resumo 652545 gustavo scatolino 41981670 direito administrativo carreira delegado aula 76 contrato administrativo iii

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Contrato Administrativo III
DIREITO ADMINISTRATIVO
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CONTRATO ADMINISTRATIVO III
Atenção!
Há a alteração dentro, abaixo e acima dos percentuais. A alteração dentro dos 
percentuais pode acontecer e o contratado é obrigado a aceitar as modificações, 
pois trata-se de uma cláusula exorbitante; a alteração abaixo dos percentuais 
pode acontecer; e a alteração acima dos percentuais não pode ocorrer, pois o 
contrato sofrerá muita modificação. 
Alteração
Acordo
Unilateral
Qualitativa: Adequação Técnica
Quantitativa
Acréscimos
Supressão
até 25%ou
�Obs.: No caso de supressão de obras, bens ou serviços, se o contratado já 
houver adquirido os materiais e posto no local dos trabalhos, estes deve-
rão ser pagos pela Administração pelos custos de aquisição regular-
mente comprovados e monetariamente corrigidos, podendo caber indeni-
zação por outros danos eventualmente decorrentes da supressão, desde 
que regularmente comprovados (art. 65, § 4º).
�Obs.2: Quaisquer tributos ou encargos legais criados, alterados ou extintos, 
bem como a superveniência de disposições legais, quando ocorridas 
após a data da apresentação da proposta, de comprovada repercussão 
nos preços contratados, implicarão a revisão destes para mais ou para 
menos (art 65, § 5º).
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RESCISÃO UNILATERAL PELA ADMINISTRAÇÃO – ARTS. 78 E 79
Atenção!
Pode haver rescisão por acordo e unilateral. Ser for unilateral, somente a pela 
Administração Pública poderá realizar.
Obs.:� Só serão casos de rescisão por acordo os incisos XIII, XIV, XV e XVI, que 
geram uma rescisão amigável do contrato.
I – o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos;
II – o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos 
e prazos;
III – a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a 
impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazos 
estipulados;
IV – o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento;
V – a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa 
causa e prévia comunicação à Administração;
VI – a subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do contra-
tado com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem como a fusão, 
cisão ou incorporação, não admitidas no edital e no contrato;
VII – o desatendimento das determinações regulares da autoridade designada 
para acompanhar e fiscalizar a sua execução, assim como as de seus superiores;
VIII – o cometimento reiterado de faltas na sua execução, anotadas na forma 
do § 1º do art. 67 desta Lei;
IX – a decretação de falência ou a instauração de insolvência civil;
X – a dissolução da sociedade ou o falecimento do contratado;
XI – a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da 
empresa, que prejudique a execução do contrato;
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XII – razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, 
justificadas e determinadas pela máxima autoridade da esfera administrativa a 
que está subordinado o contratante e exaradas no processo administrativo a que 
se refere o contrato;
XIII – a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente compro-
vada, impeditiva da execução do contrato.
Parágrafo único. Os casos de rescisão contratual serão formalmente motiva-
dos nos autos do processo, assegurado o contraditório e a ampla defesa.
XIV – descumprimento do disposto no inciso V do art. 27, sem prejuízo das 
sanções penais cabíveis. (Incluído pela Lei nº 9.854, de 1999)
Nos incisos XIII, XIV, XV e XVI são de iniciativa do contratado:
XIII – supressão além dos % do art. 65 (25%)
XIV – suspensão da execução por mais de 120 dias (seguidos ou não) 
XV – atraso no pgto por mais de 90 dias.
XVI – Não liberação do local.
d) Fiscalização – Art. 67
Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por 
um representante da Administração especialmente designado, permitida a con-
tratação de terceiros para ASSISTI-LO e SUBSIDIÁ-lO de informações pertinen-
tes a essa atribuição.(dever de fiscalizar, mas pode contratar 3º – está no art 13 
c/c art 25.)
Atenção!
Um concurso da ANTAQ/CESPE perguntou se poderia substituí-lo, o correto é 
subsidiá-lo.
Obs.:� Quando a Administração fiscaliza o contrato e o contratado durante a exe-
cução, e percebe que foram causados danos a terceiros, a responsabili-
dade é do contratado. 
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d.1) Encargos Trabalhistas, Comerciais e Fiscais – ART 71
Art. 71. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciá-
rios, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato.
§ 1º A inadimplência do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, 
fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública a responsabilidade 
por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do contrato ou restringir a regula-
rização e o uso das obras e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis. 
(Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995)
§ 2º A Administração Pública responde solidariamente com o contratado 
pelos encargos PREVIDENCIÁRIOS resultantes da execução do contrato, nos 
termos do art. 31 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991. (Redação dada pela 
Lei nº 9.032, de 1995)
Obs.:� o STF confirmou a constitucionalidade desse dispositivo, e para ele a Admi-
nistração não responde por encargos trabalhistas, salvo se tiver sido 
omissa no dever de fiscalização. Apenas por débitos previdenciários. 
Atenção!
Nesse julgado foi proposta a possibilidade de, caso a Administração não 
fiscalize o pagamento de tais encargos, a responsabilidade ser imputada a ela. 
e) Penalidades – Art. 87
I – advertência; (cabe recurso em 5 dias)
II – multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato; (cabe 
recurso em 5 dias)
I I I – suspensão temporária de participação em licitação e impedimento 
de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 anos; (cabe 
recurso em 5 dias)
IV – Declaração de idoneidade para Licitar ou contratar com a Administração 
Pública, enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que 
seja promovida a reabilitação, perante a própria autoridade que aplicou a pena-
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lidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração 
pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com 
base no inciso anterior.(2 anos); (cabe pedido de reconsideração em 10 dias).
Atenção!
O STJ entende que é possível a desconsideração da personalidade jurídica da 
empresa na via administrativa. Em um caso concreto, ocorreu de a empresa 
sofrer sanção de declaração de idoneidade. Os sócios, contudo, montaram 
uma nova empresa com o mesmo objeto social, mas a comissão de licitação 
percebeu se tratar da mesma empresa que teve a idoneidade declarada. A 
comissão, então, desconsiderou a sanção à empresa para atingir os sócios.
�Obs.: Essa última penalidade é de competência exclusiva de Ministro de Estado 
ou do Secretário estadual ou municipal.
�Obs.2: Somente a multa que pode ser cumulada com as outras modalidades.
f) Anulação – Art. 59
Art. 59. A declaraçãode nulidade do contrato administrativo opera retroativa-
mente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, 
além de desconstituir os já produzidos.
Parágrafo único. A nulidade não exonera a Administração do dever de indeni-
zar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for decla-
rada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja 
imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.
����������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pelo professor Gustavo Scatolino.