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Fichamento Cafés Monte Bianco Elaborando um Plano Financeiro

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1 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA 
 
 
 
 
Fichamento de Estudo de Caso 
 
xxxxxxxxxxxxx 
 
 
 
 
 
Trabalho da disciplina, Contabilidade. 
Tutora: Prof. xxxxxxxxxx. 
 
 
 
 
 
 
Fortaleza/CE 
2018 
 
 
 
 
 
2 
 
Estudo de Caso : 
 
Contabilidade 
Cafés Monte Bianco: Elaborando um Plano Financeiro 
 
 
REFERÊNCIA: SIMONS, Robert L.; DAVILA, Antonio. Cafés Monte Bianco: Elaborando um 
Plano Financeiro. Harvard Business School, 114 – P 02, 2000. 
 
 
Cafés Monte Bianco é uma produtora e distribuidora de cafés premium localizada em 
Milão e fundada no início do século por Mário Salvetti. O fundador passou várias décadas na 
América do Sul trabalhando em plantações de café, obtendo conhecimentos e técnicas para 
mais tarde voltar a Itália com os melhores grãos que havia encontrado e assim criar sua 
empresa. A companhia rapidamente se tornou a mais conhecida em sua região por seu 
sabor e qualidade, obtendo também o título de melhor café do continente Europeu. 
A família Salvetti era proprietária da empresa há mais de 80 anos, tendo seus 
conhecimentos repassados entres seus familiares. O atual presidente era o Giacomo Salvetti, 
que a cada ano passava dois meses viajando ao redor do mundo visitando plantações de 
café, aprendendo melhor sobre os grãos e buscando meios de manter a qualidade e 
excelência de seu produto. Sob o comando do Giacomo, a empresa nos últimos anos 
realizou investimentos em instalações sofisticadas que lhe custaram 6 bilhões de Liras, com 
vida útil prevista de 15 anos. 
Devido à desaceleração do mercado em meados de 1998, Giacomo começou a 
realizar investimentos em marcas próprias, afim de ocupar a capacidade produtiva e absorver 
custos fixos. Está demanda vinha crescendo exponencialmente nos últimos anos e para 
atende-lá teria que reduzir sua presença de cafés premium, por causa de sua limitação na 
capacidade produtiva. 
Giacomo precisava decidir qual caminho iria seguir, onde alocaria sua capacidade 
produtiva e para isto se reuniu com o Comitê Executivo da empresa. Na primeira reunião 
realizada, Carla Salvetti, diretora de planejamento estratégico, argumentou que deveriam 
fazer uma transição total para as marcas próprias, pois elas haviam salvado a empresa na 
 
 
3 
última recessão. Já o diretor de P&D Roberto Bianchi, acreditava que alterar a produção total 
da empresa para marcas próprias era uma traição a missão do fundador e que os cafés 
premium eram a essência da Monte Bianco. Para que fosse tomado uma decisão segura 
sobre o rumo a seguir, Giacomo precisava que seus diretores lhe apresentassem analises 
baseadas em fatos e números, portanto foi marcado novo encontro. 
Na segunda reunião, Giovanni Calvaro, gerente de Marketing, fez o levantamento de 
dados onde constatava que o segmento de marcas próprias era mais estável, com preços 
baixos, com o volume produtivo dependendo dos varejistas e podendo garantir a ocupação 
total da capacidade produtiva. Porém teriam que se comprometer no longo prazo, negociar 
fortemente seus preços e disponibilizar uma estabilidade e continuidade no suprimento para 
evitar perda de clientes. 
Paolo Cantara, diretor de produção, também argumentava a favor das marcas 
próprias. Segundo seus levantamentos se a empresa realizar apenas a venda desse 
segmento o custo fixo ficaria 781 milhões de liras menor e o plano de produção ficaria mais 
simples, já que esse tipo de café pode ser estocado. Carla, citou que se a empresa seguir 
apenas com marcas próprias, poderá economizar 65% com despensas de venda, 75% nos 
custos de P&D e 50% em despesas administrativas. 
Giacomo, levantou questionamento sobre o fluxo de caixa da empresa. Dino Bastico, 
diretor financeiro, mostrou que a demanda estava reduzida no período de verão, e isto 
poderia ser um problema. Os varejistas de marcas próprias trabalhavam com um prazo de 
pagamento 60 dias maior do que os da marca premium, e isto levaria a empresa a utilizar 
todo o seu limite de crédito até o final do ano. 
Irritado com a falta de informações financeiras básicas sobre a liquidez da empresa e 
implicações de cada segmento, Giacomo marcou uma terceira reunião. A diretoria financeira 
e de planejamento estratégico, terá que apresentar um plano financeiro para 2001, 
considerando a capacidade adicional de produção de 1.800.000 kg de cafés para cada 
segmento. Após a análise desse plano, o presidente poderá decidir sobre a mudança. 
 
Local: Biblioteca virtual da disciplina.

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