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Canteiro de Obras: parte 1 DSc. Fábio R. Andrade DSc. Ricardo Carvalho INSTALAÇÃO DA OBRA Engloba todo o conjunto de ações e serviços a serem efetuados para dotar o local da obra (chamado de canteiro de obras) de infraestrutura e dar suporte logístico, necessários para a execução da mesma. complexidade depende da obra dimensão; prazo;serviços a desenvolver no canteiro; interferências; elaboração de projeto específico Tópicos Vizinhança, demolições, resíduos, instalações e suprimentos, e elementos de canteiro LEGISLAÇÃO • NR 18 – ÁREAS DE VIVÊNCIA E SEGURANÇA NO TRABALHO • NB 1367 – ÁREAS DE VIVÊNCIA • LEI DE ORDENAMENTO DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO • CÓDIGO DE OBRAS MUNICIPAL • LEGISLAÇÃO AMBIENTAL: CONAMA, IBAMA E CRA. OBSERVAÇÕES VIZINHANÇA RELATÓRIO TÉCNICO CONDIÇÕES DAS CONSTRUÇÕES VIZINHAS – conhecer os níveis e condição das construções – evitar surpresas (desabamentos, interferências, etc.) – verificar a existência de patologias – minimizar a possibilidade de reclamações – verificar acessibilidade para equipamentos VIZINHANÇA Condições dos muros divisórios Fissuras, umidade Registros fotográficos Referências de níveis e locação Suporte jurídico VIZINHANÇA Níveis de referência Registros fotográficos SERVIÇOS DE DEMOLIÇÃO APROVEITAMENTO DAS EDIFICAÇÕES SERVIÇO PERIGOSO pessoal especializado, empreiteiras especializadas RESPONSABILIDADE É SEMPRE DA CONSTRUTORA NBR 5682 - "Contratação, execução e supervisão de demolições" Resolução CONAMA 307 – “Gestão dos resíduos da construção civil” TIPOS Manual Mecânica Com colapso planejado Com bola de demolição Com explosivos DEPENDE Altura do edifício a demolir Tipo de edificação Riscos para a vizinhança e operários ETAPAS DA DEMOLIÇÃO LEVANTAMENTOS E INSPEÇÕES Situações de desequilíbrio SEGUROS (responsabilidade civil): acidente de trabalho garantia contratual LICENCIAMENO (alvarás) NOTIFICAÇÕES Concessionárias, vizinhos SUPERVISÃO mesmo quando o trabalho é executado por subempreiteiro SEQÜÊNCIA DE OPERAÇÕES REMOÇÃO DO ENTULHO SEGURANÇA do pessoal envolvido de terceiros propriedade e patrimônio CUIDADOS na demolição Verificar as condições do imóvel a ser demolido; Desativar as instalações; trabalhar em um único plano; Não demolir a peça em que está trabalhando; Garantir a iluminação do local de trabalho; Evitar acúmulo de carga em lajes de forros e telhados Escorregar ao invés de arremessar materiais e peças demolidas; Usar equipamentos de segurança e usar roupas adequadas; Providenciar asperção com água para reduzir a poeira. Depósitos de material inflamável; proteger a construção Prever a proteção dos transeuntes Planejar a retirada de entulho Material pode ser vendido ou reutilizado: Tapumes, plataformas, galerias. SERVIÇOS PÚBLICOS ÁGUA E ESGOTO ENERGIA TELEFONE TRANSPORTE COLETIVO: PRÓXIMO A OBRA COLETA DE LIXO METAS DE PRODUÇÃO Exemplo SUBSISTEMAS 18,0 TOTAL 200 M3 4,0 ACABAMENTOS 20.300 M2 6,0 REVESTIMENTOS 7.500 M2 4,5 VEDAÇÃO VERTICAL 1.100 M3 6,0 ESTRUTURAS 120 M3 0,5 TERRAPLANAGEM VOLUME DURAÇÃO (MESES) METAS CRONOGRAMA Planos de execução Fundações 1° - TORRE + PERIFERIA (50%) 2° - PERIFERIA (50%) Estruturas e alvenaria 1º - TORRE + PERIFERIA (50%) 2º - PERIFERIA (50%) Instalações APÓS ALVENARIA E APERTO DO PAVIMENTO Elevadores O INÍCIO DA INSTALAÇÃO SERÁ APÓS A CONCLUSÃO DA CAIXA CORRIDA .... CRONOGRAMA PESSOAL – MÃO DE OBRA CONDIÇÕES CLIMÁTICAS TEMPERATURA: 16-35 oC UMIDADE: 75 % PERÍODO DE CHUVA no Rio de Janeiro: CHUVA Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Set Out Nov Dez Ago INSTALAÇÕES Eletricidade Potência necessária (90KVA) Tipo de rede: monofásica x trifásica insuficiente x suficiente Não existência de rede; Geradores Potências típicas Usos da água: Higiene, limpeza e matéria prima” Existe de rede pública? SIM. Quantidade e qualidade? NÃO: perfurar poços, comprar (caminhões) Providenciar armazenamento ESGOTO DURANTE A OBRA fossas sépticas e Sumidouros Quando existe construção no local as instalações são facilitadas O Canteiro Acessos Transporte Estoques Segurança do trabalho Postos de trabalho Administração Complementações ELEMENTOS DO CANTEIRO Ligados à produção Central de argamassa Páteo de armação Central de fôrmas Central de pré-montagem de instalações Central de esquadrias Central de pré-moldados Transportes Apoio técnico e administrativo Áreas de convivência Documentos de referência NR-18 - Condições e meio ambiente do trabalho na indústria da construção (Ministério do Trabalho) NB- 1367 Áreas de vivência em canteiros de obras (ABNT) Apoio à produção Almoxarifados de ferramentas e de empreiteiros Estoques Areia, argamassa intermediária, cal em sacos, cimento em sacos, argamassa industrializada em sacos, tubos e conexões, relativo ao elevador, esquadrias, tintas, metais e louças, barras de aço, compensado para fôrmas. Silo de argamassa pré-misturada a seco Complementação externa Outros elementos POSTOS DE TRABALHO central de concreto e argamassas Nas proximidades do estoque de areia e ao equipamento para transporte vertical; Preferência por local coberto Cuidado com interferências com outros fluxos de material Capacidade e quantidade de betoneiras é função da demanda da obra por argamassas e concreto Aproximadamente: 20 m2. POSTOS DE TRABALHO Central de fôrmas Local coberto Área da ordem de 20 m2. Compensado 2,4x1,2m. Estoque de madeiras e compensados Pré-montagem de instalações Local coberto Área da ordem de 20 m2. Tubos de 6m. POSTOS DE TRABALHO Armaduras Aproximar ao estoque de aço e facilitar o acesso ao transporte vertical Área da ordem de 50 m2 e comprimento >12m. A cobertura é obrigatória apenas sobre eventual policorte TRANSPORTE Com decomposição do movimento na horizontal: carrinho; jerica; porta-palete; “dumper”; “bob-cat” na vertical: sarilho; talha; guincho de coluna; elevador de obras Sem decomposição do movimento Gruas: torre fixa; torre móvel sobre trilhos; torre g i r a t ó r i a ; t o r r e ascensional Guindastes sobre rodas ou esteiras Bombas: de argamassa; de concreto GRUAS GRUAS PLATAFORMA FERRAMENTAS ALVENARIA Colher para pedreiro: é utilizada para aplicar argamassa e assentar blocos. Pode ser reta, triangular ou oval. Espátula: aplicação de argamassa. Pode ser flexível ou não, ser lisa ou dentada. Régua de alumínio: ferramenta de medição, precisa ser leve para que possa ser facilmente transportada dentro da obra. Nível de bolha: utilizado para verificar o nivelamento da laje antes da demarcação da alvenaria. Esquadro metálico, é empregado para verificar a ortogonalidade entre as paredes. FERRAMENTAS ALVENARIA D e s e m p e n a d e i r a d e n t e a d a : imprescindível para distribuir a argamassa sobre a superfície com uniformidade. Esmerilhadeira: muito usada para desbaste e corte de metais e a l v e n a r i a e p a r a p r e p a r a r superfícies. Caixa de argamassa para misturar a argamassa que será aplicada. B isnaga para ap l icação de argamassa antes do assentamento dos blocos. Substitui a colher de pedreiro e a colher meia-canacom a vantagem de gerar menor d e s p e r d í c i o d e m a t e r i a l e proporcionar melhor acabamento. Não apresentada Prumo: de aço com cordão de náilon, é empregado para verificar os prumos das paredes. FERRAMENTAS CARPINTARIA Serras (serra circular, tico- tico): para corte de fôrmas e madeiras em geral. Martelo de unha: fabricado com aço forjado e cabo de madeira. Pé-de-cabra: de aço, pode funcionar como alavanca. Alicate: para cortes em geral. Lixadeira oscilante ou plaina elétrica: utilizada para nivelar e uniformizar a superfície de madeiras. Grosa ou lima meia-cana: empregado para desbaste de metais. FERRAMENTAS REVESTIMENTO CERÂMICO Riscador : pa ra marca r , na superfície, os locais onde as placas cerâmicas deverão ser coladas. Régua: fabricada com alumínio, é usada como instrumento de medição. C a i x a d e a r g a m a s s a : p a r a armazenamento e mistura de argamassa. Serra elétrica: possibilita o corte de pedras naturais, azulejos e placas cerâmicas. Desempenadeira com dentes: para aplicação de argamassa. O tamanho do dente da desempenadeira deve variar de acordo com o tamanho da placa cerâmica a ser assentada. Espátula plástica: para auxiliar na aplicação do rejunte. FERRAMENTAS INTALAÇÕES Alicate universal e prensa terminais: realiza cortes em geral de fios e cabos. Cabo isolante. Chaves de fenda, com ponta Phillips Serra para corte: faz cortes em concreto e em alvenaria para embutir conduítes. Furadeira e parafusadeira: para executar perfurações em alvenaria, concreto e pedras (com impacto) e em madeira, aço, cerâmica e plástico (sem impacto). Alicate amperímetro: analógico ou digital, realiza medidas de tensão, corrente, resistência e teste de continuidade. Corta-tubos: para fazer cortes de precisão em tubos de aço e cobre. Chave-grifo e Alicate bomba d'água. Torno portátil para encanador Elétrica Hidráulica APOIO TÉCNICO - ADMINIST. E CONVIVÊNCIA • Escritório do engenheiro e estagiário • Sala de reuniões • Escritório do mestre e técnico • Escritório administrativo • Recepção / guarita • Chapeira de ponto • Alojamento • Cozinha e refeitório • Ambulatório • Sala de treinamento • Área de lazer • Instalações sanitárias • Vestiário • Lavanderia Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil Estabelecer os procedimentos necessários para o manejo e destinação ambientalmente adequados dos resíduos. Etapas do projeto I - caracterização: identificar e quantificar os resíduos; II - triagem : realizada, preferencialmente, na origem; III - acondicionamento : garantir o confinamento dos resíduos após a geração até a etapa de transporte; IV - transporte : de acordo com as normas técnicas; V - destinação: De acordo com o estabelecido nesta Resolução. Resolução CONAMA 307 § 1º Os resíduos da construção civil não poderão ser dispostos em aterros de resíduos domiciliares, em áreas de "bota fora", em encostas, corpos d`água, lotes vagos e em áreas protegidas por Lei. Art. 11. Fica estabelecido o prazo máximo de doze meses para que os municípios e o Distrito Federal elaborem seus Planos Integrados de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil, contemplando os Programas Municipais de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil oriundos de geradores de pequenos volumes, e o prazo máximo de dezoito meses para sua implementação. Prazos a partir de 02/01/03 Art. 12. Fica estabelecido o prazo máximo de vinte e quatro meses para que os geradores, não enquadrados no art. 7o, incluam os Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil nos projetos de obras a serem submetidos à aprovação ou ao licenciamento dos órgãos competentes, conforme § 1º e 2 º do art. 8 º. (* Pequenos geradores de resíduos) RESÍDUO CLASSE A Resíduos reutilizáveis ou recicláveis Agregados Reutilizados ou reciclados na forma de agregados, ou encaminhados a áreas de aterro de resíduos da construção civil, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura RESÍDUO CLASSE B Resíduos recicláveis para outras destinações. Plásticos, Papel/papelão, Metais, Vidros, madeiras e outros. Reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura; RESÍDUO CLASSE C Resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação Gesso Reutilizados ou reciclados na forma de agregados, ou encaminhados a áreas de aterro de resíduos da construção civil, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura Aterro de resíduos da construção civil RESÍDUO CLASSE D Resíduos perigosos oriundos do processo de construção Tintas, solventes, óleos e outros, Contaminações oriundas de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros. Deverão ser armazenados, transportados, reutilizados e destinados em conformidade com as normas técnicas especificas. SUPRIMENTOS E INSTALAÇÕES NBR 1367 – INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS Eletricidade Água e esgoto Telefonia e rádio Lógica Incêndio Gerador Bibliografia e referências • http://www.qualyconstrutora.com.br/inf1.html • Téchne 104 - novembro de 2005. http://www.piniweb.com/revistas/techne/ index.asp?MATE6_COD=18154&from=Correio +Pini
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