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aula 01 Etapas do Processo de Nutrição

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Aula 1:
ETAPAS DO PROCESSO DE NUTRIÇÃO 
Profª: Flávia dias
SISTEMA ALIMENTAR
Email: flaviadias.nutri@gmail.com 
Trato Gastrintestinal (TGI): 
(MAHAN, Katlhen; STUMP, Sylvia. Krause 2005)
Órgãos do Tratointestinal (estruturas orofaríngeas, esôgafo, estômago, intestinos) e os órgãos anexos (fígado, vesícula biliar e o pâncreas);
área de superfície: 7m de comprimento;
Formado por vilosidades e microvilosidades;
Células com ciclo de vida de aproximadamente 3 a 5 dias;
Trato Gastrointestinal:
(MAHAN, Katlhen; STUMP, Sylvia. Krause 2005)
ATIVIDADES DO SIST. DIGESTÓRIO:
 
Mastigação:
Ato de triturar o alimento com os dentes, diminuindo as grandes porções em porções menores a ponto de serem possíveis de serem deglutidas.
Ingestão:
Ato de introduzir o alimento na boca e deglutir. 
Digestão:
É o preparo químico e mecânico do bolo alimentar. Este processo visa quebrar o alimento em partículas ainda menores facilitando o processo de absorção.
Deglutição:
Ato de transportar o alimento da cavidade oral para o esôfago, passando pela faringe. 
ATIVIDADES DO SIST. DIGESTÓRIO:
 
Absorção:
É a passagem dos nutrientes do trato digestivo para a corrente sanguínea.
Peristaltismo:
Contrações musculares rítmicas que fazem com que o bolo alimentar tenha um único sentido dentro do trato digestivo.
Defecação:
Eliminação dos materiais não absorvidos.
Etapas do Processo de Nutrição.
(MAHAN, Katlhen; STUMP, Sylvia. Krause 2005)
VISÃO GERAL DOS PROCESSOS 
DIGESTIVO E ABSORTIVO:
 BOCA:
 - Mastigação e preparo para a deglutição;
 - Inicia digestão mecânica e química;
 - Inicia secreção da amilase e lipase;
 (Amilase salivar ou ptialina, quebra o amido em maltose e glicose), secretadas pela glândula salivar, formando uma massa (bolo alimentar) revolvida pela movimentação da língua, facilitando a deglutição.
Os lipídeos estimulam a secreção da lipase das glândulas serosas na base da língua (por isso se chama lipase lingual), mas como não permanece na boca sua função é quase nula. 
(MAHAN, Katlhen; STUMP, Sylvia. Krause 2005)
VISÃO GERAL DOS PROCESSOS 
DIGESTIVO E ABSORTIVO:
 ESÔFAGO:
Secreta muco e transporta o alimento para o estômago. 
 Não produz enzimas digestivas e não participa de absorção;
(MAHAN, Katlhen; STUMP, Sylvia. Krause 2005)
VISÃO GERAL DOS PROCESSOS 
DIGESTIVO E ABSORTIVO:
 ESTÔMAGO:
 - No estomago o alimento é misturado com o flúido ácido e enzimas proteolíticas e lipolíticas;
 -Função de mistura e reservatório de retenção;
 - Continuação da digestão do amido e triglicerídeos (lipase); inicio da digestão de PTN (pepsina);
(MAHAN, Katlhen; STUMP, Sylvia. Krause 2005)
Digestão no Estômago:
As partículas dos alimentos são propelidas para frente e misturadas com secreções gástricas - originando uma mistura líquida – o quimo.
As secreções gástricas contém: ácido hidroclorídrico (céls. Parietais), uma protease, lipase gástrica, muco, fator intrínseco e o hormônio gastrina;
(MAHAN, Katlhen; STUMP, Sylvia. Krause 2005)
Digestão no Estômago
A digestão das proteínas começa no estomago, pela ação da pepsina.
A pepsina é secretada numa forma inativa (pepsinogênio) que é convertida pelo ácido clorídrico em sua forma ativa.
Ela é ativa apenas no ambiente ácido do estomago e serve pra mudar a forma e o tamanho de algumas das proteínas numa refeição mista normal.
Uma lipase ácido-estável é secretada no estomago pelas células principais, para o processamento global dos triglicerídeos da dieta, apesar de ser menos ativa que a lipase pancreática.
A lipase gástrica é mais específica para os triglicerídeos compostos de ácidos graxos de cadeias médias e curtas, mas as dietas normais contém poucas dessas gorduras.
Digestão no Estômago
As lipases secretadas nas porções superiores do trato GI são importantes nas dietas líquidas de bebês, mas no caso de insuficiência pancreática em adultos não conseguem impedir a má absorção dos lipídeos.
Juntamente dos alimentos são consumidos microrganismos.
Estes são reduzidos significativamente pela ação do ácido clorídrico (pH 1 a 4) e das enzimas proteolíticas do estômago;
No caso de acloridria, gastrectomia, disfunção ou doença GI ou nutrição deficiente pode aumentar o risco de supercrescimento bacteriano no intestino.
Digestão no Estômago
O estomago mistura e revolve o alimento e libera aos poucos, através da contração do antro e do piloro, quantidades de apenas alguns milímetros por vez para o intestino delgado;
Refeição Líquida esvazia de 1 a 2h e a refeição sólida dentro de 2 a 3h.
Quando consumidos sozinhos os carboidratos deixam o estomago mais rápido, seguido pelas proteínas, gordura e alimentos fibrosos.
Digestão no Estômago
As refeições mistas tem o esvaziamento conforme o volume total e as características dos alimentos.
Líquidos mais rapidamente que os sólidos, e refeições de baixo teor calórico mais rápido que os alimentos concentrados.
O esfíncter esofágico inferior impede o refluxo do conteúdo gástrico no esôfago e o esfíncter pilórico impede o refluxo de volta da quimo do duodeno para o estômago.
Digestão no Estômago
Digestão no Intestino Delgado
Local principal para digestão dos alimentos e nutrientes. Está dividido em duodeno, jejuno e íleo.
Duodeno: 0,5m
Jejuno: 2 a 3 m
Íleo: 3 a 4 m
A maior parte do processo digestivo é completada no duodeno e jejuno superior.
E a absorção a maior parte é completada na parte média do jejuno. 
O quimo ácido do estomago entra no duodeno, é misturado com sucos duodenais, secreções do pâncreas e do trato biliar.
O bicarbonato secretado pelo pâncreas neutralizam o quimo e as enzimas do intestino delgado e pâncreas agem com maior eficácia em um pH mais neutro;
A bile é produzida pelo fígado e armazenada pela vesícula biliar. É formada por água, sais biliares e pequenas quantidades de pigmentos e colesterol.
Digestão no Intestino Delgado
Digestão no Intestino Delgado
ENZIMAS:
As enzimas que digerem os lipídeos incluem: lipase, colipase, fosfolipase e a colesterol esterase.
As enzimas proteolíticas incluem tripsina e a quimiotripsina, carboxipeptidase, aminopeptidase, ribonuclease e a desoxirribonuclease.
A tripsina e a quimiotripsina são secretadas em suas formas inativas e são ativadas pela enterocinase (secretada em resposta ao contato quimo e mucosa intestinal).
A amilase pancreática é secretada para hidrolisar o amido em oligossacarídeo e dissacarídeo.
	
Amidos resistentes e a maior parte das fibras da dieta escapam da digestão no intestino delgado e ficam disponíveis para fermentação pelos micróbios intestinais.
Digestão no Intestino Delgado
Intestino Delgado: Local Primário para Absorção de Nutrientes
MECANISMOS ABSORTIVOS
Difusão passiva;
Difusão facilitada;
Transporte ativo.
Difusão passiva
os nutrientes passam através das células da mucosa intestinal (enterócitos ou colonócitos) para a corrente sanguínea.
Difusão facilitada
Envolve o movimento ao acaso através das aberturas nas membranas das paredes da célula da mucosa, utilizando canais de proteína.
Transporte ativo
envolve o gasto de energia para movimentar os íons e outras substâncias, em combinação com uma proteína carreadora, através de uma membrana contra um gradiente de concentração.
O conteúdo intestinal se movimenta a 1cm/ min, levando de 3 a 8h para chegar a válvula ileocecal.
A válvula ileocecal servem como um “freio” para regular o movimento intestinal dentro do cólon.
Digestão no Intestino Delgado
Intestino Grosso:
É o local da absorção de água e sais minerais e vitaminas. 
A maior parte da água contida nos 500 a 1.000mL de quimo são reabsorvidas.
 Grandes quantidades de muco são secretadas para proteger contra escoriações, atividade bacteriana e unir as fezes.
Os íons bicarbonato secretados na troca pelos íons cloreto absorvidos, ajudam a neutralizar os produtos ácidos finais das bactérias.
(MAHAN, Katlhen;STUMP, Sylvia. Krause 2005)
Intestino Grosso:
AÇÃO BACTERIANA
As bactérias colônicas contribuem para formação de:
Gases: hidrogênio, dióxido de carbono, nitrogênio e em alguns indivíduos metano.
Ácidos orgânicos: ácido acético, propiônico, butírico e láctico.
 Alguns dos gases contribuem para 
odor das fezes.
(MAHAN, Katlhen; STUMP, Sylvia. Krause 2005)
Intestino Grosso:
AÇÃO BACTERIANA
A flora intestinal ajuda a fermentar qualquer carboidrato que permaneça mal absorvido ou resistente a digestão e a converter as fibras em Ácidos Graxos de Cadeia Curta (AGCC).
O AGCC intensifica a absorção de sódio e água.
A fermentação de carboidratos residuais, a maioria dos tipos de fibras e alguns aminoácidos:
Substrato energético residual;
Aumenta a produção de AGCC (são combustíveis para o colonócitos);
Estimula a proliferação e diferenciação de colonócitos;
Reduz a carga osmótica de açúcares mal absorvidos;
Intensifica a absorção de minerais e água.
(MAHAN, Katlhen; STUMP, Sylvia. Krause 2005)
Intestino Grosso:
AÇÃO BACTERIANA
A capacidade de fermentação é de cerca de 20 a 25g de carboidratos por um período de 24h.
Caso haja excesso podem causar: distensão abdominal, inchaço, dor, flatulência aumentada e as vezes fezes amolecidas.
Pesquisas atuais indicam que o consumo de 20 a 35g de fibra dietética de frutas, hortaliças e grãos integrais é valida para: manter a saúde das células que revestem o cólon, impedir a pressão intracolônica em excesso, prevenir a constipação.
(MAHAN, Katlhen; STUMP, Sylvia. Krause 2005)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bibliografia Básica:
 MAHAN, Kathleen; STUMP, Escott. Alimentos, Nutrição e Dietoterapia São Paulo: Roca, 2007. 1122p.
Bibliografia Complementar:
 Cozzolino, S.M.F. Biodisponibilidade de Nutrientes. Barueri: Manole, 2005.878p.

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