TRABALHO DIREITO DO TRABALHO II AV2 7º PERÍODO

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FACULDADE MULTIVIX
DIREITO
ARIELLE FONTOURA MANZANO - 1519880
BIANCA GATINHO RUAS MOREIRA - 1510913
DAYANE MARVILA DA SILVA - 1510975
GIANDER PABLO DA SILVA COSTA - 1510353
GILMAR ALVES FERNANDES JÚNIOR - 1510303
INGRID OLIVEIRA SCHERRER - 1510580
LUIZ FERNANDO DOS SANTOS STHEL - 1510437
MARCOS MICHEL SILVA FREITAS - 1510670
THIAGO ZANARDI FELICIANO - 1510421
VALTER DA SILVA REIS JÚNIOR - 1510985
GREVE
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM
2018
ARIELLE FONTOURA MANZANO - 1519880
BIANCA GATINHO RUAS MOREIRA - 1510913
DAYANE MARVILA DA SILVA - 1510975
GIANDER PABLO DA SILVA COSTA - 1510353
GILMAR ALVES FERNANDES JÚNIOR - 1510303
INGRID OLIVEIRA SCHERRER - 1510580
LUIZ FERNANDO DOS SANTOS STHEL - 1510437
MARCOS MICHEL SILVA FREITAS - 1510670
THIAGO ZANARDI FELICIANO - 1510421
VALTER DA SILVA REIS JÚNIOR - 1510985
GREVE
Trabalho apresentado à disciplina Direito do Trabalho II do Curso de Direito da Faculdade Multivix, como requisito para obtenção da avaliação bimestral.
Professor: Rafael 
Antônio Freitas
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM
2018
RESUMO
O objetivo da greve é meramente buscar melhores condições de trabalho, melhores salários e melhores condições de tempo de trabalho, reivindicações essas que vão contra os interesses dos empregadores. De primeira mão, a greve era considerada um delito, posteriormente era uma liberdade do trabalhador, só depois de longos anos que finalmente passou a ser reconhecida como um direito. Tal prática está expressa na Constituição Federal de 1988, porém a Emenda Constitucional 45/2004 deu nova redação ao art. 114 da Constituição Federal, sendo de competência da Justiça do Trabalho processar e julgar as ações que envolvam o exercício do direito de greve.
Nesse ínterim, apresentamos neste trabalho a parte histórica da greve, sua natureza jurídica e principais finalidades.
PALAVRAS-CHAVE: Greve; Natureza jurídica; Trabalhadores.
ABSTRACT
The aim of the strike is merely to seek better working conditions, better wages and better conditions of working time, which are against the interests of employers. At first hand, the strike was considered a crime, later it was a worker's freedom, only after long years it finally came to be recognized as a right. This practice is expressed in the Federal Constitution of 1988, but Constitutional Amendment 45/2004 gave new wording to art. 114 of the Federal Constitution, and it is the competence of the Labor Court to prosecute and adjudicate actions involving the exercise of the right to strike.
In this context, we present in this work the historical part of the strike, its legal nature and main purposes.
KEYWORDS: Strike; Legal nature; Workers.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................. 05
GREVE.......................................................................................... 06
PARTE HISTÓRICA................................................................. 06 
NATUREZA JURÍDICA............................................................ 07 
FINALIDADE............................................................................ 07
CONCLUSÃO............................................................................... 08
REFERÊNCIAS............................................................................. 09
INTRODUÇÃO
As relações de trabalho, devido à posição hierárquica e ao poder de direção dos empregadores em relação à sujeição e hipossuficiência dos empregados, nem sempre são pacíficas. Como os interesses são antagônicos, verifica-se uma necessidade constante de harmonização entre as partes, de forma a preservar a manutenção da atividade laboral e o empreendimento econômico. 
Quando a negociação trabalhista não logra êxito, resta aos empregados o exercício do direito de greve. Este, embora se apresente como um caminho subsidiário acaba sendo a única maneira produtiva de ao mesmo tempo resistir e reivindicar direitos legítimos. 
Aludido instituto é definido pelos trabalhadores, que devem fazê-lo de modo não abusivo, mantendo, nas atividades essenciais, o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.
Neste diapasão, a greve se faz notória no processo civilizatório que caracteriza a história das sociedades, tendo em vista as grandes contribuições aS conquistas civilizatórias de valor imensurável. 
Deste modo a ideia é de que a greve, exercida nos limites legais, tem o condão de possibilitar o confrontamento entre os interesses dos empregados e dos empregadores, permitindo, assim, o desenvolvimento de uma relação mais justa, rompendo com o reconhecido desequilíbrio histórico.
2. GREVE
2.1 PARTE HISTÓRICA
A história da greve está diretamente relacionada com a classe de trabalhadores assalariados que surgiu durante a revolução industrial. Greves em geral, eram raras no século XIX, principalmente por serem ilegais naquela época, sendo o século XX em especial nos períodos de crise econômica que as greves começaram a fazer parte do repertório de ações coletivas da classe dos trabalhadores. Dentre os motivos, as principais demandas de greve são melhores condições de trabalho, melhores salários e tempo de trabalho. A luta maior por trás das exigências é a disputa entre trabalhadores e empresários sobre o poder do trabalho, ou seja, o controle ou não sobre o próprio trabalhador.
A intensificação das greves no Ocidente ocorreu após a legalização das mesmas, o que exigiu dos trabalhadores organização para realizarem greves, monitorar a incidência e analisar uma melhor estratégia para alcançarem os efeitos desejados e os sindicatos foram os principais responsáveis por essa organização, bem como por guardar informações e estatísticas sobre elas em todo o mundo. Esse é o motivo de os sindicatos também fazerem parte da história das greves.
Estados Unidos e Inglaterra são os países com maior número de greves registradas no século XIX e inicios do século XX, primeiramente pelo grau de industrialização desses países e foi também no século XX que ocorreram grandes crises econômicas tais como a quebra de 1929 e o período entre a primeira e a segunda guerra mundial, nos anos próximos a estes grandes eventos as greves se intensificaram, como por exemplo a greve Geral de Seattle, em 1919.
No Brasil, desde 1996 o País não vê uma tentativa consistente de realizar uma greve geral, porém, houveram diversas paralizações de grandes proporções no último século, em especial na década de 80.
2.2 NATUREZA JURÍDICA
Segundo Delgado (2009, p.1.315) a natureza jurídica da greve, hoje, é de um direito fundamental de caráter coletivo resultante da autonomia privada coletiva inerente às sociedades democráticas. É exatamente nesta qualidade e com esta dimensão que a Carta Constitucional de 1988 reconhece esse direito (art. 9º). É direito que resulta da liberdade de trabalho, mas também, na mesma medida, da liberdade associativa e sindical e da autonomia dos sindicatos, configurando-se como manifestação relevante da chamada autonomia privada coletiva, própria às democracias. Todos esses fundamentos, que se agregam no fenômeno grevista, embora preservando suas particularidades, conferem a esse direito um status de essencialidade nas ordens jurídicas contemporâneas. Por isso é direito fundamental nas democracias.
2.3 FINALIDADE
A finalidade das greves, em geral, é a obtenção de benefícios (ou evitar a sua perda), como aumento de salário e melhoria de condições de trabalho.
A greve no âmbito trabalhista, normalmente é utilizada em como ultimo recurso durante as negociações entre empregados e patrões. Cruzando os braços e deixando de produzir ou cumprir com suas obrigações, os trabalhadores causam um prejuízo imediato às empresas. Com isso forçam os empregadores a atender suas reivindicações ou, no mínimo, a lhe fazer concessões.
CONCLUSÃO
Nestes termos, verifica-se a importância de tal movimento na sociedade contemporânea.A evolução histórica de tal fenômeno nos mostra a sua real eficiência em quebrar barreiras que eram impossíveis de transpor, no meio trabalhista, através de um simples diálogo. A greve, desse modo, demonstra a importância dos trabalhadores.
Toda mudança histórica ocorre com rupturas, e muitas vezes essas rupturas causam transtornos. Desse modo, a greve, dentro dos preceitos legais, estabelece uma maneira de romper com a inércia dos patrões frente às necessidades dos trabalhadores, causando profundas mudanças no meio em que é praticada, demonstrando a importância desse instituto para a classe trabalhista.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Vade mecum. 20 ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 8 ed. São Paulo: LTr, 2009.
GONÇALO,  Igor Augusto Labaki. Direito de greve. Disponível em: <https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/9474/Direito-de-greve> Acesso em: 08 de jun.2018.