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Contrato Administrativo IV
DIREITO ADMINISTRATIVO
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CONTRATO ADMINISTRATIVO IV
OObs.:� esta última penalidade é de competência exclusiva de Ministro de Estado 
ou Secretário estadual ou municipal. Somente a multa que pode ser cumu-
lada com as outras modalidades.
f) Anulação – arts 59
Atenção!
Pode ser realizada de forma unilateral (Administração) e decorrerá de alguma 
ilegalidade. 
Arts 59s A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativa-
mente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, 
além de desconstituir os já produzidos.
Parágrafo único. A nulidade não exonera a Administração do dever de inde-
nizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for 
declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não 
lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.
Atenção!
O contratado só receberá pelo que executou até a nulidade se não tiver 
oferecido causa, se ocorreu causa à nulidade, o contratado não recebe nem 
pelo que já foi executado. 
g) Retomada do OOjeto
Arts 58, V – nos casos de berviçob ebbenciaib, ocupar provisoriamente bens 
móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipó-
tese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais 
pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.
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Contrato Administrativo IV
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h) Rebtriçõeb ao ubo da Exceptio Non Adimpleti Contractus
Atenção!
Essa cláusula é aplicada de modo restrito, e de forma plena ao contrato entre dois 
particulares. Em termos claros, significa que uma parte deve, obrigatoriamente, 
ter cumprido sua função para exigir o mesmo da outra parte. 
Significa “exceção ao contrato não cumprido”. A parte contratual somente 
pode exigir o cumprimento pela outra parte se já fez o que lhe cabia no contrato. 
Ninguém pode exigir a execução pela outra parte se ainda não cumpriu a sua.
Arts 78s Constituem motivo para rescisão do contrato:
XV – o atraso buperior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela 
Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas 
destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave 
perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de 
optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja norma-
lizada a situação;
CAUSAS JUSTIFICADORAS DE INEXECUÇÃO
Atenção!
Em algumas situações haverá uma paralisação momentânea com a posterior 
execução ou paralisação momentânea que não mais promova a execução do 
contrato, dependendo de cada situação. Outra situação é que o contratado para 
de executar o contrato sem ser considerado descumpridor, por serem causas 
alheias a sua vontade, ou após parar de executar o contrato volta a executá-lo 
e ainda o fará sob o direito de uma revisão contratual, a fim de reestabelecer 
o equilíbrio financeiro do contrato. É um direito do contratado ter a revisão do 
contrato, segundo o art. 37, XXI, da Constituição Federal. 
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a) Fato do Príncipe (ato provocado pelo Estado)
São medidas de ordem geral, não relacionadab diretamente com o con-
trato, mas que nele repercute, provocando desequilíbrio econômico-financeiro 
ao contrato.
Ex.: aumento do salário mínimo.
O) Fato da Adminibtração (ato provocado pela Administração contratante)
Compreende qualquer conduta ou comportamento da Administração que, 
como parte contratual, torne impossível a execução do contrato ou provoque 
seu desequilíbrio econômico.
Ex.: deixa de entregar o local da obra ou do serviço.
c) Teoria da Imprevibão
É todo acontecimento externo ao contrato, estranho à vontade das partes, 
imprevisível e inevitável, que causa um desequilíbrio muito grande, tornando a 
execução do contrato excessivamente onerosa para o contratado. 
Ex.: contrato internacional afetado por cribe mundial.
d) Interferências Imprevistas
Fatos materiais imprevistos, mas que já existiam quando o contrato foi cele-
brado. 
Ex.: terreno arenoso.
e) Cabo Fortuito/Força Maior
Todo acontecimento humano ou da natureza que paralisa ou torna impossível 
a execução contratual.
Ex.: enchente.
Atenção!
Os fatores humano ou da natureza provocarão a revisão do contrato, ou seja, 
fatos externos que provocam desequilíbrio ocasionam a revisão do contrato, 
promovendo o “aditivo”. Quando há a necessidade apenas de reajustar em 
função de uma simples inflação, há o reajuste e faz surgir a “apostila” no 
contrato. 
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Extinção do Contrato
a) Término do prazo/ Execução do objeto
b) Rescisão (Art. 79)
b.1) Amigável – acordo entre as partes; (XIII a XVI – fatos da administração)
b.2) Judicial – requerida pelo contratado quando haja inadimplemento da 
Administração, já que o contratado não pode paralisar a execução do contrato 
nem fazer a rescisão unilateral.
b.3) Unilateral – motivo de interesse público. O contratado faz jus ao ressarci-
mento dos prejuízos, devolução de eventual garantia. (78, I a XII e XVII e XVIII)
b.4) Anulação: quando se verificar a ilegalidade na sua formalização. Ex.: 
sem concorrência; concorrência fraudada.
OObs.:� mesmo no caso de contrato nulo, pode tornar-se devido o pagamento dos 
trabalhos realizados para a Administração, não com fundamento em obri-
gação contratual, mas sim no dever moral e legal que impede o enrique-
cimento ilícito (art. 59).
Atenção!
“A fé é a certeza das coisas que se esperam, a convicção de fatos que não se 
veem” (Hb. 11:1).
�����������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pelo professor Gustavo Scatolino.

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