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Defensivos Naturais 2

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O USO DE PLANTAS COMO DEFENSIVOS ALTERNATIVOS NA AGROPECUÁRIA
Renato Innecco
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INTRODUÇÃO
HISTÓRICO
- Identificação de extratos com ação
- Identificação de moléculas ativas
 - Testes de atividade: Fungicida
			 Fungistática
				 Inseticida
				 Repelente
				 Acaricida
				 Nematicida
				 Bactericida
			 Modos de ação
			 Especificidade
		 Fitotoxidez
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- Elaboração do produto
- Testes e registro
- Formulação comercial
USO DE EXTRATOS AQUOSOS DE VEGETAIS
- Grande parte das moléculas são de origem vegetal
- Uso de extratos aquosos:
*
UTILIZAÇÃO DO CONHECIMENTO 
POPULAR E CIENTÍFICO
- ETNOBOTÂNICA E FITOTERAPIA:
	- anti-microbianos
	- anti-inflamatórios
	- anti-sépticos
	- repelente, etc.
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Partes das plantas onde podem ser 
encontrados os princípios ativos
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UTILIZAÇÃO DO CONHECIMENTO 
POPULAR E CIENTÍFICO
- ETNOBOTÂNICA E FITOTERAPIA:
	- anti-microbianos
	- anti-inflamatórios
	- anti-sépticos
	- repelente, etc.
*
- Uso de extratos aquosos
Testes de atividade: Fungicida
				Inseticida
				Bactericida
				Nematicida
		 Modos de ação
		 Especificidade
		 Fitotoxidez
*
PROBLEMAS NO USO DE EXTRATOS
 AQUOSOS DE VEGETAIS
- Baixo poder de extração da água 
- Insolubilidade de alguns compostos em água
- Padronização do extrato:
 - Genética (variabilidade das plantas)
 - Condições edafoclimáticas X Metabolismo secundário
 - Volume de extrato (transp. e comerc.)
 - Qualidade e padronização da água
*
USO DE EXTRATORES ORGÂNICOS FRACOS
ALCOOL:
CONFEXÃO DE TINTURAS: Normalmente são feitas com alcool a 70% e na concentração de 20% do material vegetal.
 Exemplo: 200g de folha fresca de hortelã de panela em 1 litro de alcool a 70%
Alcool que normalmente é vendido é a 96% fazer uma relação com regra de tres para obter alcool a 70%
As tinturas devem ficar de molho no mínimo por 5 dias
*
Para maior concentração dos princípios ativos pode-se fazer a tintura dobrada:
Colocar a tintura simples em mais 200g de planta e deixar mais 5 dias
Na retirada tanto da simples quanto da dobrada deve-se coar em pano para não ter problemas de entupimento do bico do pulverizador.
Pode-se ainda concentrar mais através de aquecimento da tintura em banho maria por 1 hora após início da fervura. (tomar muito cuidado pois pode ter problemas com fogo)
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BANHO - MARIA
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As tinturas podem ser feitas de qualquer parte das plantas ou das plantas inteiras
A quantidade a ser usada da tintura na aplicação deve ser no máximo de 100ml por litro nos casos de tintura sem passar pelo banho maria
A vantagem da utilização do banho maria é de aumentar a concentração dos princípios ativos podendo fazer caldas de aplicação com menor quantidade de preparado
Pode ser utilizado também outros solventes como a acetona, o eter, o clorofórmio e o hexano
Todos estes são mais caros e mais difíceis de adquirir
*
PROBLEMAS NO USO DE EXTRATOS
 ALCOÓLICOS DE VEGETAIS
- Baixo poder de extração do alcool 
- Padronização do extrato:
 - Genética (variabilidade das plantas)
 - Condições edafoclimáticas X Metabolismo secundário
 - Volume de extrato (transp. e comerc.)
- Apesar disto melhor que os extratos aquosos
- Quando se usa alcool a 70% tem um pouco de água
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USO DE ESPALHANTES ADESIVOS
Em todas as duas situações tanto para soluções aquosas como para soluções alcoólicas deve-se fazer o uso de espalhante adesivo.
Para tal podem ser usados sabões neutros como detergentes de cosinha biodegradáveis, sabão de coco, etc.
Uso mais barato é o ricinoleato de sódio
Concentrado
Barato
De origem vegetal (mamona)
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PLANTAS AROMÁTICAS
SÃO AQUELAS QUE POSSUEM EM SUA COMPOSIÇÃO OS ÓLEOS ESSENCIAIS
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ÓLEOS ESSENCIAIS:
	Óleos essenciais são produtos que podem ser obtidos de partes de plantas através de destilação por arraste com vapor d’água, bem como por outras técnicas de extração. 
	São misturas complexas de substâncias voláteis, lipofílicas, geralmente odoríferas e líquidas.
*
Composição dos óleos essenciais
	A grande maioria dos óleos essenciais é constituída de derivados fenilpropanoides ou de terpenoides sendo que estes últimos preponderam.
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Formas de extração do óleo essencial
- Enfloração
- Com solventes orgânicos
- Por CO2 supercrítico
- Arraste por vapor d’água
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- Concentração de princípios ativos
- Característica volátil (baixo resíduo)
- Possível de padronização
- Solubilização - Saponificação
- Características da produção:
	- Ambiente
	- Cultivo ou extrativismo
	- Equipamento
CARACTERÍSTICAS DE SOLUÇÕES A BASE DE ÓLEOS ESSENCIAIS
*
PRODUTOS 
A BASE DE ÓLEOS ESSENCIAIS
- Concentração do produto
- Ambiente
	- Resíduos
	- Influência na volatização
	- Concentração por cada ambiente
- Resíduos nos produtos vegetais
- Durabilidade da ação (carência da ação)
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	 FATORES QUE INFLUENCIAM AS PLANTAS AROMÁTICAS:
	Entre os fatores que influenciam a elaboração de princípios ativos estão os genéticos, os ambientais (temperatura, luz, água, solo, altitude, latitude, etc.) e os fatores técnicos (época e forma de colheita, espaçamento, transporte, secagem, armazenamento, etc). 
*
	 Os fatores genéticos são responsáveis por regular e manter características próprias da planta, como síntese de metabólitos.
Ex: em Atropa belladona - forma 4n produziu 68% a mais de atropina que a forma 2n; 
 em Datura stramonium - forma 4n produziu de 60 a 150% de nioscinamina que a forma 2n; 
	 em Mentha spicata - forma 4n produziu cerca de 10% de mentol a mais que a forma 2n.
FATORES GENÉTICOS
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	FATORES DO AMBIENTE
	Estes fatores podem ser divididos em bióticos e abióticos, considerando que determinada população está sempre interagindo com o ambiente, recebendo influência e interferindo no meio ao mesmo tempo.
	FATORES BIÓTICOS
	Estão relacionados com as interações planta-microrganismo, planta-planta e planta-herbívoros. Constituem respostas dos mecanismos que variam de acordo com suas relações ecológicas locais e indiretas, resultando em situações que podem alterar os processos internos de síntese de metabólitos.
*
	Muitos dos conhecidos grupos de compostos secundários encontrados são: 
furanocumarinas que tem demonstrado propriedades tóxicas à muitos herbívoros; 
fenilpropanóides tóxicos a certos insetos, com efeito tóxico sinergístico às furanocumarinas; 
monoterpenos, conhecidos atrativos de polinizadores e também agentes antimicrobianos; 
sesquiterpenos tóxicos que impedem a aproximação de insetos; 
os fenólicos são considerados os compostos de maior importância nas interações patogênicas entre plantas e fungos.
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	FATORES ABIÓTICOS
 	a) Pressões de variações climáticas ou edáficas
 	A adaptação às mais diversas condições ambientais apresenta desafios evolutivos incomuns, e as plantas que ocorrem ao longo de um gradiente ambiental variam também quanto à sua constituição genética e atividade fisiológica, condicionadas pelo processo de seleção natural, embora pertencendo à mesma espécie, podem responder de modo muito diferente a dado grau de tensão ambiental
*
*
 b)      Latitude
 	Estudos com Datura stramonium e Hyosciamus sp., demonstram que plantas cultivadas em latitudes sul eram mais ricas em alcalóides que as cultivadas em latitude norte equivalente.
 c)      Altitude
 	A Achillea millefolium quando cultivada em regiões de altitude acima de 1.000 m, apresenta menor porte e maior teor de óleo essencial.
*
 d)      Temperatura
 	A temperatura exerce função muito importante na sobrevivência do vegetal, por estar mais ligada ao crescimento e desenvolvimento da planta.
Influi no metabolismo primário e por conseqüência no secundário, sendo que todos os outros fatores climáticos estão direta ou indiretamente relacionados com a temperatura.
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OLEO ESSENCIAL (l/ha)
MATTOS (2.000), verificou que a temperatura exerceu um efeito positivo na produção de óleo essencial de hortelã-japonesa Mentha arvensis.
*
 e)      Luminosidade
A luz desempenha papel fundamental na vida das plantas, influenciando a fotossíntese e em outros fenômenos fisiológicos como crescimento e desenvolvimento. As plantas aromáticas são influenciadas pela qualidade da luz, intensidade e fotoperíodo. 
O fotoperíodo exerce influência na determinação do ponto de colheita, produção de sementes, escolha da época de plantio, entre outros.
LI et al.(1996), estudaram o efeito do sombreamento sobre a produção de óleo essencial em sálvia (Salvia officinallis) e tomilho (Thymus vulgaris)
*
Thymus vulgaris
Gráf5
		45		15		12		1		0.5		1000
		46		19		8		1		0.5		1600
		48		20		4		1		0.7		2000
		55		22		2		2		1		5000
TIMOL
TERPIENO
P-CIMENO
ISOTIMOL
MIRCENO
TOTAL DE ÓLEO
NÍVEL DE LUZ (%)
CONCENTRAÇÃO (% TOTAL DE ÓLEO)
TOTAL DE ÓLEO (ug/g de folha fresca)
Plan1
		0,60 x 0,15		5.99		8.31
		0,60 x 0,20		5.87		12.33
		0,60 x 0,35		9.98		12.91
		0,60 x 0,50		3.32		5.72
Plan1
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
Chuvosa
seca
ESPAÇAMENTOS (cm)
ÓLEO ESSENCIAL (L/ha)
Plan2
		60		48.4		41.4
		67		59.9		50.8
		74		49.6		63.2
		81		67.2		91.2
		88		53.5		50.9
		95		62.4		51.2
		102		49.8		42.7
Plan2
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
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		0		0
Chuvosa
Seca
IDADES DE COLHEITA (dias)
ÓLEO ESSENCIAL (L/ha)
Plan5
		15		45		15		1		0.5		1000		12
		27		46		19		1		0.5		1600		8
		45		48		20		1		0.7		2000		4
		100		55		22		2		1		5000		2
Plan5
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		0		0		0		0		0		0
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TIMOL
TERPIENO
P-CIMENO
ISOTIMOL
MIRCENO
TOTAL DE ÓLEO
NÍVEL DE LUZ (%)
CONCENTRAÇÃO (% TOTAL DE ÓLEO)
TOTAL DE ÓLEO (ug/g de folha fresca)
Plan4
		15		27		4		18		11		3		2000
		27		24		2		15		9		3		3000
		45		25		13		15		5		3		4000
		100		20		9		13		4		4		3500
Plan4
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CANFORA
TUJANONA (+)
TUJANONA (-)
EPIMANOL
DEHIDRO-COPANEMA
TOTAL DE ÓLEO
NÍVEL DE LUZ (%)
CONTEÚDO (% TOTAL DE ÓLEO)
Plan3
		0		4.3		69		5.6		84
		4		4.6		70		5.9		86
		8		4.8		76		5.8		84
		12		4.4		72		5.6		83
		16		4.0		64		5.3		82
Plan3
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Chuvosa
Seca
% de mentol (Chuvosa)
% de mentol (Seca)
PERÍODO DE SECAGEM (dias)
ÓLEO ESSENCIAL (L/ha)
MENTOL (% RELATIVA)
*
Salvia officinalis
Gráf6
		27		4		18		11		3		2000
		24		2		15		9		3		3000
		25		13		15		5		3		4000
		20		9		13		4		4		3500
CANFORA
TUJANONA (+)
TUJANONA (-)
EPIMANOL
DEHIDRO-COPANEMA
TOTAL DE ÓLEO
NÍVEL DE LUZ (%)
CONTEÚDO (% TOTAL DE ÓLEO)
TOTAL DE ÓLEO (ug/g de folha fresca)
Plan1
		0,60 x 0,15		5.99		8.31
		0,60 x 0,20		5.87		12.33
		0,60 x 0,35		9.98		12.91
		0,60 x 0,50		3.32		5.72
Plan1
		0		0
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		0		0
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Chuvosa
seca
ESPAÇAMENTOS (cm)
ÓLEO ESSENCIAL (L/ha)
Plan2
		60		48.4		41.4
		67		59.9		50.8
		74		49.6		63.2
		81		67.2		91.2
		88		53.5		50.9
		95		62.4		51.2
		102		49.8		42.7
Plan2
		0		0
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Chuvosa
Seca
IDADES DE COLHEITA (dias)
ÓLEO ESSENCIAL (L/ha)
Plan5
		15		45		15		1		0.5		1000		12
		27		46		19		1		0.5		1600		8
		45		48		20		1		0.7		2000		4
		100		55		22		2		1		5000		2
Plan5
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TIMOL
TERPIENO
P-CIMENO
ISOTIMOL
MIRCENO
TOTAL DE ÓLEO
NÍVEL DE LUZ (%)
CONCENTRAÇÃO (% TOTAL DE ÓLEO)
TOTAL DE ÓLEO (ug/g de folha fresca)
Plan4
		15		27		4		18		11		3		2000
		27		24		2		15		9		3		3000
		45		25		13		15		5		3		4000
		100		20		9		13		4		4		3500
Plan4
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CANFORA
TUJANONA (+)
TUJANONA (-)
EPIMANOL
DEHIDRO-COPANEMA
TOTAL DE ÓLEO
NÍVEL DE LUZ (%)
CONTEÚDO (% TOTAL DE ÓLEO)
TOTAL DE ÓLEO (ug/g de folha fresca)
Plan3
		0		4.3		69		5.6		84
		4		4.6		70		5.9		86
		8		4.8		76		5.8		84
		12		4.4		72		5.6		83
		16		4.0		64		5.3		82
Plan3
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Chuvosa
Seca
% de mentol (Chuvosa)
% de mentol (Seca)
PERÍODO DE SECAGEM (dias)
ÓLEO ESSENCIAL (L/ha)
MENTOL (% RELATIVA)
*
 f)      Disponibilidade de água
	A água é um fator decisivo no crescimento e desenvolvimento do vegetal, exercendo o papel de transportador de substâncias solúveis e mediando todos os processos bioquímicos.
	As respostas do metabolismo de óleo essencial nas espécies Cymbopogon pendulus e Cymbopogon nardus variam em função do nível e duração do estresse hídrico. 
*
Cymbopogon nardus Cymbopogon pendulus
Gráf8
		130		240		C		100		100
		250		400		T1		90		100
		320		210		T2		40		40
		130		150		C		370		370
		110		240		T1		480		500
		120		200		T2		500		500
GERANIAL (45 ddias)
GERANIOL (90 dias)
CITRAL (45 dias)
CITRAL (90 dias)
TRATAMENTOS
mg/100g DE MATÉRIA FRESCA
Plan1
		0,60 x 0,15		5.99		8.31
		0,60 x 0,20		5.87		12.33
		0,60 x 0,35		9.98		12.91
		0,60 x 0,50		3.32		5.72
Plan1
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
Chuvosa
seca
ESPAÇAMENTOS (cm)
ÓLEO ESSENCIAL (L/ha)
Plan2
		60		48.4		41.4
		67		59.9		50.8
		74		49.6		63.2
		81		67.2		91.2
		88		53.5		50.9
		95		62.4		51.2
		102		49.8		42.7
Plan2
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
Chuvosa
Seca
IDADES DE COLHEITA (dias)
ÓLEO ESSENCIAL (L/ha)
Plan5
		15		45		15		1		0.5		1000		12
		27		46		19		1		0.5		1600		8
		45		48		20		1		0.7		2000		4
		100		55		22		2		1		5000		2
Plan5
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		0		0		0		0		0		0
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TIMOL
TERPIENO
P-CIMENO
ISOTIMOL
MIRCENO
TOTAL DE ÓLEO
NÍVEL DE LUZ (%)
CONCENTRAÇÃO (% TOTAL DE ÓLEO)
TOTAL DE ÓLEO (ug/g de folha fresca)
Plan6
		C		130		100				240		100
		T1		250		90				400		100
		T2		320		40				210		40
		C		130		370				150		370
		T1		110		480				240		500
		T2		120		500				200		500
Plan6
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		0		0		0		0		0
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GERANIAL (45 ddias)
GERANIOL (90 dias)
CITRAL (45 dias)
CITRAL (90 dias)
TRATAMENTOS
mg/100g DE MATÉRIA FRESCA
Plan4
		15		27		4		18		11		3		2000
		27		24		2		15		9		3		3000
		45		25		13		15		5		3		4000
		100		20		9		13		4		4		3500
Plan4
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		0		0		0		0		0		0
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CANFORA
TUJANONA (+)
TUJANONA (-)
EPIMANOL
DEHIDRO-COPANEMA
TOTAL DE ÓLEO
NÍVEL DE LUZ (%)
CONTEÚDO (% TOTAL DE ÓLEO)
TOTAL DE ÓLEO (ug/g de folha fresca)
Plan3
		0		4.3		69		5.6		84
		4		4.6		70		5.9		86
		8		4.8		76		5.8		84
		12		4.4		72		5.6		83
		16		4.0		64		5.3		82
Plan3
		0		0		0		0
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Chuvosa
Seca
% de mentol (Chuvosa)
% de mentol (Seca)
PERÍODO DE SECAGEM (dias)
ÓLEO ESSENCIAL (L/ha)
MENTOL (% RELATIVA)
*
g)      Nutrição
	Segundo BALBAA (1983), as plantas aromáticas diferem quanto às exigências de nutrientes que influenciam na produção de princípios ativos em termos quantitativos e qualitativos. A adubação orgânica tem sido recomendada preferencialmente para plantas medicinais pois oferece menos riscos ao ambiente e às pessoas que consumirão tais plantas.
*
MING (1998), verificou que à medida em que aumentava a quantidade de matéria orgânica incorporada ao solo, diminuía o teor de óleo essencial em Lippia alba.
Gráf9
		0.326
		0.305
		0.296
		0.269
		0.256
ADUBO ORGÂNICO (kg/m²)
ÓLEO (mL/100g de planta fresca)
Plan1
		0,60 x 0,15		5.99		8.31
		0,60 x 0,20		5.87		12.33
		0,60 x 0,35		9.98		12.91
		0,60 x 0,50		3.32		5.72
Plan1
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
Chuvosa
seca
ESPAÇAMENTOS (cm)
ÓLEO ESSENCIAL (L/ha)
Plan2
		60		48.4		41.4
		67		59.9		50.8
		74		49.6		63.2
		81		67.2		91.2
		88		53.5		50.9
		95		62.4		51.2
		102		49.8		42.7
Plan2
		0		0
		0		0
		0		0
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Chuvosa
Seca
IDADES DE COLHEITA (dias)
ÓLEO ESSENCIAL (L/ha)
Plan5
		15		45		15		1		0.5		1000		12
		27		46		19		1		0.5		1600		8
		45		48		20		1		0.7		2000		4
		100		55		22		2		1		5000		2
Plan5
		
TIMOL
TERPIENO
P-CIMENO
ISOTIMOL
MIRCENO
TOTAL DE ÓLEO
NÍVEL DE LUZ (%)
CONCENTRAÇÃO (% TOTAL DE ÓLEO)
TOTAL DE ÓLEO (ug/g de folha fresca)
Plan7
		0		0.326
		1		0.305
		2		0.296
		4		0.269
		8		0.256
Plan7
		
ADUBO ORGÂNICO (kg/m²)
ÓLEO (mL/100g de planta fresca)
Plan6
		C		130		100				240		100
		T1		250		90				400		100
		T2		320		40				210		40
		C		130		370				150		370
		T1		110		480				240		500
		T2		120		500				200		500
Plan6
		
GERANIAL (45 ddias)
GERANIOL (90 dias)
CITRAL (45 dias)
CITRAL (90 dias)
TRATAMENTOS
mg/100g DE MATÉRIA FRESCA
Plan4
		15		27		4		18		11		3		2000
		27		24		2		15		9		3		3000
		45		25		13		15		5		3		4000
		100		20		9		13		4		4		3500
Plan4
		
CANFORA
TUJANONA (+)
TUJANONA (-)
EPIMANOL
DEHIDRO-COPANEMA
TOTAL DE ÓLEO
NÍVEL DE LUZ (%)
CONTEÚDO (% TOTAL DE ÓLEO)
TOTAL DE ÓLEO (ug/g de folha fresca)
Plan3
		0		4.3		69		5.6		84
		4		4.6		70		5.9		86
		8		4.8		76		5.8		84
		12		4.4		72		5.6		83
		16		4.0		64		5.3		82
Plan3
		
Chuvosa
Seca
% de mentol (Chuvosa)
% de mentol (Seca)
PERÍODO DE SECAGEM (dias)
ÓLEO ESSENCIAL (L/ha)
MENTOL (% RELATIVA)
*
Scheffer (1988), estudando Achillea milefolium determinou que a dose de adubo orgânico, esterco + palha, que provocou maior incremento na biomassa e no rendimento de óleo essencial foi de 3,0 kg/m2 .
Gráf10
		0.037		0.0173678		46.94
		0.129		0.1095726		84.94
		0.133		0.1458212		109.64
		0.151		0.201736		133.6
		0.123		0.139974		113.8
ÓLEO (mL/100G de planta fresca)
ÓLEO (mL/planta)
PESO DA PLANTA (g)
ADUBO ORGÂNICO (kg/m²)
ÓLEO (mL)
PESO (g)
Plan1
		0,60 x 0,15		5.99		8.31
		0,60 x 0,20		5.87		12.33
		0,60 x 0,35		9.98		12.91
		0,60 x 0,50		3.32		5.72
Plan1
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
Chuvosa
seca
ESPAÇAMENTOS (cm)
ÓLEO ESSENCIAL (L/ha)
Plan2
		60		48.4		41.4
		67		59.9		50.8
		74		49.6		63.2
		81		67.2		91.2
		88		53.5		50.9
		95		62.4		51.2
		102		49.8		42.7
Plan2
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
Chuvosa
Seca
IDADES DE COLHEITA (dias)
ÓLEO ESSENCIAL (L/ha)
Plan5
		15		45		15		1		0.5		1000		12
		27		46		19		1		0.5		1600		8
		45		48		20		1		0.7		2000		4
		100		55		22		2		1		5000		2
Plan5
		0		0		0		0		0		0
		0		0		0		0		0		0
		0		0		0		0		0		0
		0		0		0		0		0		0
TIMOL
TERPIENO
P-CIMENO
ISOTIMOL
MIRCENO
TOTAL DE ÓLEO
NÍVEL DE LUZ (%)
CONCENTRAÇÃO (% TOTAL DE ÓLEO)
TOTAL DE ÓLEO (ug/g de folha fresca)
Plan8
		0		0.037		0.017		46.94
		1		0.129		0.110		84.94
		2		0.133		0.146		109.64
		3		0.151		0.202		133.6
		4		0.123		0.140		113.8
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		0		0.037		46.94		0.017
		1		0.129		84.94		0.110
		2		0.133		109.64		0.146
		3		0.151		133.6		0.202
		4		0.123		113.8		0.140
Plan8
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
ÓLEO (mL/100G de planta fresca)
ÓLEO (mL/planta)
PESO DA PLANTA (g)
ADUBO ORGÂNICO (kg/m²)
ÓLEO (mL)
PESO (g)
Plan7
		0		0.326
		1		0.305
		2		0.296
		4		0.269
		8		0.256
Plan7
		0
		0
		0
		0
		0
ADUBO ORGÂNICO (kg/m²)
ÓLEO (mL/100g de planta fresca)
Plan6
		C		130		100				240		100
		T1		250		90				400		100
		T2		320		40				210		40
		C		130		370				150		370
		T1		110		480				240		500
		T2		120		500				200		500
Plan6
		0		0		0		0		0
		0		0		0		0		0
		0		0		0		0		0
		0		0		0		0		0
		0		0		0		0		0
		0		0		0		0		0
GERANIAL (45 ddias)
GERANIOL (90 dias)
CITRAL (45 dias)
CITRAL (90 dias)
TRATAMENTOS
mg/100g DE MATÉRIA FRESCA
Plan4
		15		27		4		18		11		3		2000
		27		24		2		15		9		3		3000
		45		25		13		15		5		3		4000
		100		20		9		13		4		4		3500
Plan4
		0		0		0		0		0		0
		0		0		0		0		0		0
		0		0		0		0		0		0
		0		0		0		0		0		0
CANFORA
TUJANONA (+)
TUJANONA (-)
EPIMANOL
DEHIDRO-COPANEMA
TOTAL DE ÓLEO
NÍVEL DE LUZ (%)
CONTEÚDO (% TOTAL DE ÓLEO)
TOTAL DE ÓLEO (ug/g de folha fresca)
Plan3
		0		4.3		69		5.6		84
		4		4.6		70		5.9		86
		8		4.8		76		5.8		84
		12		4.4		72		5.6		83
		16		4.0		64		5.3		82
Plan3
		0		0		0		0
		0		0		0		0
		0		0		0		0
		0		0		0		0
		0		0		0		0
Chuvosa
Seca
% de mentol (Chuvosa)
% de mentol (Seca)
PERÍODO DE SECAGEM (dias)
ÓLEO ESSENCIAL (L/ha)
MENTOL (% RELATIVA)
*
Ciclo:
*
ESPAÇAMENTO:
Variação da produção do óxido de piperitenona 
em função do espaçamento no óleo essencial de
Mentha x villosa no Estado do Ceará
*
PERÍODO DE SECAGEM:
*
EXEMPLO DE
 EMPRESA PRODUTORA DE 
ÓLEOS ESSENCIAIS E 
FORMULADORA DE 
SOLUÇÕES FITODEFENSIVAS
*
*
*
*
Lippia sidoides
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
Plantas aromáticas citadas por 
Grainge & Ahmed
(1987)
que funcionam 
 como defensivos agrícolas.
*
 MENTRASTO
 - Ageratum conyzoides L.
Famíla- Compositae
Diversos insetos e nematoides
*
Diversos insetos, nematoides e fungos
 Allho 
– Allium sativum
Família- Amaryllidaceae
*
 Caju 
– Anacardium occidentale
Família- Anacardiaceae
Mosquitos, mariposa e besouro.
*
 Losna 
– Artemisia absinthium
Família- Asteraceae
Fungos, lagartas, nematoides e insetos.
*
 Artemisia 
– Artemisia vulgaris
Família- Asteraceae
Mosquios, piolhos e bataras.
*
 Nim 
–Azadirachta indica
Família- Meliaceae
Diversos insetos, fungos e nematoides.
*
 Mastruço 
–Chenopodium ambrosioides
Família- Chenopodiaceae
Insetos e nematoides.
*
 Capim-santo – Cymbopogon citratus
Família- Graminea
Insetos e fungos diversos.
*
Repelente de insetos
Fungicida e bactericida
 Capim-citronela – Cymbopogon winterianus
Família- Graminea
*

Eucalipto –
Eucaliptus globulus
Família- Myrtaceae
Afídeos e mosquitos
*
Insetos diversos
 Funcho – 
Foeniculum vulgare
Família- Apiaceae
*
Fungos diversos
Hortelã-pimenta – 
Mentha piperita
Família- Lamiaceae
*
Alfavaca – 
Occimum basilicum
Família- Lamiaceae
Insetos diversos
*
Manjerona – 
Origanum majorana
Família- Lamiaceae
Fungos e insetos diversos
*
Pimenta-do-reino – 
Piper nigrum
Família- Piperaceae
Fungos,
ácaros e insetos diversos
*
Alecrim– 
Rosmarinus officinales
Família- Lamiaceae
Mosquitos e baratas
*
Catinga de mulata–
 Tanacetum vulgare
Família- Asteraceae
Formigas, moscas e afídeos
*
ALGUNS RESULTADOS DE PESQUISAS RECENTES COM USO ÓLEOS ESSENCIAIS NA AGRICULTURA
*
ENSAIOS PARA VERIFICAÇÃO DO EFEITO DE ÓLEOS ESSENCIAIS COMO “HERBICIDAS”
*
Efeito do óleo essencial de Lippia sidoides Cham na germinação de sementes de alface var. Grand Rapids. 
*
Testemunha
Testemunha
Testemunha
Testemunha
100 ppm
200 ppm
400 ppm
800 ppm
EFEITO VOLÁTIL DO ÓLEO ESSENCIAL DE ALECRIM PIMENTA SOBRE A GERMINAÇÃO DO PICÃO PRETO
*
TEST.
100ppm
200ppm
400ppm
800ppm
EFEITO VOLÁTIL DO ÓLEO DE ALECRIM PIMENTA SOBRE SEMENTES PRÉ-GERMINADAS DE PICÃO PRETO
*
ENSAIOS PARA VERIFICAÇÃO DO EFEITO DE ÓLEOS ESSENCIAIS COMO “FUNGICIDA”
*
*
*
*
TESTES PRÁTICOS A NÍVEL DE PRODUTORES:
Fusarium semitectum: testes feitos em helicônias, “flor de vidro” , abacaxi ornamental, sorvetão e bastão do imperador.
Alternaria sp. – cartamos, heliantos.
Oídio – rosaeiras, gérberas
Fusarium de solo em cravo (tratamento preventivo e curativo)
Tombamento de mudas em bancejas
Phytophtora em diversas culturas (inicialmente em mamoeiro)
*
Fungo: Fusarium pallidoroseum (Cooke) Sacc., erroneamente citado na literatura como Fusarium semitectum Berk. & Rav 
*
*
Crescimento da colônia (cm) em relação aos dias após a inoculação em diferentes temperatura, 
*
*
*
*
Resultados das notas atribuídas em relação ao crescimento de fungo nos frutos de melão em dois locais (dentro e fora da câmara fria) e seis tratamentos
Gráf1
		4.74		2.5
		7.12		4.24
		4.01		2.01
		4.27		2.5
		6.25		2.69
		6.13		2.74
FORA DA CÂMARA
DENTRO DA CÂMARA
FUNGICIDA NATURAL (mL/L)
NÍVEL DE DANO
Plan1
		TRAD.		4.74		2.5
		TEST.		7.12		4.24
		10		4.01		2.01
		20		4.27		2.5
		30		6.25		2.69
		40		6.13		2.74
Plan1
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
FORA DA CÂMARA
DENTRO DA CÂMARA
FUNGICIDA NATURAL (mL/L)
NÍVEL DE DANO
Plan2
		
Plan3
		
*
	O fungicida natural aplicado de maneira preventiva na concentração de 20 ml e de maneira curativa na concentração de 10ml foi tão eficaz quanto o produto tradicional 
CONCLUSÃO
*
Fungos em pós-colheita de flores de tapeinoquilos
*
*
*
ENSAIOS PARA VERIFICAÇÃO DO EFEITO DE ÓLEOS ESSENCIAIS COMO “INSETICIDA”
*
COMBATE A NINFAS DE MOSCA BRANCA NA CULTURA DO MELOEIRO
*
Efeito do inseticida a base de óleos essenciais e Buprofezin sobre as ninfas de mosca-branca, 7 dias após sua aplicação
*
ENSAIOS PARA VERIFICAÇÃO DO EFEITO DE ÓLEOS ESSENCIAIS COMO “ACARICIDA”
*
CONTROLE ALTERNATIVO 
DO MICRO-ÁCARO
 DA NECROSE DO COQUEIRO
(Aceria guerreronis Keifer).
*
*
Avaliação anterior a aplicação dos tratamentos
*
*
Eficiência (%) determinada pela fórmula
 de Abbott (1925)
*
ENSAIOS PARA VERIFICAÇÃO DO EFEITO DE ÓLEOS ESSENCIAIS COMO “NEMATICIDA”
*
*
ALGUNS PRODUTOS QUE ESTÃO SENDO TESTADOS DE USO VETERINÁRIO
*
Sabonete de alecrim pimenta – fungos externos de couro e casco
Tintura de alecrim pimenta – assepsia em ferimentos e cirurgias
Sabonete de capim citronela – repelente de mosquito transmissor do calazar
Cápsulas de Lippia alba – calmante para pequenos animais domésticos
Xarope de malva santa – problemas gástricos em pequenos animais domésticos
Pomada de confrei com alecrim pimenta – antséptica e cicatrizante
Tintura de arnica brasileira e erva baleeira – para contusões e inflamações 
*
CONSIDERAÇÕES FINAIS
*
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