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Exame CFC 2017.1 Resolvido

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Questão 01 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Uma Sociedade Empresária utiliza o Inventário Permanente
para controlar seus estoques e apresentou o seguinte
movimento, no mês de fevereiro de 2017, de Estoques de
Mercadorias para Revenda:
A Sociedade Empresária adota como base para mensuração do
estoque o critério Primeiro a Entrar Primeiro a Sair – PEPS.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e de
acordo com a NBC TG 16 (R1) – ESTOQUES, e desconsiderando-
se os tributos incidentes sobre compras e vendas, o valor do
Estoque de Mercadorias para Revenda, no final do mês de
fevereiro de 2017, é de:
a) R$48.000,00.
b) R$56.800,00.
c) R$76.000,00.
d) R$132.800,00.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O valor do Estoque de Mercadorias para Revenda, no final do
mês de fevereiro de 2017.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Nessa questão, é só observar o quadro apresentado com
atenção e notaremos que a empresa efetuou apenas 1 venda
no período. Sabendo que foram vendidas 180 unidades e que a
baixa deve ser feita de acordo com o método PEPS, ou seja,
primeiro que entra é o primeiro que saí, faremos o seguinte:
Primeiro subtraímos das 180 unidades vendidas as 80 unidades
da primeira compra, efetuada no dia 06. Vão sobrar 100
unidades. Como no dia 13 foram compradas 120 unidades,
significa que desse total, sobrará apenas 20 unidades em
estoque.
Então multiplicaremos essas 20 unidades em estoque pelo
respectivo valor unitário.
20 * 440,00 = 8.800,00
No dia 27 foi feita uma nova compra de 100 unidades a 480,00
cada, então:
100 * 480,00 = 48.000,00
Para encontrar o valor do Estoque final de Mercadorias, basta
somar o saldo dessas duas compras:
8.800,00 + 48.000,00 = 56.800,00
Gabarito: “B”
Questão 02 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Uma Sociedade Empresária adquiriu um equipamento, que
ficou disponível para uso, nas condições operacionais
pretendidas pela administração, em 2.1.2012, pelo valor
contábil de R$180.000,00.
A vida útil do equipamento foi estimada em 10 anos e seu
valor residual, em R$18.000,00.
A depreciação do equipamento é calculada pelo Método Linear
e não foram observados indicativos de perda durante toda a
vida útil do equipamento.
No dia 31.12.2016, a Sociedade Empresária vendeu esse
equipamento por R$90.000,00.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e de
acordo com a NBC TG 27 (R3) – ATIVO IMOBILIZADO, o valor
contábil a ser baixado desse equipamento, em 31.12.2016, é
de:
a) R$72.000,00.
b) R$90.000,00.
c) R$99.000,00.
d) R$162.000,00.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O valor contábil do equipamento, em 31.12.2016.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Vamos começar explorando algumas definições da NBC TG 27
que são citadas no enunciado deste exercício:
“Valor contábil  é o valor pelo qual um ativo é
reconhecido após a dedução da depreciação e da perda
por redução ao valor recuperável acumuladas”
 
“Valor residual  de um ativo é o valor estimado que a
entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir as
despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a
idade e a condição esperadas para o fim de sua vida
útil”
 
“Valor depreciável é o custo de um ativo ou outro valor
que substitua o custo, menos o seu valor residual”
 
A Norma apresenta outras definições importantes, mas que não
serão necessárias para resolver essa questão, por isso sugiro
que estude mais detalhadamente esse tópico.
Vamos começar determinando qual será o Valor Depreciável do
equipamento, subtraindo do Custo o Valor Residual:
Valor Residual = 180.000 – 18.000 = 162.000
Esse é o valor que vamos utilizar para calcular a Depreciação,
utilizando o método linear e considerando a vida útil de 10
anos.
Se dividirmos esse valor por 10 (anos), encontraremos a
depreciação acumulada ao longo de 1 ano.
Depreciação anual = 162.000 / 10 = 16.200 por ano
Significa que, a cada ano, o equipamento é depreciado em
16.200,00. Considerando que ele começou a ser utilizado em
02/01/2012 e vendido em 31/12/2016, o equipamento
funcionou por 5 anos completos, e para sabermos o quanto ele
depreciou ao longo desse período, basta multiplicar a
depreciação anual que acabamos de achar, pelos 5 anos.
Depreciação Acumulada em 5 anos = 16.200 * 5 = 81.000
Sabemos que o equipamento possui um custo de 180.000,00 e
até 31/12/2016 a depreciação acumulada é de 81.000,00, pra
acharmos o valor contábil, basta subtrair um do outro:
Valor Contábil = 180.000 – 81.000 = 99.000,00
Esse é o valor que deve ser baixado no ativo após a venda do
equipamento.
Gabarito: “C”
Questão 03 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Em 10.1.2017, uma Sociedade Empresária celebrou um
contrato para venda de 100 unidades de uma determinada
mercadoria pelo valor total de R$50.000,00.
Conforme demonstrado a seguir, o contrato estabeleceu o
cronograma para entrega das mercadorias e recebimento das
vendas, o que foi integralmente cumprido.
Não existe efeito relevante na operação que justifique a
consideração do ajuste a valor presente.
Por ocasião das entregas, todas as condições estabelecidas na
NBC TG 30 – RECEITA, necessárias para o reconhecimento da
Receita, são satisfeitas.
Os registros contábeis são realizados diariamente e os ajustes,
ao final de cada mês.
Desconsiderando-se os efeitos tributários e com base na NBC
TG 30 – RECEITA, o valor da Receita dessa operação, a ser
reconhecido em janeiro de 2017, é de:
a) R$5.000,00.
b) R$10.000,00.
c) R$25.000,00.
d) R$50.000,00.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O valor da Receita a ser reconhecida em janeiro de 2017.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Vamos começar identificando as condições para o
reconhecimento de receita de acordo com a NBC TG 30:
“A receita proveniente da venda de bens deve ser
reconhecida quando forem satisfeitas todas as seguintes
condições:
(a) a entidade tenha transferido para o comprador
os riscos e benefícios mais significativos inerentes
à propriedade dos bens;
(b) a entidade não mantenha envolvimento
continuado na gestão dos bens vendidos em grau
normalmente associado à propriedade e tampouco
efetivo controle sobre tais bens;
(c) o valor da receita possa ser mensurado com
confiabilidade;
(d) for provável que os benefícios econômicos
associados à transação fluirão para a entidade; e
(e) as despesas incorridas ou a serem incorridas,
referentes à transação, possam ser mensuradas
com confiabilidade”.
 
O enunciado da questão já informou que todas essas condições
já foram atendidas, sendo assim, vamos começar identificado o
valor de cada unidade do produto, dividindo o valor total do
contrato pelo número de unidades vendidas:
50.000 / 100 = 500,00
No dia 10/01/2017 a empresa entregou 20 unidades do
produto, então basta multiplicar pelo valor unitário:
500,00 * 20 = 10.000,00
Esse é o valor da receita reconhecida no mês de janeiro de
2017.
Caso tenham ficado com dúvidas sobre o valor de R$ 25.000,00
recebido em janeiro, parte dele será contabilizado como
Receita e a outra parte ficará no passivo como Adiantamento
de Clientes. Isso acontece pois não podemos deixar de
obedecer o regime de competência.
Gabarito: “B”
Questão 04 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Uma Sociedade Empresária iniciou suas atividades em janeiro
de 2017. Nesse mês, realizou as seguintes transações: 
Aquisição de mercadorias por R$20.000,00. Neste valor
está incluído Imposto sobre Circulação de Mercadorias
e Serviços – ICMS recuperável, no valor de R$3.400,00.
Venda, por R$25.000,00, de 50% das mercadorias
adquiridas. Sobre a receita obtida na operação, há
incidência apenas do ICMS na alíquota de 12%.
Considerando-se que essasforam as únicas transações
efetuadas no mês, após o registro contábil de apuração do
ICMS, a Sociedade Empresária apresentará:
a) um saldo de ICMS a Recuperar no valor de R$400,00.
b) um saldo de ICMS a Recolher no valor de R$1.300,00.
c) um saldo de ICMS a Recolher no valor de R$3.000,00.
d) um saldo de ICMS a Recuperar no valor de R$3.400,00.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O saldo de ICMS a pagar ou a recuperar após a apuração do
registro contábil.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
O enunciado da questão já nos fornece o valor do ICMS a
recuperar da empresa, no valor de R$ 3.400,00.
Para resolver a questão, primeiro vamos achar o valor do ICMS
a pagar referente à venda da mercadoria e para isso vamos
encontrar o valor equivalente aos 12% sobre a venda:
ICMS sobre Vendas: 25.000 * 12% = 3.000,00
Para fazer a apuração do ICMS, basta subtrair um valor do
outro:
ICMS a Recuperar: 3.400,00 – 3.000,00 = 400,00
Esse saldo de 400,00 é de ICMS a Recuperar, pois o valor dessa
conta era maior que o ICMS a pagar.
Gabarito: “A”
Questão 05 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Uma Sociedade Empresária comercial apresenta os seguintes
dados, referentes ao período de janeiro a dezembro de 2016,
extraídos do seu Balancete de Verificação:
Custo das Mercadorias Vendidas = R$560.000,00
Faturamento Bruto de Vendas = R$800.000,00
ICMS sobre Vendas = R$93.000,00
Receita de Dividendos = R$70.000,00
Receita Financeira = R$30.000,00
Vendas Canceladas = R$25.000,00
Considerando-se apenas as informações apresentadas e de
acordo com a Lei n.º 6.404/1976, o valor do Lucro Bruto a ser
evidenciado na Demonstração do Resultado do período é de:
a) R$122.000,00.
b) R$152.000,00.
c) R$240.000,00.
d) R$270.000,00.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O valor do Lucro Bruto a ser evidenciado na DRE
(Demonstração do Resultado do Exercício).
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Não precisamos estruturar uma DRE para resolver essa
questão, não faça isso no dia do exame e economize tempo!
O que faremos é pensar mentalmente o que precisamos (quais
informações) para chegarmos no Lucro Bruto.
Então, ao pensarmos na DRE mentalmente, sabemos que para
chegarmos no Lucro Bruto, temos que pegar as receitas de
venda brutas (ou o faturamento), menos as deduções
(cancelamentos, abatimentos e os tributos sobre as vendas) e
menos o custo.
Sendo assim, basta pegarmos os valores dessas informações
para chegarmos no lucro bruto, sendo:
Lucro Bruto = faturamento bruto – vendas canceladas – ICMS
sobre vendas – custo da mercadoria vendida 
Lucro Bruto = 800.000 – 25.000 – 93.000 – 560.000 
Lucro Bruto = R$ 122.000,00
Se você ainda tem dificuldades em elaborar a DRE, sugiro que
assista à Palestra onde resumo e explano sobre todas as
Demonstrações Contábeis, no link abaixo:
Palestra_Demonstrações_Contábeis
Gabarito: “A”
Questão 06 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Em relação ao conteúdo obrigatório das Notas Explicativas,
conforme estabelecido nas Normas Brasileiras de
Contabilidade, é CORRETO afirmar que:
a) a divulgação em nota explicativa é suficiente para a
correção de erro material com efeito claramente definido,
ocorrido na mensuração de um ativo no exercício anterior.
b) as notas explicativas devem ser apresentadas de forma
sistemática e devem apresentar o conteúdo do parecer de
auditores independentes.
c) uma Sociedade Empresária que revende mercadorias deve
divulgar nas Notas Explicativas a relação das mercadorias
negociadas pela empresa.
d) uma Sociedade Empresária que revende mercadorias deve
divulgar nas Notas Explicativas as políticas contábeis adotadas
na mensuração dos estoques.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
Que assinale a alternativa CORRETA sobre as Notas
Explicativas.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Trata-se de uma questão teórica e puramente conceitual. Para
marcarmos a alternativa correta, teremos que analisar
alternativa por alternativa e fazer a escolha por eliminação.
Antes de tudo temos que ter em mente que “Notas
Explicativas” é uma Demonstração Contábil, onde ocorre a
complementação de informações que “explicam” as demais
demonstrações e fatos ocorridos na empresa.
Apesar de a questão não mencionar qual a norma que
regulamenta as Notas Explicativas, podemos ver os conceitos
na “NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis”.
E a norma que trata de sobre divulgação de erros é a “NBC TG
23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação
de Erro”.
Com isso, vamos então para a análise:
“a) a divulgação em nota explicativa é suficiente para a
correção de erro material com efeito claramente
definido, ocorrido na mensuração de um ativo no
exercício anterior.”
Análise: está  INCORRETA, pois o erro material na
mensuração deve ser corrigido nos registros contábeis,
consequentemente em todas as demonstrações
contábeis, não somente nas Notas Explicativas. Veja o
que diz o item 41 da NBC TG 23:
“Erros podem ocorrer no registro, na mensuração, na
apresentação ou na divulgação de elementos de
demonstrações contábeis. As demonstrações contábeis
não estarão em conformidade com as normas,
interpretações e comunicados técnicos deste CFC se
contiverem erros materiais ou erros imateriais
cometidos intencionalmente para alcançar determinada
apresentação da posição patrimonial e financeira, do
desempenho ou dos fluxos de caixa da entidade. Os
potenciais erros do período corrente descobertos nesse
período devem ser corrigidos antes de as demonstrações
contábeis serem autorizadas para publicação. [...]”
“b) as notas explicativas devem ser apresentadas de
forma sistemática e devem apresentar o conteúdo do
parecer de auditores independentes.”
Análise: está  INCORRETA, pois o parecer de auditores
independentes é um relatório a parte. Segundo o item
113 da NBC TG 26:
“113.     As notas devem ser apresentadas, tanto quanto
seja praticável, de forma sistemática. Cada item das
demonstrações contábeis deve ter referência cruzada
com a respectiva informação apresentada nas notas
explicativas.”
 
“c) uma Sociedade Empresária que revende mercadorias
deve divulgar nas Notas Explicativas a relação das
mercadorias negociadas pela empresa.”
Análise: está  INCORRETA, pois a relação de mercadorias
negociadas pela empresa já foi registrado na
contabilidade da empresa, alimentando as outras
demonstrações contábeis, como por exemplo o Balanço, a
DRE, a DFC e etc. Logo, não faz sentido repetir essas
informações nas Notas Explicativas, pois segundo o item
112 da NBC TG 26:
“112.     As notas explicativas devem:
(a) apresentar informação acerca da base para a
elaboração das demonstrações contábeis e das políticas
contábeis específicas utilizadas de acordo com os itens
117 a 124;
(b) divulgar a informação requerida pelas normas,
interpretações e comunicados técnicos que não tenha
sido apresentada nas demonstrações contábeis; e 
(c) prover informação adicional que não tenha sido
apresentada nas demonstrações contábeis,       mas que
seja relevante para sua compreensão.
 
“d) uma Sociedade Empresária que revende mercadorias
deve divulgar nas Notas Explicativas as políticas contábeis
adotadas na mensuração dos estoques.”
Análise: essa é a CORRETA, pois segundo o item 117 da
NBC TG 26:
“A entidade deve divulgar no resumo de políticas
contábeis significativas:
(a) a base (ou bases) de mensuração utilizada(s) na
elaboração das demonstrações contábeis; e
(b) outras políticas contábeis utilizadas que sejam
relevantes para a compreensão das demonstrações
contábeis.”
 
Gabarito: “D”
Questão 07 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Assinale a opção que apresenta apenas contas patrimoniais de
natureza credora.
a) Adiantamentosa Empregados, Capital Subscrito,
Fornecedores, Receita de Vendas.
b) Capital a Integralizar, Empréstimos a Pagar, IPI a Recuperar,
Reservas para Contingências.
c) Adiantamentos de Clientes, Depreciação Acumulada, ICMS a
Recolher, Salários a Pagar.
d) Custos de Transação a Apropriar, Duplicatas Descontadas,
Receita de Serviços, Reservas de Lucros a Realizar.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
Que assinale  apenas  as  contas patrimoniais  de  natureza
credora.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Trata-se de uma questão extremamente conceitual, muito
simples, onde se deve ter os conhecimentos básicos sobre a
natureza das contas contábeis.
Para marcarmos a opção correta, teremos que analisar
alternativa por alternativa e fazer a escolha por eliminação.
Vamos então para a análise:
“a) Adiantamentos a Empregados, Capital Subscrito,
Fornecedores, Receita de Vendas.”
Análise: está INCORRETA, pois:
Adiantamento a Empregados = natureza devedora
Capital Subscrito = natureza credora
Fornecedores = natureza credora
Receita de Vendas = natureza credora
  
“b) Capital a Integralizar, Empréstimos a Pagar, IPI a
Recuperar, Reservas para Contingência.”
Análise: está INCORRETA, pois:
Capital a Integralizar = natureza devedora
Empréstimos a Pagar = natureza credora
IPI a Recuperar = natureza devedora
Reservas para Contingência = natureza credora
 
“c) Adiantamentos de Clientes, Depreciação Acumulada,
ICMS a Recolher, Salários a Pagar.”
Análise: está CORRETA, pois:
Adiantamentos de Clientes = natureza credora
Depreciação Acumulada = natureza credora
ICMS a Recolher = natureza credora
Salários a Pagar = natureza credora
 
“d) Custos de Transação a Apropriar, Duplicatas
Descontadas, Receita de Serviços, Reservas de Lucros a
Realizar.”
Análise: está INCORRETA, pois:
Custos de Transação a Apropriar = natureza devedora
Duplicatas Descontadas = natureza credora
Receita de Serviços = natureza credora
Reservas de Lucros a Realizar = natureza credora
Gabarito: “C”
Questão 08 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Uma Indústria adquiriu, por R$800.000,00, a patente para a
fabricação de um determinado produto.
Embora a patente garanta a fabricação exclusiva do produto
por 20 anos, a Indústria definiu que, após 10 anos,
descontinuará a fabricação do produto e irá vender a patente a
terceiros, inclusive com compromisso já firmado nesse sentido.
Na data do registro contábil, estima-se que o valor residual é
de R$240.000,00.
Não foram observados indicativos de perda com redução ao
valor recuperável.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e de
acordo com a NBC TG 04 (R3) – ATIVO INTANGÍVEL, a quota
anual de amortização da patente, calculada pelo Método
Linear, é de:
a) R$28.000,00.
b) R$40.000,00.
c) R$56.000,00.
d) R$80.000,00.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O valor da  amortização anual  da patente, calculada
peloMétodo Linear.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Se você já sabe calcular depreciação de ativos imobilizados,
então será muito fácil calcular a amortização de um ativo
intangível (no caso a patente), pois se trata do mesmo
raciocínio, utilizando o método linear.
Vamos ao cálculo:
a) Primeiro, deve-se achar a “base de cálculo” para a
amortização:
Base para amortização = Valor da compra – Valor residual    
Base para amortização = 800.000 – 240.000      
Base para amortização = R$ 560.000,00     
b) Agora basta calcular o valor da amortização anual. Embora a
patente possa ser utilizada por 20 anos, a empresa definiu que
a utilização será de somente 10 anos, logo, esses 10 anos será
o tempo de “vida útil” desse ativo intangível.
Amortização anual = Base de amortização / vida útil
Amortização anual = 560.000 / 10 anos
Amortização anual = R$ 56.000,00
Gabarito: “C”
Questão 09 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Uma Sociedade Empresária que possui um único
estabelecimento apresentava, em 31.1.2017, após a apuração
do Imposto sobre Circulação de Mercadorias – ICMS, um saldo
de ICMS a Recuperar de R$2.500,00.
Durante o mês de fevereiro, a Sociedade Empresária efetuou
registros que totalizaram R$27.000,00, a crédito de ICMS a
Recolher pelas vendas de mercadorias, e de R$21.600,00, a
débito de ICMS a Recuperar pela compra de mercadorias.
Considerando-se apenas as informações apresentadas, o
registro
contábil relativo à apuração do ICMS no mês de fevereiro de
2017 será:
a) R$21.600,00, a débito da conta de ICMS a Recuperar e a
crédito de ICMS a Recolher.
b) R$24.100,00, a débito da conta de ICMS a Recolher e a
crédito de ICMS a Recuperar.
c) R$24.100,00, a débito da conta de ICMS a Recuperar e a
crédito de ICMS a Recolher.
d) R$27.000,00, a débito da conta de ICMS a Recolher e a
crédito de ICMS a Recuperar.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O valor contábil da apuração do ICMS de fevereiro.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Para fazermos a apuração do ICMS, temos que analisar se
temos mais valores a recuperar ou a recolher de ICMS.
Vemos no enunciado da questão que já existe um saldo de
janeiro de ICMS a recuperar da empresa, no valor de R$
2.500,00. Com mais R$ 21.600,00 de fevereiro, teremos um
total de R$ 24.100,00 a recuperar.
ATIVO
ICMS a recuperar
2.500,00 saldo inicial
21.600,00 fevereiro
24.100,00 total
A questão também nos informa que há um saldo de 27.000,00
de ICMS a Recolher devido a vendas de mercadorias do mês de
fevereiro.
PASSIVO
ICMS a Recolher
27.000,00
 
27.000,00 total
Sendo assim teremos ainda um saldo para recolher, pois R$
27.000 (a recolher) menos R$ 24.100 (a recuperar) é R$
2.900,00.
Pensando no lançamento contábil, para fazermos esse
“abatimento” ou “conciliação de contas” entre o a
“recuperar” versus a “recolher” na contabilidade, teríamos
que creditar o saldo de ICMS a Recuperar (Ativo) de R$ 24.100
para “zerar” a conta e debitar na conta de ICMS a Recolher
(Passivo) para que assim, sobrasse apenas o saldo a recolher de
R$ 2.900,00. Então, vejamos:
ATIVO PASSIVO
ICMS a recuperar ICMS a Recolher
2.500,00 27.000,00
21.600,00 
24.100,00 27.000,00
Saldo a recolher = 27.000 - 24.100 = 2.900,00
D – ICMS a Recolher (Passivo)
C – ICMS a Recuperar (Ativo)      ...   R$ 24.100,00
Então, esse seria o lançamento contábil para que ficasse
apenas o saldo de R$ 2.900,00 a pagar.
ATIVO PASSIVO
ICMS a recuperar ICMS a Recolher
2.500,00 27.000,00
21.600,00 -24.100,00
-24.100,00 
0,00 2.900,00
Gabarito: “B”
Questão 10 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Uma Sociedade Empresária apresentava, em 31.12.2016, as
seguintes informações a respeito de seu estoque de
mercadorias:
Até 31.12.2016, não haviam sido registrados ajustes para
redução ao valor realizável líquido ou ajustes a valor presente
nos Estoques.
Os tipos de mercadorias apresentados são avaliados
separadamente.
Considerando-se apenas os dados informados e de acordo com
a NBC TG 16 (R1) – ESTOQUES, o saldo da conta de Estoques,
em 31.12.2016, foi de:
a) R$41.000,00.
b) R$45.000,00.
c) R$46.000,00.
d) R$48.000,00.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O saldo da conta de Estoques em 31/12/2016.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Temos que saber qual o valor dos estoques ao final do período
de 2016, ou seja, qual o valor mensurável dessas mercadorias
e para isso a NBC TG 16 diz: 
“Os estoques objeto desta Norma devem ser mensurados
pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos
dois o menor.”
Então, teremos que comparar o  valor de custo  e o  valor
realizável líquido, e verificar qual o valor menor entre esses
dois.
No enunciado o valor de custo é o mesmo que o “custo de
aquisição”.Já para acharmos o valor realizável líquido, temos que calcular
conforme o que a NBC TG 16 diz:
(clique na imagem para ampliar)
“Valor realizável líquido é o preço de venda estimado
no curso normal dos negócios deduzido dos custos
estimados para sua conclusão e dos gastos estimados
necessários para se concretizar a venda”
Com isso em mente, calculemos o valor realizável líquido (VRL)
de cada mercadoria:
VRL Tipo 1 = 16.000 – 4.000 = R$ 12.000,00
VRL Tipo 2 = 20.000 – 5.000 = R$ 15.000,00
VRL Tipo 3 = 24.000 – 6.000 = R$ 18.000,00
Agora, temos que analisar qual o valor de mensuração
é menorem cada tipo de mercadoria (respeitando o princípio
da prudência), se é o valor de custo ou se é o valor realizável
líquido. Então, vejamos:
Mercadoria Tipo 1: o valor de custo é 10.000,00 e o
valor realizável líquido é 12.000,00, logo, o valor
menor é 10.000,00.
Mercadoria Tipo 2: o valor de custo é 22.000,00 e o
valor realizável líquido é 15.000,00, logo, o valor
menor é 15.000,00.
Mercadoria Tipo 3: o valor de custo é 16.000,00 e o
valor realizável líquido é 18.000,00, logo, o valor
menor é 16.000,00.
Por fim, basta somarmos os menores valores de cada tipo de
mercadoria para chegarmos ao saldo final dos estoques:
Saldo dos Estoques = Tipo 1 + Tipo 2 + Tipo 3
Saldo dos Estoques = 10.000 + 15.000 + 16.000
Saldo dos Estoques = R$ 41.000,00
Gabarito: “A”
Questão 11 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Uma Sociedade Empresária comercial apresentou os seguintes
dados para elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa
relativa ao ano de 2016:
O saldo de Caixa e Equivalentes de Caixa era de R$12.800,00,
em 31.12.2015.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e de
acordo com a NBC TG 03 (R3) – DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS
DE CAIXA, em relação à Demonstração dos Fluxos de Caixa é
CORRETO afirmar que:
a) o caixa líquido gerado pelas Atividades Operacionais é de
R$14.000,00.
b) o caixa líquido gerado pelas Atividades de Investimento é de
R$68.000,00.
c) o caixa líquido consumido pelas Atividades de
Financiamento é de R$120.000,00.
d) o caixa líquido consumido por todas as atividades em
conjunto é de R$12.000,00.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
Que analisemos caixa líquido das “atividades” da DFC,
lembrando que a DFC é dividida em três atividades: Atividade
Operacional, Atividade de Investimento e Atividade de
Financiamento.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Bom, essa questão é simples pois já nos deram separadamente
o que é entrada e o que é saída de caixa. Com isso, sabemos
que as entradas são recursos recebidos e são “positivas” no
nosso caixa; já as saídas são os recursos pagos e são
“negativas” para o caixa.
Primeiramente vamos classificar cada evento em relação às
atividades, para facilitar no momento da soma. Ficará assim:
(clique na imagem para ampliar)
Agora, basta calcularmos o saldo de cada atividade, lembrando
que se o saldo líquido de caixa for “positivo”, significa que é
“caixa gerado”, mas se for “negativo”, significa que é “caixa
consumido”.
Logo, o total das atividades será:
Atividades Operacionais: R$ 120.000,00 – 90.000,00 –
16.000,00 = R$ 14.000,00. (caixa gerado)
Atividades de Investimento: R$ 50.000,00 - 72.000,00
= - R$ 22.000,00. (caixa consumido)
Atividades de Financiamento: R$ 140.000,00 –
120.000,00= R$ 20.000,00. (caixa gerado)
Todas as atividades = R$ 14.000 – R$ 22.000 + R$
20.000 = R$ 12.000,00. (caixa gerado)
Gabarito: “A”
(clique na imagem para ampliar)
Questão 12 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Uma Prefeitura Municipal doou um terreno para uma Sociedade
Empresária, o que foi enquadrado como uma subvenção
governamental.
Para esse evento, constam as seguintes informações: 
Valor constante do termo de doação: R$1.800.000,00.
Valor Justo do terreno: R$2.000.000,00.
Terreno com as mesmas dimensões já registrado na
contabilidade da Sociedade Empresária:
R$1.500.000,00, sobre o qual há estimativa de redução
ao valor recuperável de R$200.000,00.
Os gestores da Sociedade Empresária têm razoável segurança
de que cumprirão todas as condições estabelecidas e de que a
Sociedade Empresária receberá a subvenção.
De acordo com a NBC TG 07 (R1) – SUBVENÇÃO E ASSISTÊNCIA
GOVERNAMENTAIS, o terreno recebido da Prefeitura deve ser
reconhecido pela Sociedade Empresária pelo valor de:
a) R$1.300.000,00.
b) R$1.500.000,00.
c) R$1.800.000,00.
d) R$2.000.000,00.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O valor que o terreno deve ser reconhecido pela Sociedade
Empresária que recebeu a subvenção.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Para resolver essa questão era necessário saber como a NBC TG
07 determina como deve ser feito o reconhecimento do ativo
não monetário obtido como subvenção governamental.
“A subvenção governamental pode estar representada
por ativo não monetário, como terrenos e outros, para
uso da entidade. Nessas circunstâncias, tanto esse ativo
quanto a subvenção governamental devem ser
reconhecidos pelo seu  valor justo. Apenas na
impossibilidade de verificação desse valor justo é que o
ativo e a subvenção governamental podem ser
registrados pelo valor nominal”
Como o enunciado da questão já informou o valor justo do
terreno (de R$ 2.000.000,00), esse será o valor que deve ser
utilizado para reconhecimento do ativo.
Gabarito: “D”
Questão 13 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Uma Sociedade Empresária que apura seu tributo sobre o lucro
com base no resultado contábil reconheceu despesa com
depreciação de um veículo por R$20.000,00, no período, o
que repercutiu em seu Balanço Patrimonial da seguinte forma:
A autoridade fiscal dessa jurisdição, todavia, somente autoriza
a dedução a título de depreciação, para fins de apuração de
tributos, de apenas R$10.000,00 nesse mesmo período. O
valor restante poderá ser deduzido em períodos futuros.
Há segurança de existência de débitos fiscais suficientes que
permitirão o aproveitamento futuro desse crédito.
Para esse caso hipotético, deve-se considerar,
excepcionalmente, que o Imposto de Renda, à alíquota de 25%,
sem adicional, seja o único tributo incidente sobre o lucro.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e de
acordo com a NBC TG 32 (R3) – TRIBUTOS SOBRE O LUCRO, é
CORRETO afirmar que essa diferença irá gerar:
a) um ativo fiscal diferido de R$2.500,00.
b) um passivo fiscal diferido de R$2.500,00.
c) um ativo fiscal diferido de R$45.000,00.
d) um passivo fiscal diferido de R$45.000,00.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
A diferença entre o valor da dedução apresentada no Balanço
Patrimonial e o autorizado pela autoridade fiscal.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Primeiramente vamos entender como ficaria o valor que seria
deduzido do imposto a ser pago utilizado as informações do
balanço patrimonial.
Temos que o valor da depreciação acumulada é de R$
20.000,00 e a alíquota de imposto de renda é de 25%.
20.000 * 25% = 5.000,00
Ou seja, se utilizássemos as informações do balanço, a
empresa poderia deduzir do imposto a pagar o valor de
5.000,00. Porém, o enunciado informa que a autoridade fiscal
autoriza a dedução a título de depreciação, para fins de
apuração de tributos, de apenas R$10.000,00. Então, teríamos
o seguinte:
10.000 * 25% = 2.500,00
Significa que durante o exercício a empresa poderá deduzir do
imposto a pagar o valor de 2.500,00 e os outros 2.500,00
poderão ser utilizados em períodos futuros.
Em outras palavras a empresa possui o DIREITO (ativo) de fazer
essa dedução no futuro, e por isso esse valor deve ser
reconhecido como um ativo fiscal diferido.
Gabarito: “A”
Questão 14 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Uma SociedadeEmpresária apresentou os seguintes dados
relacionados à folha de pagamento mensal:
Informações adicionais: 
Para este caso, deve-se desconsiderar a incidência de
outros componentes de remuneração ou de encargos
sociais.
Esta situação não está enquadrada entre os casos de
desoneração da folha de pagamento.
A Sociedade Empresária realiza as apropriações dos
fatos, inclusive dos ajustes de saldos para conciliar com
as guias emitidas para recolhimento, dentro do próprio
mês de competência.
Os pagamentos são realizados no mês subsequente.
Considerando-se apenas as informações apresentadas, assinale
a opção que contém, respectivamente, o valor do INSS,
enquadrado no grupo Despesas com Pessoal, e o de INSS a
Recolher, enquadrado no grupo Salários e Encargos Sociais.
a) R$4.000,00 e R$4.000,00.
b) R$4.000,00 e R$5.600,00.
c) R$5.600,00 e R$4.000,00.
d) R$5.600,00 e R$5.600,00.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O valor de INSS a ser reconhecido como Despesa da empresa e
o valor do passivo de INSS a Recolher.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
A primeira coisa que precisamos nos atentar para resolver essa
questão é que o valor de INSS descontado dos funcionários,
apesar de ser pago pela empresa, não é reconhecido como
despesa. A despesa é composta apenas pelo valor de INSS parte
da empresa.
Para achar o valor a ser reconhecido como despesa, basta
multiplicar o valor bruto de salários pela alíquota da parte da
empresa:
20.000,00 * 20% = 4.000,00
Esse é o valor da despesa com INSS da empresa. Percebam que
já eliminamos as alternativas “C” e “D”.
Agora, para encontrar o valor do passivo de INSS a recolher,
temos de lembrar que ele é composto tanto pelo valor de INSS
da parte da empresa como pelo valor que é descontado do
funcionário e pago pela empresa. Então, primeiramente vamos
descobrir o valor que é descontado dos funcionários:
20.000,00 * 8% = 1.600,00
Agora basta somar a parte da empresa com a parte descontada
dos funcionários e teremos:
4.000,00 + 1.600,00 = 5.600,00
Sendo assim, o valor da despesa de INSS é de R$ 4.000,00 e o
valor do passivo de INSS a recolher é de R$ 5.600,00
Gabarito: “B”
Questão 15 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
A Sociedade “A” adquiriu 100% da Sociedade “B” e obteve o
seu controle, operação enquadrada como Combinação de
Negócios.
A Sociedade “A” obteve, ao final de suas avaliações, definida
como sua data de aquisição, as seguintes informações:
Considerando-se as informações apresentadas e de acordo com
a NBC TG 15 (R3) – COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS e
desconsiderando-se os aspectos tributários, o valor do Ágio por
Expectativa de Rentabilidade Futura (goodwill) a ser
reconhecido na data de aquisição é de:
a) R$7.000.000,00.
b) R$4.000.000,00.
c) R$3.000.000,00.
d) R$1.000.000,00.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O valor do Ágio por Expectativa de Rentabilidade Futura a ser
reconhecido.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Antes de iniciarmos a resolução, precisamos lembrar que o
ágio é a diferença entre o custo de aquisição da combinação de
negócios e a participação da adquirente no valor justo dos
ativos.
Sendo assim, vamos começar analisando o quadro apresentado
pelo exercício:
- Temos que o PL da Sociedade “B” é de R$ 10.000.000,00; e
- Na data de aquisição, os ativos Identificáveis foram
mensurados a Valor Justo e concluiu-se que esses ativos valiam
R$ 3.000.000,00 a mais do que estava no registro Contábil.
Significa que no momento em que forem feitos os ajustes a
Valor Justo, o PL da empresa passará a ser de R$
13.000.000,00.
Agora vejamos o que diz a NBC TG 15 com relação ao
reconhecimento desta operação:
“O adquirente deve reconhecer o ágio por expectativa
de rentabilidade futura (goodwill), na data da
(clique na imagem para ampliar)
aquisição, mensurado pelo montante que (a) exceder (b)
abaixo:
(a) a soma:
(i) da contraprestação transferida em troca
do controle da adquirida, mensurada de
acordo com esta Norma, para a qual
geralmente se exige o valor justo na data da
aquisição;
(ii) ...; e
(iii) ...;
(b) o valor líquido, na data da aquisição, dos
ativos identificáveis adquiridos e dos passivos
assumidos, mensurados de acordo com esta
Norma”
Em outras palavras, o reconhecimento deve ser feito do valor
excedente do que foi pago e do valor líquido dos ativos e
passivos da empresa. Portanto:
14.000.000 – 13.000.000 = R$ 1.000.000,00
Esse será o valor do Ágio por Expectativa de Rentabilidade
Futura.
Gabarito: “D”
Questão 16 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Uma Sociedade Empresária efetuou, em 31.12.2015, uma
venda no valor de R$40.000,00, para receber o valor em
parcela única, com vencimento em cinco anos.
Caso a venda fosse efetuada à vista, de acordo com opção
disponível, o valor da venda teria sido de R$24.836,85, o que
corresponde a uma taxa de juros imputada de 10% ao ano,
equivalente à taxa de juros de mercado.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e de
acordo com a NBC TG 12 – AJUSTE A VALOR PRESENTE, o valor
contábil atualizado de Contas a Receber decorrente dessa
transação de venda, em 31.12.2016, é de:
a) R$40.000,00.
b) R$36.000,00.
c) R$27.320,54.
d) R$24.836,85.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O valor contábil atualizado de Contas a Receber em
31/12/2016.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Essa questão envolve juros compostos (matemática financeira)
e a pegadinha dela que poderia tirar muita gente do caminho
certo são as datas.
Todas as informações necessárias foram fornecidas pelo
enunciado, inclusive nos poupando de ter de encontrar o valor
presente da venda.
O recebimento da venda será em 5 anos a partir da data da
operação. Significa que o contas a receber, no ato da venda
será registrado pelo valor presente, e ao longo do tempo, a
contabilidade irá registrar os valores de juros que vão se
acumular. Então, a melhor forma de resolver essa questão é
utilizando a HP 12C e considerarmos as seguintes variáveis:
PV = Valor Presente de R$ 24.836,85 informado no enunciado
n = 1. Esse número representa o tempo em anos desde a
compra até a data que o exercício quer saber o valor. De
31/12/2015 a 31/12/2016 se passou 1 ano, por isso
utilizaremos esse valor.
i = 10. Essa é a taxa de Juros informada no enunciado.
Essas são as teclas da calculadora que iremos utilizar para
resolver a questão. Faremos assim:
24.836,85 CHS PV
1 n
10 i
FV
Na minha calculadora, apareceu o resultado de R$ 27.320,53(a
variação pode ser por causa de arredondamento e não é
significativa).
Resolvi fazer o cálculo na HP12C Gold (online) e apareceu
certinho R$ 27.320,54:
Gabarito: “C”
Questão 17 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Uma Sociedade Empresária coletou os saldos de algumas contas
de resultado constantes em seu balancete anual emitido em
31.12.2016, conforme a seguir: 
Considerando-se apenas as informações apresentadas e de
acordo com a NBC TG 26 (R4) – APRESENTAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, e com a NBC TG 30 – RECEITAS, o
valor a ser divulgado como receita da Sociedade Empresária,
na Demonstração do Resultado do período encerrado em
31.12.2016, é de:
a) R$187.200,00.
b) R$196.200,00.
c) R$218.250,00.
d) R$277.950,00.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O valor a ser divulgado como Receita do período.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Para resolver essa questão, bastava saber a estrutura de DRE
conforme a NBC TG 26, que é da seguinte forma:
Receita Bruta
(-) Impostos / Deduções / Devoluções
(=) Receita Líquida
(-) CMV / CPV / CSP
(=) Lucro Bruto
(-) Todas as despesas (Exceto financeiras, IR/CS e Oper.
Descontinuadas)
(+) Todas as Receitas(Exceto financeiras e Oper.
Descontinuadas)
(=) Resultado Antes das Desp. e Receitas Financeiras
(-) Despesas Financeiras
(+) Receitas Financeiras
(=) Resultado Antes do IR e CS
(-) IR / CS
(=) Resultado Líquido de Operações Continuadas
(+/-) Operações Descontinuadas
(=) Resultado Líquido do Exercício
A questão quer saber o valor da Receita. Analisando a
estrutura da DRE, só existem 2 linhas com o nome de Receita.
A Receita Bruta e a Receita Líquida.
Sabemos que a Receita Bruta é de R$ 300.000,00 e esse valor
não está em nenhuma das alternativas apresentadas, logo a
questão quer saber o valor da Receita Líquida, vamos
encontrar:
Receita Bruta 300.000,00
(-) Abatimentos s/ Vendas 15.000,00
(-) Cofins s/ Faturamento 22.800,00
(-) Descontos Incondicionais 1.050,00
(-) Devoluções de Vendas 6.000,00
(-) ICMS s/ Vendas 54.000,00
(-) PIS s/ Faturamento 4.950,00
(=) Receita Líquida 196.200,00
Gabarito: “B”
Questão 18 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Em 31.12.2015, a Sociedade Anônima “A” possuía 60% de
participação na Sociedade Anônima “B”.
Nessa mesma data, o Patrimônio Líquido da Sociedade Anônima
“B” apresentava a seguinte composição:
Ao final do exercício de 2016, a Sociedade Anônima “B”
apresentou Lucro no valor de R$40.000,00.
Para este caso hipotético, considerar que não há dividendo
mínimo obrigatório e que todo o lucro foi destinado para
Reservas de Lucro.
Em 2016, não houve alteração no percentual de participação e
nem houve registro de Outros Resultados Abrangentes.
Até 31.12.2016, não foram observados indicativos de perda
com redução ao valor recuperável.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e o
Resultado da Equivalência Patrimonial, e de acordo com a NBC
TG 18 (R2) – INVESTIMENTO EM COLIGADA, EM CONTROLADA E
EM EMPREENDIMENTO CONTROLADO EM CONJUNTO, o saldo
contábil, em 31.12.2016, que deve ser apresentado no
Balanço Patrimonial individual da Sociedade Anônima “A” na
conta Participação em Controladas é de:
a) R$192.000,00.
b) R$216.000,00.
c) R$264.000,00.
d) R$288.000,00.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O saldo contábil que deve ser apresentado na conta
Participação em Controlada do Balanço Patrimonial da
Sociedade Anônima “A”.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Para resolver essa questão, temos de identificar o valor do
Patrimônio Líquido da Sociedade “B” e aplicar o valor da
participação da Sociedade “A” e assim vamos encontrar o valor
do saldo contábil que deve ser registrado.
O enunciado já nos forneceu um Capital Social de R$
320.000,00 e uma Reserva de Lucros de R$ 120.000,00. Além
disso houve Lucro no valor de R$ 40.000,00 que será destinado
para a Reservas de Lucro.
Dessa forma, o Patrimônio Líquido atualizado da Sociedade “B”
será:
PL = Capital Social + Reservas + Lucro do Exercício
PL = 320.000 + 120.000 + 40.000 = R$ 480.000,00
Agora, para sabermos o valor correspondente da Sociedade
“A” basta multiplicarmos esse valor por 60% que é a
participação dela na Sociedade “B”.
Participação = 480.000 * 60% = 288.000,00
O saldo contábil que deve ser apresentado na conta
Participação em Controlada do Balanço Patrimonial da
Sociedade Anônima “A” é de R$ 288.000,00.
Gabarito: “D”
Questão 19 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Em 31.1.2017, uma Sociedade Empresária recebeu de cliente
o valor de R$10.000,00, a título de adiantamento de serviços a
serem prestados durante o mês de fevereiro.
No dia 28.2.2017, a Sociedade Empresária concluiu os serviços
e emitiu uma Nota Fiscal de Prestação de Serviços no valor de
R$9.200,00. Na mesma data, devolveu ao cliente, em dinheiro,
o valor de R$800,00.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e
desconsiderando-se a incidência de tributos, entre as opções
apresentadas indique o lançamento contábil realizado pela
Sociedade Empresária que reflete o registro da transação
ocorrida em 28.2.2017.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O lançamento contábil realizado pela Sociedade Empresária
que reflete o registro da transação ocorrida em 28.2.2017.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
O enunciado está pedindo apenas o lançamento contábil
referente à operação realizada em 28/02/2017. Porém, pra
facilitar o raciocínio e estimular a didática de estudo, vamos
fazer desde o início.
Em 31/01/2017 a empresa recebeu um valor em sua conta
bancária que se refere a um serviço que será prestado apenas
no mês seguinte. Sabemos que pelo regime de competência,
não podemos registrar a entrada do banco como uma receita. A
contrapartida será uma conta do Passivo, pois como a empresa
já recebeu, tem a obrigação de prestar o serviço. O
lançamento será o seguinte:
  
Débito – Caixa ou Equiv. De Caixa (Ativo) 10.000,00
(clique na imagem para ampliar)
Crédito – Adiantamento de Clientes
(Passivo)
10.000,00
No mês seguinte, a empresa presta o serviço e então temos de
reconhecer o valor como receita do período. Então temos que
transferir o valor correspondente da conta de adiantamento de
clientes para a conta de receitas, no resultado.
Não podemos esquecer que a empresa devolveu uma parte do
valor pago antecipado, e esse valor será a contrapartida da
conta de adiantamento de clientes também. Então teremos:
Débito – Adiantamento de Clientes
(Passivo)
10.000,00
Crédito – Receitas (Resultado) 9.200,00
Crédito – Caixa ou Equiv. De Caixa (Ativo) 800,00
 Gabarito: “B”
Questão 20 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Em 2.1.2017, uma Indústria contratou uma construtora para
prestar serviços de reforma predial em sua sede.
Conforme contrato firmado, durante o mês de janeiro a
construtora disponibilizou equipe especializada para executar
a reforma e, no dia 31.1.2017, data da conclusão dos serviços,
emitiu Nota Fiscal de Prestação de Serviços com os seguintes
dados:
data da emissão da Nota Fiscal: 31.1.2017
valor dos serviços prestados: R$42.000,00
data prevista para o recebimento do valor referente
aos serviços prestados: 28.2.2017
INSS calculado sobre serviços prestados: 11%
O art. 31 da Lei n.º 8.212, de 24 de julho de 1991, que dispõe
sobre a organização da Seguridade Social, institui Plano de
Custeio e dá outras providências, diz:
A empresa contratante de serviços executados mediante
cessão de mão de obra, inclusive em regime de trabalho
temporário, deverá reter 11% (onze por cento) do valor
bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços
e recolher, em nome da empresa cedente da mão de
obra, a importância retida até o dia 20 (vinte) do mês
subsequente ao da emissão da respectiva nota fiscal ou
fatura, ou até o dia útil imediatamente anterior se não
houver expediente bancário naquele dia, observado o
disposto no § 5º do art. 33 desta Lei.
Considerando-se apenas as informações apresentadas, indique,
entre as opções a seguir, o lançamento contábil a ser feito pela
construtora que representa o registro dos fatos descritos em
31.1.2017.
(clique na imagem para ampliar)
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O lançamento contábil realizado pela Construtora que
representa o registro dos fatos descritos em 31/01/2017.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
De cara precisamos ficar atentos a duas informações do
enunciado: A questão quer o registro da Construtora e as datas
dos fatos.
O recebimento dos serviços prestados será em Fevereiro e
como não vai entrar dinheiro no banco, vai gerar um direito de
receber do cliente. É importante lembrar que o valor que será
recebido do cliente será o valor bruto da nota fiscal deduzido
de 11% referente à retenção de INSS feita pelo tomador de
serviços.
O valor referente ao INSS será retido e pago pelo tomador de
serviços. Em outras palavras, a Indústria quecontratou vai
fazer o pagamento do INSS em nome da Construtora,
permitindo que ela recupere esse valor posteriormente.
A construtora prestou os serviços em Janeiro e emitiu uma
nota fiscal neste mesmo mês. Significa que ela já vai
reconhecer a Receita deste serviço no mesmo valor da Nota
Fiscal emitida.
Vamos transformar essas informações em lançamentos
contábeis:
Débito         - Duplicatas a Receber (Ativo) 37.380,00
Débito         - INSS a Recuperar (Ativo) 4.620,00
Crédito        - Receita de Serviços
(Resultado)
42.000,00
Gabarito: “D”
Questão 21 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Geral
Conforme a NBC TG 26 (R4) – APRESENTAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, Resultado do Período é o total
das receitas deduzido das despesas, exceto os itens
reconhecidos como outros resultados abrangentes no
Patrimônio Líquido.
Assinale a alternativa que contém apenas contas de Resultado
do Período.
a)  Aluguel Pago Antecipadamente, Devoluções de Vendas e
Patentes.
b)  Patentes, Descontos Incondicionais e Duplicatas
Descontadas.
c)  Devoluções de vendas, Custo das Mercadorias Vendidas e
Descontos Concedidos a Clientes.
d)  Custo das Mercadorias Vendidas, Descontos Financeiros
Obtidos e Duplicatas Descontadas.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
Para assinalarmos a alternativa que apresente apenas contas
de Resultado.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Vamos primeiro identificar todas as contas.
Aluguel Pago Antecipadamente - Ativo
Devoluções de Vendas - Resultado
Patentes - Ativo
Descontos Incondicionais - Resultado
Duplicatas Descontadas - Passivo
Custo das Mercadorias Vendidas - Resultado
Descontos Concedidos a Clientes - Resultado
Descontos Financeiros Obtidos - Resultado
Feito isso, basta analisar as alternativas e vamos verificar que
a única que apresenta contas de Resultado (Devoluções de
Vendas, CMV e Descontos Concedidos) é a alternativa “C”.
Gabarito: “C”
Questão 22 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade de Custos
Uma Indústria fabrica os produtos “A”, “B” e “C”. No mês de
fevereiro, apresentou as seguintes informações:
O gasto com mão de obra aplicada na produção dos três
produtos nesse mês totalizou R$25.500,00. Para efeitos de
apuração do custo, a Indústria distribui esse gasto aos produtos
de acordo com a quantidade produzida.
Informações adicionais:
não havia saldo inicial de produtos em elaboração
toda a matéria-prima necessária para produzir as
unidades acabadas e em elaboração foi integralmente
aplicada na produção
no final do mês de fevereiro, a produção em
elaboração do produto “C” está num estágio de 70% de
acabamento em relação à mão de obra
Considerando-se apenas as informações apresentadas, o Custo
dos Produtos em Elaboração do Produto “C” no mês de
fevereiro é de:
a) R$10.500,00.
b) R$12.750,00.
c) R$15.900,00.
d) R$18.150,00.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O valor do custo dos produtos em elaboração do Produto “C”no
mês de fevereiro.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Essa é uma questão que querer um maior raciocínio e
concentração no dia do exame, então sugiro que se cair outra
parecida com essa, você deixe para o final para economizar
tempo com outras questões mais fáceis.
(clique na imagem para ampliar)
Bom, se a questão pede somente o CPE (custo dos produtos em
elaboração) do  Produto “C”  então o nosso foco estará
totalmente só nele.
Para acharmos o custo do Produto “C” temos que reunir todos
os custos atribuídos a ele para somente depois encontrarmos
ocusto dos produtos em elaboração. No enunciado, informa
que o  volume de produção em elaboração são de 300
unidades  doProduto “C”, e os custos que temos são
basicamente “matéria-prima” e “mão-de-obra”; vamos
analisar cada uma:
Matéria-prima: custa 18,00 por unidade e são 300 unidades
que serão produzidas, e que na questão nos diz que “toda a
matéria-prima necessária para produzir as unidades acabadas e
em elaboração foi integralmente aplicada na produção”. Sendo
assim:
MP = 300 x 18,00 = 5.400,00
Mão-de-obra: tem o gasto de 25.500,00 para os três produtos,
sendo apurado de acordo com a quantidade produzida, ou
seja, teremos que ratear esse custo. Entretanto, nos foi
informado que “a produção em elaboração do produto “C”
está num estágio de 70% de acabamento em relação à mão de
obra”. Logo, para o nosso rateio só consideraremos 210
unidades, pois 300 unidades x 70% = 210 unidades.
Somando as quantidades acabadas dos produtos A + B+ C,
temos 510 unidades, considerando que do produto C são 210
unidades, o custo da mão de obra será:
MO = (25.500,00 / 510) x 210 = 10.500,00
Com isso, o  custo dos produtos em elaboração  do  Produto
Cserá:
CPE = Matéria-prima + Mão-de-obra
CPE = 5.400,00 + 10.500,00
CPE = R$ 15.900,00
Gabarito: “C”
Questão 23 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade de Custos
Uma Sociedade Empresária que presta serviços de transporte
rodoviário transportou 10.000 passageiros em fevereiro de
2017, em uma determinada rota, e apresentou os seguintes
gastos relacionados ao seu volume normal de operação:
Cada passagem é vendida por R$30,00, e a Sociedade
Empresária só recebe dos passageiros por meio de cartão de
débito ou crédito. Em cada venda de passagem, a operadora
dos cartões cobra uma taxa de 4%.
Os veículos somente são utilizados para o transporte de
passageiros.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e
sabendo-se que a Sociedade Empresária adota o Método do
Custeio por Absorção, o Custo dos Serviços Prestados por
passageiro no mês de fevereiro foi de:
a) R$25,52.
b) R$26,72.
c) R$27,85.
d) R$29,05.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O valor do custo dos serviços prestados do  por passageiro  no
mês de fevereiro, ou seja, o custo unitário do serviço.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Essa é uma questão bem simples, se você tem em mente que
para apurar o custo pelo custeio por absorção, basta somar
todos os custos envolvidos na prestação de serviços e depois
dividir pela quantidade de passageiros para achar o  custo
unitário.
Sendo assim, vamos selecionar todos os custos abaixo que
foram utilizados para se prestar o serviço:
Combustível dos veículos = R$ 200.000,00
Depreciação dos veículos = R$ 18.500,00
Salários e encargos dos motoristas = R$ 36.700,00
Somando tudo, achamos o custo total:
Custo total = 200.000 + 18.500 + 36.700
Custo total = 255.200,00
Agora, basta dividir pela quantidade de passageiros para
acharmos o custo unitário:
Custo unitário = 255.200,00 / 10.000 passageiros
Custo unitário = R$ 25,52
Nesse momento, você deve estar se perguntando sobre a taxa
do cartão, de 4%... pois bem, a taxa trata-se de uma despesa,
pois está atrelada à venda do serviço e não à prestação do
serviço em si. Vale lembrar que, para classificarmos um gasto
como custo, ele deve estar diretamente envolvido com a
prestação de serviço, então, os gastos posteriores  ao serviço,
ou seja, com a venda e com a parte administrativa, são
tratados como despesas.
Gabarito: “A”
Questão 24 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade de Custos
Uma Indústria adota como Método de Custeamento o Custeio
Variável. No mês de fevereiro, produziu e vendeu 5.000
unidades de determinado produto, de acordo as seguintes
informações:
Preço de venda unitário: R$25,00
Alíquota de tributos incidentes sobre as vendas: 17%
Custo variável unitário: R$11,00
Percentual de comissão sobre vendas: 5%
Custo fixo mensal: R$30.000,00
Considerando-se apenas as informações apresentadas, a
Margem de Contribuição Unitária desse produto é de:
a) R$2,50.
b) R$3,75.
c) R$8,50.
d) R$9,75.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O valor da  Margem de Contribuição Unitária  doproduto, por
meio do Custeio Variável.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Pelo método de Custeio Variável, temos que selecionar todos
os gastos variáveis unitários (mesmo sendo custos e despesas)
para acharmos a margem de contribuição unitária. Só não
entra os gastos fixos...ok?!
Então temos:
   Custo variável unitário: R$11,00
   Tributos incidentes: R$ 4,25 (17% x 25,00)
   Comissão sobre vendas: R$ 1,25 (5% x 25,00)
Total dos Gastos Variáveis = 11,00 + 4,25 + 1,25 = R$ 16,50
Agora, vamos calcular a margem de contribuição unitária
(variável):
MC = PV – Gastos Variáveis
MC = 25,00 – 16,50
MC = R$ 8,50
Gabarito: “C”
Questão 25 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Aplicada ao
Setor Público
Um Município brasileiro utiliza o Plano de Contas Aplicado ao
Setor Público – PCASP.
Em 2.1.2017, o Município efetuou o lançamento de ofício do
Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana –
IPTU, e o registrou em sua contabilidade de acordo com o
Regime de Competência.
No dia 2.3.2017, esse Município arrecadou R$40.000,00
relativos ao IPTU.
Considerando-se o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público –
PCASP e o caso apresentado, os lançamentos contábeis que
representam a contabilização do fato ocorrido em 2.3.2017
envolverão apenas contas de natureza:
a) De Controle, Financeira e Patrimonial.
b) Orçamentária, Patrimonial e Financeira.
c) Financeira, Orçamentária e de Controle.
d) Patrimonial, Orçamentária e de Controle.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
Para assinalarmos a alternativa que apresente apenas contas
utilizadas no processo de contabilização do fato ocorrido em
02/03/2017.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
O Plano de Contas Aplicado ao Setor Público está estruturado
em grupos, de acordo com os atos e fatos registrados, da
seguinte forma:
“a.  Natureza de Informação Orçamentária: registra,
processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao
planejamento e à execução orçamentária.
b.  Natureza de Informação Patrimonial: registra,
processa e evidencia os fatos financeiros e não
financeiros relacionados com as variações qualitativas e
quantitativas do patrimônio público.
c.  Natureza de Informação de Controle: registra,
processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos
possam produzir modificações no patrimônio da
entidade do setor público, bem como aqueles com
funções específicas de controle.”
As contas contábeis são evidenciadas da seguinte forma:
PCASP
Natureza da Classificação das Contas
Informação
Patrimonial
1. Ativo 2. Passivo
3. Variação
Patrimonial
Diminutiva (Despesa)*
4. Variação Patrimonial
Aumentativa (Receita)*
Orçamentária
5. Controle da
Aprovação do
Planejamento e
Orçamento
6. Controle da Execução do
Planejamento e Orçamento
Controle
7. Controle
Devedores
8. Controle Credores
Repare que o plano de contas não possui natureza da
informação financeira.
Ao analisarmos as alternativas apresentadas, podemos
perceber que as alternativas “A”, “B” e “C” mencionam a
conta de natureza Financeira e como acabamos de ver, essa
natureza de conta não existe no PCASP. Portanto, por
eliminação, a correta é a alternativa “D”.
Gabarito: “D”
Questão 26 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Aplicada ao
Setor Público
A Lei n.º 4.320/1964, em seu art. 105, dispõe que, no Balanço
Patrimonial, o Passivo é classificado em Passivo Financeiro e
Passivo Permanente.
Considerando-se essa informação, é CORRETO afirmar que:
a)  o Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e
outros pagamentos que independam de autorização
orçamentária.
b) o Passivo Permanente compreenderá as dívidas flutuantes e
outros pagamentos que dependam de autorização
orçamentária.
c)  o Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e
outras que dependam de autorização legislativa para
amortização ou resgate.
d) o Passivo Permanente compreenderá as dívidas flutuantes e
outros pagamentos que independam de autorização legislativa
para amortização ou resgate.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
Para identificarmos a afirmativa correta.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Para resolver essa questão, precisamos saber o conceito de
Passivo Financeiro e Passivo Permanente.
No balanço patrimonial, o passivo é classificado em passivo
financeiro e passivo permanente conforme o Art. 105 da Lei nº
4.320/1964, onde:
“O Passivo Financeiro compreenderá dívidas fundadas e
outros pagamentos que independam de autorização
orçamentária; e
O  Passivo Permanente  compreenderá as dívidas
fundadas e outras que dependam de autorização
legislativa para amortização ou resgate.”
Comparando essas definições com as alternativas
apresentadas, concluímos que a alternativa correta é a “A”
Gabarito: “A”
Questão 27 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Aplicada ao
Setor Público
Um Município brasileiro registrou os seguintes fatos na sua
contabilidade durante um determinado período contábil:
recebimento de receitas tributárias, no valor de
R$1.000,00
empenho de despesa corrente, no valor de R$850,00
liquidação de despesa corrente, no valor de R$600,00
pagamento de despesa corrente, no valor de R$500,00
Não houve cancelamento de empenho no período.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e de
acordo com a Lei n° 4.320/1964, é CORRETO afirmar que, ao
final do período contábil, o Município brasileiro deverá:
a)  inscrever em Restos a Pagar Processados o valor de
R$850,00.
b)  inscrever em Restos a Pagar Processados o valor de
R$500,00.
c)  inscrever em Restos a Pagar Não Processados o valor de
R$250,00.
d)  inscrever em Restos a Pagar Não Processados o valor de
R$600,00.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
Que identifiquemos o correto lançamento contábil que a
Prefeitura do Município deve fazer ao final do período.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Antes de resolvermos a questão, precisamos entender o
conceito de empenho, liquidação e pagamento.
De acordo com a Lei 4.320:
“Art. 58 – O empenho de despesa é o ato emanado de
autoridade competente que cria para o Estado
obrigação de pagamento pendente ou não de
implemento de condição.”
Suponhamos que essa despesa do enunciado, seja da compra
de um lote de mesas. Quando a Prefeitura autoriza a compra
desse lote de mesas é emitido uma nota de empenho que gera
a obrigação da Prefeitura em pagar.
Notem que por enquanto estamos falando apenas em
autorização e obrigação.
“Art. 63 – A liquidação da despesa consiste na
verificação do direito adquirido pelo credor tendo por
base os títulos e documentos comprobatórios do
respectivo crédito.”
Na nossa situação hipotética, a compra do lote de mesas foi
autorizada, e o fornecedor entregou uma parte da encomenda.
Neste momento, é feita a liquidação da despesa, pois a
Prefeitura recebeu essa parte da encomenda e com isso passa
a ter o direito adquirido sobre elas.
“Art. 62. O pagamento da despesa só será efetuado
quando ordenado após sua regular liquidação.”
Significa que a Prefeitura só pode pagar, depois que a
liquidação foi feita.
Se o pagamento só pode ser feito após a liquidação, significa
que para o fornecedor poderá receber o valor total que foi
empenhado, é preciso ainda realizar a liquidação da diferença
do valor que foi empenhado e o valor que já foi liquidado,
independentemente do valor que já foi pago.
Sendo assim, se a Prefeitura empenhou 850,00 e liquidou
600,00, ainda é preciso liquidar 250,00 inscrevendo em Restos
a Pagar Não Processados.
Gabarito: “C”
Questão 28 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Gerencial
Uma Sociedade Empresária estabelece o preço de venda de
suas mercadorias com base no custo de aquisição.
A mercadoria “A” tem custo deaquisição igual a R$12,00 por
unidade. Segundo a política de formação de preço utilizada
pela Sociedade Empresária, o preço de venda estabelecido
deve proporcionar uma margem de contribuição, líquida de
tributos e despesas variáveis, de 30% sobre o preço de venda.
Os tributos incidentes sobre as vendas somam 27,25% e as
despesas variáveis de venda somam 2,75%.
Considerando-se as informações apresentadas, o preço de
venda da mercadoria “A” será de:
a) R$16,80.
b) R$19,20.
c) R$20,00.
d) R$30,00.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O valor do Preço de Venda da mercadoria “A”.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Vamos calcular o preço de venda utilizando o mark-up divisor.
O mark-up é um índice aplicado sobre o custo do produto para
formar o preço de venda.
Primeiramente, temos que somar todos os percentuais
apresentados (margem de contribuição + tributos + despesas)
que temos que levar em conta para formar o preço de venda:
Percentuais = 30% + 27,25% + 2,75%
Percentuais = 60%
Agora, vamos achar o índice do mark-up divisor, subtraindo os
total dos percentuais acima da grandeza de 100%:
MkD = 100% - 60%
MkD = 40%
MkD = 0,40 (em decimal, pois utilizaremos assim o índice)
Basta agora calcular o preço de venda:
PV = Custo / MKD
PV = 12,00 / 0,40
PV = 30,00
Gabarito: “D”
Questão 29 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Gerencial
Um determinado analista preparou a Análise Vertical das
Demonstrações Contábeis de uma Sociedade Empresária
conforme a fórmula:
A partir desses cálculos de Análise Vertical, obtiveram-se 40%
para o Ativo Circulante.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e de
acordo com a classificação contida na NBC TG 26 (R4) –
APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, entre as
opções apresentadas a seguir, assinale a opção que apresenta
uma interpretação correta do índice mencionado.
a) Espera-se que 40% do Ativo sejam realizados em até doze
meses após a data do balanço.
b) Espera-se que 40% do endividamento sejam liquidados no
período de até doze meses após a data do balanço.
c) Os componentes tangíveis de uso, que deverão gerar
benefícios econômicos em mais de um exercício,
correspondem a 40%.
d) Os componentes que serão realizados em até doze meses
após a data do balanço cresceram 40% se comparados ao
período anterior.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
Que assinalemos a opção que apresenta a interpretação
correta do índice, que no caso, se trata de análise vertical.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Bom, é necessário ter pelo menos um conhecimento básico
sobre o que é análise vertical nas Demonstrações Contábeis.
Explicando com as minhas palavras, podemos dizer que a
análise vertical nos mostra o quanto aquela “conta contábil”
ou aquele “grupo de contas” representa dentro do “total do
grupo” ao qual está inserido, em termos percentuais, ou seja,
dentro da grandeza de 100%. É basicamente uma regra-de-três
essa fórmula.
No enunciado, diz que o Ativo Circulante representa 40%. Aí
você se pergunta: o Ativo Circulante representa 40% em
relação ao quê?... Oras, em relação ao total do Ativo, pois é o
grupo ao qual ele pertence! (uma pequena pausa para lembrar
que o Ativo é subdividido em Ativo Circulante e Ativo Não
Circulante...hehehe)
Então, isso significa que, do total do Ativo (ou seja, dos 100%
do Ativo), 40% está no Ativo Circulante, para serem realizados
em até 12 meses (por isso que “circulam” rsrsrs).
Em outras palavras:
“Espera-se que 40% do Ativo sejam realizados em até doze
meses após a data do balanço”
Gabarito: “A”
Questão 30 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Contabilidade Gerencial
Uma equipe de vendas que precisa desenvolver alguns modelos
matemáticos a serem incorporados ao Sistema de Informações
Gerenciais – SIG solicitou ao Profissional da Contabilidade que
apresentasse uma fórmula para cálculo da variação, entre
períodos, da quantidade vendida de cada produto componente
do seu mix.
A fórmula apresentada que corresponde a uma medição
adequada da Variação de Vendas por Produto – VVP, cuja
unidade de medida seja porcentagem, é:
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
Que assinalemos a opção que apresenta a fórmula exata da
“Variação de Vendas por Produto – VVP” em termos
porcentagem.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Essa é uma questão muito simples se formos por eliminação.
Lendo atentamente ao enunciado, o que se quer é a
“fórmulapara  cálculo da variação,  entre períodos,
da  quantidade vendida  de  cada produto  componente do seu
mix”
Logo, se a variação que queremos é “entre períodos”,
consequentemente temos que ter uma fórmula que analise o
período atual com o período anterior. Com isso, já eliminamos
logo de cara as alternativas “a” e “d”, pois elas só nos trazem
fórmulas com o período corrente.
E o que diferencia a letra “b” da letra “c” é que:
A letra “b” analisa a quantidade vendida do
produto noano corrente em relação à quantidade
vendida do produto no ano anterior.
E a letra “d” analisa a quantidade vendida do
produtono ano corrente em relação à quantidade
(clique na imagem para ampliar)
vendida de TODOS os produtos no ano anterior.
Se olharmos bem no enunciado, veremos que eles querem uma
fórmula para analisar “cada produto” e não “todos os
produtos”, com isso, por eliminação, chegamos na letra “b”.
Gabarito: “B”
Questão 31 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Noções de Direito
A NBC TG 28 (R3) – PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO
estabelece que o ganho ou a perda proveniente de alteração
no valor justo de propriedade para investimento deve ser
reconhecido no resultado do período em que ocorra.
A Lei n.º 12.973/2014 estabelece, no art. 14, que:
[...] a perda decorrente de avaliação de ativo ou
passivo com base no valor justo somente poderá ser
computada na determinação do lucro real à medida que
o ativo for realizado, inclusive mediante depreciação,
amortização, exaustão, alienação ou baixa, ou quando o
passivo for liquidado ou baixado, e desde que a
respectiva redução no valor do ativo ou aumento no
valor do passivo seja evidenciada contabilmente em
subconta vinculada ao ativo ou passivo.
De acordo com as normas citadas, considere as seguintes
informações relativas a uma Sociedade Empresária: 
é tributada pelo Lucro Real apurado anualmente
possui um terreno classificado como propriedade para
Investimento, mensurado ao Valor Justo
em 2016 reconheceu no resultado do período uma
redução, no valor de R$500.000,00, decorrente da
mensuração a valor justo do terreno, com reflexo em
subconta vinculada ao ativo
Considerando-se as informações apresentadas e as normas
mencionadas, e que a perda é dedutível da base de cálculo do
Tributo sobre o Lucro no momento da venda, é CORRETO
afirmar que, no ano de 2016, a Sociedade Empresária
reconhece:
a) um ganho no resultado, no valor de R$500.000,00, e efetua
uma exclusão no lucro líquido para efeito de apuração do
Lucro Real nesse valor.
b)  um ganho no resultado, no valor de R$500.000,00, e não
ajusta o lucro líquido para efeito de apuração do Lucro Real.
c) uma perda no resultado, no valor de R$500.000,00, e não
ajusta o lucro líquido para efeito de apuração do Lucro Real.
d)  uma perda no resultado, no valor de R$500.000,00, e
efetua uma adição no lucro líquido para efeito de apuração do
Lucro Real nesse valor.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
Para identificarmos o reconhecimento que a Sociedade
Empresária deve fazer no ano de 2016 relacionado à todas as
informações apresentadas.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
O método mais fácil para resolver essa questão é utilizando as
informações apresentadas pelo enunciado e com base nelas
fazer a análise das alternativas.
Uma dasinformações é que a empresa reconheceu uma
redução no valor do terreno, ou seja, uma perda. Só com essa
informação, já é possível eliminar as alternativas “A” e “B”,
pois ambas afirmam no início que a empresa deve reconhecer
um ganho no resultado, mas na verdade, deve reconhecer uma
perda.
Ficamos então, entre as alternativas “C” e “D”, ambas
afirmam que deve ser reconhecida uma perda no resultado e
sabemos que esta informação está correta. A diferença entre
as duas é que uma delas diz que não deve ter ajuste no lucro
líquido e a outra diz que deve haver uma adição. Vamos ver o
que o enunciado nos diz:
No início do enunciado, o trecho da NBC TG 28 estabelece
que“o ganho ou perda deve ser reconhecido no período em
que ocorra”, depois o trecho da Lei 12.973 apresenta que “a
perda com base no valor justo somente poderá ser computada
na determinação do lucro real à medida que o ativo for
realizado”  e que  “seja evidenciada contabilmente em
subconta vinculada ao ativo ou passivo”
Nas informações relativas à Sociedade empresária, temos que:
O terreno é mensurado pelo Valor Justo;
O reconhecimento foi feito em 2016 com reflexo em
subconta vinculada;
Esses dois fatos, fazem com que a empresa esteja de acordo
com o que a Norma e a Lei estabelecem e por fim, no trecho
em negrito, o enunciado cita que “a perda é dedutível da base
de cálculo”.
Feita essa análise, podemos concluir que a alternativa “C” é
falsa, pois afirma que o Lucro Líquido não deve ser ajustado e
assim nos deixa com a alternativa “D” que é correta.
Gabarito: “D”
Questão 32 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Noções de Direito
Uma Sociedade Empresária comercial constituída em janeiro
de 2017, legalmente habilitada, aderiu ao Regime Especial
Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos
pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – Simples
Nacional.
Em janeiro de 2017, havia obtido os seguintes registros
relacionados à sua receita de vendas:
As receitas decorrentes da revenda de mercadorias não são
sujeitas a substituição tributária, assim como não decorrem da
revenda de mercadorias para exportação.
A tabela a seguir reproduz parcialmente as alíquotas a serem
aplicadas a cada faixa de receita bruta para os optantes pelo
Simples Nacional na atividade de comércio.
Considerando-se apenas as informações apresentadas, o valor
dos tributos a serem recolhidos mediante a modalidade
Simples Nacional, referente ao mês de competência janeiro de
2017, é de:
a) R$3.400,00.
b) R$4.000,00.
c) R$7.038,00.
d) R$8.360,00.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
O valor dos tributos a serem recolhidos no mês de janeiro de
2017.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Como sempre, precisamos ficar atentos às informações
fornecidas pelo enunciado. Neste caso, tratando-se de empresa
tributada pelo Simples Nacional, o fato dela ter sido
constituída em 2017 vai afetar a forma na qual os tributos
serão calculados.
O Art. 18 da Lei Complementar 123/2006 trata das Alíquotas e
Base de Cálculo e em seu § 2º, determina:
 
“Em caso de início de atividade, os valores de receita
bruta acumulada constantes dos Anexos I a V desta Lei
Complementar devem ser proporcionalizados ao número
de meses de atividade no período”.
E como faremos a proporção do faturamento neste caso?
Primeiro, vamos pegar o faturamento do mês de janeiro
subtraído dos descontos incondicionais e vendas canceladas,
então teremos:
100.000,00 – 10.000,00 – 5.000,00 = 85.000,00
O ano-calendário é composto por 12 meses, e como a empresa
só faturou em 1 mês, então, precisamos multiplicar o
faturamento deste único mês pelo número total de meses do
ano-calendário.
85.000,00 * 12 = 1.020.000,00
Esse é o valor que deve ser usado como base para se calcular a
alíquota do imposto.
Se observarmos a tabela, encontraremos que esse faturamento
está na faixa 6 do Anexo I apresentado, com alíquota de
8,28%.
Dessa forma, para saber o valor que a empresa pagará de
imposto, basta multiplicar essa alíquota pelo valor do
faturamento do mês:
85.000,00 * 8,28% = 7.038,00
Gabarito: “C”
Questão 33 – CRC 01/2017 – Prova Bacharel – Noções de Direito
De acordo com a Consolidação das Leis de Trabalho – CLT,
julgue os itens a seguir quanto à jornada de trabalho como
Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a
alternativa CORRETA.
I. É expressamente vedada para os atuais empregados a
alteração da jornada de trabalho de tempo integral para
regime de tempo parcial.
II. É considerado trabalho em regime de tempo parcial
aquele cuja duração não exceda vinte e cinco horas
semanais.
III. O empregado sob o regime de tempo parcial não poderá
prestar horas extras.
A sequência CORRETA é:
a) F, V, V.
b) F, V, F.
c) V, F, F.
d) V, F, V.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
Para identificar as afirmativas apresentadas em Verdadeiras ou
Falsas e marcar a sequência correta.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Essa é uma questão puramente teórica e não há outra forma de
responder senão conhecendo a CLT.
Então vamos analisar as afirmativas com base no Decreto-Lei
5.542/1943, mais conhecida como CLT.
O Item “I” afirma que a alteração de jornada é expressamente
vedada.
O Artigo 468 da CLT estabelece que:
“Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a
alteração das respectivas condições por mútuo
consentimento, e ainda assim desde que não resultem,
direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob
pena de nulidade da cláusula infringente desta
garantia”.
Significa que se tanto o empregador como o empregado
estiverem de acordo, a alteração de jornada é permitida desde
que não resulte em prejuízo ao empregado. Portanto o item
“I” é FALSO.
O item “II” afirma que o trabalho em regime parcial não pode
superar 25h por semana.
Vejam o que está estabelecido no Artigo 58-A da CLT:
“Considera-se trabalho em regime de tempo parcial
aquele cuja duração não exceda a vinte e cinco horas
semanais”.
Portanto, o item “II” é VERDADEIRO.
O item “III” afirma que o empregado sob o regime de tempo
parcial, não pode prestar horas extras.
A resposta para essa afirmativa está no §4º do Artigo 58-A da
CLT
“Os empregados sob o regime de tempo parcial não
poderão prestar horas extras”.
Portanto, a afirmativa “III” também é VERDADEIRA.
Dessa forma, temos que as afirmativas I, II e III são,
respectivamente, Falsa, Verdadeira e Verdadeira.
Gabarito: “A”
Questão 34 – CRC 01/2017 – Prova de Bacharel – Matemática Financeira
e Estatística
Uma Sociedade Empresária irá adquirir uma máquina para uso.
Mediante pesquisa de preço, recebeu as seguintes propostas de
três fornecedores diferentes:
Considerando-se que a proposta mais vantajosa é a que
apresenta o menor Valor Presente, e utilizando-se uma taxa de
juros compostos de 1% ao mês, é CORRETO afirmar que:
a) a proposta mais vantajosa é a do Fornecedor 2.
b) a proposta mais vantajosa é a do Fornecedor 3.
c) as propostas do Fornecedor 1 e Fornecedor 2 são
equivalentes.
d) as propostas do Fornecedor 1 e Fornecedor 3 são
equivalentes.
Passo-a-passo da resolução em texto:
1º) O que a questão pede?
Para identificar a alternativa CORRETA, tendo em vista qual a
proposta mais vantajosa, mediante taxa de juros compostos de
1% ao mês.
2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Temos que trazer ao Valor Presente as propostas dos
Fornecedores para sabermos qual é mais vantajosa.
No caso do Fornecedor 1, como o valor está à vista, logo, esse
já é o Valor Presente e não precisaremos calcular nada.
Total Fornecedor 1 = R$ 81.202,00
No caso do Fornecedor 2, vamos trazer as 2 parcelas ao Valor
Presente (ou PV, do inglês Present Value), usando a fórmula:
PV = FV / (1 + i)n
Onde,
PV = é o Valor Presente
FV = é o Valor Futuro (no caso aqui, é

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