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Alterações Neurológicas no Idoso

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Alterações Neurológicas no Idoso
Maria Carolina Costa Rezende
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1
Alterações Neurológicas no Idoso
Sistema Nervoso Central: cérebro e medula espinhal
Sistema Nervoso Periférico: Nervos Cranianos (12 pares), nervos medulares ( 31 pares) e periféricos (ramificações) 
Neurônios: células nervosas básicas que conduzem os impulsos nervosos de uma área do corpo para outra
“A função neurológica comprometida nos idosos é consequência de um processo patológico, e não parte do processo normal de envelhecimento”. 
Roach, 2009 
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Alterações Neurológicas no Idoso
Mudanças no sistema nervos relacionados à idade: 
Perda regular de neurônios ( 75 anos -> 10%)
Perda de uma parte da função sensorial ( perda de neurônios sensoriais) 
Diminuição generalizada no número de fibras de condução nervosa
Comprometimento auditivo, visual, olfativo, da regulação da temperatura e sensação de dor
Reflexos mais lentos, reação retardada aos estímulos e risco maior de queda (perda do controle postural)
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3
Alterações Neurológicas no Idoso
Tempo de reação torna-se mais lento ( tempo entre a estimulação do neurônio e o começo de uma reação)
Reflexo diminue e o movimento torna-se mais lento com articulações mais rígidas e flexionadas
Mudanças de postura e modo de andam resultam num passo mais curto e numa diminuição de balanço dos braços ( andar com os pés arrastados)
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4
Alterações Neurológicas no Idoso
Tremor essencial benigno: 
É comum nos idosos e com frequência afeta mãos e cabeça
É ausente durante o repouso
É perceptível ao realizar tarefas voluntárias que requerem precisão. 
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5
Alterações Neurológicas no Idoso
Hipotermia: 
Estado em que a temperatura corporal cai para abaixo do normal ( 36ºC)
Ocorre em consequência à perda do tecido subcutâneo, da diminuição da capacidade de experimentar a sensação de frio e do declínio da capacidade de produzir calor
O estado torna-se sério se a temperatura cai para abaixo de 35ºC
+
6
Alterações Neurológicas no Idoso
Sintomas: 
Sonolência
Aparência cinzenta da pele
Temperatura da pele fria a gelada
Diminuição da capacidade de concentração e da consciência
Taquipneia inicial
Ritmo cardíaco diminuído
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7
Alterações Neurológicas no Idoso
Demência: confusão mental crônica, de longa duração.
Delirium: confusão mental aguda, de causa orgânica. 
		 é de curta duração (até 40 dias).
Delírio: sintomas psicóticos (mania de perseguição, de aparecimento súbito)
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8
Alterações Neurológicas no Idoso
Delirium
Definição
 Síndrome cerebral orgânica, sem etiologia específica, caracterizada por alterações da consciência e da atenção, da percepção, do pensamento, da memória, do comportamento psicomotor, das emoções e do ciclo sonovigília.
 Síndrome multifatorial, caracterizada por confusão mental aguda.
- Do latim: delirare: estar fora dos trilhos
 É uma urgência médica.
+
9
Alterações Neurológicas no Idoso
 Habitualmente confundido com demência ou distúrbios psiquiátricos.
 Frequência elevada, sobretudo em idosos internados.
 Sub-diagnosticada, sub-tratada:
	estima-se que em 36-67% dos casos não é feito o diagnóstico.
+
10
Alterações Neurológicas no Idoso
Etiologia do Delirium
 Distúrbios metabólicos: 
desequilíbrios hidroeletrolíticos e ácido-base, hipoxemia, hipercapnia, hipo ou hiperglicemia, 
uremia.
 Infecções
 Reduções do débito cardíaco: desidratação, hemorragias, IAM, ICC
 Doenças hepáticas
 AVE
 Medicamentos
 Álcool
 Psicose aguda
 Fecaloma
 Incontinência urinária
 Neoplasias
 Transferência para ambiente não familiar
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11
Doença de Alzheimer
A Doença de Alzheimer é um estado crônico que resulta em perda progressiva do funcionamento neurológico, afetando diretamente a capacidade de autocuidado.
Há um declínio cognitivo progressivo e demência de forma gradual e com progressão lenta. 
A duração média da doença desde o início dos sintomas até a morte é de aproximadamente 8 a 10 anos. 
A doença com início precoce acomete indivíduos de meia idade ( < 65 anos) e de início tardio afeta os que possuem > 65 anos. 
+
12
Doença de Alzheimer
Esquecimento generalizado
Mutismo completo com total dependência física
Diminuição da acetilcolina (processamento correto de informações relacionadas ao pensamento, comportamento e memória)
Placas de proteínas depositadas no cérebro causando a degeneração celular
Fatores genéticos ( doença precoce)
Infecção viral
+
13
+
Doença de Alzheimer
Sintomas Comportamentais: 
Paranóia
Delírios
Alucinações
Ferimentos
Agressão física a terceiros
Atividade sexual inadequada
Insônia
Fazer perguntas repetidas
Jogar coisas
Comportamento não colaborador
Tirar a roupa
Deambulação
Berrar ou gritar
+
15
Doença de Alzheimer
Comportamento Andarilho: 
Caminhada ininterrupta e sem rumo com frequência no mesmo caminho ou via. 
O paciente pode andar até 10,5 Km por dia, chegando a ponto de esquecer-se de comer ou dormir
O comportamento andarilho pode ter uma razão que deve ser investigada
Intervenções para pacientes andarilhos: usar alarmes, manter a cama numa posição baixa, evitar uso de restrições, manter uma fotografia recente no prontuário, guiar calmamente o andarilho, oferecer uma via segura para caminhar. 
+
16
Doença de Alzheimer
Síndrome do Sol Poente: 
Aumento nos problemas de comportamento ( deambulação, agitação e desorientação) após o por do sol. 
Mais comum em idosos institucionalizados. 
Intervenções de Enfermagem: acender as luzes antes de escurecer e mantê-las acessas durante a noite, usar luzes noturnas, evitar atividades de estimulação ao anoitecer e incentivar atividades calmas, evitar bebidas que contenham cafeína após as 17hs, tocar música suave, relaxante e que acalme, oferecer um “bichinho” para conforto. 
+
17
Doença de Alzheimer
Agressão física ou verbal: 
Sentimentos de desamparo, raiva, fadiga ou ansiedade podem influenciar o “agir” da pessoa
Agressão física: morder, bater ou chutar
Agressão verbal: insultar, acusar ou ameaçar
Intervenções: evitar situações que podem provocar comportamentos agressivos, falar com voz calma e tranquila, manter o residente longe de outras pessoas, não reagir negativamente ou positivamente a comentários, incentivar a tomada de decisões, manter o ambiente calmo e coerente, reduzir situações que possam aumentar o estresse ou ansiedade
+
18
Doença de Alzheimer
Resistência ao cuidado: 
Englobam a recusa a medicações, a tomar banho ou comer, ajudas com as AVD. 
Tentar usar estratégias para conseguir alcançar o objetivo: 
Se o problema do banho for o chuveiro oferecer outro tipo de banho
Se recusar uma refeição oferecer outros alimentos
A melhor estratégia é tentar negociações com o idoso e nunca discutir ou tentar ponderar a situação
As instruções devem ser simples
+
19
Doença de Alzheimer
Sintomas comportamentais destruidores ou socialmente impróprios: 
Podem provir de algumas necessidades não atendidas: ansiedade, dor, fome, vontade de urinar ou constipação
Englobam gritos impróprios, comportamentos sexuais explícitos, atear alimentos ou fezes, apossar-se de objetos de outras pessoas
+
20
Doença de Alzheimer
Diagnóstico: 
Histórico de saúde completo
Exame Físico minucioso
Avaliação do estado neurológico e mental
Exames laboratoriais ( hemograma, íons) 
ECG
RX tórax
Exames de imagem neurológicos
+
21
Doença de Alzheimer
Estágios da doença: 
Declínio progressivos, mas individualizado. 
Estágio Inicial: esquecimento e incerteza
Estágio médio: confusão mental
Dificuldade de lembrar de acontecimentos recentes e fatos relacionados
Ocorre um declínio significativo das funções cognitivas, especialmente em atividades relacionadas ao trabalho ( tomada de decisões e concentração). Pode haver dificuldade de coordenação. 
+
22
Doença de AlzheimerEstágio Posterior: início da demência
Estágio Final: fase terminal 
Há uma perda cognitiva maior, com uma grave desorientação, mudanças de comportamento e personalidade. Pode haver o desenvolvimento de sintomas psicóticos. 
Há perda da capacidade de funcionamento mental e fisicamente. A pessoa fica incontinente, muda e totalmente dependente dos outros para os cuidados. 
+
23
Doença de Alzheimer
Tratamento: 
Não há tratamento específico
Busca-se aumentar as capacidades cognitivas e funcionais que permanecem perservadas
Busca-se tratar os problemas criados pela progressão da doença ( demência, incontinência, deambulação, agitação)
Busca-se dar suporte ao paciente e à família
Farmacoterapia: medicamentos para demência através do aumento da acetilcolina no cérebro ( Cognex, Aricept)
+
24
Doença de Alzheimer
Processo de Enfermagem para o paciente com Alzheimer
Histórico: 
Determinar a extensão da perda cognitiva através dos testes de avaliação cognitiva
Determinar a capacidade de realizar AVD e a quantidade de assistência necessária
Avaliar estado nutricional
Avaliar padrões de sono-vigilia
Avaliar padrões de mobilidade e comportamento
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Doença de Alzheimer
Diagnósticos: 
Processos de Pensamento Alterados relacionado à perda de memória, declínio cognitivo evidenciado pela ausência de lembranças de fatos recentes
Déficit de Autocuidado relacionado a declínio cognitivo e funcional evidenciado pela necessidade de um cuidador em tempo integral
Risco de lesão relacionado à desorientação, confusão, julgamento prejudicado, marcha descoordenada
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Doença de Alzheimer
Planejmento e Intervenções
Processos de Pensamento Alterado: 
-> Criar um ambiente calmo, agradável e previsível
-> Adaptar a comunicação ao nível de capacidade da pessoa
-> Evitar perguntas abertas
-> Manter contato olho no olho de maneira tranquila
-> Usar musicoterapia para criar um ambiente tranquilo
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Doença de Alzheimer
Planejmento e Intervenções
Déficit do autocuidado: 
-> Manter uma rotina diária
-> Incentivar a realização do autocuidado ( quando possível) 
-> Conceder um tempo maior para a realização das AVD
-> Elogiar quando o idoso tentar realizar a AVD
-> Usar dispositivos auxiliares para a execução das AVD
+
28
Doença de Alzheimer
Planejmento e Intervenções
Risco de lesão: 
-> Auxiliar o idoso para caminhar, levantar-se da cama ou ir ao banheiro
-> Evitar o uso de restrições
-> Modificar o ambiente para aumentar a segurança
-> Oferecer um caminho livre para deambulação
-> Avaliar o esquema de medicação
+
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