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6 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP PPB – PROCESSOS PSICOLOGICOS BASICOS Figuras ambíguas Tra balho apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina Corporeidade e Motricidade Humana, no Curso de Fisioterapia, na Universidade Paulista de Santos. Profª Maria Luiza. Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina Biossegurança, no Curso de Fisioterapia, na Universidade Paulista de Santos. Prof.ª Fabíola Tra balho apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina Corporeidade e Motricidade Humana, no Curso de Fisioterapia, na Universidade Paulista de Santos. Profª Maria Luiza. Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina Biossegurança, no Curso de Fisioterapia, na Universidade Paulista de Santos. Prof.ª Fabíola SANTOS 2013 RAQUEL CALISTO VICENTE RA: B68AFJ-6 PPB – PROCESSOS PSICOLOGICOS BASICOS Figuras Ambíguas Trabalho bimestral referente à disciplina, Processos Psicológicos Básicos do 1º e 2º semestre do curso de graduação em P sicologia da Universidade Paulista (UNIP) de Santos. Orientadora: Profª Regina Pinho Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina Biossegurança, no Curso de Fisioterapia, na Universidade Paulista de Santos. Prof.ª Fabíola Tra balho apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina Corporeidade e Motricidade Humana, no Curso de Fisioterapia, na Universidade Paulista de Santos. Profª Maria Luiza. Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina Biossegurança, no Curso de Fisioterapia, na Universidade Paulista de Santos. Prof.ª Fabíola Tra balho apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina Corporeidade e Motricidade Humana, no Curso de Fisioterapia, na Universidade Paulista de Santos. Profª Maria Luiza. Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina Biossegurança, no Curso de Fisioterapia, na Universidade Paulista de Santos. Prof.ª Fabíola SANTOS 2013 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 04 METODOLOGIA ..................................................................................................... 05 ENTREVISTAS …………………......…………………………………………….. 07 RESULTADOS/GRÁFICO ..………..………………………………………….… 12 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...…..……........…………………………………….. 13 REFERÊNCIAS......................................................................................................... 14 ANEXOS .................................................................................................................... 15 1. INTRODUÇÃO Esse trabalho foi realizado com o objetivo de se observar a percepção dos diversos entrevistados ao visualizarem as figuras ambíguas e também a elaboração de relatório. A pesquisa foi realizada no município de Santos, no “GALP” (Grupo Amigo do Lar Pobre), e também na “CASA do MENOR de Guarujá”, no dia 20 de Setembro de 2013, sendo que foram consideradas crianças do ensino fundamental. Ao total foram entrevistados 20 alunos com a idade entre 7 e 12 anos sendo 04 do sexo feminino e 16 do sexo masculino divididos em dois grupos de locais diferentes, sendo uma criança por vez e separados por gêneros. Para o desenvolvimento dos relatórios escolhemos uma figura 1 que é possível ver uma mulher ou uma velha (uma figura considerada simples e de fácil visualização), que como toda figura ambígua não é possível visualizar as duas imagens ao mesmo tempo; e para figura 2 as imagens são de um cálice (ou taça) x dois (02) rostos. Para ambos os casos de visualização das imagens expostas não existe certo ou errado, as crianças tinham livre acesso e a imaginação podia correr solta. Então como foi falado no inicio do trabalho, o mesmo se deve apenas com a finalidade de observação e para elaboração de relatório, relatando com detalhes as imagens vistas pelos entrevistados conforme a interpretação de cada um. Na psicologia, o estudo da percepção é de extrema importância porque o comportamento das pessoas é baseado na interpretação que fazem da realidade, não na realidade em si, assim destacamos como elementos chaves para a elaboração deste trabalho: a percepção, ambiguidade e interpretação. 1. Em anexo. 2. METODOLOGIA Para a elaboração deste trabalho nos dividimos para os dois locais das entrevistas, sendo um o GALP e o outro na CASA do MENOR, todos portando a figura ambígua 1 e 2 e material para a elaboração do relatório. Foi solicitado que fosse liberado um aluno para cada integrante do grupo, mantendo assim o controle e a organização para o sucesso do trabalho. Todos os alunos foram organizados em uma sala, onde entrava um por vez e conforme eram entrevistados, nós fazíamos as devidas anotações e assim foi para cada ambiente utilizado para a pesquisa. Na interação de aluno e integrante do grupo, era iniciada cada entrevista com os dados do entrevistado: nome, idade e sexo da criança, para logo após serem observadas as figuras ambíguas com as perguntas relativas a cada figura para sabermos o que o (a) aluno (a) via. Seguia a entrevista com as observações de cada criança sempre tentando extrair o máximo de respostas deles, para então após o término da entrevista, o mesmo se retirava e nós concluíamos com um breve relatório com as respostas dadas em relação às figuras expostas. Figura 1 – Sua percepção deve ocasionalmente reverter – alternando entre uma mulher “jovem” e uma "velha" (Mitroff et al., in press). Figura 2 – Imagem: John Smithson 2007 em wikipedia / Imagens ambíguas, editado para mostrar o espaço negativo, 2007 / Domínio público. A ambigüidade cálice (taça) está em primeiro plano – faces (02 rostos) estão em plano de fundo, em que figura e fundo alternam-se Estas foram às imagens, denominadas figura 1 e 2 que nós, o grupo, selecionamos para a nossa coleta de dados e assim adequarmos as devidas entrevistas neste trabalho, objetivando captar de cada criança a sua percepção, interpretação e a ambiquidade nelas existentes. O termo ambíguo vem do latim (etm. do latim: ambiguus.a.um), na qual podemos dizer que contém ou pode conter sentidos múltiplos, de significados diferentes e por isso permite várias interpretações até mesmo contrárias, muitas vezes sem precisão e sem certeza, ou seja, ambíguo. 15 3. ENTREVISTAS Crianças do GALP: * Rebecca: sexo feminino; 10 anos Figura 1: Moça x Velha Na primeira figura Rebecca virava a imagem diversas vezes, enxergou a moça apontando a orelha e o pequeno nariz, conseguiu ver uma banana em frente ao rosto da moça, viu uma peruca, um colar, um casaco de pelos, uma metade de um limão. Rebecca trouxe a imagem para perto dos olhos e conseguiu ver também os cílios da moça. Figura 2: Cálice (taça) x (02) dois Rostos Na segunda figura, Rebecca viu um abajur e depois de alguns minutos olhando a imagem fixamente viu dois rostos se beijando. * Pedro: sexo masculino; 12 anos Figura 1: Moça x Velha Na primeira figura Pedro viu uma mulher de perfil com um corte no pescoço, forçou a vista e enxergou também, uma banana pendurada em um balão perto da moça e ao mesmo tempo virava a cabeça e distanciava a imagem de seus olhos. Figura 2: Cálice (taça) x (02) dois Rostos Na segunda Figura Pedro viu os dois rostos e no meio um suporte de mesa, perguntava se aquilo poderia ser também um mancebo, coçava a cabeça em quanto virava a imagem muitas vezes. * Kauã: sexo masculino; 9 anos Figura 1: Moça x Velha Na primeira figura, Kauã enquanto virava a imagem franzindo a testa, viu uma mulher com um lenço na cabeça, dizendo também que ela tinha um braço peludo, reparou também nos cílios, na orelha e no corte quetinha no pescoço. Figura 2: Cálice (taça) x (02) dois Rostos Na segunda figura, Kauã disse que via apenas uma pirâmide e rapidamente devolveu – me a figura. *James: sexo masculino; 9 anos Figura 1: Moça x Velha Viu logo a mulher jovem, não viu a velha. Não entendeu a figura, depois disse que parecia um dinossauro. Figura 2: Cálice (taça) x (02) dois Rostos Viu um troféu, viu os (02) dois rostos, depois virou a figura de cabeça para baixo disse que parecia uma mulher com capelo de formatura. * Roger: sexo masculino; 7 anos Figura 1: Moça x Velha Viu três bichos e não saiu disso, demorou bastante. Figura 2: Cálice (taça) x (02) dois Rostos Demorou a ver o jarro, deu vários palpites, com ajuda conseguiu ver. *José Junior: sexo masculino; 12 anos Figura 1: Moça x Velha Viu a mulher rapidamente. Não viu a velha. Figura 2: Cálice (taça) x (02) dois Rostos Viu o cálice rapidamente e os (02) dois rostos. * José R.: sexo masculino; 12 anos Figura 1: Moça x Velha Viu a mulher jovem rapidamente, demorou a ver a velha. Figura 2: Cálice (taça) x (02) dois Rostos Viu o cálice e os (02) dois rostos rapidamente. *Gustavo: sexo masculino; 12 anos Figura 1: Moça x Velha Viu a mulher moça rapidamente, não viu a velha. Figura 2: Cálice (taça) x (02) dois Rostos Viu os (02) dois rostos e o cálice rapidamente. *Lucas Gabriel: sexo masculino; 12 anos Figura 1: Moça x Velha Viu a velha e não viu a moça. Figura 2: Cálice (taça) x (02) dois Rostos Viu o cálice, mais não conseguiu ver os (02) dois rostos. *Vitor: sexo masculino; 12 anos Figura 1: Moça x Velha Viu a velha, não viu a moça. Figura 2: Cálice (taça) x (02) dois Rostos Viu o cálice, demorou, mas viu os (02) dois rostos e com a figura de cabeça para baixo; viu 02 (dois) homens de costas um para o outro com chapelão. Crianças da Casa do Menor de Guarujá: * Eduarda: sexo feminino; 9 anos Figura 1: Moça x Velha Não reconheceu a imagem. Portanto na figura 1 não viu nada. Figura 2: Cálice (taça) x (02) dois Rostos Depois de avisada que haveria outras figuras a serem reconhecidas na imagem também não conseguiu a visualização. Tentou adivinhar aleatoriamente, sem mais olhar para a figura. Com o auxílio, levou cerca de 3 minutos para visualizar as duas imagens. Reagiu com grande alegria quando percebeu as outras imagens na folha. * Alessandra: sexo feminino; 9 anos Figura 1: Moça x Velha Não reconheceu a imagem. Portanto na figura 1 não viu nada. Figura 2: Cálice (taça) x (02) dois Rostos Depois de avisada que haveria outras figuras a serem reconhecidas na imagem também não conseguiu a visualização. Com o auxílio, levou cerca de 2 minutos e meio para visualizar as duas imagens. Reagiu com grande alegria quando percebeu as outras imagens na folha. * Carlos: sexo masculino; 8 anos Figura 1: Moça x Velha Não reconheceu a imagem. Portanto na figura 1 não viu nada. Figura 2: Cálice (taça) x (02) dois Rostos Depois de avisado que haveria outras figuras a serem reconhecidas na imagem também não conseguiu a visualização. Com o auxílio, levou cerca de 4 minutos para visualizar as duas imagens. Reagiu com grande alegria quando percebeu as outras imagens na folha. * Beric: sexo masculino; 8 anos Figura 1: Moça x Velha Não reconheceu a imagem. Portanto na figura 1 não viu nada. Figura 2: Cálice (taça) x (02) dois Rostos Depois de avisado que haveria outras figuras a serem reconhecidas na imagem também não conseguiu a visualização. Com o auxílio, levou cerca de 4 minutos para visualizar as duas imagens. Reagiu com grande alegria quando percebeu as outras imagens na folha. * Berica: sexo feminino; 10 anos Figura 1: Moça x Velha Tempo de reconhecimento da imagem principal: 5 segundos, todavia não viu nem a moca e tampouco a velha, o que visualizou foi à parte superior de uma figura humana, na parte inferior da figura principal. Figura 2: Cálice (taça) x (02) dois Rostos Depois de avisada que haveria outras figuras a serem reconhecidas na imagem também não conseguiu a visualização. Com o auxílio, levou cerca de 2 minutos e meio para visualizar as duas imagens. Reagiu com grande alegria quando percebeu as outras imagens na folha. *Adrian: sexo masculino; 8 anos Figura 1: mulher x velha Viu uma moça com cabelo voando ao vento, cachecol, pena na cabeça. Não viu a figura da velha. Figura 2: Cálice (taça) x 02 (dois) rostos Viu a o cálice (taça), não viu os (02) dois rostos, depois colocou a figura de cabeça para baixo e viu um homem de chapéu. *André: sexo masculino; 11 anos Figura 1: mulher x velha Demorou mais viu a mulher jovem, não viu a velha. Figura 2: Cálice (taça) x 02 (dois) rostos Viu os (02) dois rostos e viu o cálice (taça), de cabeça para baixo viu um homem com chapéu de formatura. * Guilherme: sexo masculino; 11 anos Figura 1: mulher x velha Viu a moça rapidamente, não viu a velha. Figura 2: Cálice (taça) x 02 (dois) rostos Viu o cálice (taça), viu os dois (02) rostos, de cabeça para baixo não viu nada. *Bruno: sexo masculino; 8 anos Figura 1: mulher x velha Viu moça jovem olhando para trás, não viu a velha. Figura 2: Cálice (taça) x 02 (dois) rostos Viu um copo de cabeça para baixo. Quando colocou a figura de cabeça para baixo viu 02 caras de costas um para o outro. *Alan: sexo masculino; 7 anos Figura 1: mulher x velha Viu a moça de cachecol, não viu a velha. Figura 2: Cálice (taça) x 02 (dois) rostos Só viu o cálice (taça), não conseguiu ver os 02 (dois) rostos. 4. RESULTADOS/GRAFICOS Dividimos os resultados em dois grupos, um grupo do GALP e outro da CASA do MENOR e em seguida montamos os gráficos. Observamos que as crianças ao olharem a imagem, a maioria vê a mulher moça, mas não a velha na figura 1, enquanto que na figura 2 a maioria observou os (02) dois rostos sendo que a minoria viu o cálice (taça). Grupo GALP: Foram entrevistadas ao total 1 0 crianças, sendo 1 menina e 9 meninos de idades entre 7 e 12 anos. Grupo CASA do MENOR: Foram entrevistadas ao total 1 0 crianças, sendo 3 meninas e 7 meninos de idades entre 7 e 10 anos. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Desta forma percebemos que cada observação, percepção é como um ponto de vista do nosso mundo visual que origina uma infinidade de interpretações e distinta em cada pessoa. Quando olhamos uma determinada figura ou paisagem não olhamos os detalhes separadamente, percebemos a figura como um todo. É muito importante que tenhamos uma boa visão de tudo que nos rodeia, para não pensarmos algo que na realidade não é verdade. As figuras ambíguas podem dar origem a múltiplas interpretações, pois dependem da formação, dos conhecimentos, das experiências e das vivências pessoais. Assim, podemos dizer que cada um tem a sua forma de ver porque percebe de maneira diferente e individual. REFERÊNCIAS Ambíguo – Dicionário Online de Português. Disponível em http://www.dicio.com.br/ambiguo/. Acesso em 20 Set 2013. HOUAISS Dicionário Eletrônico da Língua Portuguesa [CDROM]. versão 1.0.7. São Paulo: Objetiva; 2004 Imagens Ambíguas / Fotos & Imagens com Duplo Sentido – Adivinhas. Disponível em: <http://www.oqueeoquee.com/imagens-ambiguas/>. Acesso em 20 Set 2013. ANEXOS:
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