio de um ou mais componentes do sistema estomatognático pode produzir alguns sintomas ou como: 8 DOLOROSOS INFLAMATÓRIOS Ruídos articulares Dor na região da ATM Dificuldade para abrir a boca Alteração postural e corporal Desvios Dor de cabeça Desgastes nos dentes SOUZA; MELO; CAUAS 2017. 9 Sensibilização das vias nociceptivas Fatores de Risco DTM’s Fatores Ambientais x Genéticos SMITH, Shad B. et al. 2011. Fatores Anatômicos Trauma articular e muscular Perfil Psicosocial ORIGEM INICIAL NÃO INFLAMATÓRIA A progressão da doença é acompanhada por reações inflamatórias secundárias 10 03 01 02 01 02 03 04 Alterações nos níveis dessas moléculas pode interferir nessa resposta Interleucinas Via de Sinalização WNT Metaloproteinases Fator de necrose tumoral tipo alfa Tais reações inflamatórias são determinadas pela interação de moléculas e células: BONATO, Letícia Ladeira. et al. 2013. ” Essa resposta inflamatória é coordenada pela característica genética. 11 BONATO, Letícia Ladeira. et al. 2013. CONDIÇÕES GENÉTICAS QUE PODEM ESTAR RELACIONADOS COM A SENSIBILIDADE DOLOROSA E AO RISCO DE DESENVOLVER DTM ➔ Síndrome de Ehlers-Danlos; -Doença hereditária do tecido conjuntivo, caracterizada por hipermobilidade articular; -Hiperdistensão da pele e fragilidade; ➔ Defeitos hereditários no metabolismo do colagénio; 12 O Exame de Predisposição Genética à DTM Em um exame genético de caráter preditivo, avalia-se os genes: 13 IL - 1B MMP1 Resposta Inflamatória Inata Degeneração de Colágeno e Remodelação de tecidos Pró genomics - Genética Preditiva 14 Fonte: Centro de pesquisa sobre o Genoma Humano e Células Tronco - USP Os benefícios do levantamento genético das características do paciente no diagnóstico e tratamento de DTM’s 15 IDENTIFICAR PRECOCEMENTE A DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR CONHECER OS RISCOS GENÉTICOS PARA O DESENVOLVIMENTO DA DTM AUXILIAR O CIRURGIÃO DENTISTA NA CONDUTA CLÍNICA Indicações do exame de análise genética 16 Sinais clínicos de DTM + Histórico familiar Zumbido Diagnóstico diferencial de cefaléias Limitações de abertura bucal + movimentos assimétricos Distúrbios musculares faciais Hipertrofia do masseter ou assimetrias faciais Distúrbios ligados a produção de colágeno Pacientes que serão submetidos a cirurgia ortognática Edema capsular ou trismo 17 Existem evidências que o polimorfismo genético é responsável por promover uma alteração na expressão de um gene e causar um efeito no fenótipo do indivíduo, conferindo suscetibilidade ao desenvolvimento da doença. Quais são as evidências? 18 Tratamento Os mais utilizados tratamentos conservadores: ● Medicação; ● Placa de mordida; ● Autocuidados (educação do paciente); ● Fisioterapia (terapias físicas, treinamento postural e exercícios); ● Recuperar a função do aparelho mastigatória e amenizar cargas adversas. 19 20 FIQUE ATENTO !21 Indícios da Disfunção Temporomandibular ➔ Condições do estado emocional; ➔ Apertamento dentário diurno; ➔ Estalos ao abrir a boca; ➔ Dor ao bocejar, ao abrir a boca e ao esmagar; ➔ Ranger ou apertar os dentes; ➔ Zumbidos nos ouvidos; ➔ Cansaço aos movimentos mandibulares; ➔ Dores de cabeça CONCLUSÃO 22 Dessa forma, pode-se inferir que os avanços na área da engenharia genética, principalmente no que tange o estudo das disfunções da ATM, pode contribuir, e muito, para o futuro da odontologia. 23 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SANGANI, Dhruvee. et al. Gene Mutations Associated with Temporomandibular Joint Disorders: A Systematic Review. OALibJ. June 2015; Vol. 2; e1583. Open Access Library Journal. Disponível em: file:///C:/Users/nperl/Downloads/1101583-20150603-155434-9896.pdf. Acesso em: 20/09/2018. SMITH, Shad B. et al. Potential Genetic Risk Factors for Chronic TMD: Genetic Associations from the OPPERA Case Control Study. The Journal of Pain. November 2011; Vol. 12, Issue 11, Supplement, Pages T92–T101. Disponível em: https://www.jpain.org/article/S1526-5900(11)00738-3/fulltext. Acesso em: 18/09/2018. SOUZA, Gleycielly da Mota Oliveira; MELO, Thaysa Onofre de; CAUAS, Michelly. A influência do polimorfismo genético no desenvolvimento de disfunções temporomandibulares. Facipe, v. 3, n. 2, p. 47-56, Novembro 2017. Disponível em: file:///C:/Users/nperl/Downloads/5155-14486-1-PB(2).pdf. Acesso em: 19/09/2018. BONATO, Letícia Ladeira. et al. Desordem temporomandibular e a influência do polimorfismo genético. FOL, 23(2) 61-68; jul.-dez. 2013. Disponível em: file:///C:/Users/nperl/Downloads/1655-7549-3-PB(1).pdf. Acesso em: 20/09/2018. CAMPELLO, Camila Porto; DELLALIBERA, Edileine; MUNIZ, Maria Tereza Cartaxo. Presença do Polimorfismo 308 G/A TNF- α rs 1800629 em pacientes idosos com disfunção temporomandibular muscular dolorosa. Disponível em: http://www.editorarealize.com.br/revistas/cieh/trabalhos/TRABALHO_EV075_MD2_SA6_ID816_16102017231419.pdf. Acesso em: 20/09/2018. MAYDANA, Aline Vettore. et al. Possíveis fatores etiológicos para desordens temporomandibulares de origem articular com implicações para diagnóstico e tratamento. Dental Press J Orthod 2010, May-June;15(3):78-86. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/dpjo/v15n3/10.pdf. Acesso em: 20/09/2018. CAMPOS, M.I.G. Análise de polimorfismos genéticos em pacientes com alterações degenerativas da articulação temporomandibular. Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Universidade Estadual de Campinas, Piracicaba-SP, 2007. SARTORETTO, Suelen Cristina; BELLO, Yuri Dal; BONA, Alvaro Della. 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