
A arte da guerra para Farmaceuticos
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1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A Arte da Guerra para Farmacêuticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Estratégias para o Sucesso Profissional Leonardo Doro Pires* *Autor dos livros “Gestão Estratégica para Farmacêuticos” e “Guia ICTQ de Carreiras Farmacêuticas”. Empresário, fundador do grupo “O Farmacêutico Gestor”, consultor em estratégias de varejo e palestrante. Farmacêutico (UFJF), especialista em tecnologia industrial (UFRJ) e mestre em gestão, pesquisa e tecnologia (PUC). Professor do ICTQ, da escola de Gestão e Negócios da UnP e coordenador de consultoria do EMPREENDE. 2 Prefácio Transpiração e inspiração *Dr. Júlio Fernandes Maia Neto Em 1983, fundei a Farmafórmula e hoje somos a maior rede do segmento magistral do país, com mais de 80 farmácias de manipulação presentes em todas as regiões brasileiras. Quando olho para trás, vejo que não foi fácil. Houve muitos erros e acertos, mas construímos uma história escrita com muita transpiração e inspiração. Ao ler o livro do Dr. Leonardo Doro Pires, a minha imaginação me levou a reviver um delicioso resgate dessa trajetória profissional. Impressionante como, de alguma forma, eu me guiei pelos conteúdos aqui abordados durante minhas empreitadas no mundo dos negócios. A Arte da Guerra para Farmacêuticos prima em destacar os tortuosos caminhos que enfrentamos em direção ao que alguns chamam de sucesso – eu de realização. Nesta obra, o profissional farmacêutico transcorrerá por temas como carreira, sucesso, motivação, liderança e autoconhecimento. O autor prima em mostrar a importância da pró-atividade profissional como único caminho para se destacar nessa profissão, onde a concorrência é cada vez mais acirrada. Sei que muitos tabus norteiam os temas ligados ao sucesso na carreira farmacêutica. Apesar disso, pessoalmente, escolhi empreender nesta profissão que tanto amo e esse caminho exige do profissional, antes de mais nada, um perfil voltado para o que é inovador e desafiador. O empreendedor é motivado pela autorrealização, pelo desejo de assumir responsabilidades, pelo desafio de gerenciar riscos e de ser independente. 3 O famoso jornalista irlandês, George Bernard Shaw, afirmou: “O homem lúcido adapta-se ao mundo; o homem errante persiste em tentar adaptar o mundo a si próprio. Portanto, todo o progresso depende do homem errante". Pois bem, este livro é o começo do caminho para você se tornar o homem errante de Shaw. Saiba que tudo pode ser melhorado, por isso procure surpreender e seja pragmático na busca por resultados. Não tenho dúvidas de que ao terminar este livro, você terá despertado para um mundo de causa e efeito, onde você será responsável por escolher, construir e trilhar seu próprio caminho. Preparado? Então vista sua armadura, desembainhe sua espada e venha aprender a arte da guerra para farmacêuticos! * Presidente da Rede Farmaformula, farmacêutico com mestrado em Administração de Empresas e autor do livro “Farmácia hospitalar e suas interfaces com a saúde”. 4 Apresentação *Dr. Marcel Lima Ribeiro Dantas Em conversa informal com o Dr. Leonardo Doro, ele me disse que escreveria A Arte da Guerra para Farmacêuticos. Desde o início, achei uma ótima ideia. Comecei a minha carreira profissional em uma grande rede de farmácias de manipulação e, ao atingir um cargo de liderança, percebi o quanto precisava ler sobre gestão. A literatura especializada em gestão de organizações farmacêuticas era escassa e, por isso, optei por obras gerais. Comecei pelo clássico A Arte da Guerra, do general chinês Sun Tzu. Tal obra se configura em um tratado militar de indiscutível valor e que pode ser aplicado em variadas circunstâncias, como por estrategistas que objetivam vencer competições entre empresas ou por profissionais que desejam atingir suas metas na carreira. Entretanto, para aqueles que não são habituados a combates, suas minúcias podem ser de difícil compreensão. Hoje, existem várias obras que esmiúçam as ideias básicas de Sun Tzu em diversos campos. Porém, faltava sua interpretação para ser usada por farmacêuticos em busca do sucesso profissional. Esta lacuna foi brilhantemente preenchida pela presente obra. Em essência, Sun Tzu ensinava acerca de se lidar simultaneamente com o inimigo e com si próprio. Na presente obra, o “inimigo” se refere aos desafios impostos pela profissão. Unindo esses dois apontamentos, não há nada a temer. Neste livro, tais lições são desdobradas ao longo de XIX capítulos. O primeiro introduz os três passos básicos para o sucesso profissional. No capítulo seguinte, é traçado um paralelo entre a guerra e a carreira profissional. São citadas 40 possibilidades de carreiras farmacêuticas e colocados ainda cinco fatores fundamentais para se vencer um conflito. O Capítulo III versa sobre a coragem para enfrentar desafios ao liderar ou ser liderado. 5 A formulação estratégica é o ponto central do quarto capítulo. São comentados os elementos que fazem com que as oportunidades sejam aproveitadas por meio do uso adequado do planejamento e da tomada de decisão. Os Capítulos V e VI são sobre a implementação de estratégias pessoais. O quinto explora a importância da inovação e da motivação diária; enquanto o posterior aborda o ritmo das ações, com o cuidado especial para evitar a postergação e buscar a proatividade. As necessidades humanas são comentadas no Capítulo VII. A lente do Autor recai sobre o processo de recompensa. Incita reflexões como: quais são as minhas necessidades? O que me impulsiona a me tornar um profissional melhor? Como se constrói a amizade do grupo de trabalho? Como se consegue o reconhecimento? De que maneira é possível contribuir para a sociedade? O oitavo capítulo aconselha sobre como agir nas divergências com os colegas de trabalho. Já o nono trata dos conflitos que não podem ser evitados, da agressividade saudável e da agressividade perversa. O Capítulo X discute os riscos inerentes à liderança. O autoconhecimento é palavra-chave do décimo primeiro capítulo. O Autor trata deste assunto como algo perene, que identifica as próprias qualidades e limitações. Apresenta ainda situações didáticas que podem ser vivenciadas por farmacêuticos. Sequencialmente, o Capítulo XII trabalha o senso de oportunidade, isto é, como podem ser aproveitadas situações externas favoráveis. É usado o exemplo da prescrição farmacêutica, campo que se mostra promissor. O décimo terceiro capítulo, por sua vez, é sobre a bravura e se mostra intimamente ligado ao Capítulo IV. O Capítulo XIV é sobre a compreensão dos pontos fortes, com grande destaque para o relacionamento interpessoal. O posterior versa sobre a comunicação. O Autor reflete sobre comentários de Sun Tzu, como quando o militar ressalta a importância da comunicação para unificar os ouvidos e os olhos dos soldados para que olhem e escutem em uníssono. O Capítulo XVI discute sobre como lidar com a impulsividade e suas consequências. A 6 autoridade é tratada no capítulo seguinte. Tal tema é enfocado com base na experiência do Autor e são debatidas várias formas de autoridade. O Capítulo XVIII detalha um aspecto do relacionamento entre pessoas: a lealdade. O Dr. Leonardo medita sobre pensamentos do general chinês, como, por exemplo: “Quando o mando perdeu a lealdade das tropas, os soldados se falam com franqueza sobre os problemas