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Pós‑Graduação em Educação
Psicopedagogia Institucional
Psicologia e a Aprendizagem
Material Complementar
PSICOLOGIA E A APRENDIZAGEM
1.
Leituras 
Complementares
Para acessar os sites a seguir, basta posicionar a seta sobre o link e clicar.
Alguns artigos sobre psicologia da aprendizagem:
Diretório de artigos gratuitos. Disponível em: <http://www.artigonal.com/educacao‑artigos/>.
GONÇALVES, Renata. A psicologia da aprendizagem. Disponível em: <www.monografias.brasilescola.com/
psicologia/a‑psicologia‑aprendizagem.htm>.
KRUEGER, M. F. A relevância da afetividade na educação infantil. Disponível em: <www.icpg.com.br/artigos/
rev03‑04.pdf>.
O portal dos psicólogos. Disponível em: <www.psicologia.com.pt/artigos/ver_artigo.php?...>.
Pensamento pedagógico – alguns mestres. Disponível em: <http://www.crmariocovas.sp.gov.br/grp_l.php?t=033>.
Seleção de sites e livros que apresentam e discutem – através de artigos, entrevistas, biografias, matérias informa‑
tivas, notícias – as ideias de alguns dos principais pensadores da educação, do Brasil e do mundo, em várias épocas.
Psicologia da aprendizagem: condicionamento clássico (Pavlov). Disponível em: <mundodeoz.wordpress.
com/2009/12/27/pavlov/>.
SAYEGH, F. As relações entre desenvolvimento e aprendizagem para Piaget e Vygotsky. Disponível em: <www.
profala.com/artpsico60.htm>.
www.ssaguiar.com/Artigos.../Psicologia/implicacoes‑no‑processo‑da‑aprendizagem.html
www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?
www.casa.bio.br/.../Artigo‑Vygotsky‑e‑o‑desenvolvimento‑humano.pdf
br.answers.yahoo.com/question/index?qid...
www.portaleducacao.com.br/psicologia/artigos/.../dificuldade‑de‑aprendizagem‑em‑escrita‑memoria‑e‑contra‑
dicoes ‑
pepsic.bvs‑psi.org.br/scielo.php?script=sci...pid
www2.funedi.edu.br/revista/revista.../artigo9‑3.htm –
www.redepsi.com.br › ... › JAC 6
www.ucs.br/ucs/tplInstitucional/.../psicologiadaaprendizagem.pdf
www.nce.ufrj.br/ginape/.../psicologia.htm
www.ufpe.br/expressaografica/Disciplinas/Psicologia.doc
www.artigos.com/artigos/...psicologia...a.../artigo/
www.webartigos.com/...Psicologia...Aprendizagem/pagina1.html
www.nce.ufrj.br/ginape/publicacoes/.../teorias.htm
www.webartigos.com/.../PSICOLOGIA.../pagina1.html
PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL
2.
Vídeos
Várias aulas sobre psicologia da aprendizagem,diversos autores e vários assuntos são apresentados a seguir. 
Para acessar os sites a seguir, basta posicionar a seta sobre o link e clicar.
A voz do coração1. 
A VOZ do coração. Direção de Christophe Barratier. França/Suíça/Alemanha: 2003. 95 min.
Ao receber a notícia do falecimento da mãe, o reconhecido maestro Pierre Morhange volta para casa. Lá, 
ele recorda sua infância por meio da leitura das páginas de um diário mantido por seu antigo professor de 
música, Clément Mathieu. Na década de 40, o pequeno Pierre é um menino rebelde, filho da mãe solteira 
Violette. Ele frequenta um internato dirigido pelo inflexível Rachin, que enfrenta dificuldades para manter a 
disciplina dos alunos difíceis. Mas a chegada do professor Mathieu traz nova vida ao lugar: ele organiza um 
coro que promove a descoberta do talento musical de Pierre.
Com mérito2. 
COM mérito. Direção de Alek Keshishian. EUA: 1994. 96 min.
Monty é um estudante de Harvard prestes a se formar. Quando seu computador quebra, ele fica apenas 
com uma cópia impressa de seu trabalho de graduação e corre pra tirar uma cópia, mas tropeça e o calha‑
maço cai no porão de um prédio. Ali se abriga o mendigo Simon, que pega o trabalho e chantageia Monty: 
para cada página do trabalho, ele quer um dia de casa e comida. E assim Monty e seus companheiros de 
república são forçados a conviver com Simon, em um relacionamento que aos poucos se transforma em 
amizade. O mendigo está doente, teme morrer logo e começa a rever os erros de sua vida. Ele pode não ser 
culto, mas é capaz de ensinar algumas coisas sobre a vida para esses estudantes de Harvard.
ConrACK3. 
Um homem branco chega em uma ilha quase inteiramente habitada por negros, com o objetivo de dar aulas 
na escola local. Lá ele enfrenta resistência para poder dar uma educação melhor aos seus alunos.
Escritores da liberdade4. 
ESCRITORES da liberdade. Direção de Richard LaGravenese. EUA: 2007. 122 min.
Erin Gruwell é uma jovem professora que leciona em uma pequena escola de um bairro periférico nos EUA. 
Por meio de relatos de guerra, ela ensina seus alunos os valores da tolerância e da disciplina, realizando 
uma reforma educacional em toda a comunidade. “Escritores da Liberdade” ilustra muito bem a questão da 
aprendizagem e da motivação a partir do reconhecimento que se pode prestar à criatividade e envolvimento 
pessoal dos alunos na produção do seu próprio conhecimento.
Gênio indomável5. 
GÊNIO indomável. Direção de Gus Van Sant. EUA: 1997. 126 min.
PSICOLOGIA E A APRENDIZAGEM
3.
Um garoto é dotado de grande inteligência, mas vive se metendo em encrenca. Sem família e com pouca 
educação formal, ele devora livros, mas guarda tudo que aprende para si e procura empregos que dispen‑
sam qualificação. Um professor do MIT descobre que esse garoto é um gênio e o quer em sua equipe de 
matemática, mas como Will, o garoto, tem problemas com a polícia, é preciso fazer um acordo com a justiça. 
São impostas duas condições: ele tem que trabalhar com o professor e fazer terapia. Sean McGuire é o 
terapeuta chamado para domar o difícil temperamento do rapaz. Ambos são igualmente teimosos, mas surge 
uma amizade que convence Will a encarar seu passado e seu futuro.
Laranja mecânica6. 
LARANJA mecânica. Direção de Stanley Kubrick. EUA/Reino Unido: 1972. 138 min.
Para falar de um filme mais especificamente propenso à psicologia, Laranja mecânica ilustra o modelo beha‑
viorista de condicionamento a partir do modelo de tratamento Ludovico para ressocialização de um meliante 
(uma visão Psicológica Comportamentalista da Aprendizagem e seus desafios). Na história, Alex é líder de 
uma gangue de delinquentes que, após roubar, estuprar e matar, é preso pela polícia e é usado como cobaia 
num experimento que faria com que o indivíduo interrompa seus impulsos maldosos e violentos.
Livesteaua.com.7. 
Disponível em: <livesteaua.com/tags/aprendizagem‑videos/>.
Site com vários vídeos sobre aprendizagem.
meu mestre, minha vida8. 
MEU MESTRE, minha vida. Direção de John G. Avildsen. EUA: 1989. 104 min.
Arrogante e autoritário, o professor Joe Clark é convidado por seu amigo Frank Napier a assumir o cargo de 
diretor na problemática escola em Paterson, New Jersey, de onde ele havia sido demitido. Com seus méto‑
dos nada ortodoxos, Joe se propõe a fazer uma verdadeira revolução no colégio marcado pelo consumo de 
drogas, disputas entre gangues e considerado o pior da região. Com isso, ele coleciona admiradores e, ao 
mesmo tempo, muitos inimigos.
nell9. 
NELL. Direção de Michael Apted. EUA: 1994. 115 min.
Disponível em: <http://www.interfilmes.com/filme_ 14007_N…>.
Neste filme, Nell é uma jovem encontrada em uma casa na floresta, onde vivia com sua mãe eremita. O médico 
que a encontra após a morte da mãe de Nell constata que ela se expressa em um dialeto próprio, evidenciando 
que até aquele momento ela não havia tido contado com outras pessoas. Intrigado com a descoberta e ao 
mesmo tempo encantado com a inocência e a pureza da moça, ele tenta ajudá‑la a se integrar na sociedade.
nenhum a menos10. 
NENHUM a menos. Direção de Zhang Yimou. China: 1999. 106 min.
As dificuldades encontradas por uma menina de 13 anos quando tem de substituir seu professor, que viaja 
para ajudar a mãe doente. Antes de partir, ele recomenda à garota que não deixe nenhum aluno abandonar 
a escola durante sua ausência. Quando um garoto desaparece da escola, a jovem professora descobre que 
ele deixou o vilarejo em direção à cidade em busca de emprego, para ajudar no sustento dafamília. Seguindo 
os conselhos de seu professor, ela vai atrás do aluno.
PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL
4.
o clube do imperador11. 
O CLUBE do imperador. Direção de Michael Hoffman. EUA: 2002. 109 min.
Baseado no texto The palace thief, de Ethan Canin, o filme conta a história de William Hundert, um professor 
apaixonado pelo trabalho que tem sua vida pacata e controlada totalmente mudada quando um novo estu‑
dante, Sedgewick Bell, chega à escola. Porém, o que começa como uma terrível guerra de egos acaba se 
transformando em uma profunda amizade entre professor e aluno, que terá reflexos na vida de ambos nos 
próximos anos. Vale conferir também um filme chamado Clube do imperador (que representa uma verdadeira 
metáfora do declínio da sociedade ocidental e dos sistemas de ensino de um modo geral).
o nome da rosa12. 
O NOME da rosa. Direção de Jean‑Jacques Annaud. França/Itália/Alemanha: 1986. 130 min.
Adaptação do livro de Umberto Eco. Um monge tenta solucionar uma série de assassinatos ocorridos num 
mosteiro do século XIV.
Pro dia nascer feliz13. 
PRO DIA nascer feliz. Direção de João Jardim. Brasil: 2006. 88 min.
Documentário sobre as diferentes situações que adolescentes de 14 a 17 anos, ricos e pobres, enfrentam 
dentro da escola: a precariedade, o preconceito, a violência e a esperança. Foram ouvidos alunos de escolas 
da periferia de São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco e também de dois renomados colégios particulares, 
um de São Paulo e outro do Rio de Janeiro.
Psicologia da aprendizagem14. 
Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=2cRnPMxma‑c>.
<http://www.portaldefotos.com/.../Psicologia‑da‑Aprendizagem/>.
Psicologia da aprendizagem ii15. 
Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=iRBXGlBLsE4>.
Sociedade dos poetas mortos16. 
SOCIEDADE dos poetas mortos. Direção de Peter Weir. EUA: 1989. 128 min.
Em 1959, John Keating volta ao tradicionalíssimo internato Welton Academy, onde foi um aluno brilhante, para 
ser o novo professor de inglês. No ambiente soturno da respeitada escola, Keating torna‑se uma figura polêmica 
e mal vista, pois acende nos alunos a paixão pela poesia e pela arte e a rebeldia contra as convenções sociais. 
Os estudantes, empolgados, ressuscitam a Sociedade dos poetas mortos, fundada por Keating em seu tempo de 
colegial e dedicada ao culto da poesia, do mistério e da amizade. A tensão entre disciplina e liberdade vai aumen‑
tando, os pais dos alunos são contra os novos ideais que seus filhos descobriram, e o conflito leva à tragédia.
uma mente brilhante17. 
UMA MENTE brilhante. Direção de Ron Howard. EUA: 2002. 135 min.
Baseado no livro A Beautiful Mind: A Biography of John Forbes Nash Jr., de Sylvia Nasar. O filme conta a 
história real de John Nash que, aos 21 anos, formulou um teorema que provou sua genialidade. Brilhante, 
Nash chegou a ganhar o Prêmio Nobel. Diagnosticado como esquizofrênico pelos médicos, Nash enfrentou 
batalhas em sua vida pessoal, lutando até onde pôde. Como contraponto ao seu desequilíbrio está Alicia 
(Jennifer Connelly), uma de suas ex‑alunas com quem se casou e teve um filho.
PSICOLOGIA E A APRENDIZAGEM
5.
Estudos de Casos
Leia o texto de Silva (1992, p. 32) a seguir: “[...] qualquer método ou técnica encontra seus fundamentos 
numa psicologia educacional, o que, por sua vez, encontra seus fundamentos numa filosofia da educação. O 
culto indiscriminado da técnica somente terá fim quando os professores se lembrarem dessa ligação, ou pelo 
menos, começarem a refletir sobre certas coisas que, para eles, supostamente são reservadas só para iniciados 
ou privilegiados. A educação brasileira não precisa de pílulas ‘metodológicas’; ela precisa isso sim, é de uma 
injeção de filosofia e política”.
SILVA, E. T. os (des)caminhos da escola: traumatismo educacionais. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1992.
Reflita sobre o pensamento de Silva, que discute o fato de que professores e professoras, em seu fazer diá‑ x
rio, preocupam‑se em demasia com métodos e técnicas em um verdadeiro endeusamento dessas questões, 
como se a educação pudesse melhorar a partir da metodologia de ensino, não querendo aqui minimizar a 
importância das metodologias; porém, atentando para o fato de que, por vezes, se esquecem de buscar 
base conceitual que respalde e sustente tais metodologias. Registre sua opinião a respeito, com argumentos 
e exemplos.
PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL
6.
Casos de Reforço
Leia o texto de Gadotti (1998, p. 90) a seguir: “Ao novo educador compete refazer a educação, reinventá‑la, 
criar as condições objetivas para que uma educação realmente democrática seja possível, criar uma alternativa 
pedagógica que favoreça o aparecimento de um novo tipo de pessoas, solidárias, preocupadas em superar 
o individualismo criado pela exploração do trabalho. Esse novo projeto, essa nova alternativa, não poderá ser 
elaborado nos gabinetes dos tecnoburocratas da educação. Não virá em forma de lei nem reforma. Se ela for 
possível amanhã é somente porque, hoje, ela está sendo pensada pelos educadores que se reeducam juntos. 
Essa reeducação dos educadores já começou. Ela é possível e necessária”.
GADOTTI, M. Pedagogia da práxis. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1998.
Reflita sobre o pensamento de Gadotti, que alia ao papel social de professores e professoras a esperança x
em um futuro melhor para a educação brasileira, e depois registre sua opinião.
PSICOLOGIA E A APRENDIZAGEM
7.
Temas 
Transversais
A educação brasileira é atingida por essa forma de pensar, segundo Severino (2001, p.122), nos ideários x
escolanovistas, que emergem como contraponto à educação tradicional jesuítica, a qual influencia por sécu‑
los a escola brasileira. Para a Escola Nova:
“A educação é considerada o único instrumento apropriado para a construção de uma sociedade laica e 
justa, gerenciada por um aparelho estatal que se inaugura a partir de um projeto político iluministicamente 
concebido e juridicamente implementado”.
SEVERINO, A. J. Identidade e tarefas da filosofia da educação. In: Educação, sujeito e história. São 
Paulo: Olho d’água, 2001.
Para Gadotti (1998, p. 71) o profissional da educação precisa ser desrespeitoso para questionar a realidade x
que a ele se apresenta para então promover mudanças sociais. Explicando melhor, apoia‑se nas palavras 
do autor:
“É preciso ser desrespeitoso, inicialmente, consigo mesmo, com a pretensa imagem do homem educado, do 
sábio ou mestre. E é preciso desrespeitar também esses monumentos da pedagogia, da teoria da educação, 
não porque não sejam monumentos, mas porque é praticando o desrespeito a eles que descobriremos o 
que neles podemos amar e o que devemos odiar. [...] Nessas circunstâncias, o educador tem a chance 
de repensar o seu estatuto e repensar a própria educação. O educador, ao repensar a educação, repensa 
também a sociedade”.
GADOTTI, M. Pedagogia da práxis. 2. ed., São Paulo: Cortez, 1998.
PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL
8.
Temas 
Emergentes
 A aprendizagem segundo Vygotsky x
De acordo com Bock, Furtado e Teixeira (p. 98‑110), o desenvolvimento infantil pode ser visto a partir de 
três aspectos: instrumental, cultural e histórico. Ao tratar do aspecto instrumental, pode‑se dizer que se refere 
à natureza basicamente mediadora das funções psicológicas complexas. Neste aspecto, o ser humano não 
apenas responde aos estímulos apresentados no ambiente, mas os altera, utilizando as modificações como 
um instrumento de seu comportamento. Em um aspecto cultural, é possível dizer que estão envolvidos os 
meios socialmente estruturados pelos quais a sociedade organiza os tipos de tarefa que a criança em cres‑
cimento enfrenta, e os instrumentos mentais e físicos de que a criança necessita para aprender a tarefa. Um 
dos principais instrumentos utilizados é a linguagem, e fundamentado nisso, Vygotsky baseou toda sua obra 
na linguageme na sua relação com o pensamento. Na obra de Oliveira, vê‑se que “A linguagem humana tem 
para Vygotsky duas funções básicas: a de intercâmbio social e a de pensamento generalizante. Isto é, além 
de servir ao propósito de comunicação entre indivíduos, a linguagem simplifica e generaliza a experiência, 
ordenando as instâncias do mundo real em categorias conceituais cujo significado é compartilhado pelos 
usuários dessa linguagem”. E o aspecto histórico se junta com o cultural, pois os instrumentos que o homem 
usa para dominar seu ambiente e seu próprio comportamento foram criados e modificados ao longo da 
história social da civilização.
Para Vygotsky, a história da sociedade e o desenvolvimento do homem estão totalmente ligados, de forma 
que não seria possível separá‑los. Desde que nascem, as crianças têm constante interação com os adultos, 
pois estes naturalmente procuram passar para as crianças sua maneira de se relacionar e sua cultura. E é 
através deste contato com os adultos que os processos psicológicos mais complexos vão tomando forma. 
Esse processo no início é interpsíquico, ou seja, partilhado entre pessoas. Quando a criança vai crescendo 
os processos acabam por ser intrapsíquicos, realizado pela própria criança.
Segundo os estudos realizados por Vygotsky, em um primeiro momento os aspectos motores e verbais do 
comportamento estão misturados. “A fala envolve os elementos referenciais, a conversação orientada pelo 
objeto, as expressões emocionais e outros tipos de fala social. Como a criança está cercada por adultos 
na família, a fala começa a adquirir traços demonstrativos, e ela começa a indicar o que está fazendo e de 
que está precisando. Após algum tempo, a criança, fazendo distinções para os outros com o auxílio da fala, 
começa a fazer distinções para si mesma. E a fala vai deixando de ser um meio para dirigir o comportamento 
dos outros e vai adquirindo a função de autodireção” (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 2005, p. 109). Pode‑se 
dizer, então, que o desenvolvimento é sustentado pelas interações de um sujeito com o outro, ou melhor, da 
criança com o adulto.
Segundo Bock, Furtado e Teixeira, “todos os movimentos e expressões verbais da criança, no início de sua 
vida são importantes, pois afetam o adulto...”, “A fala inicial da criança tem, portanto, um papel fundamental 
no desenvolvimento de suas funções psicológicas”.
Para Vygotsky, a aprendizagem sempre inclui relações entre pessoas. Ele defende a ideia de que não há um 
desenvolvimento pronto e previsto dentro de nós que vai se atualizando conforme o tempo passa. O desen‑
volvimento é pensado como um processo, em que estão presentes a maturação do organismo, o contato 
com a cultura produzida pela humanidade e as relações sociais que permitem a aprendizagem. Ou seja, 
PSICOLOGIA E A APRENDIZAGEM
9.
o desenvolvimento é um processo que se dá de dentro para fora. A partir daí, é possível dizer que entre o 
desenvolvimento e as possibilidades de aprendizagem há uma estreita relação, a qual é analisada segundo 
dois eixos. Por um lado, existe um desenvolvimento atual da criança, tal como pode ser avaliado por meio de 
provas padronizadas ou não, observações, entrevistas, etc. Por outro lado, existe um desenvolvimento poten‑
cial, que pode ser calculado a partir daquilo que a criança é capaz de realizar com a ajuda de um adulto num 
certo momento, e que realizará sozinha mais tarde. Esta capacidade potencial, mais ou menos atualizável 
durante uma interação. Dessa maneira, a aprendizagem se torna um fator de desenvolvimento.
Tendo em vista que é a aprendizagem quem determina o desenvolvimento, Vygotsky formula o conceito de 
zona do desenvolvimento proximal para explicar como há essa influência entre aprendizagem de desenvolvi‑
mento. Para clarear esse conceito, Vygotsky afirma que devemos considerar dois níveis de desenvolvimento: 
1º – o desenvolvimento efetivo, que é o já realizado (zona de desenvolvimento real, e que podemos medir, 
por exemplo, através de testes psicológicos); 2º – a zona de desenvolvimento potencial, que é o desen‑
volvimento que está em via de se efetivar, ou seja, que ainda não é parte do repertório próprio da criança, 
mas está voltado para seu futuro. A ampliação da zona de desenvolvimento potencial ocorre à medida que 
acontece uma intencionalidade para realizá‑ ‑la, ou seja, através da aprendizagem. O desenvolvimento só 
se efetiva no meio social e é nele que a criança realiza a apropriação dos comportamentos humanos. Assim, 
a aprendizagem na escola ou vida cotidiana atua no sentido de favorecer o desenvolvimento da zona do 
desenvolvimento potencial.
O processo de apropriação do conhecimento se dá nas relações reais do sujeito com o mundo. Vygotsky 
distingue dois tipos de conceitos: o primeiro é o cotidiano e prático, desenvolvidos nas práticas das crianças 
no cotidiano, nas interações sociais; o segundo é o científico, adquirido por meio de ensino, pelos processos 
deliberados de instrução escolar.
Segundo Oliveira (p. 23‑36), Vygotsky propõe três estágios do desenvolvimento genético do pensamento 
conceitual: o primeiro estágio é denominado formação de conjuntos sincréticos. Os objetos são agrupados 
pelas crianças em conjuntos sincréticos baseados em ligações vagas e subjetivas, como a proximidade espa‑
cial, quando não tem relação com os atributos relevantes para formarem categorias de objetos. O segundo 
estágio é denominado estágio de pensamento por complexos, no qual as ligações entre os componentes 
dos objetos não são abstratas e lógicas, mas apenas concretas e factuais, de modo que qualquer conexão 
factualmente presente pode incluir um elemento em um “complexo”, sem a lógica devida. O terceiro estágio 
é denominado formação dos conceitos propriamente ditos, porque a criança agrupa os objetos conforme 
um único atributo, sendo capaz de abstrair características isoladas da totalidade da experiência concreta. É 
importante destacar que o percurso genético para o desenvolvimento conceitual não é linear, pois o terceiro 
estágio, por exemplo, não aparece necessariamente após o segundo estágio.
De acordo com Oliveira, “Vygotsky afirma que a questão principal quanto ao processo de formação de concei‑
tos é a questão dos meios pelos quais essa operação é realizada...”, “... a linguagem do grupo cultural onde 
a criança se desenvolve dirige o processo de formação de conceitos: a trajetória de desenvolvimento de um 
conceito já está predeterminada pelo significado que a palavra que o designa tem na linguagem dos adultos”.
O processo de formação de conceitos discutidos até então se refere aos conceitos cotidianos ou espontâ‑
neos, ou seja, desenvolvidos no decorrer da atividade prática da criança, de suas interações sociais imedia‑
tas. Segundo Oliveira, “Vygotsky distingue esse tipo de conceito dos chamados conceitos científicos, como 
parte de um sistema organizado de conhecimentos, particularmente relevantes nas sociedades letradas, 
onde as crianças são submetidas a processos deliberados de instrução escolar”. Porém, apesar disso, os 
conceitos científicos também passam por um processo de desenvolvimento, ou seja, não são aprendidos em 
sua forma final. Os conceitos científicos e espontâneos da criança se desenvolvem em direções contrárias: 
inicialmente afastados, mas a sua evolução faz com que terminem por se encontrar.
PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL
10.
De acordo com a obra de Oliveira, “essa longa citação de Vygotsky, selecionada por sintetizar claramente 
sua concepção acerca do desenvolvimento dos conceitos científicos, apresenta as ideias que fundamentam 
sua posição de que os conceitos científicos, diferentemente dos cotidianos, estão organizados em sistemas 
consistentes de inter‑relações. Por sua inclusão num sistema e por envolver uma atitude mediada desde o 
início de sua construção, os conceitos científicos implicam uma atitude metacognitiva, isto é, de consciênciae controle deliberado por parte do indivíduo, que domina seu conteúdo no nível de sua definição e de sua 
relação com outros conceitos”.
A partir das considerações de Vygotsky, pode se considerar outra ideia geral sobre o desenvolvimento: a de 
que diferentes culturas produzem modos diversos de funcionamento psicológico. Segundo Oliveira, “grupos 
culturais que não dispõem de ciência como forma de construção de conhecimento não têm, por definição, 
acesso aos chamados conceitos científicos...”, portanto, as pessoas que fazem parte desses grupos culturais 
teriam base com conceitos espontâneos, gerados nas situações concretas e em suas experiências pessoais. 
Assim, o processo de formação dessas pessoas estaria ligado apenas ao modo de organização da sua 
cultura e às atividades do grupo.
Por fim, é necessário ter em mente que a proposta de Vygotsky é que se intervenha de forma decidida 
e significativa nos processos de desenvolvimento da criança no sentido de ajudá‑la a superar eventuais 
dificuldades, recuperar possíveis defasagens cognitivas e auxiliá‑ ‑la a ativar áreas potenciais imediatas de 
crescimento e desenvolvimento.
BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. de L. T. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 
13. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
TAILLE, Y. de L.; OLIVEIRA, M. K.; DANTAS, H. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em 
discussão. São Paulo: Summus, 1992.

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