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(DES)CONTINUIDADE DOS PROJETOS ACERCA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS DO ENSINO MÉDIO DE UM MUNICÍPIO DO VALE DO JAGUARIBE

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
RAFAEL ROCHA SEGUNDO
(DES)CONTINUIDADE DOS PROJETOS ACERCA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS DO ENSINO MÉDIO DE UM MUNICÍPIO DO VALE DO JAGUARIBE
RUSSAS – CEARÁ
2017
RAFAEL ROCHA SEGUNDO
(DES)CONTINUIDADE DOS PROJETOS ACERCA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS DO ENSINO MÉDIO DE UM MUNICÍPIO DO VALE DO JAGUARIBE
Projeto de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Estadual do Ceará (UECE/UAB), como requisito parcial à obtenção do grau de Licenciado em Ciências Biológicas.
Orientador: Prof. Me Francisco Wagner de Sousa Paula
RUSSAS – CEARÁ
2017
RAFAEL ROCHA SEGUNDO
(DES)CONTINUIDADE DOS PROJETOS ACERCA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS DO ENSINO MÉDIO DE UM MUNICÍPIO DO VALE DO JAGUARIBE
Projeto de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Estadual do Ceará (UECE/UAB), como requisito parcial à obtenção do grau de Licenciado em Ciências Biológicas.
Aprovado em:
AVALIAÇÃO
_________________________________________________________________
Prof. Me Francisco Wagner de Sousa Paula (orientador)
1 INTRODUÇÃO
	
	Diante das mudanças climáticas e as grandes catástrofes se faz necessário despertar o interesse da população para essa problemática e buscar soluções para combater esses acontecimentos. A relação do ser humano com a natureza veio se transformando ao longo da história através da necessidade humana de extrair os recursos naturais para a sua sobrevivência. De acordo com a Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 1988), em seu Art. 225“todos têm o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.
	A Educação Ambiental representa uma ferramenta importante para a promoção de ações que venham orientar a melhoria do meio ambiente. Nesse contexto, a escola surge como grande parceira e indutora de tais ações e principalmente propagadora do conhecimento, sendo parte fundamental do processo de conscientização quanto à necessidade de se preservar o meio ambiente, formando cidadãos críticos e capazes de opinar e atuar dentro da sociedade que vivem.
	É importante que ocorra um processo participativo permanente, de maneira que não seja apenas e exclusivamente informativa, é imprescindível a prática, de modo a desenvolver e incutir uma consciência crítica sobre os problemas ambientais (MEDEIROS et al, 2011).
	Portanto, a educação ambiental como prevista na Constituição Federal de 1988 deve ser inserida em todos os níveis de ensino, para que futuramente possam se ter pessoas conscientes da importância de um meio ambiente ecologicamente equilibrado. A Educação Ambiental mostra-se como uma ferramenta de orientação para a conscientização dos indivíduos diante dos problemas ambientais
	Pensar em Educação Ambiental é muito mais do que estudar Ecologia, Biologia ou fenômenos da natureza, é relacionar questões que fazem parte do cotidiano e que muitas vezes não se olha com o real valor. Praticar a Educação Ambiental é, antes de qualquer coisa, demonstrar amor a si, ao seu próximo e a natureza que nos cerca e nos sustenta.
	Neste sentido, segundo Dickman (2010), a Educação Ambiental não compreende somente como uma disciplina isolada no currículo escolar, mas sim uma dimensão educacional a ser trabalhada de forma interdisciplinar no meio escolar.
	Nesta perspectiva, para falar de Educação Ambiental de forma mais ampla e consistente não basta apenas os conteúdos de sala, faz-se necessário também que hajam projetos relacionados ao tema, uma vez que estes ampliam a visão do aluno, aguça os sentidos, desperta a curiosidade, eleva a autoestima, uma vez que os adolescentes quando mantém contato com algum tipo de atividade onde eles são os sujeitos participativos da ação, estes se sentem mais motivados e empolgados a participarem do processo, por este motivo, é de suma importância as escolas não apenas falarem de educação ambiental, mas sobretudo, mostrarem na prática do dia a dia como se faz.
	Entretanto, projetos são desenvolvidos nas escolas, mas não prosseguem até sua conclusão e neste contexto, questiona-se sobre a descontinuidade dos projetos acerca de educação ambiental nas escolas de ensino médio de um município do Vale do Jaguaribe? 
	A pesquisa torna-se relevante pois procura-se contribuir, de forma reflexiva e crítica, para os problemas relacionados a Educação Ambiental dentro da escola, encontrar e atualizar dados relacionados ao tema, contribuindo como fonte de informação para a sociedade e favorecer o desenvolvimento de novas pesquisas e técnicas para solucionar o problema estudado.
	As pessoas envolvidas terão a chance de familiarizar-se com o tema da educação ambiental, entendendo os conceitos fundamentais e os princípios para que possam perceber a inter-relação entre a escola, a educação ambiental e a comunidade.
	Portanto, a Educação Ambiental, não pode se duvidar do seu caráter e de sua função transformadora, que visa a emancipar e a libertar os indivíduos das amarras impostas pelos interesses econômicos. Nesse sentido, “o desafio de um projeto de educação ambiental é incentivar as pessoas a se reconhecerem capazes de tomar atitudes” (MEIRELLES; SANTOS, 2005, p.35).
	Segundo Andrade (2015) a Educação Ambiental não deve ser a educação que comemora datas do meio ambiente impostas nos calendários, mas deve ser um processo contínuo, que tenha como objeto a transformação social.
	O ambiente escolar constitui-se de um importante ambiente para sensibilizar os alunos para a temática, além de fornecer o conhecimento necessário para que desde cedo tomem atitudes e decisões pautadas na conservação. Ainda permite que o aprendizado seja disseminado no ambiente familiar e no convívio social dos alunos.
2 OBJETIVOS
2.1 GERAL
	Compreender a (des)continuidade dos projetos acerca da educação ambiental nas escolas do ensino médio de um município do Vale do Jaguaribe.
2.2 ESPECÍFICOS
Identificar os projetos existentes nas escolas;
Descrever a execução dos projetos desenvolvidos nas escolas;
Entender a (des)continuidade da execução dos projetos nas escolas.
3 REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
	A Educação Ambiental é um dos assuntos mais polêmicos e mais falados dos últimos tempos, principalmente porque o assunto tem gerado uma série de especulações entre a comunidade de educandos e educadores. O homem tem praticado uma série de atividades que tem destruído o ambiente como um todo. Ações negativas, destruidoras e ações poluentes têm aumentado a degeneração do meio ambiente. 
	Conforme Baum e Povaluck (2012), a nomenclatura “Educação Ambiental” surgiu historicamente para denominar o uso de práticas educativas que eram associadas às questões ambientais. Essa expressão, foi registrada pela primeira vez em 1965 na Conferência da Educação em Grã-Bretanha, com o objetivo de introduzir na educação dos cidadãos, princípios de ecologia e conservação dos recursos (LIMA, 2011, p. 13 apud LAYRARGUES, 2003).
	Na visão de Braga (2013, p. 9), ele diz que “a partir da formação de cidadãos consciente os benefícios, embora sejam em longo prazo, são enormes. Ao desenvolverem-se práticas sustentáveis podemos constatar redução de impactos tanto na fauna como na flora, nos recursos hídricos, no solo, no clima e na natureza como um todo”. Assim, a escola assume seu papel de destaque nesse cenário, uma vez que ela é corresponsável pelos trabalhos relativos à conscientização do homem no que se refere ao seu papel
social.
	De acordo com o autor a EA deve considerar o meio ambiente em sua totalidade, em seus aspectos naturais e criados pelo homem. Enquanto processo contínuo e permanente a Educação Ambiental, deve atingir todas as fases do ensino formal e não formal; deve examinar as questões ambientais do ponto de vista local, regional, nacional e internacional, analisando suas causas, consequências e complexidade.
	 Deve também, desenvolver o senso crítico e as habilidades humanas necessárias para resolver tais problemas e utilizar métodos e estratégias adequadas para aquisição de conhecimentos e comunicação, valorizando as experiências pessoais e enfatizando atividades práticas delas decorrentes.
	Apesar da diversidade de definições, a EA pode ser entendida, de forma mais ampla, como uma dimensão da educação voltada para as questões ambientais, pensando assim, Góes (2013, p. 14) fala que “nas últimas décadas, o tema Educação Ambiental vêm se intensificando devido as preocupações inerentes à temática ambiental e coletivamente, as iniciativas dos mais variados setores da sociedade para o desenvolvimento de atividades e projetos no intuito de educar as comunidades, procurando assim sensibilizá-las para as questões ambientais.”. 
	De acordo com a Lei 9.795/99, entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade (BRASIL, 1999). Esse conjunto de valores sociais e essa gama de conhecimentos pelo homem adquiridos compreendem as informações necessárias para os embasamentos teóricos que são pertinentes para adquirir informações. Todavia, a EA requer de cada um dos cidadãos a maior participação no processo de preservação, principalmente dos recursos naturais.
	As contribuições que a Educação Ambiental pode proporcionar são infinitas, mas cabe destacarmos a sua atuação na participação social em elevar os níveis de cidadania e a proporcionar um desenvolvimento sustentável permanente, onde as ações devem estar focadas sobre as transformações das concepções dos indivíduos, para assim estes adquirirem a sua autonomia social e melhorar suas relações com o meio ambiente (TÓTH, 2012).
3.2 A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL
	Foram os anos 70 que destacaram-se como o início das configurações de conjunto de ações, criação de entidades e movimentos ditos ecológicos ou ambientais e um plano governamental voltado para regulamentação, legislação e controle das questões ambientais (CARVALHO, 2012).
	No âmbito brasileiro, Guimarães (2013) explica que na década de 70, a EA estava em estágio inicial no Brasil, pois além de ser um país periférico onde as inovações chegam com atraso em relação aos países centrais, vivíamos uma época de regime político autoritário.
	Segundo Dias (2011) em 1973, a Presidência da República criou a Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA), dentro do Ministério do Interior, comandada pelo professor Nogueira Neto. Esse foi o primeiro órgão nacional e oficial do meio ambiente no Brasil, entre suas atribuições estava a fiscalização e controle da poluição e a educação ambiental. Sabe-se que o ato de controlar e fiscalizar as queimadas, por exemplo, acaba sendo uma das atitudes que inibe a ação nefasta e prejudicial que o homem comete na natureza que chamam-se queimadas. Estas têm acelerado o empobrecimento da camada de Ozônio e isto tem levado à quadros de descontrole do clima por todo planeta.
	A evolução da EA no Brasil foi influenciada pelos eventos internacionais, os quais tiveram visibilidade mundial e contribuíram para que vários países, como o Brasil, se engajassem em causas ambientais relevando a divulgação e implementação do tema dentro das políticas públicas do país. Conforme Carvalho (2012) embora fosse nos anos 70 que os movimentos ambientalistas iniciassem no Brasil, foi principalmente nos anos 80, por meio do processo de redemocratização e abertura política, que tomam forma os movimentos sociais brasileiros, entre eles o ecologismo.
	Entretanto, o divisor de águas para implementação dessa temática no país foi o que segundo Carvalho (2012) definiu como o evento mais significativo para o avanço desse processo educacional no Brasil, que foi o Fórum global que ocorreu paralelamente com a Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU), no Rio de Janeiro em 1992; na ocasião os movimentos sociais de todo o mundo criaram o Tratado de Educação Ambiental para sociedades sustentáveis.
	Com a promulgação da Constituição Federal de 1988, no capitulo do meio ambiente, tornou a educação ambiental obrigatória em todos os níveis de ensino, porém, sem tratá-la como disciplina (BRASIL, 1997). Essa ação do governo permitiu as escolas falar do meio ambiente de forma mais ampla e mais séria, uma vez que sendo lei os cuidados em cumpri-las tornam-se maior e mais eficaz. 
	Desse modo se faz necessário a tomada de medidas mais eficazes para a real efetivação das ações. Não basta só existirem as leis, se estas não forem compridas como de fato é para ser, tudo torna-se mais complicado.
3.3 A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA
	Nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental o artigo 2º define que:
“A Educação Ambiental é uma dimensão da educação, é atividade intencional da prática social, que deve imprimir ao desenvolvimento individual um caráter social em sua relação com a natureza e com os outros seres humanos, visando potencializar essa atividade humana com a finalidade de torná-la plena de prática social e de ética ambiental” (BRASIL, 2012).
	
	Neste sentido, segundo Dickman (2010), a Educação Ambiental não compreende somente como uma disciplina isolada no currículo escolar, mas sim uma dimensão educacional a ser trabalhada de forma interdisciplinar no meio escolar.
	No âmbito da Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), Lei nº 9.795/99:
Art. 1º Entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltados para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade (BRASIL, 1999).
	A escola é um espaço privilegiado para estabelecer conexões e informações, como uma das possibilidades para criar condições e alternativas que estimulem os alunos a terem concepções e posturas cidadãs, cientes de suas responsabilidades e, principalmente, perceberem-se como integrantes do meio ambiente. A educação formal continua sendo um espaço importante para o desenvolvimento de valores e atitudes comprometidas com a sustentabilidade ecológica e social (LIMA, 2004).
	Martins (2014) salienta que, tanto o ambiente familiar quanto a escola são influenciadores da consciência ambiental que deve começar desde criança em casa e continuar no ambiente escolar, dando início ao processo de conscientização sobre o cuidado com o meio ambiente. Esse processo pode ser construído através da criação de valores, assim tanto os pais quanto a escola podem estabelecer regras sobre o que fazer e porque fazer, pois todo o ser humano possui em seus princípios regras e valores criados ou transformados pela cultura, ambiente, família ou grupos de influências ao qual convivem.
	Segundo Travassos (2006), a escola é um ambiente ideal para a implantação Educação Ambiental. E para que de fato a implantação alcance êxito, ela deve estar integrada ao projeto político-pedagógico escolar, sendo este projeto coerente com a sua realidade, comunidade e objetivos educacionais. O mesmo autor recomenda que seja um trabalho desenvolvido em conjunto coma comunidade escolar, tendo assim um caráter coletivo.
	Segundo Medeiros et al (2011), preservar a natureza deveria ser parte do cotidiano de todas as pessoas. E uma forma de se incutir este pensamento é trabalhar o tema em diversas disciplinas de formação,
tornando as práticas parte do dia a dia de forma a contribuir com a sustentabilidade. Porém, há ainda muitas divergências sobre como trabalhar.
		Segundo Andrade (2000),
[...] fatores como o tamanho da escola, número de alunos e de professores, predisposição destes professores em passar por um processo de treinamento, vontade da diretoria de realmente implementar um projeto ambiental que irá alterar a rotina na escola, além de fatores resultantes da integração dos acima citados e ainda outros, podem servir como obstáculos à implementação da Educação Ambiental.
	
	Pensando por este lado, a escola precisa ser um espaço onde o aluno desperte suas curiosidades para o conhecimento de assuntos que no ambiente familiar não costuma ser tratado. De modo que “a educação ambiental nas escolas pode ser determinante para a amenização dos problemas que, há anos, vêm sendo causados ao meio ambiente pela ação do homem” (CARVALHO, 2001).
	De acordo com Figueiró (2015), a determinação da temática ambiental na educação ganhou força, em nível mundial, a partir da proclamação da Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (2005 - 2014); e, em nível nacional, em 2012, com a implantação da educação ambiental nos currículos escolares do MEC.
	O princípio da Educação Ambiental consubstancia-se em relevante instrumento para esclarecer e envolver a comunidade no processo de responsabilidade com o meio ambiente. Para o autor a finalidade do referido instituto é desenvolver a percepção da necessidade de defender e proteger o meio ambiente (THOMÉ, 2014).
	Machado (2010) ensina que promover a Educação Ambiental em todos os níveis de ensino é inserir a transmissão dos conhecimentos sobre meio ambiente no ensino escolarizado.
	É necessário que mais atividades deste âmbito sejam realizadas nas escolas, bem como a ampliação de espaços e propostas para o debate das questões ambientais articuladas com o cotidiano.
4METODOLOGIA
4.1 TIPO DE PESQUISA
	Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, de natureza qualitativa e quantitativa. Será utilizada, a priori, a pesquisa do tipo exploratória, objetivando compreender melhor a temática proposta e a forma como a escola realiza a abordagem da EA em seu contexto.
	Em seguida, será realizada uma pesquisa descritiva, por meio das respostas dos informantes, na busca de averiguar o cotidiano da escola e seu trabalho com o tema em questão.
	A escolha de fazer estudo exploratório justifica-se pelo fato de que este tipo permite observar mais proximamente o fenômeno. Ele investiga a sua natureza complexa e os outros fatores com os quais o fenômeno está relacionado. O estudo exploratório é realizado quando uma nova área ou tópico está sendo investigado, e os métodos qualitativos são essencialmente úteis para a exploração de fenômenos pouco entendidos (POLIT et al., 2011).
	Este estudo será descritivo pelo fato de descrever as características de determinada população ou fenômeno, ou o estabelecimento de relações entre variáveis (GIL, 2008). Optou-se pelo estudo qualitativo devido à preocupação do pesquisador não ser com a representatividade numérica do grupo a ser pesquisado, mas com o aprofundamento da compreensão de um grupo social, de organizações/instituições ou de uma trajetória (GOLDENBERG, 2002) e quantitativo pois atua em níveis da realidade, traduzindo em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las (MINAYO, 2010).
4.2 LOCAL E PERÍODO DA PESQUISA
	A pesquisa será realizada nas Escolas de Ensino Médio de Russas, no Estado do Ceará, integrante da Rede Estadual de Ensino. 
4.3 POPULAÇÃO E AMOSTRA 
	A pesquisa será realizada com os professores que atuam na escola nos turnos matutino, vespertino e noturno e que estejam em exercício da função.
4.4 INSTRUMENTO E COLETA DE DADOS
	A coleta de dados será realizada mediante elaboração de um questionário de pesquisa.
4.5 ANÁLISE DE DADOS
	Os dados obtidos com o questionário serão tabulados, analisados e interpretados usando categorização das respostas e análise com o software livre Many Eyes. Para tanto, inicialmente, será realizado a leitura completa do material; posteriormente, será registrado a frequência de surgimento das unidades de registro. Em seguida, será necessário a discussão juntamente com contribuições teóricas, cuja finalidade será a de apresentar considerações acerca do fenômeno estudado.
4.6 ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS 
	Será levada em consideração as exigências contidas na Resolução nº466/12, que atualmente regulamenta os aspectos ético-legais da pesquisa com seres humanos. Aos participantes, será assegurada, a autonomia, não maleficência, beneficência, anonimato, privacidade e o direito à desistência em qualquer etapa da pesquisa. Será solicitada aos participantes a assinatura do termo de Consentimento Informado, após os devidos esclarecimentos sobre o mesmo (BRASIL, 2007)
5 CRONOGRAMA 
	ATIVIDADES
	2018
	
	JAN
	FEV
	MAR
	ABR
	MAI
	JUN
	Pesquisa Bibliográfica
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	Coleta de Dados / Pesquisa de Campo
	
	
	X
	X
	
	
	Descrição – Tabulação do Material Coletado
	
	
	
	X
	X
	
	Analise do Material Coletado
	
	
	
	X
	X
	
	Redação Final do TCC
	
	
	
	
	X
	X
	Apresentação / Defesa do TCC
	
	
	
	
	
	X
REFERÊNCIAS
ANDRADE, D. Implementação da Educação Ambiental em escolas: uma reflexão. In: Fundação Universidade Federal do Rio Grande. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, v. 4.out/nov/dez 2000. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/267507234_Implementacao_da_Educacao_Ambiental_em_Escolas_uma_reflexao . Acesso em: 04 de dezembro de 2017.
ANDRADE, L. L. de O. A. A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS: estudo de caso em escolas municipais e estaduais de Belo Horizonte. Dissertação. Programa de Mestrado em Direito - Escola Superior Dom Helder Câmara. Belo Horizonte/MG, 2015.
ANGHER, A. J. Código de processo Civil: Constituição Federal e Legislação, 2 ed. São Paulo: Rideel, 2015. 
BAUM, M.; POVALUK, M. A educação ambiental nas escolas públicas municipais de Rio Negrinho, SC. Revista Interdisciplinar, Santa Catarina, v. 1, n. 1, p. 38-52, jun. 2012. Disponível em:http://www.periodicos.unc.br/index.php/sma/article/download/221/264. Acesso em: 02 de dezembro de 2017.
BRAGA, P. H. M. Educação ambiental, formação do cidadão e práticas sustentáveis: uma análise teórica/Pedro Henrique Mesquita Braga. Monografia (Graduação) 06/03/2013, (48 p) – Universidade Estadual do Ceará, Centro de Ciências da Saúde, Curso de Ciências Biológicas à Distância, Fortaleza, 2013. 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988 292p.
BRASIL. LEI 9.795 Presidência da República Casa Civil. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. 27 de Abril de 1999.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. A implantação da educação ambiental no Brasil: meio ambiente e saúde. Brasília, 1997.
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DIAS, G. F. Educação ambiental:
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FIGUEIRÓ, P. S. Educação para a Sustentabilidade em cursos de graduação em Administração: proposta de uma estrutura analítica. 2015. 262 f. Tese (Doutorado) - Curso de Pós Graduação em Administração, Escola de Administração, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2015. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/131866/000982132.pdf?sequence=1>. Acesso em: 26 jan. 2016.
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GÓES, F. M. S. Educação ambiental na prática docente: o que pensam os professores da educação básica / Francisca Maria dos Santos Góes. Monografia (graduação) – 06/04/2013 (53 p.) Universidade Estadual do Ceará, Centro de Ciências da Saúde, Curso de Ciências Biológicas a Distância, Beberibe, 2013.
GOLDENBERG, M. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em ciências sociais. 6ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2002.
GUIMARÃES, M. A dimensão ambiental na educação. 11. ed. São Paulo: Papirus, 2013.
LIMA, G. F. C. Educação ambiental no Brasil: formação, identidades e desafios. 1. ed. São Paulo: Papirus, 2011.
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MINAYO, M. C. de S. Desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 12ª ed. São Paulo: Hucitec, 2010.
POLIT, D. F.; BECK, C. T.; HUNGLER, B. P. Fundamentos de pesquisa em Enfermagem: avaliação de evidencias para a prática da enfermagem. 7ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
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TRAVASSOS, E. G. A prática da educação ambiental nas escolas. Porto Alegre: Editora Mediação, 2006. 88p.

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