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TRABALHO DE QUIMICA FARMACEUTICA DO RENATO

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UNICE – ENSINO SUPERIOR 
IESF – INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE FORTALEZA 
GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS E ESTUDO DOS EFEITOS 
ADVERSOS DOS FÁRMACOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 RENATO DOS SANTOS ROCHA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fortaleza – CE 
2018.2 
 
RENATO DOS SANTOS ROCHA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS E ESTUDO DOS EFEITOS 
ADVERSOS DOS FÁRMACOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório apresentado ao curso de Graduação 
em Farmácia à Faculdade UNICE – Ensino 
Superior / IESF - Instituto de Ensino Superior 
de Fortaleza, como exigência para aprovação 
da disciplina de Química Farmacêutica I. Sob 
orientação do Profº: Victor Celso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fortaleza – CE 
2018.2 
SUMÁRIO 
 
1. FARMACOCINÉTICA.............................................................................................4 
 
 
2. FATORES DE ALTERAÇÃO FARMACOCINÉTICOS.......................................6 
 
3. REFERÊNCIAS........................................................................................................12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
ALTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS E ESTUDO DOS EFEITOS 
ADVERSOS DOS FÁRMACOS 
 
 
 
1. FARMACOCINÉTICA 
 
Estuda o que o organismo faz com o fármaco. 
É o local na célula onde os fármacos através de difusão passiva(o fármaco de 
move da região que tem grande concentração de fármaco para o a região que tem baixa 
concentração, a maioria dos fármacos adentram as células através desse mecanismo) , difusão 
facilitada(através de proteínas transportadoras transmembranas) , transporte ativo (também 
envolve proteína transportadora e é capaz de levar fármacos de um local com baixa 
concentração para elevadas concentrações), endocitose ou exocitose (transportam fármacos 
excepcionalmente grandes )adentram o interior celular e se destinam a corrente sanguínea. 
 
ABSORÇÃO 
 
É a transferência do fármaco da sua via de administração para corrente 
sanguínea, a maioria dos fármacos são absorvidos no intestino, que possui cerca de 200m², o 
estomago também é outro local importante de absorção dos fármacos. Fatores como forma de 
absorção celular, PH e biodisponibilidade influenciam na absorção do fármaco. 
O Ph é muito importante na absorção dos fármacos, os fármacos ácidos fracos 
e as bases fracas são melhores absorvidos por estarem não ionizados, ou seja, eles são 
apolares. Um fármaco ácido é absorvido melhor em um local ácido e um fármaco básico é 
absorvido melhor em um local básico. 
O antiácido altera o Ph urinário, aumentando a excreção do AAS, diminui a 
concentração sanguínea e a ação analgésica. 
 
DISTRIBUIÇÃO 
 
É o transporte do fármaco na corrente sanguínea até seu local de ação na célula 
do tecido. 
Quanto menos ligantes as proteínas plasmáticas a droga for, mais ela pode 
transpor a membrana celular e se difundir. 
5 
 
Fármacos ácidos têm afinidade de ligação por albuminas plasmáticas, 
exemplos: diclofenaco, amitriptilina e diazepam. 
 
METABOLISMO 
 
Transformação do fármaco lipofílico em hidrofílico, esse último mais fácil de 
ser excretado pela urina, o metabolismo possui fase I geralmente usa o complexo enzimático 
p450 e visa transformar moléculas lipofílicas em hidrofílicas. A fase II é para as moléculas 
que continuam lipofílicas mesmo depois de passarem pela fase I. 
A Metabolização pelo fígado do fármaco antes de atingir a circulação 
sistêmica, nesse ponto a biodisponibilidade da droga pode ser reduzida drasticamente 
 
EXCREÇÃO 
 
Os fármacos são biotransformados na fase I e as moléculas que restam dessa 
primeira fase são biotransformados novamente na fase II , sendo essas duas fases uma 
preparação para eliminação geralmente na urina dos fármacos. Ainda existem fármacos que 
são eliminados sem precisarem de biotranformação. Outros locais de eliminação dos fármacos 
pode ser a bile. A transformação de fármacos em moléculas hidrofílicas facilita a excreção 
pela urina. 
 
 
Figura 1 - Farmacocinética do fármaco 
6 
 
2. FATORES DE ALTERAÇÃO FARMACOCINÉTICOS 
 
FORMA FARMACÊUTICA 
 
Forma farmacêutica: é a forma final de como um medicamento se apresenta: 
comprimidos, cápsulas, injetáveis, etc. Normalmente as drogas não são administradas aos 
pacientes, no seu estado puro ou natural, mas sim como parte de uma formulação, ao lado de 
uma ou mais substâncias não medicinais que desempenham várias funções farmacêuticas. 
Esses adjuvantes farmacêuticos têm por finalidade, solubilizar, suspender, 
espessar, diluir, impulsionar, estabilizar, preservar, colorir e melhorar o sabor da mistura 
final. Com a finalidade de deixar o fármaco agradável ao paladar e eficiente. 
 
 Classificação das formas farmacêuticas: Quanto ao estado físico:sólido ,semi-
sólido-líquido; Quanto ao uso: interno – e externo. 
 
LIPOSSOLUBILIDADE 
 
Drogas lipossolúveis possuem afinidade com a bicamada lipídica da 
membrana, tornando-se solúveis a ela o que contribui a absorção, através da difusão passiva. 
 
HIDROSSOLUBILIDADE 
 
Drogas hidrossolúveis não possuem afinidade com a bicamada lipídica e, 
portanto, só serão absorvidos se houverem mecanismos de transporte especiais. 
 
PRESENÇA DE ALIMENTOS NO ESTÔMAGO/INTESTINO 
 
Dado que a maioria das drogas e dos nutrientes é absorvida no intestino 
delgado, as interações droga-nutriente são muito comuns nessa área, resultando em 
complicadas inter-relações que dependem de uma série de fatores como a dosagem da droga, 
do tipo e quantidade do alimento, do tempo decorrido e da presença da enfermidade ou 
desnutrição. 
7 
 
A influência dos nutrientes sobre a absorção dos fármacos depende do tipo de 
alimento, da formulação farmacêutica, do intervalo de tempo entre a refeição e sua 
administração e do volume de líquido com o qual ele é ingerido. 
O trato gastrintestinal representa o principal sítio de interação fármaco-
nutriente, uma vez que o processo de absorção de ambos ocorre por mecanismos semelhantes 
e podem ser competitivos. 
A maioria das interações clinicamente significativas ocorre no processo de 
absorção, segundo os estudos até hoje realizados. A ingestão de alimentos é capaz de 
desencadear, no trato digestivo, a liberação de secreção que, por ação qualitativa e 
quantitativa dos sucos digestivos, age hidrolisando e degradando ligações químicas 
específicas, pela ação do ácido clorídrico e de enzimas específicas. 
Portanto, substâncias sensíveis a pH baixo podem ser alteradas ou até 
inativadas pelo ácido gástrico quando ingeridas com alimentos, como, por exemplo, no caso 
da inativação da penicilina e da eritromicina. 
Paralelamente, o nutriente pode influenciar na biodisponibilidade do fármaco 
por meio da modificação do pH do conteúdo gastrintestinal, esvaziamento gástrico, aumento 
do trânsito intestinal, competição por sítios de absorção, fluxo sanguíneo esplâncnico e 
ligação direta do fármaco com componentes dos alimentos. 
Modificação do pH do conteúdo gastrintestinal: após a ingestão de alimentos 
ou líquidos, o pH de 1,5 do estômago se eleva para aproximadamente 3,0. Esta modificação 
pode afetar a desintegração das cápsulas, drágeas ou comprimidos e consequentemente a 
absorção do princípio ativo. 
O aumento do pH gástrico em função dos alimentos ou líquidos pode reduzir a 
dissolução decomprimidos de eritromicina ou de tetraciclina. Por outro lado, medicamentos 
como a fenitoína ou o dicumarol desintegram-se mais facilmente com a alcalinização do pH 
gástrico. 
O pH também interfere na estabilidade, assim como na ionização dos fármacos, 
promovendo uma alteração na velocidade e extensão de absorção. 
Velocidade do esvaziamento gástrico: a presença de alimentos no estômago 
contribui para o retardo do esvaziamento gástrico, devido aos sinais de retroalimentação 
duodenal, incluindo principalmente o reflexo enterogástrico e a retroalimentação hormonal. 
Portanto, a velocidade do esvaziamento do estômago é limitada pela 
quantidade de quimo que o intestino delgado pode processar. Refeições sólidas, ácidas, 
gordurosas, quentes, hipertônicas e volumes líquidos acima de 300 ml tendem a induzir um 
8 
 
acentuado retardo do esvaziamento gástrico, enquanto refeições hiperproteicas têm efeito 
menor neste processo. 
Assim, a composição da dieta influencia o tempo de permanência dos fármacos 
no trato digestivo e, consequentemente, aumenta ou diminui a absorção dos mesmos. 
O esvaziamento gástrico lento pode aumentar a absorção dos fármacos que se 
utilizam de mecanismos saturantes, isto é, há um prolongamento do tempo de contato 
 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
 
VIA ORAL – Absorção intestinal e sublingual; 
VIA INALATÓRIA; 
VIA PARENTERAL – Via intradérmica, sucutãnea, intramuscular, endovenosa; 
OUTRAS VIAS – Retal, ocular, intranasal, dérmica. 
 
ALTERAÇÃO DOS NÍVEIS DE PROTEÍNAS PLASMÁTICAS 
 
Do ponto de vista farmacológico, apenas o fármaco na forma livre é que pode 
ser distribuído (atravessa o endotélio vascular e alcança o espaço extravascular). 
No sangue ocorre um equilíbrio entre a parte ligada e a porção livre do 
fármaco. 
À medida que a parte livre é utilizada pelo organismo, ocorre dissociação 
fármaco- PTN. 
 
PH E IONIZAÇÃO 
 
DROGAS ÁCIDAS – Ionizam-se pouco no estômago, portanto são bem absorvidas. 
Ionizam-se quase completamente no intestino ou no sangue, permanecendo nesses 
compartimentos. 
 
DROGAS BÁSICAS – Ionizam-se quase completamente no estômago, não sendo bem 
absorvidas pela mucosa estomacal. Ionizam-se muito pouco no intestino ou no sangue, sendo 
absorvidas pela mucosa intestinal. 
 
9 
 
APRISIONAMENTO IÔNICO 
 
Fenômeno que acontece quando o fármaco se encontra na sua forma dentro de 
determinados compartimentos e, nesta forma fica impedido de sofrer absorção 
 
GLICOPROTEÍNA P 
 
Uma proteína em específico merece um destaque maior, a 
chamada glicoproteína – P codificada pelo gene 1 de resistência a múltiplos fármacos 
(MDR1). Age retornando para fora da célula os fármacos que atravessaram a membrana e é 
uma das principais preocupações na farmacoterapia de antineoplásicos. Estas proteínas estão 
presentes principalmente nos enterócitos, membranas intestinais, túbulo renal e no endotélio 
capilar. 
 
AFINIDADE AS PROTEÍNAS PLASMÁTICAS 
 
CLASSE I – A maioria das moléculas da droga está ligada a albumina – concentração da 
droga livre e baixa. 
CLASSE II – A maioria das moléculas de albumina contém a droga ligada – a concentração 
da droga livre é significativa. 
 
INDUÇÃO E INIBIÇÃO ENZIMÁTICA 
 
INDUÇÃO – Algumas drogas, quando administradas repetidamente estimulam a atividade do 
sistema microssomal hepático. 
 
INIBIÇÃO – Certas drogas podem inibir enzimas hepáticas, geralmente, a inibição 
enzimática é resultado de mudanças patológicas no órgão. 
 
LESÃO HEPÁTICA 
 
Ocorre quando o tecido hepático destruído é substituído por tecido conjuntivo fibroso, 
seguido de degeneração gordurosa – esteatose. 
10 
 
OBJETIVOS DE SE TRABALHAR COM PRÓ FÁRMACO 
 
Os pró-fármacos são classificados, de acordo com W ermuth em: 
• Pró-fármacos clássicos; 
• Bioprecursores; 
• Pró-fármacos mistos e 
• Fármacos dirigidos. 
 
Os pró-fármacos clássicos, promovem a melhoria da atividade terapêutica por 
aumento de biodisponibilidade, diminuição da toxicidade, prolongamento da ação, aumento 
da seletividade, mediante a escolha de transportador adequado, geralmente de caráter 
lipofílico. 
Os bioprecursores, diferentemente dos pró-fármacos clássicos, esse tipo de 
forma latente não apresenta transportador. Constituem-se em moléculas resultantes de 
modificação molecular com a formação de um novo composto que deve ser sofrer 
metabolização, geralmente, pelo sistema redox celular para transformar-se em metabólito 
ativo. 
Alguns pró-fármacos possuem, ao mesmo tempo, características de pró-
fármacos clássicos e de bioprecursores. Esses são os Pró-fármacos mistos, um exemplo mais 
recente é a utilização dos ésteres da trigonelina como transportadores de fármacos de ação 
central. 
Nos fármacos dirigidos, os transportadores utilizados nesta forma latente são 
capazes de transportar os fármacos seletivamente do local de administração até o sítio de ação 
(receptores específicos). O objetivo principal do fármaco dirigido é minimizar as reações 
adversas provocadas pela ação inespecífica do fármaco em outros alvos, diminuindo, pois, a 
toxicidade. 
 
PROLONGAMENTO DA AÇÃO DE FÁRMACOS 
 
A maioria dos fármacos que prolongam o potencial de ação o faz pelo bloqueio 
dos canais de potássio, embora a intensificação das correntes de influxo de sódio, possam 
também causar prolongamento. 
 
 
11 
 
ABREVIAMENTO DA AÇÃO - A ação pode ser abreviada fazendo uma troca do grupo 
estável por lábil. 
 
MELHORIA DA BIODISPONIBILDADE 
 
A biodisponibilidade costuma ser avaliada determinando-se a área sob a curva 
de concentração plasmática em relação ao tempo (AUC— Relação concentração plasmática-
tempo representativa após uma dose oral única de um fármaco hipotético.). A medida mais 
segura da biodisponibilidade do fármaco é a AUC. A AUC é diretamente proporcional à 
quantidade total de fármaco inalterado que alcança a circulação sistêmica. As diferentes 
formulações de fármacos podem ser consideradas bioequivalentes em extensão e índice de 
absorção se suas curvas de concentrações plasmáticas forem essencialmente sobrepostas. 
A concentração plasmática do fármaco aumenta com a extensão da absorção. O 
pico é alcançado quando a taxa de eliminação do fármaco iguala-se à taxa de absorção. As 
determinações de biodisponibilidade com base na concentração plasmática máxima podem ser 
errôneas, porque a eliminação do fármaco inicia-se assim que este entra na corrente 
sanguínea. O tempo de pico (quando o fármaco atinge concentração plasmática máxima) 
constitui o índice geral mais utilizado para a avaliação da absorção; quanto mais lenta a 
absorção, mais tardio é o tempo de pico. 
 
EXPLORAÇÃO DE EFEITOS COLATERAIS 
 
Exploração de Efeitos Colaterais, consiste em explorar os efeitos colaterais de 
fármacos conhecidos atráves de modificação molecular adequada. 
No ensaio de produtos intermediários, devido a sua semelhança estrutural com 
os produtos finais de uma síntese planejada de novos fármacos potenciais, é aconselhável 
ensaiar os produtos intermediários. 
 
GRUPAMENTO HIDROXILA 
 
A adição de grupamentos hidroxi a molécula produz um análogo com maior 
hidrossolubilidade, reduzindo sua capacidade de atravessar as membranas biológicas, porém 
esta adição pode gera um novo centro de interação com o receptor para a formação de 
hidrogênio. A introdução de grupamentos hidroxi também podem conferir ações 
12 
 
farmacológicas específicas como a introdução de hidroxi em grupamentos fenólicos 
conferindo-lhes ação bactericida e a introdução de hidroxi em alcoóis conferem-lhes ação 
narcótica. 
 
REFERÊNCIASBruton, Laurence L.; Chabner, Bruce A.; Knollmann, Bjorn C. As bases farmacológicas de 
Goodman e Gilman. 12 ed. Porto Alegre. AMGH, 2012; 
 
Rang HP, Dale MM. Farmacologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2011.

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