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Análise de Custos Comportamento Organizacional Online Gestão de Projetos Microeconomia Sistemas de Informação Gerencial Seminário Interdisciplinar IV

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	DESENVOLVIMENTO	�
42.1	MATRIZ RACI	�
52.2	DEMANDA E OFERTA	�
72.3	QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO	�
112.4	SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EMPRESARIAIS	�
152.5	CONTABILIDADE DE CUSTOS	�
163	CONCLUSÃO	�
17REFERÊNCIAS	�
�
�
INTRODUÇÃO
Partindo da temática interdisciplinar empresa “Bonitta”, este estudo tem como objetivo promover a exploração, pelos acadêmicos e futuros profissionais de Administração, conhecimentos e práticas ligados ao gerenciamento de projetos, microeconomia, análise de custos, gestão de sistema de informação e comportamento organizacional.
A empresa “Bonitta” é fabricante de calçados femininos e precisa remodelar o negócio para sobreviver ao mercado, é uma tradicional marca do setor calçadista que compõe o conjunto de empresas que atua no Rio Grande do Sul. Está há 30 anos no mercado e atende principalmente a linha de calçados femininos no mercado brasileiro. Marca popular reconhecida no mercado, mas que com o passar do tempo, vem sofrendo dificuldades em função de fatores internos e externos à empresa.
Inicialmente, o estudo aborda um diagnóstico preliminar e emergencial para remodelação da empresa para buscar maior eficiência e competitividade no mercado, para isso, a “Bonitta” precisa trabalhar em algumas frentes como: gestão de projetos, inovação do produto e redimensionamento através da gestão de custos, do sistema de informação gerencial, além de melhorias na condição e alocação das pessoas da empresa, considerando seu bem-estar e qualidade de vida.
. 
 
desenvolvimento
 matriz raci
A Matriz de Responsabilidades, também conhecida como Matriz RACI, é uma ferramenta de gestão de pessoas que distribui tarefas entre os colaboradores no gerenciamento de um projeto, facilitando a comunicação dentro da empresa e otimizando o uso dos recursos humanos.
A matriz permite mapear e visualizar de forma simplificada os responsáveis por cada etapa de um projeto. Ela permite uma divisão mais clara das tarefas, tornando mais fácil saber quem ficou responsável por fazer o quê. Também impede que alguma tarefa fique sem um responsável.
A matriz também garante que todo mundo que deve acompanhar o projeto será lembrado, uma vez que lista quem precisa ser consultado ou informado sobre seu andamento. Além disso, a forma como ela permite visualizar a distribuição de tarefas ajuda ainda a fazer uma partilha mais justa das atribuições.
No mundo corporativo, o conceito de responsabilidade corresponde à obrigação de um subordinado cumprir um dever passado por seu superior na hierarquia da empresa e de responder por suas ações.
A responsabilidade está, portanto, na mão contrária à da autoridade. Enquanto a autoridade é o poder de comando que se desenvolve no sentido superior-subordinado, a responsabilidade é uma relação subordinado-superior.
A responsabilidade não pode ser delegada a funcionários que estão em um nível inferior da hierarquia. O que podem ser delegadas são tarefas. Ao distribuir tarefas a um subordinado, a autoridade não reduz sua responsabilidade.
Diante da falta de inovação no design dos calçados da empresa “Bonitta”, será realizado uma matriz RACI para organizar e planejar melhor a atuação da empresa, as pessoas envolvidas na RACI são: Pedro, Marcos, Mari, Luana e a Eliza.
Os cargos são: 
Pedro – Marketing; 
Marcos – Diretor; 
Mari – financeiro; 
Luana – RH; 
Eliza – Logística 
	MATRIZ RACI
	PESSOAS
	ATIVIDADE
	Pedro
	Marcos
	Mari
	Laura
	Eliza
	DEFINIR
	R
	A
	C
	I
	I
	PROJETAR
	R
	C
	A
	I
	C
	DESENVOLVER
	A
	R
	C
	I
	C
	TESTAR
	R
	A
	C
	I
	I
	LEGENDA RACI
	R - Responsável
	A - Autoridade
	C - Consultado
	I - Informado
demanda e oferta
Oferta e demanda são as duas forças que garantem o funcionamento de um mercado, determinando preços e a quantidade de produtos oferecidos. O termo oferta se refere à quantidade disponível de um produto, ou seja, aquela que as empresas querem ou podem vender. Já a demanda é a quantidade que os consumidores querem ou podem adquirir desse produto, ou seja, sua procura.
A quantidade de produtos oferecidos – sua oferta – é determinada pelos vendedores. Ela é influenciada pelo preço desse produto no mercado, o custo dos insumos e a tecnologia, por exemplo.
Já quem estabelece a demanda é o consumidor. A procura por um produto depende de fatores como seu preço, o poder aquisitivo da população, os gostos e a moda, a existência de produtos similares ou substitutos no mercado, dentre outros.
A empresa “Empresa “Bonitta”” pertence a uma das estruturas de mercado, “concorrência perfeita” onde as características da estrutura de mercado é concorrência perfeita situação ideal de mercado na qual existe uma grande quantidade de vendedores e uma grande quantidade de compradores. Esse cenário favoreceria um equilíbrio natural nos preços pela relação entre a oferta e a demanda.
Também chamada de concorrência pura, a concorrência perfeita é um conceito que não se verifica no mundo real, sendo mais um modelo teórico do que prático. O setor de hortifrutigranjeiros costuma ser apontado como o exemplo mais próximo desse modelo.
Em um mercado de concorrência perfeita, a tendência é de que, no longo prazo, as receitas das empresas correspondam a seu custo total.
Em uma pesquisa de mercado a empresa conseguiu estimar as equações de demanda e de oferta do seu produto responsável por 20% do seu faturamento.
Demanda: Qd = 240 - P
Oferta: Qo = 60 + P
Segue o preço e a quantidade de equilíbrio, sabendo que a mesma pratica um preço de R$ 80,00, e utilizando toda a sua capacidade produtiva produz 150 mil unidades do produto.
Preço
60+80P=240-80P
60+240=80+80
300=160P
P=1,875
P=87,50
Quantidade de equilíbrio
240-P
240-80(87.50)
240-7000
6,760
	A ação que a empresa Bonitta deve tomar é aumentar seu produto para 87,50 não precisando de utilizar toda a sua capacidade produtiva de 150 mil unidades do produto mais sim 6,760. Onde conforme o preço cai a demanda aumenta, quanto maior o preço mais a empresa ganha.
 
Qualidade de Vida no Trabalho
De forma sucinta e objetiva, Qualidade de Vida no Trabalho, ou QVT, como também é conhecida, é o grau de satisfação que um colaborador tem com as funções exercidas e com o local em que trabalha. Diferente do que muitos acreditam, a satisfação de um profissional no ambiente de trabalho não é algo que diz respeito somente a ele. Esta, aliás, é uma questão que deve ser vista e ter a devida atenção por parte da gestão da organização, afinal, a satisfação do colaborador está diretamente ligada aos bons resultados que a empresa obtém ou deseja obter em um futuro próximo.
Empresas são feitas por pessoas. Nada melhor que ter pessoas motivadas, felizes e engajadas, prontas para colocar com seus talentos profissionais à disposição da empresa, para que juntos todos possam colher bons frutos, não é mesmo? Garantir um alto nível de Qualidade de Vida no Trabalho faz parte da ação conjunta entre gestores, empresários e equipe de Gestão de Pessoas. Investir em equipamentos e maquinários, estimular a cordialidade e gentileza entre colaboradores, para criar uma cultura organizacional amistosa e agradável, são algumas das muitas iniciativas que a organização pode ter para que todos tenham qualidade de vida no trabalho.
Manter boas relações interpessoais com os colegas e superiores torna o ambiente melhor e mais favorável para a execução das atividades profissionais.
 Assim como no aspecto pessoal, a QVT é essencial para o desenvolvimento dos colaboradores, tanto dentro como fora do ambiente da empresa. Neste sentido, é importante salientar o papel social das organizações também na formação de cidadãos mais conscientes de seu papel na sociedade.
 Segundo Bom Sucesso (1997) cabe as organizações, naquilo que tange a qualidade de vida no trabalho, divulgar sua missão e objetivos, facilitando o processo de informação dosresultados que se pretende, fazendo com que as pessoas tenham atitudes que as levem aos comportamentos necessários a consecução das metas planejadas. Ainda, investir em melhorias dos processos de trabalho, reduzindo a penosidade e repetição das tarefas, juntamente com um enriquecimento de cargos propicia níveis de QVT satisfatórios.
Para Walton (1973) apud Rodrigues (1994) a “expressão qualidade de vida tem sido usada com crescente frequência para descrever certos valores ambientais e humanos, negligenciados pelas sociedades industriais em favor do avanço tecnológico, da produtividade e do crescimento econômico”.
O modelo de Walton (1973) procurou identificar as condições da QVT diante de oito categorias conceituais, as duas categorias que considero mais relevante para a empresa “Bonitta” são: 
Compensação justa e adequada: Pode ser vislumbrada através da adequada remuneração ao trabalho além de critérios de equidade. Para Walton (1973) apud Rodrigues 1994 (p. 82), o trabalho em primeiro plano, é visto como da maneira pela qual o indivíduo ganha a vida, e desta maneira é um conceito relativo, já que não existe um simples consenso sobre os padrões objetivos e subjetivos para julgar a adequada compensação. Dentre as dimensões que podem ser vislumbradas citam-se: 
1º - Remuneração adequada: Remuneração necessária para o empregado viver dignamente dentro das necessidades pessoais e dos padrões culturais, sociais e econômicos da sociedade. Verifica-se também se há compatibilidade do salário em relação a função desempenhada, bem como de acordo com as exigências quanto qualificação, responsabilidade e habilidade inerentes.
2º - Equidade interna: Equiparação na remuneração entre outros membros de uma mesma organização;
3º - Equidade externa: Equidade na remuneração em relação aos outros profissionais no mercado de trabalho.
 Condições de trabalho: Caracterizado pelas condições reais existentes no local de trabalho para realização das tarefas, apresentando os seguintes parâmetros:
1º - Jornada de trabalho: Número de horas trabalhadas, previstas ou não pela legislação, e sua relação com as tarefas desempenhadas.
2º - Carga de trabalho: Quantidade de trabalho executados em um turno de trabalho;
3º - Ambiente físico: Local de trabalho em relações as condições de bem-estar (conforto) e organização para o desempenho do trabalho;
4º - Material e equipamento: Quantidade e qualidade de material disponível para execução do trabalho;
5º - Ambiente saudável: Local de trabalho e suas condições de segurança e de saúde em relação aos riscos de injúria ou doenças;
6º - Estresse: Quantidade percebida de estresse a que o profissional é submetido na sua jornada de trabalho.
Na empresa Bonitta os sentimentos dos colaboradores são de temor e insegurança diante dos novos rumos da empresa, diante disso nossa equipe escolheu essas duas categorias para a empresa “Bonitta” onde através destas é possível transmitir confiança e segurança aos colaboradores afim de manter a motivação e incentivos para permanecer ativos em suas atividades.
Os autores Medeiros e Ferreira (2011) identificam duas abordagens: a perspectiva assistencialista e a perspectiva preventiva, nossa equipe escolhe a abordagem assistencialista onde as atividades que compõem os programas de QVT são, importantes e válidas em si mesmas, mas estão em nítido descompasso com o contexto de trabalho e seus problemas. Nesse caso, elas desempenham uma função de natureza compensatória do desgaste vivenciado pelos trabalhadores e pretendem ter um papel “curativo” dos males do trabalho, motivando e conversando com os colaboradores constantemente, afim de promover a eles informação coerente sobre a situação da empresa e das suas funções.
Programa de QVT para a empresa ”Bonitta”
	Compensação justa e adequada
	Fornecer aos colaboradores remuneração justa, podendo até mudar a forma de trabalho, para tele trabalho, desde seja aceito por ambas as partes, e a remuneração seja acertada devidamente, sendo pago todos os direitos afim de minimizar os custos e manter eficiência nos processos. 
	Condições de trabalho
	Ter com os colaboradores uma conversa aberta e dinâmica, afim de demonstrar a real situação da empresa e os prejuízos que pode ocorrer se não acompanhar a tendência de mercado, onde se perder para os seus concorrentes, as vendas tende a diminuir ainda mais. Onde assim dentro das obrigações oferecer um clima organizacional adequado para manter o equilíbrio emocional e a motivação entre os colaboradores.
Fonte: autores
Há tempos o conceito de saúde empresarial não se limita apenas a benefícios de assistência média ou odontológica. Manter uma companhia saudável vai muito além disto e fatores como clima organizacional e qualidade de vida são primordiais para manter os profissionais satisfeitos e produtivos.
Atualmente, existe investimento neste sentido por parte das empresas, mas ainda não foi atingido o nível ideal. A maioria das ações ainda partem das grandes multinacionais e de áreas de Recursos Humanos mais estruturadas, mas os cenários vêm mudando. Pequenas e médias corporações vêm absorvendo o conceito de saúde corporativa e perceberam que hoje, para manter pessoas felizes com o trabalho, devem oferecer algo a mais que o retorno financeiro. Medidas pequenas, mas que surtem efeito, como salas de descanso, cursos e palestras com temas pertinentes à qualidade de vida, entre outros benefícios, estão cada vez mais presentes nas organizações.
O excesso de funções dos profissionais é um dos principais fatores que influenciam na saúde de uma corporação. O desgaste físico e mental faz com que a motivação e a produtividade caiam no rendimento. A empresa precisa despertar o interesse e preocupação de seus líderes para este objetivo. Muitos profissionais de diretoria e gerência ainda não possuem esta visão, focando seus esforços apenas em metas e resultados. “O Recursos Humanos tem uma função muito importante dentro deste conceito de qualidade de vida. É por meio de ações focadas em cada perfil de colaborador ou equipe, que o RH irá conseguir atingir a satisfação e felicidade de cada indivíduo – dentro de cada empresa existem diversas culturas e cabe ao RH identificá-las e oferecer benefícios e atividades para cada uma delas”, explica Edson Rufo, Consultor de Qualidade de Vida, Saúde Empresarial e palestrante.
O grande desafio das empresas é estimular os profissionais a terem melhor qualidade de vida dentro e fora das organizações. A motivação para este intuito deve ser contínua e apoiar os funcionários a internalizar as boas práticas, por meio de estímulos e experimentação de atividades que corroboram o seu estilo de vida saudável, é essencial.
Organizações que não possuem a mentalidade da qualidade de vida perdem muito e os resultados negativos ficam evidentes. Estas perdem a oportunidade de estimular os seus colaboradores a serem resilientes, mais produtivos e melhores na gestão individual da saúde. A rotatividade de pessoas também cresce, aumentando todos os encargos da corporação. “A empresa só alcança o sucesso com a satisfação de seus colaboradores. Proporcionar qualidade de vida e um ambiente saudável para trabalhar devem ser objetivos prioritários das companhias”, conclui Rufo.
sistemas de informações empresariais
Num cenário de muita mudança e de necessidades de informações para tomada de decisão, a dependência de Sistemas de Informações (SI) se tornou fundamental nas organizações. Considerando que a empresa em estudo busca inovações e crescimento, o nível de informatização dos processos deve ser amplo, envolvendo todas as áreas funcionais, do operacional ao estratégico. 
Diante deste cenário e almejando o crescimento com a nova filial, realiza-se neste desafio uma análise dos tipos de sistemas de informações mais adequados para atender esta organização. Para isso, conceitua-se os dois Sistemas de Informações Empresariais (SAD,ERP), descrevendo como seria sua operacionalização pela diretoria, gerências e demaissetores.
A informação sempre foi importante no contexto organizacional, mas, nos últimos anos, está importância se mostra ainda mais latente, uma ferramenta indispensável à gestão. Informação passou a ser a palavra-chave para o sucesso das organizações, pois é a partir da informação que se criam vantagens competitivas para as empresas. Os sistemas empresariais surgem como um aliado na gestão organizacional, podendo trazer inúmeros benefícios, como explicam Beraldi e Filho (2010, p. 1):
Uma empresa com um sistema totalmente informatizado, funcionando eficiente e eficazmente, proporcionará grandes vantagens, seja em relação ao tempo otimizado, à organização, à facilidade de obtenção de informações, à previsão e muitos outros aspectos que contribuirão para o sucesso da pequena empresa. Dessa forma, a informatização das pequenas empresas possibilita que elas ganhem eficiência e eficácia melhorando, assim, sua competitividade e aumentando sua lucratividade.
As aplicabilidades de um sistema informatizado podem variar bastante de empresa para empresa, considerando, principalmente, seu ramo de atuação, suas dificuldades e suas necessidades, por isso, as vantagens oferecidas por cada sistema podem ser diferentes. Para Beraldi e Filho, (2010, p. 01), de maneira generalizada, as informatizações das empresas podem gerar benefícios como: Melhora as informações para tomada de decisão; automatiza as tarefas rotineiras; melhora o controle interno das operações; melhora o atendimento ao cliente; aumenta a capacidade de reconhecer problemas mais cedo; ajuda o gerente a testar algumas decisões antes de colocá-las em práticas; melhora o processo produtivo; aumenta a produtividade e competitividade.
Segundo Batista et. al. (2011) existem diversos tipos de sistemas, dentre os quais estão os sistemas de apoio executivo (SAEs), que são sistemas de nível estratégico; os Sistemas de Informações Gerenciais, que como o próprio nome diz, são sistemas de nível gerencial, como gerenciamento de vendas, controle de estoques, orçamento, análise de investimentos, entre outros; Sistemas de Trabalhadores do Conhecimento (STCs); e os Sistemas de Processamento das Transações, conforme ilustrado pelos autores na figura a seguir. 
Figura 1: Tipos de Sistemas
Os sistemas empresariais são definidos por Laudon e Laudon (2001) como um conjunto de elementos interligados que coletam, armazenam, processam e distribuem dados e informações, dando suporte ao processo decisório nas empresas.
O ERP - Enterprise Resource Planning é um sistema integrado que gerencia informações relacionadas aos diversos departamento de uma empresa: operacional, administrativo e gerencial. Tem por objetivo centralizar as informações, gerenciando seu fluxo, assim permitindo aos gestores e demais usuários do sistema o acesso a informações gerenciais confiáveis, que darão embasamento para sua tomada de decisão. 
Nos últimos anos, os sistemas integrados de gestão, ou ERP (Enterprise Resource Planning), passaram a ser largamente utilizados pelas empresas. Eles são apresentados como “solução” para a maioria dos problemas empresariais. São sistemas genéricos capazes de integrar todas as informações que fluem pela empresa por intermédio de uma base de dados única Para Lima et al. (2000), a adoção de um ERP afeta a empresa em todas as suas dimensões culturais, organizacionais ou tecnológicas. Esses sistemas controlam toda a empresa, da produção às finanças, registrando e processando cada fato novo na engrenagem corporativa e distribuindo a informação de maneira clara e segura, em tempo real.
Por meio deste sistema, há a possibilidade de a empresa operar com um único sistema de informação que atenda a todas as suas áreas; armazenamento dos dados em um banco de dados único e centralizado; e orientação a processos. Os processos, implementados no sistema, não se restringem a uma área ou departamento, quebrando barreiras impostas pelas estruturas departamentais.
No que se refere ao controle da empresa, o ERP, por sua concepção, impõe sistematização no lançamento das informações, permitindo o controle em tempo real. Assim, o sistema sempre refletirá a situação atual da empresa. 
Os Sistemas de Apoio a Decisão (SAD) são aplicações responsáveis pela captura e elaboração das informações dentro de uma base de dados, que sejam pertinentes no processo de tomada de decisões. Tratam-se de sistemas interativos desenvolvidos para ajudar no processo decisório, utilizando informações internas e externas disponíveis para identificar e resolver problemas de modo a tomar decisões. Eles facilitam e aceitam um grande número de dados e métodos e os convertem em comparações, facilitando o processo de tomada de decisão.
Para os autores supracitados, os SADs auxiliam no monitoramento do processo de tomada de decisão, pois alertam os usuários sobre incompatibilidades assumidas, assim favorecendo decisões mais contextualizadas. O sistema também permite um acompanhamento da performance da organização, baseado nos objetivos e metas estabelecidos no planejamento estratégico. 
Frente ao exposto, entende-se que os sistemas de informação seriam de grande contribuição para a empresa “Bonitta”, pois eles permitem maior controle, facilitando todos os processos da empresa. Sugere-se um sistema ERP que integrar todos os setores da empresa, como vendas, produção, estoques, entre outros. Assim, no momento em que uma venda é realizada, haverá uma repercussão na gestão de estoques, que alerta o setor de compras para a necessidade de aquisição de matéria-prima. Da mesma forma, o departamento de produção terá acesso a informações da venda, produzindo exatamente o que será necessário para suprir esta venda, assim evitando elevado investimento em estoques. 
O SAD também é importante para a empresa, pois proporcionará informações para o processo de tomada de decisão. Informações sobre histórico de vendas, preço de mercado, preços de matéria-prima, informações sobre clientes, entre outros, poderão auxiliar os gestores a cada tomada de decisão, mostrando a eles dados concretos sobre estes e outros assuntos. 
Contabilidade de Custos
A Empresa “Bonitta” conta com o departamento NP que é responsável pela produção novos modelos de calçados. No mês de março esse departamento foi responsável pela venda (6.000 unidades) do seu mais novo lançamento o sapato feminino de salto médio ao preço unitário de R$ 80,00, tendo como custos variáveis: Matéria Prima no valor total de R$ 215.000,00 e Energia Elétrica no valor total de R$ 46.000,00. 
Com base nesses segue o valor da Margem de Contribuição total e unitária.
Margem de contribuição total
480,000,00-261,000,00= 219,000,00
219,000,00/480,000,00= 0,456 
Margem de contribuição total =46%
Margem de contribuição unitária 
80,00-43,50= 36,50
36,50/80= 0,456
Margem de contribuição unitária= 46%
CONCLUSÃO
Este trabalho surgiu do estudo de caso da empresa Bonitta que após muitos anos de trabalho e prosperidade, vem sofrendo dificuldades em função de fatores internos e externos à empresa. A marca sobreviveu bem durante as últimas décadas em função da alta do consumo que surgiu a partir da década de 2000. 
Além do cenário negativo, a empresa passa por alguns problemas internos que precisam ser reajustados como os colaboradores estão temerosos e inseguros pelo rumo da empresa e muitos dos seus produtos não estão acompanhando a tendência de mercado, perdendo espaço para os seus concorrentes.
O estudo abordou a importância da matriz RACI, onde determina funções aos colaboradores afim de ficar claro quem estabelece as normas a serem seguidas, para assim obter sucesso nos processos. 
O tema qualidade de vida no trabalho é sem dúvida uma preocupação constante e dinâmica de todas as organizações. Isso porque o capital humano, e sua plena satisfação na realização do trabalho é essencial para o alcance dos objetivos organizacionais. Motivar os colaboradores das instituiçõese garantir condições de trabalho satisfatórias evidencia-se, no contexto atual, como meio apto a garantir maior produtividade, economicidade de tempo, processos e até mesmo diminuição de indenizações trabalhistas.
O estudo tratou sobre sistemas de informação, conceituando os Sistemas de Informações Empresariais (SAD, ERP) e também descrevendo como seria a operacionalização destes pela diretoria, gerências e demais setores, detalhando cada parte quanto a integração e também os objetivos e resultados que cada sistema proporcionaria nesta empresa. 
Neste estudo também vimos sobre contabilidade de custos é a área da contabilidade que trata dos gastos ocorridos na produção de bens ou serviços. De uma forma mais técnica, podemos defini-la como o registro contábil das operações de produção da empresa.
Ao final do estudo, concluiu-se que ele foi de grande contribuição para a formação do conhecimento, pois demonstrou claramente o grande número de questões que estão envolvidas na sobrevivência, mostrando também a interdisciplinaridade das matérias estudadas ao longo do semestre.
REFERÊNCIAS
BATISTA, Rafael Arthur. Sistemas de informações: um estudo comparativo das vantagens e desvantagens do uso de softwares integrados e não integrados. Disponível em: <revista.fafijan.br/index.php/ACC/article/download/16/13>. Acesso em: 27 de Março de 2018.
BERALDI, Lairce Castanhera; FILHO, Edmundo Escrivão. Como informatizar pequenas e médias empresas. USP/São Carlos. Disponível em: <http://www.softgran.com.br/art01.pdf>. Acesso em: 22 de Março de 2018.
LAUDON, K. C.; LAUDON, J.P. Sistemas de. Informação Gerenciais –Administrando a empresa digital. Pearson/Prentice Hall, 2004.
MARODIN, Giuliano. Análise de um Caso de Implantação de um SAD: tendo em vista estratégia, indicadores de desempenho e funcionalidade da ferramenta. 2006. Disponível em: <http://www.simpep.feb.unesp.br/anais/anais_13/artigos/317.pdf>. Acesso em: 15 Ago. 2018.
FERREIRA, Mário César. A Ergonomia da Atividade pode Promover a Qualidade de Vida no Trabalho? Reflexões de Natureza Metodológica. Disponível em: 
<http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rpot/v11n1/v11n1a02.pdf> Acesso em: 15 Ago. 2018.
MARQUES, José Roberto. QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO: DICAS E CONCEITOS. Disponível em: <https://www.ibccoaching.com.br/portal/qualidade-de-vida/qualidade-de-vida-trabalho-dicas-conceitos/> Acesso em: 15 Ago. 2018.
Pinarello Pizzolato, B., de Moura, G. y Hennig Silva, A.: "Qualidade de vida no trabalho: uma discussão sobre os modelos teóricos" ,en Contribuciones a la Economía, abril 2013, en <www.eumed.net/ce/2013/qualidade-vida-trabalho.html> Acesso em: 15 Ago. 2018.
Empresas: porque investir em qualidade de vida. Disponível em: <https://www.catho.com.br/carreira-sucesso/carreira/uncategorized/empresas-porque-investir-em-qualidade-de-vida/> Acesso em: 15 Ago. 2018.
O que é concorrência perfeita? Disponível em: <https://www.dicionariofinanceiro.com/concorrencia-perfeita/> Acesso em: 15 Ago. 2018.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
CURSO DE administração
grupo:
Emylly Cristine Souza da Silva
Gerdean ferreira nascimento
Jamerson Vieira da Conceição
Jonas Oliveira
Luzia Fernanda Felix dos Santos
Talía Vieira da Cunha
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR em grupo
 EMPRESA “BONITTA”
Brasiléia-Ac
2018
grupo:
 Emylly Cristine Souza da Silva
Gerdean ferreira nascimento
Jamerson Vieira da Conceição
Jonas Oliveira
Luzia Fernanda Felix dos Santos
Talía Vieira da Cunha
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR em grupo
 EMPRESA “BONITTA”
Produção Textual Interdisciplinar em Grupo apresentada ao Curso de Administração da Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, para obtenção de media bimestral nas disciplinas de: Análise de Custos Comportamento Organizacional - Online Gestão de Projetos Microeconomia Sistemas de Informação Gerencial Seminário Interdisciplinar IV.
Orientador: Prof. Valdeci da Silva Araujo, Natalia Martinez Ambrogi Woitas, Magno Rogerio Gomes, Marco Ikuro Hisatomi, Elisete Alice Zanpronio de Oliveira, Ana Celi Pavao Guerchmann.
Brasiléia-Ac
2018

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