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Desenvolvimento embrionário - Aula 02

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Embriologia e fisiologia humana
Aula 02
Profa. Msc. Camila Araújo
Conceito
Embriologia é o estudo do desenvolvimento de um organismo, que tem início com a fertilização do ovócito (unicelular) e termina com o período da organogênese – formação dos sistemas de órgãos.
PERÍODO EMBRIONÁRIO – 1ª a 8ª semana;
PERÍODO FETAL – 9ª semana até nascimento.
Embriologia e Fisiologia Humana
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Embrião humano com 5 semanas, medindo cerca de 1 cm de comprimento.
2
Tipos de ovos
Oligolécitos/Alécitos: São ovos que apresentam pouco vitelo distribuído de forma uniforme por todo o citoplasma. São encontrados nos equinodermos, protocordados e mamíferos.
Telolécitos Incompletos/Heterolécitos: São ovos que apresentam uma quantidade média de vitelo distribuída de forma desigual pelo citoplasma. Encontrado nos anfíbios.
Telolécitos Completos/Megalécitos: São ovos que apresentam uma grande quantidade de vitelo concentrada no pólo vegetativo. Encontrado nos peixes, répteis e aves.
Centrolécitos: Vitelo no centro da célula. Encontrado nos artrópodes.
Embriologia e Fisiologia Humana
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Desenvolvimento embrionário humano
Tanto o material genético herdado dos pais (hereditariedade) quanto o desenvolvimento normal no útero (ambiente) são importantes na determinação da homeostasia de um embrião e feto em desenvolvimento e o subsequente nascimento de uma criança saudável.
Embriologia e Fisiologia Humana
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4
Durante a cópula humana são liberados de 2 a 5 ml de sêmen.
Período embrionário: fecundação até a oitava semana de gestação.
Primeira semana de desenvolvimento: 
Fertilização;
Clivagem do zigoto;
Formação do blastocisto;
Implantação.
Embriologia e Fisiologia Humana
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Concepção, desenvolvimento embrionário e nascimento
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O material genético de um espermatozoide haploide e um oócito secundário haploide se fundem em um núcleo diploide único. 
A fertilização normalmente ocorre na tuba uterina 12 a 24 h após a ovulação. 
Na tuba uterina os espermatozoides passam pela capacitação.
Para que a fertilização ocorra, um espermatozoide precisa primeiro penetrar duas camadas: a coroa radiada e a zona pelúcida.
Enzimas acrossomais e os fortes movimentos da cauda dos espermatozoides ajudam a passar pelas camadas.
Glicoproteína ZP3 (zona pelúcida): receptor do espermatozoide.
Embriologia e Fisiologia Humana
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1) Fertilização
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O núcleo da cabeça do espermatozoide se desenvolve no pro-núcleo masculino, e o núcleo do óvulo fertilizado se desenvolve no pro-núcleo feminino.
Singamia: fusão dos pró-núcleos (n).
A fusão restaura o número diploide (2n) de 46 cromossomos.
O óvulo fertilizado é agora chamado de zigoto.
Embriologia e Fisiologia Humana
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1) Fertilização
7
Gêmeos dizigóticos (fraternos): liberação independente de dois oócitos secundários e posterior fertilização de cada um por espermatozoides diferentes. Podem ou não ter o mesmo sexo.
Gêmeos monozigóticos (idênticos): se desenvolvem a partir de um único óvulo fertilizado, eles contêm exatamente o mesmo material genético e são sempre do mesmo sexo. Surgem da separação das células em desenvolvimento em dois embriões, que em 99% dos casos ocorre antes de se passarem 8 dias.
Embriologia e Fisiologia Humana
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Formação de gêmeos
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Embriologia e Fisiologia Humana
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Formação de gêmeos
9
Embriologia e Fisiologia Humana
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Casos raros
Superfecundação heteroparental
Idênticos, mas de sexo diferente
Superfetação
Gêmeos-espelho
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Embriologia e Fisiologia Humana
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Casos raros
Os semi-idênticos
Gêmeos de “raças” diferentes
Gêmeo-parasita
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Embriologia e Fisiologia Humana
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2) Clivagem do zigoto
A clivagem consiste em repetidas divisões mitóticas do zigoto, levado a um rápido aumento do número de células, agora chamadas de blastômeros.
A primeira divisão do zigoto começa aproximadamente 24 h após a fertilização e é completada aproximadamente 6 h mais tarde.
No segundo dia após a fertilização, a segunda clivagem é concluída e existem 4 células.
De 12 a 32 blastômeros o concepto é chamado de mórula.
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Embriologia e Fisiologia Humana
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3) Formação do blastocisto
No final do quarto dia, o número de células na mórula aumenta enquanto ela continua movendo­-se ao longo da tuba uterina até a cavidade uterina.
Logo após a entrada da mórula no útero, o líquido uterino passa pela zona pelúcida para formar um espaço repleto de líquido – a cavidade do blastocisto. Com o aumento do líquido na cavidade, os blastômeros são separados em duas partes:
Trofoblasto: células externas que dão origem a parte embrionária da placenta;
Embrioblasto: localizado internamente, se desenvolve no embrião.
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4) Implantação
Aproximadamente 6 dias após a fertilização, o blastocisto se insere frouxamente ao endométrio, em um processo chamado de implantação.
Aproximadamente 7 dias após a fertilização, o blastocisto adere com mais firmeza ao endométrio, as glândulas uterinas na vizinhança se ampliam, e o endométrio se torna mais vascularizado.
O blastocisto por fim secreta enzimas e se entoca no endométrio, e é circundado por ele.
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Decídua
Após a implantação o endométrio é conhecido como decídua.
Decídua basal: parte do endométrio entre o embrião e o estrato basal do útero. Mais tarde torna-se a parte materna da placenta.
Decídua capsular: localizada entre o embrião e a cavidade uterina.
Decídua parietal: é o endométrio modificado remanescente que reveste as áreas não envolvidas do restante do útero. 
Por volta de 27 semanas, a decídua capsular degenera e desaparece.
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Segunda semana do desenvolvimento
Aproximadamente 8 dias após a fertilização, o trofoblasto se desenvolve em duas camadas na região de contato entre o blastocisto e o endométrio: sinciciotrofoblasto e o citotrofoblasto. As duas camadas darão origem ao cório.
O trofoblasto secreta a gonodrotopina coriônica humana (hCG), resgata o corpo lúteo da degeneração e sustenta sua secreção de progesterona e estrogênios (evitam a menstruação).
O disco embrionário origina as camadas germinativas que dão origem a todos os tecidos e órgãos.
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Segunda semana do desenvolvimento
Desenvolvimento do âmnio: no início o âmnio recobre apenas o disco embrionário bilaminar e, por fim, recobre todo o embrião, criando a cavidade amniótica que se enche de líquido amniótico.
O líquido amniótico é inicialmente derivado do sangue materno. Mais tarde o feto contribui com o líquido excretando urina na cavidade amniótica.
Função do líquido amniótico: serve como um amortecedor de impactos para o feto, ajuda a regular a temperatura do corpo fetal, ajuda a evitar que o feto seque, e evita aderências entre a pele do feto e os tecidos circundantes.
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Embriologia e Fisiologia Humana
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Segunda semana do desenvolvimento
Desenvolvimento do saco vitelino: juntamente com o hipoblasto, a membrana exocelômica forma a parede do saco vitelino, a antiga cavidade do blastocisto durante o início do desenvolvimento.
Funções: fornece nutrientes para o embrião durante a segunda e terceira semanas de desenvolvimento; é a fonte das células sanguíneas da terceira à sexta semana; contém as primeiras células (células germinativas primordiais) que irão, por fim, migrar para as gônadas em desenvolvimento, diferenciar­-se em células germinativas primitivas e formar gametas; faz parte do intestino (trato gastrintestinal); atua como um amortecedor de impactos; e ajuda a evitar o ressecamento do embrião.
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Terceira semana do desenvolvimento
A terceira semana de desenvolvimento embrionário inicia um período de 6 semanas de desenvolvimento e diferenciação muito rápidos. Durante a terceira semana, as três camadas germinativas primárias são estabelecidas e determinam as bases para o desenvolvimento dos órgãos da 4ª à 8ª semana.
Gastrulação;Neurulação;
Desenvolvimento dos somitos;
Desenvolvimento do celoma intraembrionário;
Desenvolvimento do sistema circulatório;
Desenvolvimento das visolidades coriônicas e placenta.
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Terceira semana do desenvolvimento
Gastrulação
Neste processo, o disco embrionário bilaminar (de duas camadas), que consiste no epiblasto e no hipoblasto, transforma­-se em um disco embrionário trilaminar (de três camadas), que consiste em três camadas: a ectoderme, a mesoderme e a endoderme.
Estas camadas germinativas primárias são os principais tecidos embrionários a partir dos quais os vários tecidos e órgãos do corpo se desenvolvem.
A linha primitiva estabelece claramente as extremidades cranial e caudal do embrião, bem como os seus lados direito e esquerdo.
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Terceira semana do desenvolvimento
Gastrulação
Por volta de 16 dias após a fertilização, as células mesodérmicas do nó primitivo migram em direção à extremidade cefálica do embrião e formam um tubo oco de células na linha média chamado processo notocordal.
Por volta do 22º ao 24º dias, o processo notocordal se torna um cilindro sólido de células chamado notocorda.
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Terceira semana do desenvolvimento
Gastrulação
A estrutura mais próxima da extremidade cefálica é chamada de membrana orofaríngea.
A estrutura mais próxima da extremidade caudal é chamada de membrana cloacal, que se degenera na sétima semana para formar as aberturas do ânus e dos sistemas urinário e genital.
A parede do saco vitelino forma uma pequena invaginarão vascularizada chamada de alantoide, que se estende até o pedículo vitelino. O alantoide atua na formação inicial do sangue e dos vasos sanguíneos e da bexiga urinária.
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Terceira semana do desenvolvimento
Neurulação
A neurulação é o processo pelo qual se formam a placa neural, as pregas neurais e o tubo neural.
A notocorda induz as células ectodérmicas sobre ela a formar a placa neural.
No fim da terceira semana, as bordas laterais da placa neural se tornam mais elevadas e formam a prega neural.
Em geral, as pregas neurais se aproximam uma da outra e se fundem, convertendo assim a placa neural em um tubo neural.
As células do tubo neural então se tornam o encéfalo e a medula espinal.
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Terceira semana do desenvolvimento
Desenvolvimento dos somitos
No final da quinta semana, 42 a 44 pares de somitos estão presentes. A quantidade de somitos que se desenvolve ao longo de um determinado período pode ser correlacionada com a idade aproximada do embrião. Cada somito se diferencia em três regiões:
Miótomo: músculos esqueléticos do pescoço, tronco e membros;
Dermátomo: tecido conjuntivo, incluindo a derme da pele;
Esclerótomo: vértebras e costelas.
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Terceira semana do desenvolvimento
Desenvolvimento do celoma intraembrionário
O celoma intraembrionário é uma cavidade divide a mesoderme lateral em duas partes chamadas de mesoderme esplâncnica e mesoderme somática.
Mesoderme esplânica: coração e a lâmina visceral do pericárdio seroso, os vasos sanguíneos, o músculo liso e os tecidos conjuntivos dos órgãos dos sistemas respiratório e digestório, e a lâmina visceral da túnica serosa da pleura e do peritônio;
Mesoderme somática: ossos, ligamentos, vasos sanguíneos e tecido conjuntivo dos membros e a lâmina parietal da túnica serosa do pericárdio, pleuras e peritônio.
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Terceira semana do desenvolvimento
Desenvolvimento do sistema circulatório
No início da terceira semana, a angiogênese, a formação dos vasos sanguíneos, começa na mesoderme extraembrionária do saco vitelino, pedúnculo vitelino e cório.
Este desenvolvimento precoce é necessário porque há vitelo insuficiente no saco vitelino para fornecer uma nutrição adequada ao embrião em rápido desenvolvimento.
A formação do sangue no interior do embrião começa por volta da 5º semana no fígado e da 12ª semana no baço, medula óssea vermelha e timo.
O coração se forma a partir da mesoderme esplânica na extremidade cefálica do embrião nos dias 18 e 19. As contrações do coração começam no 22º dia de gestação.
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Embriologia e Fisiologia Humana
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Terceira semana do desenvolvimento
Desenvolvimento das vilosidades coriônicas e placenta
O sangue materno preenche os espaços no interior do tecido invasor, as chamadas lacunas.
Até o final da segunda semana, as vilosidades coriônicas começam a se desenvolver.
No final da terceira semana, os capilares sanguíneos se desenvolvem em vilosidades coriônicas.
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Embriologia e Fisiologia Humana
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Terceira semana do desenvolvimento
Desenvolvimento das vilosidades coriônicas e placenta
Os vasos sanguíneos das vilosidades coriônicas se conectam ao coração embrionário por meio das artérias umbilicais e veia umbilical ao longo do pedúnculo vitelino, que por fim acabará se tornando o cordão umbilical.
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Terceira semana do desenvolvimento
Desenvolvimento das vilosidades coriônicas e placenta
A placentação é o processo de formação da placenta, o local de troca de nutrientes e resíduos entre a mãe e o feto. A placenta também produz os hormônios necessários para sustentar a gestação.
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Quarta semana do desenvolvimento
Entre a 4ª e a 8ª surgem os principais órgãos.
O embrião é essencialmente convertido de um disco embrionário bidimensional plano em um cilindro trilaminar tridimensional, em um processo chamado de dobramento do embrião.
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Quarta semana do desenvolvimento
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Quarta semana do desenvolvimento
Cinco pares de arcos faríngeos ou arcos branquiais começam a se desenvolver em cada um dos lados das futuras regiões da cabeça e pescoço.
Os cinco pares de bolsas faríngeas consistem em ectoderme, mesoderme e endoderme e contêm vasos sanguíneos, nervos cranianos, cartilagem e tecido muscular.
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Quarta semana do desenvolvimento
Por volta da metade da quarta semana, os membros superiores começam a se desenvolver (brotos dos membros superiores).
No final da quarta semana, desenvolvem­-se os brotos dos membros inferiores.
O coração também forma uma projeção distinta na superfície ventral do embrião chamada proeminência do coração.
No final da quarta semana, o embrião tem uma cauda distinta.
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Quinta semana do desenvolvimento
Durante a 5ª semana há um desenvolvimento rápido do encéfalo.
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Sexta semana do desenvolvimento
Na 6ª semana o pescoço e o tronco começam a se endireitar, e o coração agora tem quatro cavidades.
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Sétima semana do desenvolvimento
Na sétima semana, as várias regiões dos membros tornam­-se distintas e surgem os primórdios dos dígitos.
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Oitava semana do desenvolvimento
No fim da oitava semana, todas as regiões dos membros são evidentes; os dígitos são distintos e sem membrana entre eles.
As pálpebras se unem e podem se fundir, a cauda desaparece e os órgãos genitais externos começam a se diferenciar.
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4ª semana
5ª semana
6ª semana
8ª semana
Quarta a oitava semana do desenvolvimento
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Período fetal
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Período fetal
Durante o período fetal (da 9ª semana até o nascimento), os tecidos e órgãos que se desenvolveram durante o período embrionário crescem e se diferenciam.
O feto também é menos vulnerável aos efeitos prejudiciais de drogas, radiação e micróbios do que era quando embrião.
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Período fetal
Com 18 semanas o útero já está formado nos fetos femininos.
Com 20 semanasos testículos começam a descer, mas ainda estão localizados na extremidade abdominal posterior.
Com 24 semanas as células epiteliais secretórias dos septos interalveolares do pulmão começam a secretar o surfactante.
Entre 26 e 29 semanas um feto frequentemente sobrevive se nascer prematuramente.
Os fetos com 35 semanas seguram-se com firmeza e se orientam espontaneamente em direção a luz.
20 semanas
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Teratogênese
Um teratógeno é qualquer agente ou influência que cause defeitos de
desenvolvimento no embrião.
Produtos químicos e drogas;
Tabagismo;
Radiação.
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Teratogênese
Produtos químicos e drogas
A placenta não é uma barreira absoluta entre as circulações materna e fetal.
Síndrome alcóolica fetal: crescimento lento antes e após o nascimento, traços faciais característicos (fissuras palpebrais curtas, lábio superior fino e ponte nasal afundada), coração e outros órgãos defeituosos, membros malformados, anormalidades genitais e danos à parte central do sistema nervoso.
Vírus, pesticidas, produtos químicos industriais, alguns hormônios, antibióticos, fármacos para tireoide, etc.
Uso de cocaína na gestação: maior risco de retardo no crescimento, problemas de atenção e orientação, hiperirritabilidade, tendência a paradas respiratórias, órgãos malformados ou ausentes, AVE e convulsões.
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Teratogênese
Radiação
Atraso intelectual e malformações ósseas. 
Aconselha-­se precaução, especialmente durante o primeiro trimestre da gestação.
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Tabagismo
Baixo peso e forte associação a taxas de mortalidade fetal e infantil mais elevadas.
Maior risco de gravidez ectópica.
Desenvolvimento de fissura labiopalatina e tem sido associado à síndrome da morte súbita infantil.
Lactentes de fumantes têm maior incidência de distúrbios gastrintestinais. 
O tabagismo passivo durante a gestação ou durante a amamentação predispõe seu recém­-nascido a maior incidência de problemas respiratórios, incluindo bronquite e pneumonia, durante o primeiro ano de vida.
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Exames pré-natais
Ultrassonografia fetal
Determinar a idade fetal;
Confirmar a gestação, avaliar a viabilidade e o crescimento fetal, determinar a posição fetal, identificar gestações múltiplas, identificar anormalidades maternofetais e serve como complemento a procedimentos especiais, como a amniocentese.
Durante a US fetal, um transdutor, um instrumento que emite ondas sonoras de alta frequência, é passado para trás e para frente sobre o abdome. As ondas sonoras refletidas do feto em desenvolvimento são captadas pelo transdutor e convertidas em uma imagem na tela.
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Exames pré-natais
Amniocentese
Retira-se um pouco do líquido amniótico que banha o feto em desenvolvimento e analisar as células fetais e substâncias dissolvidas.
Pesquisar determinadas doenças genéticas, como a síndrome de Down, a hemofilia, a doença falciforme e determinadas distrofias musculares.
Todas as anomalias cromossômicas graves e mais de 50 defeitos bioquímicos podem ser detectados por meio da amniocentese.
Identificação do sexo – importante para o diagnóstico de distúrbios sexuais.
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Exames pré-natais
Amostragem das vilosidades coriônicas (AVC)
Um cateter é guiado através da vagina e colo do útero e, em seguida, avançado até as vilosidades coriônicas sob orientação ultrassonográfica.
Aspiram-­se aproximadamente 30 mg de tecido, que é preparado para análise cromossômica.
Pode ser realizada tão precocemente quanto com 8 semanas de gestação, e os resultados do exame estão disponíveis em apenas alguns dias.
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Exames pré-natais não invasivos
Alfafetoproteína materna (AFP)
Analisa­-se o sangue da mãe à procura de AFP, uma proteína sintetizada pelo feto que passa para a circulação materna (geralmente nas semanas 12 a 15 da gestação). Mais tarde sua produção cessa.
Um nível elevado de AFP depois de 16 semanas geralmente indica que o feto tem um defeito no tubo neural, como espinha bífida ou anencefalia. 
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Exames pré-natais não invasivos
Hormônios da gestação
A partir do terceiro mês até o restante da gestação, a própria placenta fornece os níveis elevados necessários de estrogênios e progesterona.
O cório da placenta secreta gonadotropina coriônica humana (hCG) no sangue, que estimula o corpo lúteo a continuar a produção de progesterona e estrogênios.
No oitavo dia após a fertilização, o hCG pode ser detectado no sangue e na urina de uma mulher grávida.
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Alterações durante a gestação
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Trabalho de parto
Processo pelo qual o feto é expelido do útero por meio da vagina.
Quando o trabalho de parto se inicia, reguladores locais (prostaglandinas) e hormônios (principalmente estradiol e ocitocina) induzem e regulam futuras contrações do útero.
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Fases do trabalho de parto
Fase de dilatação: dilatação completa do colo do útero (10 cm). Geralmente dura de 6 a 12 horas.
Fase de expulsão: expulsão do bebê (nascimento).
Fase placentária: a placenta é expelida por fortes contrações uterinas.
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Importância da placenta e dos anexos embrionários
Também chamados de membranas fetais, os anexos embrionários são: córion, âmnio, saco vitelínico (ou vesícula umbilical) e alantoide.
Através da placenta (formada no final do primeiro trimestre) ocorre um intercâmbio de substâncias entre o sangue materno e o fetal.
Os vasos do cordão umbilical conectam a circulação placentária com a circulação fetal.
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Importância da placenta e dos anexos embrionários
Placenta: além de produzir hormônios que sustentam a gestação, ela armazena nutrientes (carboidratos, proteínas, cálcio e ferro) que são liberados na circulação fetal.
Cório: envolve todos os outros anexos embrionários, confere proteção contra respostas imunes da mãe.
Âmnio: proteção contra choques e ressecamento. Ajuda a regular a temperatura do feto.
Saco vitelínico: nutrição do embrião no início do desenvolvimento, fonte de células sanguíneas, contém as primeiras células germinativas, faz parte do intestino embrionário.
Alantoide: pequena bolsa vascularizada do saco vitelino que serve como um local inicial para a formação do sangue e para o desenvolvimento da bexiga urinária.
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