Buscar

OS DESAFIOS DO EMPREENDEDORISMO

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

OS DESAFIOS DO EMPREENDEDORISMO
Acadêmicos: Ailson Menez; Crislaine Aparecida Machado;
Diliane Menez; Elessandra Nonata da Silva
Tutor Externo: Cecilia Pereira
RESUMO
O objetivo deste estudo é compreender e ilustrar quais são os principais desafios enfrentados pelo empreendedorismo, que têm como propósito a resolução de problemas sem deixar de buscar o lucro. Falar de empreendedorismo é falar de novos negócios, de inovação e de correrem alguns riscos. Doses de atitude impulsionam indivíduos para dias um pouco incertos, mas idealizados e desejados por eles.
Palavras-chave: Empreendedorismo; Mercado; Riscos. 
1. INTRODUÇÃO
Para acompanhar a velocidade e avanços tecnológicos do mercado, o profissional sente cada vez mais que há necessidade de estar buscando capacitação, especialização e reciclagem de seus conhecimentos constantemente, seguindo as tendências de tais avanços.
Com a exigência do mercado por profissionalização nas empresas, a evolução da tecnologia, há necessidade de redução de custos, em função disso, uma consequência imediata foi o desemprego, principalmente nas grandes cidades, sem alternativas para recolocação no mercado.
Ao investir e arriscar suas economias iniciaram seus negócios, porém, alguns tiveram sorte, outros nem tanto. 
Esses são alguns dos desafios de quem está disposto a empreender um novo negócio.
2. EMPREENDEDORISMO
O empreendedorismo é uma palavra de origem francesa e vem sendo introduzida no nosso vocabulário constantemente, a ponto de ser incorporada em toda situação de criação de algo. Quando se fala em inovar, em novos negócios, a palavra empreendedorismo está presente. 
O empreendedorismo é uma palavra de origem francesa “entrepreneur” que significa aquele que assume riscos e começa algo novo.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Há um consenso no primeiro registro do uso do termo “ empreendedorismo” segundo Hashimoto (2006), em 1755, Richard Cantillon utilizou o termo para explicar o risco de comprar algo em um determinado preço e procurar vendê-lo sem a certeza do êxito. 
As dificuldades para definir o termo são decorrentes de concepções errôneas postuladas, principalmente pela mídia e pelo senso comum, que distorcem alguns conceitos.
O GEM (2014), para elaboração da taxa de Empreendedorismo Inicial (TEA) e da taxa de Empreendedores Estabelecidos (TEE), leva em consideração o nível de atividade empreendedora da população de 18 a 63 anos, e o classifica de acordo com o estágio do processo.
4. DESENVOLVIMENTO 
O empreendedorismo pode ser considerado e/ou compreendido como um estudo feito pelo empreendedor, visando contemplar seu perfil, seu ramo de atividade, portanto seu universo de atuação.
Para programar o empreendedorismo, são necessárias algumas características como: atitude, inovação, criar e buscar novas oportunidades para seu negócio, porém transformar uma ideia em algo real, rentável, agregar valores, produzir bens, serviços e administrar os meios, os quais manterão seu empreendimento.
É importante ressaltar que o foco do empreendedorismo deve estar principalmente nas pessoas e não nas empresas, de modo que o comportamento e/ou ação do empreendedor poderá desta maneira determinar o sucesso de sua empresa.
O empreendedor é o que está à frente, ou seja, faz acontecer, transformar ideias em algo concreto, o que para alguns pode ser visto como um problema, o mesmo vê como oportunidade para realizar algo novo que contribua de forma qualitativa para seu empreendimento.
O empreendedorismo é o envolvimento de pessoas e processos que, em conjunto, levam à transformação de ideias em oportunidades. E a perfeita implementação destas oportunidades, leva à criação de negócios de sucesso.
Pode-se dizer que o empreendedorismo requer um conjunto de atitudes do empreendedor que pode e deve ter iniciativa, na busca por oportunidades, persistência, além de transmitir credibilidade, sinceridade, saber trabalhar em equipe, habilidade em negociar, desenvolver relações cordiais e boa reputação com sua equipe de trabalho, clientes e as outras pessoas, ter interesse sobre as informações do ramo da atividade, fornecedores, aceitação do produto, a utilização correta das ferramentas administrativas como fluxo de caixa, giro de estoque, balanço entre outros.
Para a elaboração do planejamento que deve auxiliar, contribuir para que sejam tomadas decisões estratégicas corretas em relação ao negócio desejado, se preocupar em priorizar a alta qualidade de seus produtos e/ou serviços prestados na busca constante por melhorias no negócio.
Salientando ainda que sempre deve haver humildade, ou seja, o conhecimento deve ser ampliado, reciclado, contínuo, mas somente através da inovação e determinação na busca pela satisfação do cliente que pode contribuir para que o mesmo possa se adaptar rapidamente às necessidades, exigências do mercado atual.
5. DESAFIOS DO EMPREENDEDORISMO
Com o surgimento de contínuas inovações, o mercado torna-se cada vez mais exigente, devido a estas constantes mudanças, o profissional sente cada vez mais há necessidade de acompanhar tais avanços, ou seja, estar buscando capacitação, especialização e reciclagem de seus conhecimentos constantemente, seguindo as tendências para acompanhar a velocidade no avanço tecnológico do mercado.
O empreendedor sabe que a sua sobrevivência depende exclusivamente de seu empenho e dedicação, e que enfrentará dificuldades e desafios. É importante ressaltar que sem esforço não há recompensa. O empreendedor deve ter o interesse e buscar pessoalmente as informações do ramo da atividade proposta, fornecedores, produtos/prestação de serviços, o ambiente onde será ou está localizada a empresa, peculiaridades da atividade, público alvo, como conseguir recursos.
Segundo Oliveira, Silva e Silva há um grande número de empreendedores, em torno de 31%. A motivação dos mesmos para abertura dos seus negócios foi necessidade. Porém, um país repleto de problemas sociais de todos os gêneros, poderia haver o incentivo para que os empreendedores buscassem a resolução ou diminuição destes problemas, através das suas empresas.
Um grande problema resultante dessa estatística é que muitos desses empreendedores por necessidade não se capacitam, contribuindo para a existência do alarmante número de 24,4% de negócios que decretam falência em seus dois primeiros anos (OLIVEIRA, SILVA E SILVA, 2017 apud SEBRAE, 2013).
Esses empreendedores, muitas vezes, não possuem uma base educacional que estimule o desenvolvimento de conhecimentos e habilidades relacionados ao empreendedorismo. Isso fica evidente quando comparamos os conhecimentos desenvolvidos pela Base Nacional Comum Curricular Brasileira e competências ditas empreendedoras, (OLIVEIRA, SILVA E SILVA, 2017 apud David McClelland, 1972), psicólogo da Universidade de Havard
Os conhecimentos propostos a serem desenvolvidos pela Base Nacional Comum Curricular são muito mais de ordem técnica do que comportamental, sem que sejam desenvolvidos conhecimentos que possam ser usados na jornada empreendedora, como noções básicas de administração ou finanças. Dessa forma os recém-saídos do ensino médio são preparados, talvez, para enfrentar o mercado de trabalho, porém possuem pouca ou nenhuma carga de conhecimento que os preparem para empreender.
O principal desafio encontrado por empreendedores que desejam de alguma forma impactar positivamente o entorno em que estão inseridos é a captação de recursos. 
De acordo com Oliveira, Silva e Silva (2017 apud Carolina Aranha, 2017) uma das responsáveis pela idealização do 1º Mapa de Negócios de Impacto Social + Ambiental do Brasil, empreendedores sociais tem como principal dificuldade encontrar um investidor disposto a colocar capital em suas ideias, especialmente as empresas em fase inicial.
Ainda segundo dados retirados da pesquisa, as outras necessidades mais urgentes apontadas por empreendedores são mentorias, networking, gestão de negócios, comunicação e a busca de clientes.
Outro grande problema ainda encontrado entre as empresas
de impacto socioambiental é o fato de que muitas dessas empresas não mensuram de maneira formal o impacto pelas quais são responsáveis, seja pelo motivo de não saberem como definir indicadores ou simplesmente por não acharem necessário. Essa situação funciona como um agravante para a dificuldade encontrada para captar investimentos, já que possíveis investidores ou outras fontes de subsídios não conseguem ter a dimensão da extensão do impacto gerado pela empresa em que estão investindo.
A diferença elementar entre os modelos de negócios tradicionais e os empreendimentos sociais passa pela expectativa de retorno associado aos dois tipos de empreendimento, já que a mensuração dos resultados de um negócio social não se restringe somente ao seu retorno financeiro, mas principalmente ao seu impacto social positivo. 
Dessa forma, compreender toda capacidade de um negócio social no que tange o seu poder de transformação é também um imperativo para a construção de sua identidade enquanto negócio social. Encontrar um modelo de negócio rentável e que seja capaz de tornar possível a realização do propósito do empreendimento social é outro grande desafio encontrado por esse tipo de empreendedor. Por se tratar de um negócio, existe a necessidade da geração de lucros, de forma a possibilitar a manutenção e expansão da atividade de impacto. 
Contudo, diferentemente dos modelos tradicionais de negócios, esse empreendimento deve encontrar soluções para o alcance do seu propósito social ou ambiental de forma concreta, para que essa proposição não passe a ter valor secundário no contexto de existência do empreendimento.
6 - CONCLUSÃO
Um passo para a solução dessa questão passa pela definição de que tipo de empreendimento se pretende realizar. Definir se o seu negócio irá reinvestir todo o lucro gerado pela sua atividade para crescimento do empreendimento, se parte do lucro gerado será distribuído entre seus sócios ou se a ideia funcionará como ferramenta para a resolução de uma demanda social específica, servirá como bússola para nortear todo o processo de modelagem do negócio.
Uma das alternativas encontradas por alguns empreendedores para driblar as barreiras e serem eficientes, é fazer com que seus empreendimentos sejam financeiramente sustentáveis, de modo que os benefícios que ofereçam não dependam de um fluxo constante de subsídios de contribuintes ou filantropos. 
Em um país onde as desigualdades sociais são notórias e em que o Estado se mostra incapaz de lidar com todas as demandas públicas, se faz necessária a conscientização da sociedade civil quanto ao papel fundamental que ela pode desempenhar na transformação econômica e social.
Dentre as diversas formas de gerar transformação, uma a ser destacada é a criação de novos mecanismos de financiamento para negócios sociais e fortalecimento dos mecanismos eficazes já existentes. Esse tipo de medida apresenta benefícios para ambas as partes, sociedade e Estado, fortalecendo a economia, gerando mais empregos, atacando paradigmas sociais ignorados e penetrando em regiões onde a atuação do Estado é limitada.
Aproximar mais os investidores e grandes empresas dos empreendedores sociais, seja através da criação e fomento de espaços, físicos e virtuais, comuns a empreendedores sociais, grandes empresas e investidores, e proporcionar sistemas de capacitação, que deem suporte aos empreendedores, em fase de ideação ou execução, para a modelagem de seus negócios.
REFERÊNCIAS
GRECELLÉ, Roberto. Empreendedorismo e os desafios de 2016. 
<http://www.crmvrs.gov.br/escola/artigos/Empreendedorismo_e_os_desafios_de_2016.pdf>. Acesso em 10 de novembro 2018. (Artigo).
HASHIMOTO, Marcos. Espirito empreendedor nas organizações: aumentando a competividade através do Intraempreendedorismo.3. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 
SUCUPIRA, Guilherme Abranches. Desafios de Empreender Negócios Sociais no Brasil. <https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/28626/28626.PDF>. Acesso em 09 de novembro 2018. (Artigo).
RUIZ, Bruno Sampaio; SILVA, Edson Fernandes da. O Profissional Empreendedor e Seus Desafios.
<http://www.unisalesiano.edu.br/biblioteca/monografias/51837.pdf>. Acesso em 09 de novembro 2018. (Artigo).
OLIVEIRA, Mateus Ramos; SILVA, Sérgio Caldas da; SILVA, Paulo Henrique Oliveira. Ensaio Teórico Sobre Os Desafios Do Empreendedorismo Social No Brasil. N 
<https://even3storage.blob.core.windows.net/anais/78791.pdf>. Acesso em 11 de novembro 2018. (Artigo).
Acadêmicos: Ailson Menez; Crislaine Aparecida Machado; Diliane Menez; Elessandra Nonata da Silva.
Tutor: Cecília Pereira 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso RHU 0591 
Prática do Módulo I – 23/11/018	
Cursos: Gestão Hospitalar; Gestão Financeira; Secretariado; Gestão De Recursos Humanos.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais