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1 - A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO FORDISMO E O PLENO EMPREGO Qualificação profissional (formação inicial) Técnica (nível médio) Tecnológica (graduação e pós-graduação) Como o fordismo será abordado? Na forma de acumulação do capital (Benchmarking) “busca das melhores práticas da administração, como forma de identificar e ganhar vantagens competitivas” (MAXIMIANO, 2006, p. 338). “Por sua vez, o fordismo como regime de acumulação do capital será analisado segundo o seu regime político como um Estado social-democrático (o Estado do BemEstar Social), onde o Estado efetiva políticas educacionais de promoção da educação profissional submetida à lógica do capital com vistas a alcançar o pleno emprego, da força de trabalho e dos meios de produção.” (Fonseca, Paulo Roberto Campelo Fonseca, 2017, p.29) 1.1. FORDISMO COMO SISTEMA DE PRODUÇÃO E A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL Sucessor do Taylorismo – Administração Científica (baseado na eficiência do trabalho). Taylorismo foi baseado na divisão do trabalho Estudo dos Tempos e movimentos 1.1.1 FORDISMO E O CONTROLE DO TRABALHO ALIENADO Utilização da Psicologia Reversa Teoria do Marca-Passo de Taylor Marca-passo natural exprimia um desejo natural do homem de relaxar o trabalho Marca-passo sistemático, era um relaxamento por parte do trabalhador, que advinha da interação e relação com outros trabalhadores. Gerava insatisfação, pois com os estudos dos tempos e movimentos desenvolvidos por Taylor, observavam a produtividade da sua força de trabalho aumentando, sendo que seus salários não aumentavam na mesma proporção. Limiar entre as convicções de Taylor e revolução de Ford Taylor preconizava que não havia a necessidade de aumentar os salários de forma proporcional à produtividade “a Administração Científica nada mais era do que uma técnica para fazer o operário trabalhar mais e ganhar menos.” (MAXIMIANO, 2006, p. 62) Five Dollars/Day; 9 para 8 horas de carga horária; $ 2,34 para $ 5,00 a remuneração diária do trabalhador Fordismo Aplicado Passagem de um modelo de organização do trabalho para um regime de acumulação que supõe a regulação salarial como eixo da dinâmica macroeconômica”. Comanda amplamente o modo de consumo e o modo de vida dos operários e de sua família Trabalhador é também um sujeito social Usar a força de trabalho, sem que a mesma fique insatisfeita, “colaboradores“ Mostrada aos trabalhadores como uma forma de recompensá-los por seus esforços, por alcançarem as metas. Teoria dos Dois Fatores Frederick Irving Herzberg Fatores Higiênicos Fatores Motivacionais Frederick Herzberg foi uma das primeiras pessoas a investigar sobre as opiniões dos trabalhadores, resumindo todas as informações em seu livro “The Motivation to Work”. (1923- 2000) Teoria de Herzberg 1.1.2 QUALIFICAÇÃO DO TRABALHADOR NO TAYLORISMO E FORDISMO No taylorismo e fordismo, observamos a preocupação dos donos do capital em mecanizar os operários para que os mesmos não refletissem a respeito do que estavam fazendo para não se revoltar com a exploração econômica que estavam sofrendo. No taylorismo e fordismo, observamos a preocupação dos donos do capital em mecanizar os operários para que os mesmos não refletissem a respeito do que estavam fazendo para não se revoltar com a exploração econômica que estavam sofrendo. 1.1.2 QUALIFICAÇÃO DO TRABALHADOR NO TAYLORISMO E FORDISMO Era tarefa então, dos donos de capital evitar o desenvolvimento intelectual do operário, fazendo com que o mesmo, cada vez mecanize-se, especializando-se em sua função, ou seja, qualificando-se. Como afirma Gramsci a respeito do operário: “a sua qualificação é medida exatamente pelo seu desinteresse intelectual, ou seja, pelo mecanizar-se”. O funcionário vai se tornando mecânico, realizando os movimentos de forma automática, sem processar pensamentos O trabalhador Fordista-Taylorista não precisava de nenhuma qualificação, pois para executar o serviço que lhe foi determinado, bastava passar algumas horas ou dias aprendendo, pois era um processo mecânico. Dessa forma criava-se uma organização da não aprendizagem, ou seja, uma organização onde a qualificação se media pelo desinteresse intelectual do trabalhador. Então surge a necessidade de promover iniciativas educativas para qualificar não só os operários, mas também a massa de desempregados, fazendo assim, com que mediante a lei da demanda e da oferta, com muita oferta de mão de obra qualificada no mercado de trabalho e pouca demanda de emprego por parte das indústrias, o salário dos trabalhadores se mantenha baixo e a mais-valia dos donos de capital alta.
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