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� UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM: ARQUITETURA E PROJETOS DE CLOUD COMPUTING Nome do aluno: José Luiz França Junior Trabalho da disciplina: Serviços em Cloud Computing Tutor: Prof. Rogério Leitão Nogueira Local: Rio de janeiro Ano: 2019 A Netflix anunciou há 2 ano atrás que concluiu a transição de seus dados para a nuvem. Com a conclusão da tarefa, que já está em andamento há 7 anos, a empresa deve fechar a maior parte de seus centros de dados e passar a usar a ferramenta de nuvem da Amazon. Também serão utilizados os serviços do Google Cloud. "Contamos com a nuvem para todas as nossas necessidades de computação e armazenamento: a nossa lógica de negócios, bancos de dados e processamento de dados e análise, recomendações, transcodificação e centenas de outras funções que compõem o aplicativo Netflix", explica a empresa. Os 3 principais motivos que levaram a Netflix a aderir a tecnologia em nuvem. 1_ A nuvem simplifica o departamento de TI: A administração da infraestrutura de servidores pode ser um trabalho penoso para uma equipe de TI, pois demanda um tempo precioso, que poderia ser investido em ações mais importantes para o negócio. Com a nuvem, parte do trabalho de controle e manutenção da infraestrutura é transferida para uma empresa terceirizada, especializada no desenvolvimento desses sistemas. Assim, a equipe de TI ganha tempo para se dedicar à estratégia e à inovação. O investimento em cloud computing dentro das empresas deve crescer anualmente cerca de 30%, entre 2013 e 2018, contra 5% do crescimento geral dos investimentos em TI, segundo levantamento do banco Goldman Sachs. “É também mais fácil e rápido desenvolver na nuvem”, diz Claudio Soutto, diretor da consultoria Deloitte. 2_ Redução do custo de processamento: O uso inteligente da capacidade de processamento reduz os custos da operação. No modelo tradicional, a estrutura de servidores é mais rígida e o uso precisa ser estimado levando em consideração o pico da demanda. Isso provoca desperdício, porque as máquinas ficam ociosas. A lógica muda com um sistema desenvolvido na nuvem. Como as máquinas podem ser compartilhadas (alguns modelos permitem o uso dedicado), a capacidade ociosa cai. Isso gera uma economia que se reflete no preço final, que chega a ser até 50% menor. 3_ Não há limites para o crescimento Quando uma empresa cresce, demanda mais e mais sistemas e processamento. Isso pode se tornar um pesadelo quando se tem uma estrutura rígida de TI. Por isso, é importante investir em flexibilidade. A elasticidade da nuvem permite que o sistema enfrente um crescimento vertiginoso de demanda de forma nada traumática. Basta acionar máquinas paralelas. “No passado, um portal de comércio eletrônico, por exemplo, precisava fazer o planejamento da capacidade pelo seu pico”, afirma Frank Meylan. Com a nuvem, o crescimento não precisa ser limitado. O modelo de serviço que foi adotado pela Netflix foi o SaaS. SaaS é a sigla para Software as a Service — ou Software como Serviço, em português. Nesse modelo, o sistema não é comercializado como um produto, mas sim como serviço, como o próprio nome sugere. Assim, não é feita a instalação de nenhum programa nos equipamentos e as aplicações são usadas pela internet. Existem versões gratuitas (como o Gmail) e as pagas (como o Office 365), que atendem a rotinas pessoais e profissionais. Isso quer dizer que agora as empresas podem contar com sistemas de gestão na nuvem e com uma solução personalizada, de acordo com as necessidades do negócio. Assim que a aquisição é feita, o software pode ser usado de qualquer lugar, a qualquer momento, por meio de vários gadgets — computador, notebook, tablet e smartphone, por exemplo — desde que se tenha acesso à internet. Além disso, vale lembrar que, dessa forma, o cliente paga pela assinatura do serviço oferecido (o acesso) e não por um produto, o que elimina o custo com a aquisição de licenças. Portanto, podemos dizer que uma solução SaaS atende aos mais variados objetivos, desde uma simples utilização como um e-mail pessoal até a possibilidade de gerir as operações de uma empresa, como os sistemas ERP (que permite a gestão integrada), CRM (voltado para a gestão dos clientes). Entre os principais exemplos de SaaS disponíveis e mais populares, podemos citar: Dropbox; Google Drive; Salesforce; Google Analytics; Zendesk; Netflix; Paypal. �
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