Buscar

ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 57 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 57 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 57 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 1
Prof. Renê Coppe Pimentel
ANÁLISE DE 
DEMONSTRAÇÕES 
CONTÁBEIS
Material Adicional Distribuído
(Borinelli e Pimentel, 2010)
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 2
PROGRAMA
1. Apresentação
- Objetivo Corporativo – Geração de Valor
- Tópicos em Contabilidade
Demonstrações Financeiras
Reclassificação das Demonstrações 
2. Avaliação Tradicional
- AV-AH e Índices
- Situação Financeira x Situação Econômica
3. Análise da Liquidez
- Análise do capital de giro
- Gestão do giro e de caixa
4. Análise do Endividamento
- Efeito da alavancagem e gestão de passivos 
5. Análise da Rentabilidade
- Desdobramento das taxas de retorno
- Análise para valuation
EBITDA, EBIT, NOPLAT
Gestão do valor
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 3
INTRODUÇÃO: 
OBJETIVO DA ANÁLISE E 
TENDÊNCIAS
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 4
OBJETIVO DA ANÁLISE DAS DC
Decisões de investimento
Avaliação de Valor (valuation)
Gestão do negócio
Monitorar concorrência, fornecedores, clientes 
etc
Tomar decisões de expansão ou contração
Avaliar relação risco e retorno, etc
Classificação de Risco (rating) e Crédito
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 5
Extrair informações das 
demonstrações contábeis para a 
tomada de decisões
OBJETIVO DA ANÁLISE DAS DC
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 6
Evento econômico
Demonstrações 
Contábeis
Informações financeiras 
para tomada de decisões
Processo 
contábil
Técnicas de Análise 
de DC
Processo de Análise
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 7
Metodologia de Análise
Escolha de Indicadores
Comparação com Padrões
Diagnóstico / Conclusões
Decisões
Análise
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 8
SITUAÇÃO 
ECONÔMICA
SITUAÇÃO 
FINANCEIRA
ESTRUTURA DE 
CAPITAL
Qualidade dos 
Ativos e 
Passivos
Objetos de Decisão
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 9
Pressupostos Básicos para Análise
 Conhecimento do Setor
 Leitura do Parecer dos Auditores 
Independentes
 Padronização das DC
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 10
Técnicas de Análise de DC
 Abordagens Tradicionais:
Análise Vertical e Horizontal
Análise através de Índices
 Análise do Capital de Giro (Liquidez)
 Análise da Rentabilidade
 Análise da Alavancagem
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 11
AS DEMONSTRAÇÕES 
FINANCEIRAS
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 12
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Balanço Patrimonial (BP)
Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)
Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido 
(DMPL)
Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC)
Demonstração do Valor Adicionado (DVA)
Notas explicativas (parte integrante das Demonstrações 
Financeiras)
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 13
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Motivos de Reclassificações
• Simplificação
• Comparabilidade
• Adequação aos objetivos da análise
Demonstrações Padronizadas
• Na CVM: 
• DFP – Demonstrações Financeiras Padronizadas
• ITR – Informações Trimestrais
• Na Economática
Modelo de Padronização Proposto
• Cia BIG
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 14
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Modelo de Padronização - plano de contas
• Ativos Circulantes:
• Financeiros – disponibilidades + aplic. financeiras
• Operacionais (ou Cíclicos) – demais contas operacionais
• Passivos Circulantes:
• Financeiros – dívidas onerosas (empréstimos, financiamento, 
debêntures, dupl. descontadas etc)
• Operacionais (ou Cíclicos) – fornecedores, contas a pagar etc
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 15
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Modelo de Padronização - plano de contas
• Ativos Não Circulantes:
• Realizável a longo prazo
• Investimentos, 
• Imobilizado, 
• Intangível
• Passivos Não Circulantes:
• Financeiros – dívidas onerosas (empréstimos, financiamento, 
debêntures, dupl. descontadas etc)
• Operacionais – demais contas etc
• Patrimônio Líquido Administrado – capital, reservas e 
participação de acionistas não controladores
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 16
ANÁLISE TRADICIONAL
Análise Vertical e Horizontal
Análise por Índices
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 17
 Análises do peso de cada conta nas 
demonstrações
 O percentual de cada conta mostra sua real 
importância no conjunto
ANÁLISE VERTICAL
 Balanço Patrimonial:
Calcula-se o percentual de cada conta em relação 
ao total do Ativo
 DRE:
Calcula-se o percentual de cada conta em relação 
às vendas líquidas
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 18
DRE - Margens (%)
MARGEM = (LUCRO / RECEITA LÍQUIDA) x 100
Margem Bruta (MB) = (Lucro Bruto/RL) x 100
Margem Operacional (MO) = (Lucro Op./RL) x 100
Margem Líquida (ML) = (Lucro Líquido/RL) x 100
Interpretação: quanto maior, melhor
ANÁLISE VERTICAL
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 19
MARGEM 
BRUTA
MARGEM 
OPERACIONAL
MARGEM 
LÍQUIDA
ANÁLISE VERTICAL - MARGENS
CIA BIG 31/12/X1 AV%
RECEITA LÍQUIDA 4.793.123 100,0%
 Custo dos Produtos Vendidos 3.621.530 75,6%
LUCRO BRUTO 1.171.593 24,4%
 (-) Despesas Operacionais 495.993 10,3%
 Despesas com Vendas 0,0%
 Despesas Administrativas 0,0%
 (-) Outras Rec. Desp. Oper. 8.394 0,2%
LUCRO OPER. (sem Res. Fin.) 683.994 14,3%
 (+) Receitas Financeiras 10.860 0,2%
 (-) Despesas Financeiras 284.308 5,9%
LUCRO OPERACIONAL 410.546 8,6%
 (+/-) Resultado Não Operacional 1.058 0,0%
LUCRO ANTES DO I.R. 411.604 8,6%
 (-) Prov. I.R. 187.863 3,9%
LUCRO LÍQUIDO 223.741 4,7%
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 20
Análises das Variações das Contas de um 
período para outro
A evolução de cada conta mostra o 
comportamento histórico e as possíveis 
tendências
Evoluções anuais, semestrais ou trimestrais
ANÁLISE HORIZONTAL
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 21
Relação entre Análise Vertical e Análise Horizontal
 Esses dois tipos de análises devem ser utilizadas 
conjuntamente
 Exemplo:
 A variação horizontal de 2.300% entre X1 e X2 poderia 
chamar a atenção, mas a análise vertical indica que esse 
item do ativo não representava quase nada no balanço 
inicial e continua a não significar quase nada no balanço 
final
X1 AV AH X2 AV AH
Investimentos 600 0,2% 100% 14.400 0,7% 2300%
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 22
Objetivos Específicos da AV / AH
Balanço Patrimonial:
Indicar a estrutura de ativos e passivos, bem 
como suas modificações
DRE:
Analisar em detalhes o desempenho da 
empresa
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 23
Análise Através de Índices
 Índices: relações calculadas com os números obtidos 
das demonstrações contábeis
 Objetivo: evidenciar determinado aspecto da situação 
econômica ou financeira de uma empresa
 Exemplos:
Índices de Liquidez
Índices de Endividamento
Índices de Rentabilidade
Situação Financeira
Situação Econômica
ANÁLISE POR ÍNDICES
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 24
Análise Através de Índices
 Devem ser contextualizados no tempo (análise da 
evolução temporal) ou no setor de atividade (análise 
comparativa por segmento) 
 Problema do Significado Intrínseco: Subjetividade
 Qual base utilizaremos?
Valores no início do período
Valores no final do período
Valores médio
ANÁLISE POR ÍNDICES
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 25
DIAGRAMA PATRIMONIAL
AC
AP
RLP
PC
PL
ELP
AC
AP
RLP
PC
PL
ELP
31/12/X1 31/12/X2
Recursos 
não 
Correntes
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 26
Índices de Liquidez
Interpretação: quanto maior, melhor
ÍNDICES DE LIQUIDEZ
ÍNDICE FÓRMULA INDICAAt. Circ. + Realiz. L.P. Proporção entre os bens e direitos de curto e
1. Liquidez Geral Pas. Circ. + Ex. L.P. longo prazos e as obrigações totais com terc.
Ativo Circulante Proporção entre os bens e direitos apenas de
2. Liquidez Corrente Passivo Circulante curto prazo e as obrigações de CP com terc.
At. Circ. - Estoques Semelhante à liquidez corrente, porém do
3. Liquidez Seca Passivo Circulante ativo circulante, são excluídos os estoques
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 27
ÍNDICES DE LIQUIDEZ
AC
PC
PL
AP
LIQUIDEZ 
GERAL
AC
PC
ELP 
+ 
PLANC
LIQUIDEZ 
CORRENTE
RLP
ELP 
AC
PC
ELP 
+ 
PLANC
LIQUIDEZ 
SECA
Folga financeira no 
longo prazo
Folga financeira no 
curto prazo
Folga financeira no curto 
prazo sem estoques
Estoques
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 28
Interpretação: quanto menor, melhor
ÍNDICES DE ESTRUTURA DE CAPITAL
ÍNDICE FÓRMULA INDICA
4. Participação de Capitais de Terceiros Quanto a cia. obteve de capital de terceiros
Capitais de Terceiros Patrimônio Líquido em relação ao capital próprio
5. Composição do Passivo Circulante Quanto a cia. possui de dívidas de curto prazo
Endividamento Capitais de Terceiros em relação ao total de dívidas
6. Endividamento Capitais de Terceiros A dependência do capital de terceiros
Geral Total do Ativo no financiamento da sociedade
7. Imobilização do Ativo Permanente Quanto a empresa aplicou no ativo permanente
Patrimônio Líquido Patrimônio Líquido para cada $100 de Patrimônio Líquido
8. Imobilização dos Ativo Permanente Qual o percentual de recursos não correntes
Recursos não Correntes Patr. Líq. + Exig. LP destinados ao Ativo Permanente
Índices de Estrutura de Capital
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 29
ÍNDICES DE ESTRUTURA DE CAPITAL
AC
PC
PL
AP
PARTICIPAÇÃO 
DE CAPITAL DE 
TERCEIROS
RLP
ELP 
Relação entre 
capital de terceiros 
e PL (155%)
AC
PC
PL
AP
ENDIVIDAMENTO 
GERAL
RLP
ELP 
Relação entre capital 
de terceiros e total 
do ativo (61%)
AC
PC
PL
AP
COMPOSIÇÃO DO 
ENDIVIDAMENTO
RLP
ELP 
Relação entre recursos de 
curto e total do 
financiamento (81%)
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 30
ÍNDICES DE ESTRUTURA DE CAPITAL
AC
PC
PL
AP
IMOBILIZAÇÃO 
DO PL
RLP
ELP 
Relação entre 
Ativo Permanente 
e PL (72%)
IMOBILIZAÇÃO DE 
RECURSOS NÃO 
CORRENTES
AC
PC
PL
AP
RLP
ELP 
Relação entre 
Ativo Permanente 
e PL+ELP (55%)
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 31
Índices de Rentabilidade
Interpretação: quanto maior, melhor
ÍNDICES DE RENTABILIDADE
ÍNDICE FÓRMULA INDICA
Receita Líquida Quanto a cia. vendeu em relação
9. Giro do Ativo Ativo Total Médio ao seu investimento total
Lucro Líquido O percentual de lucro que a sociedade
10. Margem Líquida Receita Líquida obteve em relação às suas vendas
11. Rentabilidade Lucro Líquido Quanto a cia. lucrou em relação
do Ativo (ROA) Ativo Total Médio ao seu investimento total
12. Rentabilidade do Lucro Líquido Representa o rendimento do
Patrimônio Líquido (ROE) Patr.Líq.Médio capital próprio
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 32
ÍNDICES DE RENTABILIDADE
AC
PC
PL
AP
GIRO
RLP
ELP 
V
E
N
D
A
S
AC
AP
ROA E 
MARGEM
RLP
V
E
N
D
A
S
LL
V
E
N
D
A
S
LL
ROE
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 33
Formas de Avaliação dos Índices
Pelo significado intrínseco
Pela comparação ao longo de vários anos
Pela comparação com índices de outras 
empresas do mesmo setor
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 34
ANÁLISE DA LIQUIDEZ E 
CAPITAL DE GIRO
Prazos Médios e Ciclos
Análise Avançada do Capital de Giro
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 35
DIAGRAMA PATRIMONIAL
AC
ANC
PC
CIA BIG
31/12/X1
PL
ELP
CCL
CGP
Capital 
de Giro
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 36
DIAGRAMA PATRIMONIAL
AC
ANC
CIA BIG
31/12/X2
CCL
CGP - Negativo
Capital 
de Giro
PC
PL
ELP
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 37
LIQUIDEZ x PRAZOS MÉDIOS
ESTOQUES
CLIENTES
CAIXA
VENDA DE 
PRODUTOS E 
SERVIÇOS
RECEBIMENTO
CONTAS A 
PAGAR
PAGAMENTO
LÍQUIDEZ : REFERE-SE 
A CAPACIDADE DE 
PAGAMENTO
PRAZO MÉDIO: REFERE-SE AO 
TEMPO QUE UM DETERMINADO 
RECURSO DEVE SER 
FINANCIADO
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 38
Índices de Gestão (Prazos Médios)
ÍNDICES DE GESTÃO
ÍNDICE FÓRMULA INDICA INTERPRETAÇÃO
13. Prazo Médio de Estoques x 360 Quantos dias, em média, a empresa levou 
Renovação dos Estoques Custo das Vendas para vender os seus estoques Quanto menor, melhor.
14. Prazo Médio de Clientes x 360 Quantos dias, em média, a empresa esperou
Recebimento de Vendas Vendas Realizadas para receber dos seus clientes Quanto menor, melhor.
15. Prazo Médio de Fornecedores x 360 Quantos dias, em média, a empresa levou 
Pagamento das Compras Compras para pagar seus fornecedores Quanto maior, melhor.
Quantos dias, em média, a empresa levou para
16. Ciclo Operacional (13+14) vender seu estoque e receber de seus clientes Quanto menor, melhor.
Quantos dias, em média, a empresa precisou para
17. Ciclo de Caixa (13 + 14) - 15 arrumar financiamento para suas operações Quanto menor, melhor.
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 39
PRAZOS MÉDIOS
ESTOCAGEM
Quando a empresa precisa de recursos elevados para financiar seu ciclo operacional:
RECEBIMENTO VENDAS
FORNECEDORES
CICLO OPERACIONAL
NECESSIDADE DE FINANCIAMENTO
ESTOCAGEM
Quando os fornecedores financiam o ciclo operacional da empresa
RECEBIMENTO VENDAS
FORNECEDORES
CICLO OPERACIONAL
NECESSIDADE DE 
FINANCIAMENTO
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 40
NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO
ATIVO
CIRCULANTE
OPERACIONAL
(ou CÍCLICO)
PASSIVO 
CIRCULANTE
OPERACIONAL
(ou CÍCLICO)
NECESSIDADE 
DE CAPITAL DE 
GIRO
(ou Investimento
Operacional em Giro)
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 41
DECOMPOSIÇÃO DO CAPITAL DE GIRO
ACO
ANÁLISE DINÂMICA DO CAPITAL DE GIRO
PCO NCG
ACF
PCF 
(oneroso)
SALDO DE
TESOURARIA (t)
AC PC CCL
-
-
-
=
=
=
+
= =
+
=
+
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 42
FINANCIAMENTO DO CAPITAL DE GIRO
• Fontes de Financiamento:
– Passivos Operacionais
– Passivo Circ. Financeiro – Ativo Circ. Financeiro 
(Saldo de Tesouraria)
– Exigível a Longo Prazo
– Patrimônio Líquido
• Estratégias de Financiamento
– Estratégia conservadora
– Estratégia agressiva 
– Estratégia ponderada
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 43
ANÁLISE DO 
ENDIVIDAMENTO
Alavancagem Financeira
Captação de Recursos
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 44
ALAVANCAGEM
• Alavancagem Financeira:
– Efeito de tomar recursos de terceiros a 
determinado custo, aplicando-os nos ativos 
com uma outra taxa de retorno 
– O efeito da alavancagem financeira pode ser 
positivo ou negativo:
• Se ROI > Kd  Alavancagem Positiva
• Se ROI < Kd  Alavancagem Negativa
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 45
ALAVANCAGEM
• Resultado Operacional Genuíno:
– Lucro gerado unicamente pelos ativos
– Representa o resultado com a operação
efetiva da empresa
– Logo, não deve levar em conta decisões de 
financiamento (não leva em conta as 
despesas financeiras)
– Os ativos devem gerar recursos para 
remunerar o Capital Próprio (acionistas) e o 
Capital de Terceiros (credores)
– ROI
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 46
ALAVANCAGEM
• Alavancagem Financeira:
– O efeito da alavancagem financeira pode ser 
positivo ou negativo:
• Se ROI > Kd  Alavancagem Positiva
• Se ROI < Kd  Alavancagem Negativa
Custoda Dívida
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 47
ALAVANCAGEM
Receitas de Vendas
(-) Custo dos Produtos Vendidos
(=) Lucro Bruto:
(-) Despesas com Vendas
(-) Despesas Administrativas
(=) Lucro (antes antes do IR):
$ 100.000)
($ 60.000)
$ 40.000)
($ 12.000)
($ 20.000)
$ 8.000)
Cia. Vale do Paraíba – demonstração projetada do resultado (em $ mil)
A Empresa possui 50 milhões em ativos e a taxa de Juros no mercado é de 12%
Calcule o Retorno do Ativo (ROI) e do PL (ROE)
1) se tudo for financiado com capital próprio
2) se 50% for financiado com capital próprio e 50% com capital de terceiros
OBS: Ignore Impostos 
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 48
ALAVANCAGEM
Receitas de Vendas
(-) Custo dos Produtos Vendidos
(=) Lucro Bruto:
(-) Despesas com Vendas
(-) Despesas Administrativas
(=) Lucro Operacional antes dos Encargos Financeiros 
(-) Despesas Financeiras: 12% x $ 35 milhões
(=) Lucro Operacional após os Encargos Financeiros:
$ 100.000)
($ 60.000)
$ 40.000)
($ 12.000)
($ 20.000)
$ 8.000)
($ 4.200)
($ 3.800)
(em $ mil)
Retorno do investimento se 30% for financiado com capital próprio e 
70% com capital de terceiros
%16
,0050.000.000 $
008.000.000, $
ROI %3,25
,0015.000.000 $
003.800.000, $
ROE
%12
,0035.000.000 $
004.200.000, $
Kd
alavancagem positiva
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 49
 
ROI
ROE
 GAF 
58,1
16%
25,3%
 GAF 
Grau de Alavancagem Financeira (GAF):
Esse relacionamento mostra que os acionistas estão com uma
taxa de retorno que é 58% superior à taxa geradora de ativos
da empresa
ALAVANCAGEM
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 50
 
ROI
P/PLK-ROIROI
 GAF d


 
16%
milhões 15 $
milhões 35 $
12% - 16%16%
 GAF

 16%
16%
 GAF
3,2%4 

Fórmula analítica de análise do GAF
os 16% primeiros equivalem à taxa que o próprio patrimônio líquido, com seus
recursos, está obtendo no ativo
os 4% são a diferença entre as taxas, de captação e aplicação, ou seja, a sobra
que os recursos de terceiros estão deixando para o patrimônio líquido
o terceiro item do numerador, igual a 2,3, significa que os capitais de terceiros
são 2,3 vezes os capitais próprios
ALAVANCAGEM
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 51
CÁLCULO ROI
Para analisar a alavancagem financeira, os passivos de 
funcionamento (operacionais) são considerados como 
redutores dos ativos circulantes
 
ntoFuncioname de Passivo - Total Ativo
lOperaciona Lucro
ROI 
O ROI indica a rentabilidade do investimento efetuado pela empresa 
mediante investimentos em capital próprios ou de terceiros

 
REF Oneroso Passivo PL
lOperaciona Lucro
ROI 


Ou:
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 52
ALAVANCAGEM COM IR
• Efeito do IR na alavancagem financeira
– Suponha que a CIA Vale do Paraíba tenha 
alíquota de IR e CSLL de 34%:
– Apure o Lucro Líquido do IR e CSLL para:
• 100% de Capital Próprio
• 50% de Capital Próprio e 50% de Capital de 
Terceiros
• 30% de Capital Próprio e 70% de Capital de 
Terceiros
– Analise os resultados!
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 53
CÁLCULO ROI
ROI – Pode ser entendido como o retorno da empresa caso 
ela não tivesse dívidas (passivos) onerosas. Mostra o ganho 
efetivo da operação, líquido de impostos.
 
TOINVESTIMEN
NOPAT
ROI 

Onde:
 IR)][DF(1- LL NOPAT 
PL ONEROSO PASSIVO TOSINVESTIMEN 
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 54
ANÁLISE DA 
RENTABILIDADE
Fórmula DuPont
Decomposição da Rentabilidade 
(ROI, ROA e ROE)
Análise para Valuation (outras medidas)
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 55
ANÁLISE MARGEM E GIRO
• Margem x Giro 
– Modelo DuPont
• Margem x Giro com Alavancagem
– Modelo DuPont Modificado
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 56
OUTRAS MEDIDAS
• EVA – Economic Value Added (valor 
econômico adicionado)
)(PLKeLLEVA 
)( TOINVESTIMENWACCNOPATEVA 
Ou:
Refere-se ao valor que excede a expectativa mínima de 
retorno dos detentores de capital
Prof. Renê Coppe Pimentel | Pg. 57
OUTRAS MEDIDAS
• EBIT
• EBITDA
• INDICADORES ACINÁRIOS
– Lucro por Ação
– Pay Out
– Cash Yield
– Market Captalization

Outros materiais