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Revisão Materiais Dentários P1

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Revisão de Materiais Dentários – P1 
 
Definição – São substâncias com propriedades que as tornam utilizáveis em produtos e 
dispositivos desenvolvidos pelo homem para preencher suas necessidades físicas, sociais e 
estéticas. 
Classificação 
  Metálicos 
  Cerâmicas 
  Poliméricos 
  Compósitos 
Pequeno histórico 
  O primeiro tratamento odontológico foi realizado em 1728. 
  A primeira moldagem em cera com modelo de gesso 
aconteceu em 1756. 
  A partir dos experimentos de Black, começou a era da 
odontologia moderna em 1895. 
Testes específicos – Cada material possui um teste diferente 
  Consistência 
  Tempo de trabalho 
  Tempo de presa 
  Alterações de temperatura 
  Estabilidade dimensional 
  Absorção de água 
  Solubilidade 
  Dureza superficial 
  Adesão 
  Abrasão 
  Biocompatibilidade 
  Tempo de armazenamento 
  Resistência: compressão, tração e 
cisalhamento. 
 
Propriedades – Os materiais são classificados de 
acordo com suas propriedades físicas, mecânicas, 
químicas, biológicas e estéticas. 
Propriedades mecânicas – Tensões e deformações 
  Tipos de tensões 
  Tensão de tração – Um cabo de guerra, por exemplo, onde duas pessoas 
exercem forças em direções opostas. 
  Tensão de compressão – Um peso em cima de uma garrafa plástica vai exercer 
uma força que vai comprimir a garrafa. 
  Tensão de cisalhamento – 
  Tipos de deformações 
Black é 
considerado o pai 
da odontologia. 
O comportamento dos 
materiais está baseado em 
sua estrutura atômica. 
  Deformação elástica – A deformação é considerada elástica quando o material 
que recebeu a força exercida deforma-se, mas em seguida volta a sua forma 
inicial. 
  Deformação plástica – A deformação é considera plástica quando o material 
que sofreu a força deforma-se e não volta a sua forma inicial. 
Propriedades físicas 
  Elasticidade. 
  Viscoelasticidade – Um exemplo é o travesseiro da nasa. 
  Cor. 
  Propriedades térmicas. 
Propriedades biológicas 
  Toxicidade 
Classificação quanto a 
  Uso 
 o Direto 
 o Indireto 
  Longevidade 
 o Materiais permanentes – mais de três meses 
 o Materiais provisórios – menos de três meses 
  Composição 
 o Metais 
 o Não metais 
 o Etc. 
  Ativação 
 o Quimicamente 
 o Fisicamente 
A doença cárie e sua classificação quanto a profundidade 
  Superficial -> Só atinge o esmalte. 
  Média -> Além do esmalte atinge a dentina. 
  Profunda -> Chega na polpa. 
Propriedades físicas dos materiais dentários: 
  Mecânicas 
  Físicas 
 o São baseadas em leis de mecânica, acústica, óptica, termodinâmica, 
eletricidade, magnetismo, radiação, estrutura atômica ou fenômenos 
nucleares. 
  Químicas 
  Biológicas 
A disciplina tem grande relação 
com a dentística, porque a partir 
da definição da cavidade é que vai 
se escolher o material mais 
adequado. 
Temperatura de fusão – É a temperatura na qual o material passa do estado sólido para o 
estado líquido. 
  Soldagem. 
  Confecção de estrutura metálica. 
  Prótese parcial removível. 
  Prótese parcial fixa. 
  Restaurações metálicas. 
  Metal e cerâmica. 
Condutividade térmica – É a capacidade que um material possui em conduzir calor. 
  K elevado -> Condutor 
  K baixo -> isolante 
  As cerâmicas têm baixa condutividade térmica. 
  Os metais têm alta condutividade térmica. 
VAI CAIR NA PROVA 
Alta condutividade térmica (conduz tanto quente quanto o frio) do amálgama – Por ser uma 
liga metálica, é um grande condutor de calor. Se tivermos uma variação de calor na cavidade 
oral, o amálgama, ou qualquer outro metal, vai conduzir o calor para o dente (dependendo da 
profundidade da restauração chegando até a cavidade pulpar), então, deve-se colocar um 
material isolante na cavidade (base ou forramento) antes da inserção do amálgama. 
 
Difusividade térmica – Velocidade em que se atinge o equilíbrio térmico. 
Calor específico – Cada material tem uma quantidade de calor. 
Expansão térmica – Aumento do volume do corpo, ou contração (quando diminui), em função 
da temperatura. 
  Uma restauração dental pode se expandir ou se contrair mais que o dente durante a 
alteração de temperatura, com isso, poderá sofrer infiltrações ou se descolar do 
dente. 
VAI CAIR NA PROVA 
O que seria um material ideal para o dente na expansão térmica? 
É preciso que o material de escolha tenha um coeficiente de expansão próximo ou similar ao 
do dente, para não haver fratura do dente durante as variações de temperatura. 
 
Propriedades ópticas – Estão relacionadas a luz. 
  Matriz – É a cor dominante do objeto. 
  Saturação – grau de intensidade de uma matriz 
  Luminosidade – claridade e escuridão de uma cor. 
 
Unidade utilizada é (K) 
Escala de cor Vita Classical 
 
VAI CAIR NA PROVA 
Metamerismo – Um objeto pode mudar de cor sobre a influência de diferentes fontes de luz. 
Como um determinado material pode mudar de cor de acordo com a incidência de luz, 
devemos SEMPRE escolher a cor do dente sobre duas ou mais fontes de luz. Porque a cor do 
dente se adapta a luz ambiente. 
 
Opacidade e translucidez 
  Material opaco – não transmite bem a luz através dele. Ele a absorve, reflete ou 
dispersa. No dente é mais relacionado ao terço cervical. 
  Material translucido – Permite que grande quantidade de luz seja transmitida através 
dele. No dente é mais relacionado com o terço incisal. 
Fluorescência 
  Dentes – Absorvem luz ultravioleta e liberam esta luz em um comprimento de onda 
mais longo. 
 o Significado clínico – Sob luz ultravioleta, os dentes parecem mais brancos, 
contrastando com restaurações em compósito que não apresentam 
fluorescência. 
O estudo da viscosidade e escoamento de um material é 
chamado de -> 
  Quanto maior a temperatura, menor é a viscosidade. 
  Quanto maior a viscosidade, menor é o escoamento. 
Creep – É uma deformação plástica dos sólidos dependente do tempo de aplicação de uma 
carga estática ou tensão constante. 
Propriedades mecânicas dos materiais dentários – Os materiais estão sempre sob a ação de 
forças mastigatórias, portanto o estudo das propriedades dos materiais se faz necessário para 
se conhecer o comportamento deles na boca. 
Mecânicas 
  Força 
Viscosidade é o 
quão grudento é o 
material (MEL). 
  Tensão 
  Deformação 
  Dureza 
  Maleabilidade/ductilidade 
  Resiliência 
  Limite de proporcionalidade 
Forças – Ação que pode produzir alteração de movimento de um corpo e produzir 
deformações. 
  Tensão é a reação de um corpo à uma força externa, que é igual em intensidade e 
contrária em direção. 
 
Tensão de tração – Distender ou alongar um 
corpo 
Tensão de compressão – Comprimir ou 
alongar um corpo. 
 
 
 
Resistência ao cisalhamento – É a capacidade do material resistir a um 
esforço que tende a deslizar uma porção sobre a outra, também 
conhecida como esforço de corte. 
 
 
Elasticidade – É a capacidade de um corpo resistir à deformação 
permanente. 
  Baixo módulo de elasticidade – Tensão aplicada produz uma 
grande deformação. 
  Alto módulo de elasticidade – Tensão aplicada produz uma pequena deformação. 
Se a carga (F1) é igual à reação (F2), não há deformação, 
caso estas cargas sejam diferentes, haverá deformação. 
 
𝑀𝐸 =
T
D
 
 
Zona elástica – Tensão e deformação são proporcionais. 
Zona Plástica – Começa no gráfico quando há uma fratura, então, a tensão e a deformação 
passam a ser desproporcionais. 
Ductibilidade – É a capacidade do material suportar uma deformação permanente
sem se 
fraturar sob tensões de tração. 
Maleabiliadde – É a capacidade do material em suportar uma deformação permanente sem se 
fraturar sob tensões de compressão. 
  Substância maleável é, pois, aquela capaz de apresentar grandes deformações 
permanentes, sob tensões de compressão sem sofrer fraturas. 
Tenacidade – É a propriedade de um material ser difícil de quebrar. 
Resistência – É a tensão máxima necessária para fraturar uma estrutura. 
Dureza – Várias propriedades influem na dureza do material; resistência, limite de 
proporcionalidade, ductibilidade, resistência e abrasão ao 
corte. 
Adesão – É a força que une duas substâncias quando 
colocadas em intimo contato entre si. 
  Adesivo – Película que produz adesão. 
  Aderente – Material ou tecido ao qual é aplicado. 
Tensão superficial – É um efeito que ocorre na camada superficial de um líquido, que leva a 
superfície a se comportar como uma membrana elástica. 
Terminologias 
  Moldagem – Ato de moldar. 
  Molde – Obtido após o término da moldagem. É a reprodução negativa de toda a 
estrutura bucal moldada. 
  Modelo – Contrário do molde, é a cópia em positivo da 
estrutura bucal moldada. É a cópia da boca em gesso. 
  Tempo de manipulação – Tempo que tenho para 
manipular o material, varia de acordo com cada 
fabricante. 
  Tempo de trabalho – É o tempo que eu posso trabalhar 
com o incluindo o tempo de manipulação. 
  Tempo de presa – É o tempo para o material endurecer na boca do paciente. Se na 
bula fala que este tempo é de 6 minutos, vou deixar o material 2 minutos na boca do 
paciente, porque tive 4 minutos de trabalho. 
Materiais de moldagem – São classificados em elásticos e anaelásticos. Todo material de 
moldagem contrai. 
A adaptação de duas 
substâncias pode ser 
conseguida, também, 
através de união 
mecânica. 
Conceitos 
importantes, 
provavelmente caem 
na prova. 
 
Anaelásticos – Não podem ser removidos de áreas retentivas sem fraturar ou distorcer. 
  Gesso – A matéria prima chama-se Gipsita 
 o Gesso odontológico 
  Boa precisão 
  Discreta alteração dimensional. 
  Facilidade de uso 
  Compatibilidade com muitos materiais de moldagem. 
  Preparo de modelos de estudo para estruturas orais e maxilo faciais. 
  Processos laboratoriais para confecção de próteses. 
 o Produtos da Gipsita 
Gipsita Gesso comum ou pedra 
Sulfato de cálcio 
dihidratado 
Sulfato de cálcio 
hemidratado 
 o Calcinação -> Queima, calor. 
 o Tipos de calcinação 
  Forno aberto – Gipsita entra em forno (110ºC a 120ºC) e sai o gesso 
comum 
  Pressão de vapor – calor de 120ºC a 130ºC 
  Solução em ebulição 
Tipo I Moldagem (está saindo do mercado) 
Tipo II Gesso paris comum 𝛽 hemihidratado (mais comum na construção) 
Tipo III Gesso pedra α hemihidratado 
Tipo IV Gesso pedra especial α hemihidratado 
Tipo V Gesso pedra especial e alta expansão α hemihidratado 
 o Relação H2O/Pó – Tem que ser seguida a risca. 
 o Fatores que afetam o tempo de presa e a expansão da presa 
M
at
er
ia
is
 d
e
 M
o
ld
ag
em
 Anaelásticos 
Gesso Paris 
Pasta de óxido de 
zinco e eugenol 
Cera 
Godiva 
Elásticos 
Elastômeros 
Polissulfeto 
Silicones 
Condensação 
Adição 
Polieter 
Hidrocolóides 
Reversível Ágar 
Irreversível Alginato 
 o 
  Impureza 
  Granulometria 
  Relação água/pó 
  Espatulação 
  Aceleradores/retardadores 
  Umidade 
 o Efeitos da espatulação – tempo e velocidade da 
reação 
  Formação de novos núcleos 
  Diminuição do tempo de presa 
 o O dihidrato é menos solúvel que o hidratada. 
Questão de prova 
Reação de presa 
CaSo4 . ½ H2o + ½ H2O -----> CaSo4 . 2H2O+ 
Estágios: 
1 – Suspensão do hemidrato em água, gerando uma mistura fluida. 
2 – Solução saturada de íons CaSo4. 
3 – Precipitação dos íons ao redor dos núcleos de cristalização pré-existentes. 
 o Tempos 
  Espatulação – Tempo decorrido desde a adição do pó à água até a 
mistura ser completa. 
  Trabalho – tempo desde o início da espatulação até que o produto 
adquira uma consistência que impeça a realização do trabalho. 
  Presa – tempo decorrido do início da mistura até que o material 
endureça. 
 o Manipulação 
  Pó deve ser incorporado à água – esta ordem diminui a quantidade de 
bolhas. 
  Mistura vigorosa e uniforme. 
  Espatular por 1 minuto. 
 o Vazamento do molde – Deve ser realizado logo após o fim da espatulação. 
  Cera 
 o Possuí dois tipos, as de fundição e as de manipulação geral. 
 o Propriedades desejáveis 
  Plastificação uniforme, ou seja é preciso que ela se liquefaça 
igualmente em todos os lados. 
  Cor contrastante 
  Escultura 
  Fácil remoção 
  Godiva 
 o Tipo I – É de baixa fusão, para moldagem anatômica (inicial) de pacientes 
edêntulos, registro de arco facial, moldagem unitárias. 
 o Tipo II – Moldeiras indivuais. 
 o Plastificação 
A espatulação vigorosa provoca 
aumento do número de núcleos 
de cristalização, tornando mais 
rápida a conversão da 
hemihidratado em dihidratado. 
  Pode ser plastificada na estuda, sobre chama, banho de água e micro-
ondas. Quando plastificada sobre a chama, deve-se tomar cuidado 
para não ferver ou queimar e não acontecer a volatilização de 
componentes. 
 o A godiva é uma baixa condutora térmica. 
 o A porção externa plastifica-se primeiro que a interna. 
 o Deve endurecer completamente na temperatura da boca. 
  Pasta de óxido de zinco e eugenol (é super pegajosa) 
 o Apresenta-se em 2 tubos com diâmetros de saída diferentes. 
 o Indicada para moldagem de arcos edentados e para registro de mordida. 
 o Proporção 
  Base/catalisador -> 2:1 
  Dispensar o mesmo comprimento das pastas na placa de vidro. 
 o Técnica de espatulação 
  Após colocar o material na placa, deve-se espatular por cerca de 1 
minuto (sempre respeitando as instruções do fabricante), é mais fácil 
levar a base em direção a catalizadora. Quando a massa estiver 
homogênea, ela deve ser colocada na moldeira individual. 
  Antes de colocar a moldeira na boca do paciente, aplicar vaselina para 
evitar dermatite de contato. 
Elásticos – Fácil manipulação. Réplicas precisas. Fluidez que adapta-se aos tecidos bucais. 
Transforma-se em um sólido borrachóide na boca. Biocompatível. Sabor agradável. Boa 
relação custo-benefício. 
  Alginato – É um material de moldagem de regiões onde não é necessária a reprodução 
fina de detalhes. 
 o É um hidrocolóide irreversível, ou seja, depois que GELEIFICA não volta mais. 
 o Indicações 
  Modelo de estudo. 
  Moldagem de arrasto. 
  Moldagem para confecções de restaurações provisórias. 
  Moldagem para confecção de moldeiras individuais (quando não pode 
usar a de metal). 
  Moldagem para a confecção de guias cirúrgicos. 
  Moldagem para confecção de aparelhos ortodônticos removíveis. 
 o Processo de geleificação é extremamente rápido. 
 o O tempo de geleificação vai depender de fabricante para fabricante, começa 
na manipulação e termina na presa. 
 o O tempo de trabalho/presa vai depender de vários fatores, como temperatura 
da água, proporção e tempo de espatulação e se o fabricante inclui retardador 
na mistura. 
 o Técnica de espatulação 
  Proporção e 1:1. 
  Primeiro colocar a água no gral e em seguida o pó. A espatualação 
(espátula de plástico, por ser mais flexível) deve ser vigorosa em 
movimentos de 8, pressionando a mistura nas paredes do gral. O 
tempo varia de 45’ a 1’’, dependendo do fabricante. 
 o Cuidados em relação à moldagem 
  A moldeira deve ser colocada de posterior para anterior,
em três 
momentos: A introdução, a centralização e o aprofundamento. 
  A moldeira deve ser removida em um movimento ÚNICO. 
 o Estabilidade dimensional 
  Evaporação – É a perda de água superficial – Isto gera uma 
CONTRAÇÃO. 
  Embebição – É o ganho de água – Isto gera uma EXPANSÃO. 
  Sinérise – É a perda de água – Isto gera uma CONTRAÇÃO. 
  Perdem água quando deixados expostos ao ar. 
  O molde deve ser preenchido por gesso imediatamente. 
Elásticos 
  Polissulfeto 
 o Pasta em duas bisnagas. 
  As pastas devem ser colocadas em comprimentos iguais na placa de 
vidro. 
 o Vantagens 
  Longo tempo de trabalho, o que permite realizar o trabalho com 
calma. 
  O tempo varia de fabricante para fabricante. 
  Boa reprodução de detalhes superficiais. 
  Baixo custo. 
 o Desvantagens 
  Necessita de uma moldeira individual, que deve ser confeccionada em 
resina. 
  Odor desagradável. 
  Deve ser vazada imediatamente, no tempo de 06h, por conta do seu 
subproduto que pode causar alterações. 
  Silicone por condensação 
 o Apresenta o álcool como subproduto 
 o Vantagens 
  Massa, o que elimina a utilização de moldeira individual. 
  Odor agradável. 
  Resistência ao rasgamento adequada. 
 o Desvantagens 
  Modelos devem ser vazados imediatamente devido ao subproduto. 
  Material é hidrofóbico, ou seja, não tem afinidade com a água, então, 
deve-se aplicar um jato de ar na boca antes da moldagem. 
  Não permite a obtenção de mais de um modelo. 
  Silicone por adição 
 o Não pode ser manipulado com luva de látex, que usar uma sobre luva. 
 o Não tem subproduto, mas forma gás hidrogênio. 
Importante, 
possível questão 
de prova. 
 o Para ter um tempo de trabalho maior, pode-se colocar a placa de vidro na 
geladeira, mas tomar cuidado de ver se não tem água na superfície. 
 o Vantagens 
  Fácil manipulação. 
  Altamente preciso. 
  Odor e gosto agradável. 
  Pode ser vazado mais de uma vez, em até 1 semana. 
  Hidrófilo 
 o Desvantagens 
  Custo elevado. 
  Luvas de látex inibem a polimerização. 
  Poliéter 
 o Não gera subproduto 
 o Indicado para moldagens sem grandes retenções. 
 o Vantagens 
  Alta estabilidade dimensional 
  Boa reprodução de detalhes 
  Vários vazamentos em um molde 
 o Desvantagens 
  Alto custo 
  Curto tempo de trabalho e presa 
  NÃO pode moldar regiões retentivas, porque pode causar fratura. 
 o Estabilidade dimensional 
  Contração de polimerização 
  Perda de subproduto -> água e álcool 
 o Reprodução de detalhes está relacionada com a viscosidade, quanto menos 
viscoso, mais detalhada será. 
Resina Acrílica 
  Polimerização acontece de quatro formas: 
 o Térmica 
 o Química 
 o Energia de micro-ondas 
 o Física (Luz) 
  Indicações 
 o Resina Acrílica Ativada Termicamente (RAAT) 
  Base de prótese 
  Próteses 
  Aparelhos ortodônticos 
  Dentes artificiais 
  Placas oclusais 
 o Resina Acrílica Ativada Quimicamente (RAAQ) 
  Provisórios 
  Moldeiras individuais 
  Pinos individuais 
  Casquetes 
  Composição 
 o Pó 
 o Líquido – neste caso não é água, pode ser Metacrilato de metila, 
hidroquinona, amina terciária. Qualquer um dos três é extremamente volátil. 
  Estágios de Polimerização 
 o ARENOSA 
  Umedecimento das partículas. 
  Pouca ou nenhuma reação ocorre a nível molecular. 
  Mistura fluida e escoa facilmente. 
 o FIBRILAR 
  Monômero ataca as pérolas de polímero. 
  Aumento da viscosidade. 
  Mistura: formação de fibrilas. 
 o PLÁSTICA 
  Aumento do número de cadeias poliméricas 
  Mistura não adere mais ao pode e a espátula 
  *Fase de trabalho* 
 o BORRACHÓIDE 
  Monômero residual dissipado por evaporação 
  Mistura: recuperação do formato inicial após a compressão 
 o DENSO 
  Mistura seca e rígida 
  Evaporação do monômero livre 
  Passível apenas de ajustes com brocas 
  Mistura: resistente à deformação mecânica 
Iniciação (arenoso) – iniciadores se energizam e se quebram em radicais livres, se 
unindo com os monômeros. 
Propagação (fibrilar) – monômero radical age como um novo radical livre, se 
aproximando e reagindo com outro monômero, dando origem ao polímero. 
Transferência de cadeia (Plástico-borrachóide) – o radical livre ativo se uma cadeia em 
crescimento é transferido para outra molécula. 
Terminação (Borrachóide-Denso) – Quando moléculas reagem entre si formando uma 
dupla ligação na cadeia polimérica. 
 
Materiais protetores do complexo dentino pulpar 
  Hidróxido de cálcio – Trata-se de um material protetor do complexo dentino/pulpar 
que também pode ser utilizado como agente cimentante temporário 
 o Pasta base 
 o Pasta catalizadora 
  Manipulação 
 o Comprimentos iguais da pasta 
 o Placa de vidro ou bloco de esaptulação 
 o Mistura rápida e uniforme +/- 10 segundos 
  Características e propriedades dos materiais a base de hidróxido de cálcio 
 o Atividade antimicrobiana – relacionada à dissociação iônica em íon hidroxila e 
íon cálcio, que altera as propriedades da membrana citoplasmática bacteriana. 
 o Isolamento térmico – Possui baixa condutividade térmica. 
 o Efeito mineralizador – dissociação do hidróxido de cálcio em íons cálcio ativa 
enzimas teciduais, estimulando a produção de dentina reacional. 
 o Radiopacidade – Permitem visualizar a presença do material em exames 
radiográficos. 
 o Baixa resistência à compressão – os cimentos possuem resistência final mais 
alta que as pastas e o pó. 
 o Alta solubilidade – prejudicial no ‘início’, porém necessária para que ocorra a 
liberação de íons hidroxila e induzir a reparação tecidual. 
  Cimento ionômero de vidro 
 o É indicado para cimentação, forramento, selamento e restaurações. 
 o Libera fluoreto, ou seja, tem um efeito anticariogênico. 
 o Adesão química a estrutura dental. 
 o Manipulação fácil e rápida. 
 o Biocompatível. 
Possível questão de prova 
Por que não podemos manipular o cimento ionômero de vídeo com espátula metálica? 
Porque a espátula metálica libera íons metálicos que vão alterar a composição da mistura. 
 
Classificação dos cimentos ionômero de vidro 
Tipo I Cimentação de coroa, ponte e brackets. 
Tipo II Restaurações. 
Tipo II Material de base e forramento. 
Tipo IV Selamento de fissuras. 
*A química deles é similar, o que varia é a composição do pó e o tamanho das partículas* 
  Manipulação 
 o O pó deve ser dividido em duas partes iguais e aglutinada ao liquido em 
partes. 
 o Proporção de 1:1 
 o Aglutinação inicial 15’ -> primeira metade do pó. 
 o Aglutinação final 15’ – 30’ -> segunda metade do pó. 
  Positivos 
 o Adesão química a estrutura dental 
 o Liberação de flúor 
 o Biocompatibilidade 
 o Coeficiente de expansão semelhante ao do dente 
  Negativos 
 o Sensibilidade a variação de umidade (sinérise e embebição) 
 o Opacidade 
 o Curto tempo de trabalho 
 o Longo tempo de presa 
Cimento – Substância que toma presa passando de um estado viscoso para um estado sólido, 
unindo duas superfícies. 
Cimentação – Procedimento operatório que visa a fixação de elementos protéticos aos dentes 
devidamente preparados, através de um agente cimentante. 
A cimentação pode ser dividida em duas categorias, de acordo com o tipo de agente 
cimentante: cimentação temporária ou cimentação definitiva. 
  Agente cimentante temporário 
 o Promover reparação do complexo dentino-polpa. 
 o Promover bom selamento marginal. 
 o Possuir bom índice de resistência. 
 o Facilidade de limpeza. 
  Agente cimentante definitivo 
 o Baixa solubilidade.
o Promover bom selamento marginal. 
 o Alta resistência mecânica. 
 o Bom isolante térmico e elétrico. 
 o Boa fluidez para o completo assentamento da peça. 
Sistemas adesivos 
Adesão – O estado em que duas superfícies de natureza igual ou distinta estão unidas por 
forças. 
Adesão mecânica – penetração de um material em outro. 
  Esmalte – Penetração do sistema adesivo nas microporosidades criadas pelo 
condicionamento ácido. 
  Dentina – Penetração do sistema adesivo entre as fibras colágenas expostas da 
dentina. 
Adesão química – Está intimamente ligada à capacidade de umidecimento ou molhamento de 
um material. 
 
 
 
 
 
 
Mecanismos de união à estrutura dental 
Capacidade de 
molhamento 
(adesivo) 
Superfície 
adesiva 
Proximidade entre 
material/substância 
  Ácido 
 o Desmineralizar parcialmente a substância dental. 
 o Aumentar a porosidade da superfície. 
  Primer 
 o Funções 
  Componente hidrófito do sistema adesivo. 
  Encapsular e estabilizar a rede de colágeno. 
 o Solução de monômeros dissolvidos em solvente 
  Água -----> Baixa volatividade 
  Álcool -----> Média volatividade 
  Acetona -----> Alta volatividade 
  Adesivo 
 o Unir o substrato ao material restaurador. 
 o Penetrar nos espaços interfibrilados. 
 o Selamento da dentina e esmalte. 
Composição dos sistemas adesivos – Cada sistema adesivo apresenta uma composição 
própria, porém conta com alguns componentes básicos: 
  Monômeros 
 o Monômeros hidrofílicos permitem a infiltração do adesivo no substrato 
dentinário. 
 o Monômeros hidrofóbicos promovem a união dos materiais resinosos. 
 o Monômeros ácidos desmineralizam a dentina e o esmalte e infiltram no tecido 
simultaneamente. 
  Solventes 
 
  Foto iniciadores 
 o Os sistemas adesivos são em sua maioria foto ativados 
Hidrófilos 
Penetram na 
dentina úmida 
Se unem com as particulas 
de água, elevando sua 
pressão de vapor. 
Removendo a água que estava 
presente no substrato e deixando o 
monômero que estava 
polimerizada para formar a camada 
híbrida 
 Água 
 Álcool 
 Acetona 
 o Os iniciadores são aminoaromáticos e canforaquimica 
  Partículas de carga 
 o A adição de partículas de carga contribui, 
principalmente, na diminuição da hidrofilia das 
interfaces. 
 o O tamanho, distribuição e tratamento das 
partículas variam entre os sistemas. 
 o Entre 5 e 20 µm para alguns adesivos. 
  Esmalte 
 o Apresenta-se sob a forma de crista que, unidas, original as primas do esmalte. 
 o Inicia-se na junção amelodentaria e dirige-se para a superfície dental. 
 o Apresentam variação de tamanho de 4 a 7 µm. 
  Condicionamento ácido do esmalte 
 o Remove aproximadamente 10 µm da superfície. 
 o Cria poros de 5 a 10 µm de profundidade. 
 o Aumenta a área de superfície, o molhamento do esmalte e a tensão 
superficial. 
  Tipos de ácido usados 
 o Ácido fosfórico 35-37% 
  Técnicas 
 o Aplicar por 20 segundo 
 o Em seguida lavar por 60 segundos 
 o Por último aplicar o sistema adesivo e fotopolimerizar. 
  Adesão ao esmalte 
  Dentina 
 o Apresenta um aspecto tubular. 
 o Sua quantidade e diâmetro médio variam de acordo com a proximidade do 
tecido pulpar. 
A efetividade dos sistemas 
adesivos depende, 
basicamente, das 
características da superfície 
do substrato dental. 
Condicionamento 
do esmalte 
Descalcificação 
dos prismas 
Formação de 
microporos 
Penetração da 
resina 
Encapsulação dos 
cristais 
Retenção 
mecânica 
 o A dentina peritubular envolve os túbulos e é caracterizada por seu alto 
conteúdo mineralizado. 
 o A dentina intertubular se situa entre os túbulos dentinares 
  Adesão ao substrato dental 
 o Smear layer x adesão 
  Redução da permeabilidade 
  Diminuição da energia superficial 
  Deposito de bactérias ou de seus substratos 
 o Camada híbrida 
  Formação da camada hibrida resultante da infiltração de monômeros 
resinosos entre as fibras colágenas expostas. 
  Ocorre devido à remoção total da smear layer e pela criação de 
microporos por um ácido. 
  Constitui o principal mecanismo de adesão à dentina. 
  Condicionamento ácido total 
 o 3 Passos 
 o 
 
 
 o 2 passos 
 o 
 
 
 
 
 
  Sistema convencional – Promove a remoção total da smear layer. 
  Técnica de aplicação (3 passos) 
 o Ataque ácido – ácido fosfórico por 20’ no esmalte e 15’ na dentina. 
 o Lavar por 60’ 
 o Secagem com bolinhas de algodão ou papel absorvente 
  Esmalte deve ficar seco 
  Dentina deve ficar úmida 
  Sistema auto condicionante – Há redução da sensibilidade no pós operatório. 
 o 2 passos 
 o 
 
Ácido Primer Bonder 
Ácido Adesivo 
Primer + Bonder 
Primer 
acídico 
Bonder 
Ácido + Primer 
 o 1 passo 
 
 
 
 
 
 
 
Primer ácido – Ao mesmo tempo em que o ácido realiza a desmineralização, o primer já vai 
penetrando. 
 
Questão de prova 
Qual a diferença entre sistema convencional e sistema auto condicionante? 
O Sistema convencional promove a remoção total da smear layer e da smear pack. O Sistema 
autocondicionante, por não ser tão agressivo, reduz a sensibilidade pós operatória. 
 
Propriedades do adesivo dentário ideal 
 o Ser biocompatível e não irritante pulpar. 
 o Ser hidrofílico. 
 o Ser resistente ao ambiente oral. 
 o Ter bom molhamento. 
 o Promover adesão forte e estável. 
 o Resistir à contração de polimerização das resinas. 
 o Resistir aos esforços oclusais. 
Passo 
único 
Ácido + Primer + Bond

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