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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS FACULDADE DE TECNOLOGIA BACHARELADO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DANIEL HENRIQUE DA SILVA DANTAS - 21750231 TURMA 1 FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL B – IEF102 LEIS DE KIRCHHOFF MANAUS - AM 20/04/2018 DANIEL HENRIQUE DA SILVA DANTAS – 21750231 Colaboradores: Axel Diego Oliveira - 21752808 João Gabriel Marinho Maciel – 21750102 LEIS DE KIRCHHOFF Relatório de aula solicitado para complemento da nota parcial da matéria de Física Geral e Experimental B – I EF102, na Universidade Federal do Amazonas Orientador: Prof. Dr. Oleg Grigorievich Balev. MANAUS - AM 20/04/2018 Sumário Introdução ....................................................................................... 4 Referencial Teórico ......................................................................... 5 Material Necessário ........................................................................ 6 Procedimento Experimental .......................................................... 13 Tratamento dos Dados .................................................................. 13 Considerações Finais .................................................................... 16 Referencias Bibliográficas ............................................................. 17 4 Introdução Neste seguinte relatório apresenta a análise e os dados experimentais de uma atividade feita em laboratório na Universidade Federal do Amazonas, o experimento se baseia em registrar as resistências, as correntes e as diferenças potenciais no circuito apresentado e comparar os resultados obtidos com os resultados calculados através da Lei de Kirchhoff, um nó é um ponto no circuito no elemento no qual está conectado a três ou mais conectados, uma malha é um conjunto fechado do circuito, as regras dizem que a soma das correntes que chegam e saem de um nó são iguais. 5 Referencial Teórico Um circuito elétrico é uma combinação de qualquer número de fontes e dispositivos elétricos conectados de forma que permita um fluxo de corrente. Um circuito elétrico pode ser mais simples, como um circuito que consiste de uma bateria e uma lâmpada, ou pode ser bastante complexo, como circuitos contidos dentro de um aparelho de televisão, forno de micro-ondas ou um computador. Todavia, não importa quão complicado seja cada circuito segue certas regras simples. Uma vez que essas regras sejam entendidas, qualquer circuito pode ser analisado para determinar suas operações em várias condições. Dois circuitos fundamentais formam a base de todos os circuitos elétricos. São eles os circuitos em série e em paralelo. Circuitos em Série Dois elementos são ditos estar em série se eles estão conectados em um único ponto e não há qualquer outra conexão que permita a transmissão de corrente nesse ponto, conforma ilustrado na Figura 1. Um circuito em série é construído através da combinação de vários elementos em série. Como mostra a Figura 2, a corrente sai do terminal positivo da fonte, move-se através dos resistores e retorna ao terminal negativo da fonte: Figura 1– resistores em série Figura 2 – Circuito em série 6 No circuito da Figura 2, vemos que a fonte de tensão, E, está em série com R1, R1 está em série com R2 e R2 está em série com E. Examinando esse circuito, outra importante característica torna-se evidente. Em uma analogia semelhante à água fluindo num cano, a corrente entrando num elemento deve ser a mesma corrente saindo do elemento. Portanto a corrente num circuito em série é a mesma em qualquer lugar. Lei das tensões de Kirchhoff Ao lado da lei de Ohm, uma das mais importantes leis da eletricidade é a lei das tensões de Kirchhoff, que diz o seguinte: A soma dos aumentos e quedas de tensões ao longo de um circuito fechado é igual a zero. Simbolicamente, isso pode ser expresso da seguinte forma: ∑ 𝑉 = 0 (1) Na representação simbólica acima, a letra grega sigma (Σ) significa soma e V significa aumentos e quedas de tensão. Um circuito fechado é definido como qualquer caminho que se origina num ponto, percorre todo o circuito e retorna ao ponto original. Um modo alternativo de afirmar a lei das tensões de Kirchhoff é: A soma dos aumentos de tensão é igual à soma das quedas de tensões ao longo do circuito fechado. Considerando a figura 3, podemos começar no ponto a no canto inferior esquerdo. Seguindo a direção da corrente I, seguimos através da fonte de tensão, que representa um aumento de potencial de a para b. Em seguida, movendo-se do ponto b para o ponto c, passamos através do resistor R1, que representa uma queda de tensão de valor V1, continuando através dos resistores R2 e R3, temos quedas adicionais de tensões de valores V2 e V3, respectivamente. Aplicando a lei das tensões de Kirchhoff ao longo do circuito, chegamos à seguinte expressão: E – V1 – V2 – V3 = 0 (2) Seria também correto percorrer o circuito na direção oposta. Nesse cado a equação seria: V3 + V2 + V1 – E = 0 (3) 7 Figura 3 – leis das tensões de Kirchhoff Resistores em Série Quase todos os circuitos podem ser simplificados. Considere o circuito da Figura 4. Já que o circuito é um circuito fechado, a fonte de tensão gera uma corrente I. Essa corrente em troca produz uma queda de tensão através de cada resistor, onde: VX = IRX (4) Aplicando a lei das tensões de Kirchhoff no circuito, resulta em: E = V1 + V2 + ... + Vn E = IR1 + IR2 + ... + IRn E = I ( R1 + R2 + ... Rn ) (5) Se fôssemos substituir todos os resistores por uma resistência equivalente total, RT, então o circuito apareceria como mostrado na Figura 5: Figura 4 – Circuito em série Figura 5 – Circuito simplificado 8 Aplicando a lei de Ohm no circuito da Figura 5, resulta em: E = IRT (6) Uma vez que o circuito da Figura 4 é equivalente ao circuito da Figura 5, conclui-se que isso pode ocorrer apenas se a resistência equivalente total dos n resistores é dada por: RT = R1 + R2 + ... + Rn (7) Se cada um dos n resistores possui o mesmo valor, então a resistência equivalente total é determinada por: RT = Nr (8) Circuitos Paralelos A Figura 6 ilustra várias lâmpadas conectadas em paralelo entre elas e com uma bateria fornecendo tensão para todas as lâmpadas. Um terminal de cada lâmpada é conectado ao terminal positivo da bateria, enquanto o outro terminal de cada lâmpada é conectado ao terminal negativo da bateria. Esses pontos de conexão são chamados de nós. Figura 6 – Circuito paralelo simples Elementos são ditos estar em paralelo quando eles possuem exatamente dois nós em comum. Adicionalmente, esses elementos paralelos irão ter a mesma voltagem através deles. 9 A Figura 7 ilustra várias maneiras diferentes de se esboçar elementos em paralelo. Os elementos entre nós pode ser qualquer dispositivo de dois terminais como fontes de tensão, resistores, lâmpadas, etc. Figura 7 – Elementos em paralelo Leis das Correntes de Kirchhoff A lei das correntes de Kirchhoff é usada para explicar a operação de uma circuito em paralelo. Esta lei afirma: A soma das correntes entrando em um nó é igual a soma das correntes saindo de um nó. Uma analogia que ajuda a entender o princípio dessa lei é imaginar um fluxo de água. Quando água flui em umcano fechado, a quantidade de água entrando em um ponto particular de um cano é exatamente igual à quantidade de água deixando o cano, já que não há perda. Matematicamente, a lei das tensões de Kirchhoff diz: Σ Ientrando em um nó = Σ Isaindo de um nó (9) A Figura 8 é uma ilustração dessa lei. Percebemos que o nó possui duas correntes entrando, I1 = 5 A e I5 = 3 A, e três correntes saindo, I2 = 2 A, I3 = 4 A e I4 = 2 A. Aplicando a equação 9, temos: Σ Ientrando em um nó = Σ Isaindo de um nó 5 A + 3 A = 2 A + 4 A + 8 A 10 8 A = 8A Figura 8 – Lei das correntes de Kirchhoff Resistores em Paralelo Um circuito paralelo simples é construído combinando uma fonte de tensão com vários resistores como mostrado na figura 9. A fonte de tensão resulta numa corrente do terminal positivo para o nó a. A corrente então irá se dividir entre os vários resistores e se juntar novamente no nó b antes de continuar para o terminal negativo da fonte de tensão. Figura 9 – Circuito paralelo simples Se fôssemos aplicar a lei das tensões de Kirchhoff ao longo de cada laço do circuito em paralelo, iríamos descobrir que a tensão através de todos resistores em paralelo é exatamente igual, isto é VR1 = VR2 = VR3 = E. Portanto, aplicando a lei de Kirchhoff das correntes, podemos afirmar: A voltagem através de todos os elementos em paralelo em um circuito é o mesmo. Esse princípio permite determinar a resistência equivalente, RT, de qualquer número de resistores conectados em paralelo. A resistência equivalente, RT, é 11 a resistência efetiva “vista” pela fonte e determina a corrente total IT provida para o circuito. Aplicando a equação 9, temos: IT = I1 + I2 + ... + In (10) Todavia, já que a lei das tensões de Kirchhoff também se aplica ao circuito paralelo, a tensão através de cada resistor deve ser igual à tensão fornecida pela fonte de tensão. A corrente total do circuito, determinada pela fonte de tensão e pela resistência equivalente, pode ser escrita como: 𝐸𝑅𝑇= 𝐸𝑅1+ 𝐸𝑅2+⋯+𝐸𝑅𝑁 (11) Simplificando a expressão acima resulta na expressão geral da resistência equivalente total do circuito paralelo: 1𝑅𝑇= 1𝑅1+ 1𝑅𝑇+⋯+ 1𝑅𝑁 (12) 12 Material Necessário • 3 Resistores • 3 fios de conexões • 2 Fontes de CC variável • 1 amperímetro • 1 protoboard Fonte de CC Variável Amperímetro Protoboard 13 Procedimento Experimental 1. Monte os circuitos com três malhas. Faça a leitura dos 3 resistores através do código de cores. 2. Ajuste a fonte V1 para 6V e a fonte V2 para 3V. 3. Repita os procedimentos anteriores substituindo o resistor na montagem pela lâmpada incandescente e depois pelo diodo. No amperímetro use a escala de 10V. Tratamento dos Dados 1. Com esses valores, use as regras de Kirchhoff para calcular as correntes i1, i2 e i3 no circuito. A seguir calcule as diferenças de potencial Vr1, Vr2 e Vr3 nos resistores R1, R2 e R3. Valor escrito no resistor: Eq1 I1 = I2 + I3 R1 = 100 ± 5% Ω Eq2 100. I1 + 150. I2 = 6 R2 = 150 ± 5% Ω Eq3 330. I3 – 150. I2 = 3 R3 = 330 ± 5% Ω Malha∝ = 100. I1 + 150. I2 = 6 Malha𝛽 = 150. I2 + 3 = 330. I3 330. I3 – 150. I2 = 3 D = 1 −1 −1 100 150 0 0 −150 330 1 −1 100 150 0 −150 D = 49500 + 15000 - ( - 3300) D = 97500 14 D1= 0 −1 −1 6 150 0 3 −150 330 1 0 100 6 0 3 D1 = 900 – (-450 – 1980) D1 = 3330 D2 = 1 0 −1 100 6 0 0 3 330 1 0 100 6 0 3 D2 = 1980 – 300 D2 = 1680 D3 = 1 −1 0 100 150 6 0 −150 3 1 −1 100 150 0 −150 D3 = 450 – ( -900 – 300) D3 = 1650 I1 = 𝐷1 𝐷 = 3330 97500 = 0.034 A I2 = 𝐷2 𝐷 = 1680 97500 = 0.017 A I3 = 𝐷3 𝐷 = 1650 97500 = 0.016 A VR1 = R1*I1 = 0.034*100 = 3.4 V VR2 = R2*I2 = 0.017 * 150 = 2.55 V VR3 = R3*I3 = 0.016 * 330 = 5.28 V 15 2. Compare os valores das correntes medidas com os valores calculados utilizados as regras. Valor escrito no resistor: R1 = 100 ± 5% Ω R2 = 150 ± 5% Ω R3 = 330 ± 5% Ω Valor calculado das correntes: I1 = 0.034 A I2 = 0.017 A I3 = 0.016 A Valor calculado das tensões: VR1 = 3.40 V VR2 = 2.55 V VR3 = 5.28 V Valor medido do resistor: R1 = 99 Ω R2 = 150 Ω R3 = 326 Ω Valor medido das correntes: I1 = 0.040 A I2 = 0.020 A I3 = 0.020 A Valor medido das tensões: VR1 = 3.42 V VR2 = 2.60 V VR3 = 5.62 V 3. Com o multímetro na função de corrente contínua e escala de 200mV, meça as correntes i1, i2 e i3. Valor medido das correntes no multímetro: I1 = 0.040 A ou 40 mV I2 = 0.020 A ou 20 mV I3 = 0.020 A ou 20 mV 16 Considerações Finais Após o tratamento dos dados e a análise dos resultados obtidos, foi possível tirar conclusões a respeito da confiabilidade das leis teóricas de Kirchhoff em aplicações práticas. Observou-se que a corrente que passa em um nó é igual a soma das correntes que saem desse nó, e a soma das diferenças de potencial calculadas em cada um dos resistores é igual as tensões geradas pelas fontes. Ambas as observações mostraram que existe conservação de energia em circuitos ôhmicos, logo tais observações puderam ser confirmadas experimentalmente, pois os cálculos obtidos se mostraram semelhantes aos dados coletados em laboratório. 17 Referencias Bibliográficas Livro: HALLIDAY, D.; and RESNICK, R. Física 4a ed., volume 3. Livros Técnicos e científicos, Rio de Janeiro, 1983. (21/04/2018) Livro: SERWAY, R.A.;JEWETT Jr., J. W. Princípios de Física, volume 3. Pioneira Thomson Learning, São Paulo, 2004. (22/04/2018) Livro: Young, Hugh D. ; Física 3: Eletromagnetismo / Young e Freedman: A. Lewis Ford, São Paulo, 2009 (22/04/2018) Introdução Referencial Teórico No circuito da Figura 2, vemos que a fonte de tensão, E, está em série com R1, R1 está em série com R2 e R2 está em série com E. Examinando esse circuito, outra importante característica torna-se evidente. Em uma analogia semelhante à água fluindo num... Se fôssemos substituir todos os resistores por uma resistência equivalente total, RT, então o circuito apareceria como mostrado na Figura 5: Aplicando a lei de Ohm no circuito da Figura 5, resulta em: Figura 6 – Circuito paralelo simples Material Necessário Procedimento Experimental Tratamento dos Dados Considerações Finais Após o tratamento dos dados e a análise dos resultados obtidos, foi possível tirar conclusões a respeito da confiabilidade das leis teóricas de Kirchhoff em aplicações práticas. Observou-se que a corrente que passa em um nó é igual a soma das corrente... Referencias Bibliográficas
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