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Provas/PF/PF 2012.1/F�sica 2 PF 2012.1 part.4.jpg Provas/PF/PF 2012.1/F�sica 2 PF 2012.1 part.1.jpg Provas/PF/PF 2012.1/F�sica 2 PF 2012.1 part.3.jpg Provas/PF/PF 2012.1/gab_pf-2012.1.pdf G ab arito p ara V ersa˜o A S e c¸ a˜ o 1 . M u´ ltip la e sc o lh a (1 0 × 0 ,5 = 5 ,0 p o n to s) 1. (a) 2. (b ) 3. (b ) 4. (c) 5. (d ) 6. (e) 7. (a) 8. (e) 9. (b ) 10. (c) S e c¸ a˜ o 2 . Q u e sto˜ e s d isc u rsiv a s (2 × 2 ,5 = 5 ,0 p o n to s) 1. R e so lu c¸ a˜ o : a) (0,7) C h am am os d e S u m referen cial q u e coin cid e com S ′ n u m tem p o t= 0 e d e referen cial (S ′), u m fi x o n o p u lso. C om o a form a d a cord a n a˜o m u d a, tem os q u e f (x ) = f (x ′) on d e x a co ord en ad a m ed id a em S e x ′ a m ed id a em S ′. N a fi gu ra ab aix o, con sid eram os u m p on to q u alq u er x P d e S d e co ord en ad as y p e x ′P d e S ′ d e co ord en ad a y ′P . P or u m sim p les m u d an c¸a d e referen cial, vem os q u e: x P = x ′P + v t = ⇒ x ′P = x P − v t A ssim , p ara to d os os p on tos d a cord a: y (x ,t) = f (x ′) = f (x − v t) b )(0,6) O n u´ m ero d e on d a k = 2 piλ , on d e λ e´ o com p rim en to d e on d a asso ciad o ao p u lso h arm oˆn ico. O p er´ıo d o T d a on d a e´ o tem p o n ecessa´rio p ara q u e u m p on to d e co ord en ad a x p articu lar seja su b m etid o a u m ciclo com p leto d e m ov im en to tran sversal. D u ran te esse tem p o T , a on d a p erccore u m a d istaˆn cia v T q u e corresp on d e a u m com p rim en to d e on d a λ , d e m o d o q u e λ = v T = ⇒ ω = 2piT = 2pi v λ = v k A form a geral d e u m a on d a h arm oˆn ica q u e se p rograga n o sen tid o p ositivo d o eix o x e´: y (x ,t) = A sin [k (x − v t]+ B cos[k (x − v t] Q u e p o d e ser reescrita com o: y (x ,t) = y m sin [k (x − v t − δx )] = y m sin (k x − ω t − φ ) O n d e y m e´ a am p litu d e, φ = k δx . c) (0,6) C om o y (x ,t) = y m sin (k x − ω t − φ ) ∂ y 2 ∂ t 2 = − ω 2y m sin (k x − ω t − φ ) ∂ y 2 ∂ x 2 = − k 2y m sin (k x − ω t − φ ) C om p aran d o as d u as eq u ac¸o˜es acim a: 1ω 2 ∂ y 2 ∂ t 2 = 1k 2 ∂ y 2 ∂ x 2 P elo ı´tem an terior ω = k v e 1v 2 ∂ y 2 ∂ t 2 = ∂ y 2 ∂ x 2 d ) (0,6) A velo cid ad e tran sversal u y (x ,t) d e u m p on to q u alq u er x d a cord a e´: u y (x ,t) = ∂ y∂t = ∂ y m sen (k x − ω t − φ ) ∂ t = − ω y m cos(k x − ω t − φ ) = − v k y m cos(k x − ω t − φ ) � 2. R e so lu c¸ a˜ o : (a) (0,5 p on tos) A P rim eira L ei d a T erm o d in aˆm ica en u n cia-se: ∆ E in t = Q + W , em q u e ∆ E in t e´ a variac¸a˜o d e en ergia in tern a d o ga´s, Q e´ o calor ab sorv id o p elo ga´s e W e´ o trab alh o realizad o sob re o ga´s. A ltern ativam en te, p o d e-se escrever ∆ E in t = Q − W , on d e en ta˜o W seria o trab alh o realizad o p elo ga´s. (b ) (0,5 p on tos) P ro cesso isote´rm ico 1→ 2: ∆ E in t = 0 (a en ergia in tern a d ep en d e ap en as d a tem p eratu ra), d e m o d o q u e Q 1 2 = − W 1 2 = ∫ V 2 V 1 p d V . P or tratar-se d e u m ga´s id eal, tem os p = n R T H /V . A ssim , Q 1 2 = n R T H ∫ V 2 V 1 d VV = n R T H ln ( V 2 V 1 ) . P ro cesso isovolu m e´trico 2→ 3 : Q 2 3 = n C V (T C − T H ) = (5n R /2) (T C − T H ). P ro cesso isote´rm ico 3→ 4: A n alogam en te ao p ro cesso 1→ 2, tem os Q 3 4 = n R T C ln ( V 1 V 2 ) . P ro cesso isovolu m e´trico 4→ 1 : Q 4 1 = (5n R /2) (T H − T C ) = − Q 2 3 . (c) (0,5 p on tos) C alor e´ ab sorv id o p elo ga´s n as etap as 1→ 2 e 4→ 1, en q u an to q u e o trab alh o total realizad o e´ |W | = |Q 1 2 |− |Q 3 4 | (n as etap as isovolu m e´tricas n a˜o se realiza trab alh o). D esta form a, a efi cieˆn cia e´: e = |W | Q 1 2 + Q 4 1 = |Q 1 2 |− |Q 3 4 | Q 1 2 + Q 4 1 U san d o os resu ltad os calcu lad os n o item (b ), en con tram os: e = (T H − T C ) ln ( V 2 V 1 ) T H ln ( V 2 V 1 ) + (5 / 2 )(T H − T C ) (d ) (0,5 p on tos) N a n ova situ ac¸a˜o, a efi cieˆn cia sera´: e ′ = |W | Q 1 2 = 1 − |Q 3 4 | Q 1 2 = 1 − T C T H . E sta e´ a m esm a efi cieˆn cia d e u m a m a´q u in a d e C arn ot op eran d o en tre as m esm as tem p eratu ras ex trem as. (e) (0,5 p on tos) E m u m ciclo, a variac¸a˜o d a en trop ia d a su b staˆn cia d e trab alh o e´ n u la, p ois a en trop ia e´ u m a varia´vel d e estad o. � G ab arito p ara V ersa˜o B S e c¸ a˜ o 1 . M u´ ltip la e sc o lh a (1 0 × 0 ,5 = 5 ,0 p o n to s) 1. (a) 2. (b ) 3. (a) 4. (e) 5. (b ) 6. (d ) 7. (c) 8. (b ) 9. (c) 10. (e) S e c¸ a˜ o 2 . Q u e sto˜ e s d isc u rsiv a s (2 × 2 ,5 = 5 ,0 p o n to s) 1. R e so lu c¸ a˜ o : a) (0,7) C h am am os d e S u m referen cial q u e coin cid e com S ′ n u m tem p o t= 0 e d e referen cial (S ′), u m fi x o n o p u lso. C om o a form a d a cord a n a˜o m u d a, tem os q u e f (x ) = f (x ′) on d e x a co ord en ad a m ed id a em S e x ′ a m ed id a em S ′. N a fi gu ra ab aix o, con sid eram os u m p on to q u alq u er x P d e S d e co ord en ad as y p e x ′P d e S ′ d e co ord en ad a y ′P . P or u m sim p les m u d an c¸a d e referen cial, vem os q u e: x P = x ′P + v t = ⇒ x ′P = x P − v t A ssim , p ara to d os os p on tos d a cord a: y (x ,t) = f (x ′) = f (x − v t) b )(0,6) O n u´ m ero d e on d a k = 2 piλ , on d e λ e´ o com p rim en to d e on d a asso ciad o ao p u lso h arm oˆn ico. O p er´ıo d o T d a on d a e´ o tem p o n ecessa´rio p ara q u e u m p on to d e co ord en ad a x p articu lar seja su b m etid o a u m ciclo com p leto d e m ov im en to tran sversal. D u ran te esse tem p o T , a on d a p erccore u m a d istaˆn cia v T q u e corresp on d e a u m com p rim en to d e on d a λ , d e m o d o q u e λ = v T = ⇒ ω = 2piT = 2pi v λ = v k A form a geral d e u m a on d a h arm oˆn ica q u e se p rograga n o sen tid o p ositivo d o eix o x e´: y (x ,t) = A sin [k (x − v t]+ B cos[k (x − v t] Q u e p o d e ser reescrita com o: y (x ,t) = y m sin [k (x − v t − δx )] = y m sin (k x − ω t − φ ) O n d e y m e´ a am p litu d e, φ = k δx . c) (0,6) C om o y (x ,t) = y m sin (k x − ω t − φ ) ∂ y 2 ∂ t 2 = − ω 2y m sin (k x − ω t − φ ) ∂ y 2 ∂ x 2 = − k 2y m sin (k x − ω t − φ ) C om p aran d o as d u as eq u ac¸o˜es acim a: 1ω 2 ∂ y 2 ∂ t 2 = 1k 2 ∂ y 2 ∂ x 2 P elo ı´tem an terior ω = k v e 1v 2 ∂ y 2 ∂ t 2 = ∂ y 2 ∂ x 2 d ) (0,6) A velo cid ad e tran sversal u y (x ,t) d e u m p on to q u alq u er x d a cord a e´: u y (x ,t) = ∂ y∂t = ∂ y m sen (k x − ω t − φ ) ∂ t = − ω y m cos(k x − ω t − φ ) = − v k y m cos(k x − ω t − φ ) � 2. R e so lu c¸ a˜ o : (a) (0,5 p on tos) A P rim eira L ei d a T erm o d in aˆm ica en u n cia-se: ∆ E in t = Q + W , em q u e ∆ E in t e´ a variac¸a˜o d e en ergia in tern a d o ga´s, Q e´ o calor ab sorv id o p elo ga´s e W e´ o trab alh o realizad o sob re o ga´s. A ltern ativam en te, p o d e-se escrever ∆ E in t = Q − W , on d e en ta˜o W seria o trab alh o realizad o p elo ga´s. (b ) (0,5 p on tos) P ro cesso isote´rm ico 1→ 2: ∆ E in t = 0 (a en ergia in tern a d ep en d e ap en as d a tem p eratu ra), d e m o d o q u e Q 1 2 = − W 1 2 = ∫ V 2 V 1 p d V . P or tratar-se d e u m ga´s id eal, tem os p = n R T H /V . A ssim , Q 1 2 = n R T H ∫ V 2 V 1 d VV = n R T H ln ( V 2 V 1 ) . P ro cesso isovolu m e´trico 2→ 3 : Q 2 3 = n C V (T C − T H ) = (5n R /2) (T C − T H ). P ro cesso isote´rm ico 3→ 4: A n alogam en te ao p ro cesso 1→ 2, tem os Q 3 4 = n R T C ln ( V 1 V 2 ) . P ro cesso isovolu m e´trico 4→ 1 : Q 4 1 = (5n R /2) (T H − T C ) = − Q 2 3 . (c) (0,5 p on tos) C alor e´ ab sorv id o p elo ga´s n as etap as 1→ 2 e 4→ 1, en q u an to q u e o trab alh o total realizad o e´ |W | = |Q 1 2 |− |Q 3 4 | (n as etap as isovolu m e´tricas n a˜o se realiza trab alh o). D esta form a, a efi cieˆn cia e´: e = |W | Q 1 2 + Q 4 1 = |Q 1 2 |− |Q 3 4 | Q 1 2 + Q 4 1 U san d o os resu ltad os calcu lad os n o item (b ), en con tram os: e = (T H − T C ) ln ( V 2 V 1 ) T H ln ( V 2 V 1 ) + (5 / 2 )(T H − T C ) (d ) (0,5 p on tos) N a n ova situ ac¸a˜o, a efi cieˆn cia sera´: e ′ = |W | Q 1 2 = 1 − |Q 3 4 | Q 1 2 = 1 − T C T H . E sta e´ a m esm a efi cieˆn cia d e u m a m a´q u in a d e C arn ot op eran d o en tre as m esm as tem p eratu ras ex trem as. (e) (0,5 p on tos) E m u m ciclo, a variac¸a˜o d a en trop ia d a su b staˆn cia d e trab alh o e´ n u la, p ois a en trop ia e´ u m a varia´vel d e estad o. � G ab arito p ara V ersa˜o C S e c¸ a˜ o 1 . M u´ ltip la e sc o lh a (1 0 × 0 ,5 = 5 ,0 p o n to s) 1. (e) 2. (b ) 3. (b ) 4. (a) 5. (d ) 6. (e) 7. (c) 8. (c) 9. (a) 10. (b ) S e c¸ a˜ o 2 . Q u e sto˜ e s d isc u rsiv a s (2 × 2 ,5 = 5 ,0 p o n to s) 1. R e so lu c¸ a˜ o : a) (0,7) C h am am os d e S u m referen cial q u e coin cid e com S ′ n u m tem p o t= 0 e d e referen cial (S ′), u m fi x o n o p u lso. C om o a form a d a cord a n a˜o m u d a, tem os q u e f (x ) = f (x ′) on d e x a co ord en ad a m ed id a em S e x ′ a m ed id a em S ′. N a fi gu ra ab aix o, con sid eram os u m p on to q u alq u er x P d e S d e co ord en ad as y p e x ′P d e S ′ d e co ord en ad a y ′P . P or u m sim p les m u d an c¸a d e referen cial, vem os q u e: x P = x ′P + v t = ⇒ x ′P = x P − v t A ssim , p ara to d os os p on tos d a cord a: y (x ,t) = f (x ′) = f (x − v t) b )(0,6) O n u´ m ero d e on d a k = 2 piλ , on d e λ e´ o com p rim en to d e on d a asso ciad o ao p u lso h arm oˆn ico. O p er´ıo d o T d a on d a e´ o tem p o n ecessa´rio p ara q u e u m p on to d e co ord en ad a x p articu lar seja su b m etid o a u m ciclo com p leto d e m ov im en to tran sversal. D u ran te esse tem p o T , a on d a p erccore u m a d istaˆn cia v T q u e corresp on d e a u m com p rim en to d e on d a λ , d e m o d o q u e λ = v T = ⇒ ω = 2piT = 2pi v λ = v k A form a geral d e u m a on d a h arm oˆn ica q u e se p rograga n o sen tid o p ositivo d o eix o x e´: y (x ,t) = A sin [k (x − v t]+ B cos[k (x − v t] Q u e p o d e ser reescrita com o: y (x ,t) = y m sin [k (x − v t − δx )] = y m sin (k x − ω t − φ ) O n d e y m e´ a am p litu d e, φ = k δx . c) (0,6) C om o y (x ,t) = y m sin (k x − ω t − φ ) ∂ y 2 ∂ t 2 = − ω 2y m sin (k x − ω t − φ ) ∂ y 2 ∂ x 2 = − k 2y m sin (k x − ω t − φ ) C om p aran d o as d u as eq u ac¸o˜es acim a: 1ω 2 ∂ y 2 ∂ t 2 = 1k 2 ∂ y 2 ∂ x 2 P elo ı´tem an terior ω = k v e 1v 2 ∂ y 2 ∂ t 2 = ∂ y 2 ∂ x 2 d ) (0,6) A velo cid ad e tran sversal u y (x ,t) d e u m p on to q u alq u er x d a cord a e´: u y (x ,t) = ∂ y∂t = ∂ y m sen (k x − ω t − φ ) ∂ t = − ω y m cos(k x − ω t − φ ) = − v k y m cos(k x − ω t − φ ) � 2. R e so lu c¸ a˜ o : (a) (0,5 p on tos) A P rim eira L ei d a T erm o d in aˆm ica en u n cia-se: ∆ E in t = Q + W , em q u e ∆ E in t e´ a variac¸a˜o d e en ergia in tern a d o ga´s, Q e´ o calor ab sorv id o p elo ga´s e W e´ o trab alh o realizad o sob re o ga´s. A ltern ativam en te, p o d e-se escrever ∆ E in t = Q − W , on d e en ta˜o W seria o trab alh o realizad o p elo ga´s. (b ) (0,5 p on tos) P ro cesso isote´rm ico 1→ 2: ∆ E in t = 0 (a en ergia in tern a d ep en d e ap en as d a tem p eratu ra), d e m o d o q u e Q 1 2 = − W 1 2 = ∫ V 2 V 1 p d V . P or tratar-se d e u m ga´s id eal, tem os p = n R T H /V . A ssim , Q 1 2 = n R T H ∫ V 2 V 1 d VV = n R T H ln ( V 2 V 1 ) . P ro cesso isovolu m e´trico 2→ 3 : Q 2 3 = n C V (T C − T H ) = (5n R /2) (T C − T H ). P ro cesso isote´rm ico 3→ 4: A n alogam en te ao p ro cesso 1→ 2, tem os Q 3 4 = n R T C ln ( V 1 V 2 ) . P ro cesso isovolu m e´trico 4→ 1 : Q 4 1 = (5n R /2) (T H − T C ) = − Q 2 3 . (c) (0,5 p on tos) C alor e´ ab sorv id o p elo ga´s n as etap as 1→ 2 e 4→ 1, en q u an to q u e o trab alh o total realizad o e´ |W | = |Q 1 2 |− |Q 3 4 | (n as etap as isovolu m e´tricas n a˜o se realiza trab alh o). D esta form a, a efi cieˆn cia e´: e = |W | Q 1 2 + Q 4 1 = |Q 1 2 |− |Q 3 4 | Q 1 2 + Q 4 1 U san d o os resu ltad os calcu lad os n o item (b ), en con tram os: e = (T H − T C ) ln ( V 2 V 1 ) T H ln ( V 2 V 1 ) + (5 / 2 )(T H − T C ) (d ) (0,5 p on tos) N a n ova situ ac¸a˜o, a efi cieˆn cia sera´: e ′ = |W | Q 1 2 = 1 − |Q 3 4 | Q 1 2 = 1 − T C T H . E sta e´ a m esm a efi cieˆn cia d e u m a m a´q u in a d e C arn ot op eran d o en tre as m esm as tem p eratu ras ex trem as. (e) (0,5 p on tos) E m u m ciclo, a variac¸a˜o d a en trop ia d a su b staˆn cia d e trab alh o e´ n u la, p ois a en trop ia e´ u m a varia´vel d e estad o. � G ab arito p ara V ersa˜o D S e c¸ a˜ o 1 . M u´ ltip la e sc o lh a (1 0 × 0 ,5 = 5 ,0 p o n to s) 1. (e) 2. (c) 3. (a) 4. (c) 5. (a) 6. (b ) 7. (b ) 8. (b ) 9. (e) 10. (d ) S e c¸ a˜ o 2 . Q u e sto˜ e s d isc u rsiv a s (2 × 2 ,5 = 5 ,0 p o n to s) 1. R e so lu c¸ a˜ o : a) (0,7) C h am am os d e S u m referen cial q u e coin cid e com S ′ n u m tem p o t= 0 e d e referen cial (S ′), u m fi x o n o p u lso. C om o a form a d a cord a n a˜o m u d a, tem os q u e f (x ) = f (x ′) on d e x a co ord en ad a m ed id a em S e x ′ a m ed id a em S ′. N a fi gu ra ab aix o, con sid eram os u m p on to q u alq u er x P d e S d e co ord en ad as y p e x ′P d e S ′ d e co ord en ad a y ′P . P or u m sim p les m u d an c¸a d e referen cial, vem os q u e: x P = x ′P + v t = ⇒ x ′P = x P − v t A ssim , p ara to d os os p on tos d a cord a: y (x ,t) = f (x ′) = f (x − v t) b )(0,6) O n u´ m ero d e on d a k = 2 piλ , on d e λ e´ o com p rim en to d e on d a asso ciad o ao p u lso h arm oˆn ico. O p er´ıo d o T d a on d a e´ o tem p o n ecessa´rio p ara q u e u m p on to d e co ord en ad a x p articu lar seja su b m etid o a u m ciclo com p leto d e m ov im en to tran sversal. D u ran te esse tem p o T , a on d a p erccore u m a d istaˆn cia v T q u e corresp on d e a u m com p rim en to d e on d a λ , d e m o d o q u e λ = v T = ⇒ ω = 2piT = 2pi v λ = v k A form a geral d e u m a on d a h arm oˆn ica q u e se p rograga n o sen tid o p ositivo d o eix o x e´: y (x ,t) = A sin [k (x − v t]+ B cos[k (x − v t] Q u e p o d e ser reescrita com o: y (x ,t) = y m sin [k (x − v t − δx )] = y m sin (k x − ω t − φ ) O n d e y m e´ a am p litu d e, φ = k δx . c) (0,6) C om o y (x ,t) = y m sin (k x − ω t − φ ) ∂ y 2 ∂ t 2 = − ω 2y m sin (k x − ω t − φ ) ∂ y 2 ∂ x 2 = − k 2y m sin (k x − ω t − φ ) C om p aran d o as d u as eq u ac¸o˜es acim a: 1ω 2 ∂ y 2 ∂ t 2 = 1k 2 ∂ y 2 ∂ x 2 P elo ı´tem an terior ω = k v e 1v 2 ∂ y 2 ∂ t 2 = ∂ y 2 ∂ x 2 d ) (0,6) A velo cid ad e tran sversal u y (x ,t) d e u m p on to q u alq u er x d a cord a e´: u y (x ,t) = ∂ y∂t = ∂ y m sen (k x − ω t − φ ) ∂ t = − ω y m cos(k x − ω t − φ ) = − v k y m cos(k x − ω t − φ ) � 2. R e so lu c¸ a˜ o : (a) (0,5 p on tos) A P rim eira L ei d a T erm o d in aˆm ica en u n cia-se: ∆ E in t = Q + W , em q u e ∆ E in t e´ a variac¸a˜o d e en ergia in tern a d o ga´s, Q e´ o calor ab sorv id o p elo ga´s e W e´ o trab alh o realizad o sob re o ga´s. A ltern ativam en te, p o d e-se escrever ∆ E in t = Q − W , on d e en ta˜o W seria o trab alh o realizad o p elo ga´s. (b ) (0,5 p on tos) P ro cesso isote´rm ico 1→ 2: ∆ E in t = 0 (a en ergia in tern a d ep en d e ap en as d a tem p eratu ra), d e m o d o q u e Q 1 2 = − W 1 2 = ∫ V 2 V 1 p d V . P or tratar-se d e u m ga´s id eal, tem os p = n R T H /V . A ssim , Q 1 2 = n R T H ∫ V 2 V 1 d VV = n R T H ln ( V 2 V 1 ) . P ro cesso isovolu m e´trico 2→ 3 : Q 2 3 = n C V (T C − T H ) = (5n R /2) (T C − T H ). P ro cesso isote´rm ico 3→ 4: A n alogam en te ao p ro cesso 1→ 2, tem os Q 3 4 = n R T C ln ( V 1 V 2 ) . P ro cesso isovolu m e´trico 4→ 1 : Q 4 1 = (5n R /2) (T H − T C ) = − Q 2 3 . (c) (0,5 p on tos) C alor e´ ab sorv id o p elo ga´s n as etap as 1→ 2 e 4→ 1, en q u an to q u e o trab alh o total realizad o e´ |W | = |Q 1 2 |− |Q 3 4 | (n as etap as isovolu m e´tricas n a˜o se realiza trab alh o). D esta form a, a efi cieˆn cia e´: e = |W | Q 1 2 + Q 4 1 = |Q 1 2 |− |Q 3 4 | Q 1 2 + Q 4 1 U san d o os resu ltad os calcu lad os n o item (b ), en con tram os: e = (T H − T C ) ln ( V 2 V 1 ) T H ln ( V 2 V 1 ) + (5 / 2 )(T H − T C ) (d ) (0,5 p on tos) N a n ova situ ac¸a˜o, a efi cieˆn cia sera´: e ′ = |W | Q 1 2 = 1 − |Q 3 4 | Q 1 2 = 1 − T C T H . E sta e´ a m esm a efi cieˆn cia d e u m a m a´q u in a d e C arn ot op eran d o en tre as m esm as tem p eratu ras ex trem as. (e) (0,5 p on tos) E m u m ciclo, a variac¸a˜o d a en trop ia d a su b staˆn cia d e trab alh o e´ n u la, p ois a en trop ia e´ u m a varia´vel d e estad o. � Provas/PF/PF 2012.1/F�sica 2 PF 2012.1 part.2.jpg Provas/P2/gabarito_p2-2011.2.pdf UFRJ - Instituto de F´ısica GABARITO DA Segunda Prova de F´ısica II 23-11-2011 1a¯ QUESTA˜O(2,5 pontos) a)(0,7 pts) Como T e´ constante e Eint so´ depende de T , ∆Eint = 0 −→W = Q, assim: ∆S = ∫ f i dQ T = ∫ f i dW T = ∫ f i P T dV. Como o ga´s e´ ideal PV = nRT → P = nRT/V , enta˜o: ∆S = ∫ f i nRT T dV V = nR ln Vf Vi b)(0,8 pts) Se o processo e´ adiaba´tico, o sistema encontra-se isolado na˜o trocando calor com a vizinhanc¸a, ou seja Q = 0 −→ ∆S = 0. c)(1,0 pt) No processo de expansa˜o livre (processo irrevers´ıvel), como o sistema esta´ isolado termicamente, Q = 0 e como nenhuma parede e´ deslocada W = 0, usando a expressa˜o da 1a. lei ∆Eint = Q−W = 0. Como a entropia e´ uma func¸a˜o de estado, ela so´ depende dos estados final e inicial. Para calcular a ∆S de um processo irrevers´ıvel procuramos um processo revers´ıvel que ligue o estado com volume Vi ao de volume Vf , sujeito a restric¸a˜o ∆Eint = 0. Essas duas condic¸o˜es sa˜o satisfeitas pela expansa˜o isote´rmica (∆Eint = 0 e W = Q), portanto, ∆S = ∫ f i dQ T = ∫ f i dW T = ∫ f i P dV T . Como o ga´s e´ ideal, PV = nRT −→ P = nRT/V , enta˜o: ∆S = ∫ f i nRT V dV T = ∫ f i nR dV V = nR ln Vf Vi . 2a¯ QUESTA˜O(2,5 pontos) Etapas W (J) Q(J) ∆Eint(J) a→ b +507 +800 +293 b→ c −760 −953 −193 c→ a 0 −100 −100 ciclo(abca) −253 −253 0 etapa ab (0,7 pts) trabalho isoba´rico feito pelo ga´s: W = Pa(Vb − Va) = 1, 013 N m2 × 105 × 5× 10−3m3 = 507 J > 0 ∆Eint = Q−W = 800− (+507) = 293 J etapa bc (0,7 pts) o ga´s e´ comprimido, portanto o trabalho e´ < 0 W = −(507 + 253) J = −760 J Como a energia no ciclo fechado (abcda) e´ zero, podemos saber que na etapa bc: ∆Eint = −193 J da 1a. Lei, ∆Eint = −193 J = Q− (−760)→ Q = 953 J etapa ca(0,6 pts) W=0 pois transformac¸a˜o isovolume´trica → Q = ∆Eint = −100 J ciclo abcda(0,5 pts) ∆Eint = 0 = (Qab +Qbc +Qca −Wabcda) = 0→ Q = −253 J. 3a¯ QUESTA˜O(2,5 pontos) a)(1,0 pt) N ≡ ∫ ∞ 0 N (v)dv = 3 2 av0 ⇒ a = 2N3v0 b)(0,8 pts) ∫ 2v0 1,5v0 N (v)dv = 1 2 av0 ≡ N1,5v0–2v0 = 1 2 (2N 3v0 ) = 1 3 N c)(0,7 pts) vmed ≡ 1 N ∫ 2v0 0 vN (v)dv = 1 N [∫ v0 0 vN (v)dv + ∫ 2v0 v0 vN (v)dv ] = 1 N [∫ v0 0 v a v0 v dv + ∫ 2v0 v0 v a dv ] = 11 9 v0 4a¯ QUESTA˜O(2,5 pontos) O ga´s ideal, sendo diatoˆmico, cV = 5R/2 de modo que ∆Eint = n(5R/2)∆T . Achamos T2 = 5× T1 = 1.500 K; V3 = 5V1 ; nR = P1V1/T1 J/K. (a)(0,5 pts) (b)(1,5 pt) Considerando 1 atm = 1, 013× 105N/m2 • 1→ 2 W = 0 ∆Eint = Q = 5 2 nR∆T12 = +2.533J • 2→ 3 ∆Eint = 0 Q =W = ∫ V2 V1 p dV = nRT2 ∫ V2 V1 dV V = p2 V2 ln(5) = +2.038 J • 3→ 1 W = ∫ V1 V3 p dV = p1(V3 − V1) = −1.013 J Q = cp n∆T31 = 7 2 Rn∆T31 = 7 2 p1V1 T1 ∆T31 = −3.546 J ∆Eint = Q−W = −2.533 J Etapas W (J) Q(J) ∆Eint(J) 1→ 2 0 +2.533 +2.533 2→ 3 +2.038 +2.038 0 3→ 1 −1.013 −3.546 −2.533 (c)(0,5 pts) r = Wtot Qabsorvido = 2.038− 1.013 2.533 + 2.038 ' 0, 224. Provas/P2/P2_2012_1(1).jpg Provas/P2/gabarito_p2-2012.2.pdf Universidade Federal do Rio de Janeiro — Instituto de F´ısica F´ısica II — 2012/2 Segunda Prova: 30/01/2013 Versa˜o: A Sec¸a˜o 1. Mu´ltipla escolha (8×0,625 = 5,0 pontos) 1. Num processo de expansa˜o livre de um ga´s ideal isolado do ambiente: (a) A energia interna do ga´s aumenta e a entropia fica a mesma. (b) A energia interna e a entropia do ga´s ficam as mesmas. (c) A energia interna do ga´s diminui e a entropia fica a mesma. (d) A energia interna e a entropia do ga´s aumentam. (e) A energia interna do ga´s fica a mesma e a entropia aumenta. (f) A energia interna do ga´s diminui e a entropia au- menta. (g) A energia interna e a entropia do ga´s diminuem. 2. Um cubo de gelo de massa m e calor latente de fusa˜o Lf fun- de-se a` temperatura ambiente Tv de um dia de vera˜o no Rio de Janeiro. A temperatura do gelo e´ T0, constante durante a fusa˜o. Qual a variac¸a˜o de entropia do gelo ao derreter-se? O resultado seria diferente se fosse inverno no Rio com tempe- ratura TI ? O resultado seria diferente se o cubo derretesse fornecendo-lhe apenas trabalho? (a) ∆S = mLf/T0. Na˜o, pois a temperatura do gelo continua a mesma Na˜o, pois a entropia e´ uma func¸a˜o de estado. (b) ∆S = mLf/Tv. Na˜o, pois a temperatura do gelo continua a mesma. Na˜o, pois a entropia e´ uma func¸a˜o de estado. (c) ∆S = mLf/T0. Sim, pois a temperatura externa e´ TI . Na˜o, pois a entropia e´ uma func¸a˜o de estado. (d) ∆S = mLf/Tv. Na˜o, pois a temperatura do gelo continua a mesma. Sim, pois a entropia depende da temperatura. (e) ∆S = mLf/Tv. Sim, pois a temperatura externa e´ TI . Sim, pois a entropia depende da temperatura. 3. Das afirmac¸o˜es que seguem, diga quais sa˜o verdadeiras: (i) Em um ga´s ideal o mo´dulo da velocidade de uma mole´cula e´ inalterado apo´s uma colisa˜o dessa mole´cula com as paredes do recipiente que contem o ga´s. (ii) Num ga´s ideal na˜o ha´ uma energia potencial de interac¸a˜o entre as suas mole´culas. (iii) A energia interna de um ga´s ideal e´ proporcional a` sua temperatura e inversamente proporcional a` sua pressa˜o. (a) Apenas (i). (b) Apenas (ii). (c) Apenas (iii). (d) Apenas (i) e (ii). (e) Apenas (i) e (iii). (f) Apenas (ii) e (iii). (g) Todos elas. (h) Nenhum delas. 4. Considere um ga´s ideal que absorve calor Q segundo um dos processos que seguem: (i) a volume constante; (ii) a pressa˜o constante e (iii) a temperatura constante. Para quais desses processos tem-se a variac¸a˜o da energia interna do ga´s (∆Ein) igual a zero? (a) Apenas (i). (b) Apenas (ii). (c) Apenas (iii). (d) Apenas (i) e (ii). (e) Apenas (i) e (iii). (f) Apenas (ii) e (iii). (g) Todos eles. (h) Nenhum deles. 5. Uma certa quantidade de massa m de uma substaˆncia que se vaporiza a` temperatura T1 e tem calor latente de vaporizac¸a˜o L pode ser completamente vaporizada por dois processos: (i) em contato com um reservato´rio te´rmico a temperatura T1; (ii) em contato com um reservato´rio te´rmico a temperatura 2T1. Considerando-se apenas o processo de vaporizac¸a˜o da substaˆncia nos processos (i) e (ii), pode-se afirmar que os mes- mos sa˜o, respectivamente: (a) revers´ıvel, revers´ıvel (b) revers´ıvel, irrevers´ıvel (c) irrevers´ıvel, revers´ıvel (d) irrevers´ıvel, irrevers´ıvel (e) nada se pode afirmar 6. Dois cilindros longos, finos, so´lidos e ideˆnticos sa˜o utiliza- dos para conduzir calor de um reservato´rio quente para ou- tro frio. Sabendo que na configurac¸a˜o a` esquerda (na figura abaixo) a taxa de transfereˆncia de calor e´ H0, qual o valor da taxa de transfereˆncia de calor para a configurac¸a˜o da direita? (a) 4H0 (b) 2H0 (c) H0/2 (d) 16H0 (e) 8H0 7. A energia interna de um sistema aumentou 400 J quando ab- sorveu 600 J de calor. Foi realizado trabalho sobre ou pelo sistema? Qual o mo´dulo do trabalho realizado? (a) sobre o sistema, 200 J (b) pelo sistema, 200 J (c) sobre o sistema, 400 J (d) pelo sistema, 400 J (e) sobre o sistema, 600 J 8. Qual e´ a origem do fator “3” na equac¸a˜o vrms = √ 3p/ρ? (a) Ele e´ uma aproximac¸a˜o para π. (b) Ele e´ obtido pela comparac¸a˜o das unidades de pressa˜o e de massa espec´ıfica. (c) Ele esta´ relacionado ao nu´mero de dimenso˜es do espac¸o. (d) Ele surge da integrac¸a˜o de v2 para obter-se a me´dia (e) Nenhuma das respostas anteriores. Sec¸a˜o 2. Questo˜es discursivas (2×2,5 = 5,0 pontos) 1. [2,5 pontos] Um mol de um ga´s monoatoˆmico ideal realiza o ciclo mostrado na figura. O processo B → A e´ uma contrac¸a˜o isote´rmica revers´ıvel. Sa˜o conhecidos PC e VC e sabe-se que PC = 5PB e VC = 5VA. Suponha conhecidas as relac¸o˜es entre CP , CV , R e o nu´mero de graus de liberdade do ga´s. Calcule, COM JUSTIFICATIVAS, em func¸a˜o apenas de PC e VC : (Observac¸a˜o: NA˜O e´ necessa´rio calcular valores nume´ricos para logaritmos.) (a) O trabalho l´ıquido feito SOBRE o ga´s no ciclo, deduzindo as expresso˜es utilizadas. (b) O calor transferido em cada etapa, deixando claro se este foi absorvido pelo ga´s ou cedido por ele. (c) O rendimento do ciclo. P V A C B 2. [2,5 pontos] Uma ma´quina te´rmica opera entre dois reservato´rios a TQ = 600K e TF = 350K. Ela absorve 1200 J de calor do reservato´rio de temperatura mais elevada e executa 150 J de trabalho durante um ciclo. Encontre COM JUSTIFICATIVAS: (a) A variac¸a˜o da entropia da ma´quina ∆SM em um ciclo e a variac¸a˜o da entropia do universo ∆SU para este processo. (b) O trabalho feito por uma ma´quina de Carnot que opera entre esses dois reservato´rios absorvendo 1200 J de calor da fonte de temperatura mais elevada. FIM Gabarito para Versa˜o A Sec¸a˜o 1. Mu´ltipla escolha (8×0,625 = 5,0 pontos) 1. (e) 2. (a) 3. (d) 4. (c) 5. (b) 6. (a) 7. (b) 8. (c) Sec¸a˜o 2. Questo˜es discursivas (2×2,5 = 5,0 pontos) 1. Resoluc¸a˜o: (a) (1,0 ponto) Devemos inicialmente calcular o trabalho realizado sobre o ga´s em cada um dos treˆs processos termodinaˆmicos presentes no ciclo. O processo C → B ocorre a volume constante (dV = 0), portanto (0,1 ponto) WC→B = − ∫ B C PdV = 0 . (1) O processo A→ C e´ realizado a pressa˜o constante, P = PC , de modo que (0,3 ponto) WA→C = − ∫ C A PdV = −PC ∫ VC VA dV = −PC(VC − VA) = − 4 5 PCVC . (2) O processo B → A isote´rmico, ou seja, PV = PAVA = PBVB. Assim (0,5 ponto) WB→A = − ∫ A B PdV = −PAVA ∫ VA VB dV V = −PAVA ln ( VA VB ) = 1 5 PCVC ln 5 . (3) Logo, o trabalho l´ıquido total realizado sobre o ga´s no ciclo e´ dado por (0,1 ponto) Wciclo =WC→B +WA→C +WB→A = 1 5 PCVC(ln 5− 4) < 0 . (4) (b) (1,2 ponto) BA: Como o processo B → A e´ isote´rmico (T = constante) e a energia interna de um ga´s ideal depende apenas de sua tempe- ratura, conclu´ımos que ∆EB→A = 0. Logo, segue da 1 a lei da termodinaˆmica que (0,3 ponto - incluindo a justificativa) ∆EB→A = QB→A +WB→A = 0⇒ QB→A = −WB→A = − 1 5 PCVC ln 5 < 0 . (5) Como QB→A < 0 o calor e´ rejeitado (cedido) pelo ga´s no processo B → A (0,1 ponto). CB: O processo C → B e´ isoco´rico, de modo que QC→B = nCV (TB − TC) , (6) Por outro lado, segue da equac¸a˜o de estado dos gases ideais que TA = TB = PAVA nR = PCVC 5nR e TC = PCVC nR . (7) Desta forma (0,3 ponto - incluindo as passagens anteriores) QC→B = nCV ( − 4 5 PCVC nR ) = − 6 5 PCVC < 0 (8) onde utlizamos que para um ga´s monoatoˆmico CV = 3R/2. Conclu´ımos ainda que, como QC→B < 0 o calor e´ rejeitado (cedido) pelo ga´s neste processo (0,1 ponto). AC: O processo A→ C e´ isoba´rico, de forma que (0,3 ponto) QA→C = nCP (TC − TA) = n 5R 2 ( 4 5 PCVC nR ) = 2PCVC > 0 . (9) Como QA→C > 0 conclu´ımos que o calor e´ absorvido pelo ga´s nesse processo (0,1 ponto). (c) (0,3 ponto; em caso de erro propagado: 0.1 ponto) O rendimendo do ciclo e´ dado pela raza˜o entre o mo´dulo do trabalho realizado sobre o sistema e o calor absorvido pelo mesmo. Portanto, ǫ = |Wciclo| Qabsorvido = 1 5 PCVC(4 − ln 5) 2PCVC = 4− ln 5 10 . (10) � 2. Resoluc¸a˜o: (a) [1,2 ponto] A variac¸a˜o de entropia em um processo c´ıclico para uma ma´quina e´: ∆SM = 0 . (0,2 ponto) por concluir que a variac¸a˜o de entropia no ciclo e´ nula. A variac¸a˜o de entropia do universo e´ a soma das variac¸o˜es de entropia das fontes quente e fria ∆SU = ∆SQ +∆SF , onde ∆SQ = −1200 J 600K e ∆SF = QF J 350K . Devemos obter o calor trocado na fonte fria QF = QQ −WM = 1200 J − 150 J; logo, ∆SF = 1050 J 350K . (0,4 ponto) por encontrar a variac¸a˜o de entropia da fonte quente. (0,4 ponto) por encontrar a variac¸a˜o de entropia da fonte fria. Assim, a variac¸a˜o de entropia do Universo e´: ∆SU = −1200 J 600K + 1050 J 350K = 1 J/K . (0,2 ponto) por encontrar a variac¸a˜o de entropia do universo. Em caso de erro propagado: 0,1 ponto (b) [1,3 ponto] O rendimento de uma ma´quina de Carnot η = 1− TF TQ = 1− 350 600 = WC QQ = WC 1200 J , (0,8 ponto) por encontrar o rendimento de uma ma´quina de Carnot. Isso implica que o trabalho em um ciclo de Carnot seria: WC = 500 J . (0,5 ponto) por encontrar o trabalho l´ıquido de uma ma´quina de Carnot. Em caso de erro propagado: 0.3 ponto � FIM Universidade Federal do Rio de Janeiro — Instituto de F´ısica F´ısica II — 2012/2 Segunda Prova: 30/01/2013 Versa˜o: B Sec¸a˜o 1. Mu´ltipla escolha (8×0,625 = 5,0 pontos) 1. Uma certa quantidade de massa m de uma substaˆncia que se vaporiza a` temperatura T1 e tem calor latente de vaporizac¸a˜o L pode ser completamente vaporizada por dois processos: (i) em contato com um reservato´rio te´rmico a temperatura T1; (ii) em contato com um reservato´rio te´rmico a temperatura 2T1. Considerando-se apenas o processo de vaporizac¸a˜o da substaˆncia nos processos (i) e (ii), pode-se afirmar que os mes- mos sa˜o, respectivamente: (a) revers´ıvel, revers´ıvel (b) revers´ıvel, irrevers´ıvel (c) irrevers´ıvel, revers´ıvel (d) irrevers´ıvel, irrevers´ıvel (e) nada se pode afirmar 2. A energia interna de um sistema aumentou 400 J quando ab- sorveu 600 J de calor. Foi realizado trabalho sobre ou pelo sistema? Qual o mo´dulo do trabalho realizado? (a) sobre o sistema, 200 J (b) pelo sistema, 200 J (c) sobre o sistema, 400 J (d) pelo sistema, 400 J (e) sobre o sistema, 600 J 3. Num processo de expansa˜o livre de um ga´s ideal isolado do ambiente: (a) A energia interna do ga´s aumenta e a entropia fica a mesma. (b) A energia interna e a entropia do ga´s ficam as mesmas. (c) A energia interna do ga´s diminui e a entropia fica a mesma. (d) A energia interna e a entropia do ga´s aumentam. (e) A energia interna do ga´s fica a mesma e a entropia aumenta. (f) A energia interna do ga´s diminui e a entropia au- menta. (g) A energia interna e a entropia do ga´s diminuem. 4. Um cubo de gelo de massa m e calor latente de fusa˜o Lf fun- de-se a` temperatura ambiente Tv de um dia de vera˜o no Rio de Janeiro. A temperatura do gelo e´ T0, constante durante a fusa˜o. Qual a variac¸a˜o de entropia do gelo ao derreter-se? O resultado seria diferente se fosse inverno no Rio com tempe- ratura TI ? O resultado seria diferente se o cubo derretesse fornecendo-lhe apenas trabalho? (a) ∆S = mLf/T0. Na˜o, pois a temperatura do gelo continua a mesma Na˜o, pois a entropia e´ uma func¸a˜o de estado. (b) ∆S = mLf/Tv. Na˜o, pois a temperatura do gelo continua a mesma. Na˜o, pois a entropia e´ uma func¸a˜o de estado. (c) ∆S = mLf/T0. Sim, pois a temperatura externa e´ TI . Na˜o, pois a entropia e´ uma func¸a˜o de estado. (d) ∆S = mLf/Tv. Na˜o, pois a temperatura do gelo continua a mesma. Sim, pois a entropia depende da temperatura. (e) ∆S = mLf/Tv. Sim, pois a temperatura externa e´ TI . Sim, pois a entropia depende da temperatura. 5. Dois cilindros longos, finos, so´lidos e ideˆnticos sa˜o utiliza- dos para conduzir calor de um reservato´rio quente para ou- tro frio. Sabendo que na configurac¸a˜o a` esquerda (na figura abaixo) a taxa de transfereˆncia de calor e´ H0, qual o valor da taxa de transfereˆncia de calor para a configurac¸a˜o da direita? (a) 4H0 (b) 2H0 (c) H0/2 (d) 16H0 (e) 8H0 6. Qual e´ a origem do fator “3” na equac¸a˜o vrms = √ 3p/ρ? (a) Ele e´ uma aproximac¸a˜o para π. (b) Ele e´ obtido pela comparac¸a˜o das unidades de pressa˜o e de massa espec´ıfica. (c) Ele esta´ relacionado ao nu´mero de dimenso˜es do espac¸o. (d) Ele surge da integrac¸a˜o de v2 para obter-se a me´dia (e) Nenhuma das respostas anteriores. 7. Das afirmac¸o˜es que seguem, diga quais sa˜o verdadeiras: (i) Em um ga´s ideal o mo´dulo da velocidade de uma mole´cula e´ inalterado apo´s uma colisa˜o dessa mole´cula com as paredes do recipiente que contem o ga´s. (ii) Num ga´s ideal na˜o ha´ uma energia potencial de interac¸a˜o entre as suas mole´culas. (iii) A energia interna de um ga´s ideal e´ proporcional a` sua temperatura e inversamente proporcional a` sua pressa˜o. (a) Apenas (i). (b) Apenas (ii). (c) Apenas (iii). (d) Apenas (i) e (ii). (e) Apenas (i) e (iii). (f) Apenas (ii) e (iii). (g) Todos elas. (h) Nenhum delas. 8. Considere um ga´s ideal que absorve calor Q segundo um dos processos que seguem: (i) a volume constante; (ii) a pressa˜o constante e (iii) a temperatura constante. Para quais desses processos tem-se a variac¸a˜o da energia interna do ga´s (∆Ein) igual a zero? (a) Apenas (i). (b) Apenas (ii). (c) Apenas (iii). (d) Apenas (i) e (ii). (e) Apenas (i) e (iii). (f) Apenas (ii) e (iii). (g) Todos eles. (h) Nenhum deles. Sec¸a˜o 2. Questo˜es discursivas (2×2,5 = 5,0 pontos) 1. [2,5 pontos] Um mol de um ga´s monoatoˆmico ideal realiza o ciclo mostrado na figura. O processo B → A e´ uma contrac¸a˜o isote´rmica revers´ıvel. Sa˜o conhecidos PC e VC e sabe-se que PC = 5PB e VC = 5VA. Suponha conhecidas as relac¸o˜es entre CP , CV , R e o nu´mero de graus de liberdade do ga´s. Calcule, COM JUSTIFICATIVAS, em func¸a˜o apenas de PC e VC : (Observac¸a˜o: NA˜O e´ necessa´rio calcular valores nume´ricos para logaritmos.) (a) O trabalho l´ıquido feito SOBRE o ga´s no ciclo, deduzindo as expresso˜es utilizadas. (b) O calor transferido em cada etapa, deixando claro se este foi absorvido pelo ga´s ou cedido por ele. (c) O rendimento do ciclo. P V A C B 2. [2,5 pontos] Uma ma´quina te´rmica opera entre dois reservato´rios a TQ = 600K e TF = 350K. Ela absorve 1200 J de calor do reservato´rio de temperatura mais elevada e executa 150 J de trabalho durante um ciclo. Encontre COM JUSTIFICATIVAS: (a) A variac¸a˜o da entropia da ma´quina ∆SM em um ciclo e a variac¸a˜o da entropia do universo ∆SU para este processo. (b) O trabalho feito por uma ma´quina de Carnot que opera entre esses dois reservato´rios absorvendo 1200 J de calor da fonte de temperatura mais elevada. FIM Gabarito para Versa˜o B Sec¸a˜o 1. Mu´ltipla escolha (8×0,625 = 5,0 pontos) 1. (b) 2. (b) 3. (e) 4. (a) 5. (a) 6. (c) 7. (d) 8. (c) Sec¸a˜o 2. Questo˜es discursivas (2×2,5 = 5,0 pontos) 1. Resoluc¸a˜o: (a) (1,0 ponto) Devemos inicialmente calcular o trabalho realizado sobre o ga´s em cada um dos treˆs processos termodinaˆmicos presentes no ciclo. O processo C → B ocorre a volume constante (dV = 0), portanto (0,1 ponto) WC→B = − ∫ B C PdV = 0 . (1) O processo A→ C e´ realizado a pressa˜o constante, P = PC , de modo que (0,3 ponto) WA→C = − ∫ C A PdV = −PC ∫ VC VA dV = −PC(VC − VA) = − 4 5 PCVC . (2) O processo B → A isote´rmico, ou seja, PV = PAVA = PBVB. Assim (0,5 ponto) WB→A = − ∫ A B PdV = −PAVA ∫ VA VB dV V = −PAVA ln ( VA VB ) = 1 5 PCVC ln 5 . (3) Logo, o trabalho l´ıquido total realizado sobre o ga´s no ciclo e´ dado por (0,1 ponto) Wciclo =WC→B +WA→C +WB→A = 1 5 PCVC(ln 5− 4) < 0 . (4) (b) (1,2 ponto) BA: Como o processo B → A e´ isote´rmico (T = constante) e a energia interna de um ga´s ideal depende apenas de sua tempe- ratura, conclu´ımos que ∆EB→A = 0. Logo, segue da 1 a lei da termodinaˆmica que (0,3 ponto - incluindo a justificativa) ∆EB→A = QB→A +WB→A = 0⇒ QB→A = −WB→A = − 1 5 PCVC ln 5 < 0 . (5) Como QB→A < 0 o calor e´ rejeitado (cedido) pelo ga´s no processo B → A (0,1 ponto). CB: O processo C → B e´ isoco´rico, de modo que QC→B = nCV (TB − TC) , (6) Por outro lado, segue da equac¸a˜o de estado dos gases ideais que TA = TB = PAVA nR = PCVC 5nR e TC = PCVC nR . (7) Desta forma (0,3 ponto - incluindo as passagens anteriores) QC→B = nCV ( − 4 5 PCVC nR ) = − 6 5 PCVC < 0 (8) onde utlizamos que para um ga´s monoatoˆmico CV = 3R/2. Conclu´ımos ainda que, como QC→B < 0 o calor e´ rejeitado (cedido) pelo ga´s neste processo (0,1 ponto). AC: O processo A→ C e´ isoba´rico, de forma que (0,3 ponto) QA→C = nCP (TC − TA) = n 5R 2 ( 4 5 PCVC nR ) = 2PCVC > 0 . (9) Como QA→C > 0 conclu´ımos que o calor e´ absorvido pelo ga´s nesse processo (0,1 ponto). (c) (0,3 ponto; em caso de erro propagado: 0.1 ponto) O rendimendo do ciclo e´ dado pela raza˜o entre o mo´dulo do trabalho realizado sobre o sistema e o calor absorvido pelo mesmo. Portanto, ǫ = |Wciclo| Qabsorvido = 1 5 PCVC(4 − ln 5) 2PCVC = 4− ln 5 10 . (10) � 2. Resoluc¸a˜o: (a) [1,2 ponto] A variac¸a˜o de entropia em um processo c´ıclico para uma ma´quina e´: ∆SM = 0 . (0,2 ponto) por concluir que a variac¸a˜o de entropia no ciclo e´ nula. A variac¸a˜o de entropia do universo e´ a soma das variac¸o˜es de entropia das fontes quente e fria ∆SU = ∆SQ +∆SF , onde ∆SQ = −1200 J 600K e ∆SF = QF J 350K . Devemos obter o calor trocado na fonte fria QF = QQ −WM = 1200 J − 150 J; logo, ∆SF = 1050 J 350K . (0,4 ponto) por encontrar a variac¸a˜o de entropia da fonte quente. (0,4 ponto) por encontrar a variac¸a˜o de entropia da fonte fria. Assim, a variac¸a˜o de entropia do Universo e´: ∆SU = −1200 J 600K + 1050 J 350K = 1 J/K . (0,2 ponto) por encontrar a variac¸a˜o de entropia do universo. Em caso de erro propagado: 0,1 ponto (b) [1,3 ponto] O rendimento de uma ma´quina de Carnot η = 1− TF TQ = 1− 350 600 = WC QQ = WC 1200 J , (0,8 ponto) por encontrar o rendimento de uma ma´quina de Carnot. Isso implica que o trabalho em um ciclo de Carnot seria: WC = 500 J . (0,5 ponto) por encontrar o trabalho l´ıquido de uma ma´quina de Carnot. Em caso de erro propagado: 0.3 ponto � FIM Universidade Federal do Rio de Janeiro — Instituto de F´ısica F´ısica II — 2012/2 Segunda Prova: 30/01/2013 Versa˜o: C Sec¸a˜o 1. Mu´ltipla escolha (8×0,625 = 5,0 pontos) 1. Uma certa quantidade de massa m de uma substaˆncia que se vaporiza a` temperatura T1 e tem calor latente de vaporizac¸a˜o L pode ser completamente vaporizada por dois processos: (i) em contato com um reservato´rio te´rmico a temperatura T1; (ii) em contato com um reservato´rio te´rmico a temperatura 2T1. Considerando-se apenas o processo de vaporizac¸a˜o da substaˆncia nos processos (i) e (ii), pode-se afirmar que os mes- mos sa˜o, respectivamente: (a) revers´ıvel, revers´ıvel (b) revers´ıvel, irrevers´ıvel (c) irrevers´ıvel, revers´ıvel (d) irrevers´ıvel, irrevers´ıvel (e) nada se pode afirmar 2. Um cubo de gelo de massa m e calor latente de fusa˜o Lf fun- de-se a` temperatura ambiente Tv de um dia de vera˜o no Rio de Janeiro. A temperatura do gelo e´ T0, constante durante a fusa˜o. Qual a variac¸a˜o de entropia do gelo ao derreter-se? O resultado seria diferente se fosse inverno no Rio com tempe- ratura TI ? O resultado seria diferente se o cubo derretesse fornecendo-lhe apenas trabalho? (a) ∆S = mLf/T0. Na˜o, pois a temperatura do gelo continua a mesma Na˜o, pois a entropia e´ uma func¸a˜o de estado. (b) ∆S = mLf/Tv. Na˜o, pois a temperatura do gelo continua a mesma. Na˜o, pois a entropia e´ uma func¸a˜o de estado. (c) ∆S = mLf/T0. Sim, pois a temperatura externa e´ TI . Na˜o, pois a entropia e´ uma func¸a˜o de estado. (d) ∆S = mLf/Tv. Na˜o, pois a temperatura do gelo continua a mesma. Sim, pois a entropia depende da temperatura. (e) ∆S = mLf/Tv. Sim, pois a temperatura externa e´ TI . Sim, pois a entropia depende da temperatura. 3. Das afirmac¸o˜es que seguem, diga quais sa˜o verdadeiras: (i) Em um ga´s ideal o mo´dulo da velocidade de uma mole´cula e´ inalterado apo´s uma colisa˜o dessa mole´cula com as paredes do recipiente que contem o ga´s. (ii) Num ga´s ideal na˜o ha´ uma energia potencial de interac¸a˜o entre as suas mole´culas. (iii) A energia interna de um ga´s ideal e´ proporcional a` sua temperatura e inversamente proporcional a` sua pressa˜o. (a) Apenas (i). (b) Apenas (ii). (c) Apenas (iii). (d) Apenas (i) e (ii). (e) Apenas (i) e (iii). (f) Apenas (ii) e (iii). (g) Todos elas. (h) Nenhum delas. 4. Dois cilindros longos, finos, so´lidos e ideˆnticos sa˜o utiliza- dos para conduzir calor de um reservato´rio quente para ou- tro frio. Sabendo que na configurac¸a˜o a` esquerda (na figura abaixo) a taxa de transfereˆncia de calor e´ H0, qual o valor da taxa de transfereˆncia de calor para a configurac¸a˜o da direita? (a) 4H0 (b) 2H0 (c) H0/2 (d) 16H0 (e) 8H0 5. Considere um ga´s ideal que absorve calor Q segundo um dos processos que seguem: (i) a volume constante; (ii) a pressa˜o constante e (iii) a temperatura constante. Para quais desses processos tem-se a variac¸a˜o da energia interna do ga´s (∆Ein) igual a zero? (a) Apenas (i). (b) Apenas (ii). (c) Apenas (iii). (d) Apenas (i) e (ii). (e) Apenas (i) e (iii). (f) Apenas (ii) e (iii). (g) Todos eles. (h) Nenhum deles. 6. Qual e´ a origem do fator “3” na equac¸a˜o vrms = √ 3p/ρ? (a) Ele e´ uma aproximac¸a˜o para π. (b) Ele e´ obtido pela comparac¸a˜o das unidades de pressa˜o e de massa espec´ıfica. (c) Ele esta´ relacionado ao nu´mero de dimenso˜es do espac¸o. (d) Ele surge da integrac¸a˜o de v2 para obter-se a me´dia (e) Nenhuma das respostas anteriores. 7. Num processo de expansa˜o livre de um ga´s ideal isolado do ambiente: (a) A energia interna do ga´s aumenta e a entropia fica a mesma. (b) A energia interna e a entropia do ga´s ficam as mesmas. (c) A energia interna do ga´s diminui e a entropia fica a mesma. (d) A energia interna e a entropia do ga´s aumentam. (e) A energia interna do ga´s fica a mesma e a entropia aumenta. (f) A energia interna do ga´s diminui e a entropia au- menta. (g) A energia interna e a entropia do ga´s diminuem. 8. A energia interna de um sistema aumentou 400 J quando ab- sorveu 600 J de calor. Foi realizado trabalho sobre ou pelo sistema? Qual o mo´dulo do trabalho realizado? (a) sobre o sistema, 200 J (b) pelo sistema, 200 J (c) sobre o sistema, 400 J (d) pelo sistema, 400 J (e) sobre o sistema, 600 J Sec¸a˜o 2. Questo˜es discursivas (2×2,5 = 5,0 pontos) 1. [2,5 pontos] Um mol de um ga´s monoatoˆmico ideal realiza o ciclo mostrado na figura. O processo B → A e´ uma contrac¸a˜o isote´rmica revers´ıvel. Sa˜o conhecidos PC e VC e sabe-se que PC = 5PB e VC = 5VA. Suponha conhecidas as relac¸o˜es entre CP , CV , R e o nu´mero de graus de liberdade do ga´s. Calcule, COM JUSTIFICATIVAS, em func¸a˜o apenas de PC e VC : (Observac¸a˜o: NA˜O e´ necessa´rio calcular valores nume´ricos para logaritmos.) (a) O trabalho l´ıquido feito SOBRE o ga´s no ciclo, deduzindo as expresso˜es utilizadas. (b) O calor transferido em cada etapa, deixando claro se este foi absorvido pelo ga´s ou cedido por ele. (c) O rendimento do ciclo. P V A C B 2. [2,5 pontos] Uma ma´quina te´rmica opera entre dois reservato´rios a TQ = 600K e TF = 350K. Ela absorve 1200 J de calor do reservato´rio de temperatura mais elevada e executa 150 J de trabalho durante um ciclo. Encontre COM JUSTIFICATIVAS: (a) A variac¸a˜o da entropia da ma´quina ∆SM em um ciclo e a variac¸a˜o da entropia do universo ∆SU para este processo. (b) O trabalho feito por uma ma´quina de Carnot que opera entre esses dois reservato´rios absorvendo 1200 J de calor da fonte de temperatura mais elevada. FIM Gabarito para Versa˜o C Sec¸a˜o 1. Mu´ltipla escolha (8×0,625 = 5,0 pontos) 1. (b) 2. (a) 3. (d) 4. (a) 5. (c) 6. (c) 7. (e) 8. (b) Sec¸a˜o 2. Questo˜es discursivas (2×2,5 = 5,0 pontos) 1. Resoluc¸a˜o: (a) (1,0 ponto) Devemos inicialmente calcular o trabalho realizado sobre o ga´s em cada um dos treˆs processos termodinaˆmicos presentes no ciclo. O processo C → B ocorre a volume constante (dV = 0), portanto (0,1 ponto) WC→B = − ∫ B C PdV = 0 . (1) O processo A→ C e´ realizado a pressa˜o constante, P = PC , de modo que (0,3 ponto) WA→C = − ∫ C A PdV = −PC ∫ VC VA dV = −PC(VC − VA) = − 4 5 PCVC . (2) O processo B → A isote´rmico, ou seja, PV = PAVA = PBVB. Assim (0,5 ponto) WB→A = − ∫ A B PdV = −PAVA ∫ VA VB dV V = −PAVA ln ( VA VB ) = 1 5 PCVC ln 5 . (3) Logo, o trabalho l´ıquido total realizado sobre o ga´s no ciclo e´ dado por (0,1 ponto) Wciclo =WC→B +WA→C +WB→A = 1 5 PCVC(ln 5− 4) < 0 . (4) (b) (1,2 ponto) BA: Como o processo B → A e´ isote´rmico (T = constante) e a energia interna de um ga´s ideal depende apenas de sua tempe- ratura, conclu´ımos que ∆EB→A = 0. Logo, segue da 1 a lei da termodinaˆmica que (0,3 ponto - incluindo a justificativa) ∆EB→A = QB→A +WB→A = 0⇒ QB→A = −WB→A = − 1 5 PCVC ln 5 < 0 . (5) Como QB→A < 0 o calor e´ rejeitado (cedido) pelo ga´s no processo B → A (0,1 ponto). CB: O processo C → B e´ isoco´rico, de modo que QC→B = nCV (TB − TC) , (6) Por outro lado, segue da equac¸a˜o de estado dos gases ideais que TA = TB = PAVA nR = PCVC 5nR e TC = PCVC nR . (7) Desta forma (0,3 ponto - incluindo as passagens anteriores) QC→B = nCV ( − 4 5 PCVC nR ) = − 6 5 PCVC < 0 (8) onde utlizamos que para um ga´s monoatoˆmico CV = 3R/2. Conclu´ımos ainda que, como QC→B < 0 o calor e´ rejeitado (cedido) pelo ga´s neste processo (0,1 ponto). AC: O processo A→ C e´ isoba´rico, de forma que (0,3 ponto) QA→C = nCP (TC − TA) = n 5R 2 ( 4 5 PCVC nR ) = 2PCVC > 0 . (9) Como QA→C > 0 conclu´ımos que o calor e´ absorvido pelo ga´s nesse processo (0,1 ponto). (c) (0,3 ponto; em caso de erro propagado: 0.1 ponto) O rendimendo do ciclo e´ dado pela raza˜o entre o mo´dulo do trabalho realizado sobre o sistema e o calor absorvido pelo mesmo. Portanto, ǫ = |Wciclo| Qabsorvido = 1 5 PCVC(4 − ln 5) 2PCVC = 4− ln 5 10 . (10) � 2. Resoluc¸a˜o: (a) [1,2 ponto] A variac¸a˜o de entropia em um processo c´ıclico para uma ma´quina e´: ∆SM = 0 . (0,2 ponto) por concluir que a variac¸a˜o de entropia no ciclo e´ nula. A variac¸a˜o de entropia do universo e´ a soma das variac¸o˜es de entropia das fontes quente e fria ∆SU = ∆SQ +∆SF , onde ∆SQ = −1200 J 600K e ∆SF = QF J 350K . Devemos obter o calor trocado na fonte fria QF = QQ −WM = 1200 J − 150 J; logo, ∆SF = 1050 J 350K . (0,4 ponto) por encontrar a variac¸a˜o de entropia da fonte quente. (0,4 ponto) por encontrar a variac¸a˜o de entropia da fonte fria. Assim, a variac¸a˜o de entropia do Universo e´: ∆SU = −1200 J 600K + 1050 J 350K = 1 J/K . (0,2 ponto) por encontrar a variac¸a˜o de entropia do universo. Em caso de erro propagado: 0,1 ponto (b) [1,3 ponto] O rendimento de uma ma´quina de Carnot η = 1− TF TQ = 1− 350 600 = WC QQ = WC 1200 J , (0,8 ponto) por encontrar o rendimento de uma ma´quina de Carnot. Isso implica que o trabalho em um ciclo de Carnot seria: WC = 500 J . (0,5 ponto) por encontrar o trabalho l´ıquido de uma ma´quina de Carnot. Em caso de erro propagado: 0.3 ponto � FIM Universidade Federal do Rio de Janeiro — Instituto de F´ısica F´ısica II — 2012/2 Segunda Prova: 30/01/2013 Versa˜o: D Sec¸a˜o 1. Mu´ltipla escolha (8×0,625 = 5,0 pontos) 1. Qual e´ a origem do fator “3” na equac¸a˜o vrms = √ 3p/ρ? (a) Ele e´ uma aproximac¸a˜o para π. (b) Ele e´ obtido pela comparac¸a˜o das unidades de pressa˜o e de massa espec´ıfica. (c) Ele esta´ relacionado ao nu´mero de dimenso˜es do espac¸o. (d) Ele surge da integrac¸a˜o de v2 para obter-se a me´dia (e) Nenhuma das respostas anteriores. 2. Das afirmac¸o˜es que seguem, diga quais sa˜o verdadeiras: (i) Em um ga´s ideal o mo´dulo da velocidade de uma mole´cula e´ inalterado apo´s uma colisa˜o dessa mole´cula com as paredes do recipiente que contem o ga´s. (ii) Num ga´s ideal na˜o ha´ uma energia potencial de interac¸a˜o entre as suas mole´culas. (iii) A energia interna de um ga´s ideal e´ proporcional a` sua temperatura e inversamente proporcional a` sua pressa˜o. (a) Apenas (i). (b) Apenas (ii). (c) Apenas (iii). (d) Apenas (i) e (ii). (e) Apenas (i) e (iii). (f) Apenas (ii) e (iii). (g) Todos elas. (h) Nenhum delas. 3. Num processo de expansa˜o livre de um ga´s ideal isolado do ambiente: (a) A energia interna do ga´s aumenta e a entropia fica a mesma. (b) A energia interna e a entropia do ga´s ficam as mesmas. (c) A energia interna do ga´s diminui e a entropia fica a mesma. (d) A energia interna e a entropia do ga´s aumentam. (e) A energia interna do ga´s fica a mesma e a entropia aumenta. (f) A energia interna do ga´s diminui e a entropia au- menta. (g) A energia interna e a entropia do ga´s diminuem. 4. A energia interna de um sistema aumentou 400 J quando ab- sorveu 600 J de calor. Foi realizado trabalho sobre ou pelo sistema? Qual o mo´dulo do trabalho realizado? (a) sobre o sistema, 200 J (b) pelo sistema, 200 J (c) sobre o sistema, 400 J (d) pelo sistema, 400 J (e) sobre o sistema, 600 J 5. Considere um ga´s ideal que absorve calor Q segundo um dos processos que seguem: (i) a volume constante; (ii) a pressa˜o constante e (iii) a temperatura constante. Para quais desses processos tem-se a variac¸a˜o da energia interna do ga´s (∆Ein) igual a zero? (a) Apenas (i). (b) Apenas (ii). (c) Apenas (iii). (d) Apenas (i) e (ii). (e) Apenas (i) e (iii). (f) Apenas (ii) e (iii). (g) Todos eles. (h) Nenhum deles. 6. Uma certa quantidade de massa m de uma substaˆncia que se vaporiza a` temperatura T1 e tem calor latente de vaporizac¸a˜o L pode ser completamente vaporizada por dois processos: (i) em contato com um reservato´rio te´rmico a temperatura T1; (ii) em contato com um reservato´rio te´rmico a temperatura 2T1. Considerando-se apenas o processo de vaporizac¸a˜o da substaˆncia nos processos (i) e (ii), pode-se afirmar que os mes- mos sa˜o, respectivamente: (a) revers´ıvel, revers´ıvel (b) revers´ıvel, irrevers´ıvel (c) irrevers´ıvel, revers´ıvel (d) irrevers´ıvel, irrevers´ıvel (e) nada se pode afirmar 7. Um cubo de gelo de massa m e calor latente de fusa˜o Lf fun- de-se a` temperatura ambiente Tv de um dia de vera˜o no Rio de Janeiro. A temperatura do gelo e´ T0, constante durante a fusa˜o. Qual a variac¸a˜o de entropia do gelo ao derreter-se? O resultado seria diferente se fosse inverno no Rio com tempe- ratura TI ? O resultado seria diferente se o cubo derretesse fornecendo-lhe apenas trabalho? (a) ∆S = mLf/T0. Na˜o, pois a temperatura do gelo continua a mesma Na˜o, pois a entropia e´ uma func¸a˜o de estado. (b) ∆S = mLf/Tv. Na˜o, pois a temperatura do gelo continua a mesma. Na˜o, pois a entropia e´ uma func¸a˜o de estado. (c) ∆S = mLf/T0. Sim, pois a temperatura externa e´ TI . Na˜o, pois a entropia e´ uma func¸a˜o de estado. (d) ∆S = mLf/Tv. Na˜o, pois a temperatura do gelo continua a mesma. Sim, pois a entropia depende da temperatura. (e) ∆S = mLf/Tv. Sim, pois a temperatura externa e´ TI . Sim, pois a entropia depende da temperatura. 8. Dois cilindros longos, finos, so´lidos e ideˆnticos sa˜o utiliza- dos para conduzir calor de um reservato´rio quente para ou- tro frio. Sabendo que na configurac¸a˜o a` esquerda (na figura abaixo) a taxa de transfereˆncia de calor e´ H0, qual o valor da taxa de transfereˆncia de calor para a configurac¸a˜o da direita? (a) 4H0 (b) 2H0 (c) H0/2 (d) 16H0 (e) 8H0 Sec¸a˜o 2. Questo˜es discursivas (2×2,5 = 5,0 pontos) 1. [2,5 pontos] Um mol de um ga´s monoatoˆmico ideal realiza o ciclo mostrado na figura. O processo B → A e´ uma contrac¸a˜o isote´rmica revers´ıvel. Sa˜o conhecidos PC e VC e sabe-se que PC = 5PB e VC = 5VA. Suponha conhecidas as relac¸o˜es entre CP , CV , R e o nu´mero de graus de liberdade do ga´s. Calcule, COM JUSTIFICATIVAS, em func¸a˜o apenas de PC e VC : (Observac¸a˜o: NA˜O e´ necessa´rio calcular valores nume´ricos para logaritmos.) (a) O trabalho l´ıquido feito SOBRE o ga´s no ciclo, deduzindo as expresso˜es utilizadas. (b) O calor transferido em cada etapa, deixando claro se este foi absorvido pelo ga´s ou cedido por ele. (c) O rendimento do ciclo. P V A C B 2. [2,5 pontos] Uma ma´quina te´rmica opera entre dois reservato´rios a TQ = 600K e TF = 350K. Ela absorve 1200 J de calor do reservato´rio de temperatura mais elevada e executa 150 J de trabalho durante um ciclo. Encontre COM JUSTIFICATIVAS: (a) A variac¸a˜o da entropia da ma´quina ∆SM em um ciclo e a variac¸a˜o da entropia do universo ∆SU para este processo. (b) O trabalho feito por uma ma´quina de Carnot que opera entre esses dois reservato´rios absorvendo 1200 J de calor da fonte de temperatura mais elevada. FIM Gabarito para Versa˜o D Sec¸a˜o 1. Mu´ltipla escolha (8×0,625 = 5,0 pontos) 1. (c) 2. (d) 3. (e) 4. (b) 5. (c) 6. (b) 7. (a) 8. (a) Sec¸a˜o 2. Questo˜es discursivas (2×2,5 = 5,0 pontos) 1. Resoluc¸a˜o: (a) (1,0 ponto) Devemos inicialmente calcular o trabalho realizado sobre o ga´s em cada um dos treˆs processos termodinaˆmicos presentes no ciclo. O processo C → B ocorre a volume constante (dV = 0), portanto (0,1 ponto) WC→B = − ∫ B C PdV = 0 . (1) O processo A→ C e´ realizado a pressa˜o constante, P = PC , de modo que (0,3 ponto) WA→C = − ∫ C A PdV = −PC ∫ VC VA dV = −PC(VC − VA) = − 4 5 PCVC . (2) O processo B → A isote´rmico, ou seja, PV = PAVA = PBVB. Assim (0,5 ponto) WB→A = − ∫ A B PdV = −PAVA ∫ VA VB dV V = −PAVA ln ( VA VB ) = 1 5 PCVC ln 5 . (3) Logo, o trabalho l´ıquido total realizado sobre o ga´s no ciclo e´ dado por (0,1 ponto) Wciclo =WC→B +WA→C +WB→A = 1 5 PCVC(ln 5− 4) < 0 . (4) (b) (1,2 ponto) BA: Como o processo B → A e´ isote´rmico (T = constante) e a energia interna de um ga´s ideal depende apenas de sua tempe- ratura, conclu´ımos que ∆EB→A = 0. Logo, segue da 1 a lei da termodinaˆmica que (0,3 ponto - incluindo a justificativa) ∆EB→A = QB→A +WB→A = 0⇒ QB→A = −WB→A = − 1 5 PCVC ln 5 < 0 . (5) Como QB→A < 0 o calor e´ rejeitado (cedido) pelo ga´s no processo B → A (0,1 ponto). CB: O processo C → B e´ isoco´rico, de modo que QC→B = nCV (TB − TC) , (6) Por outro lado, segue da equac¸a˜o de estado dos gases ideais que TA = TB = PAVA nR = PCVC 5nR e TC = PCVC nR . (7) Desta forma (0,3 ponto - incluindo as passagens anteriores) QC→B = nCV ( − 4 5 PCVC nR ) = − 6 5 PCVC < 0 (8) onde utlizamos que para um ga´s monoatoˆmico CV = 3R/2. Conclu´ımos ainda que, como QC→B < 0 o calor e´ rejeitado (cedido) pelo ga´s neste processo (0,1 ponto). AC: O processo A→ C e´ isoba´rico, de forma que (0,3 ponto) QA→C = nCP (TC − TA) = n 5R 2 ( 4 5 PCVC nR ) = 2PCVC > 0 . (9) Como QA→C > 0 conclu´ımos que o calor e´ absorvido pelo ga´s nesse processo (0,1 ponto). (c) (0,3 ponto; em caso de erro propagado: 0.1 ponto) O rendimendo do ciclo e´ dado pela raza˜o entre o mo´dulo do trabalho realizado sobre o sistema e o calor absorvido pelo mesmo. Portanto, ǫ = |Wciclo| Qabsorvido = 1 5 PCVC(4 − ln 5) 2PCVC = 4− ln 5 10 . (10) � 2. Resoluc¸a˜o: (a) [1,2 ponto] A variac¸a˜o de entropia em um processo c´ıclico para uma ma´quina e´: ∆SM = 0 . (0,2 ponto) por concluir que a variac¸a˜o de entropia no ciclo e´ nula. A variac¸a˜o de entropia do universo e´ a soma das variac¸o˜es de entropia das fontes quente e fria ∆SU = ∆SQ +∆SF , onde ∆SQ = −1200 J 600K e ∆SF = QF J 350K . Devemos obter o calor trocado na fonte fria QF = QQ −WM = 1200 J − 150 J; logo, ∆SF = 1050 J 350K . (0,4 ponto) por encontrar a variac¸a˜o de entropia da fonte quente. (0,4 ponto) por encontrar a variac¸a˜o de entropia da fonte fria. Assim, a variac¸a˜o de entropia do Universo e´: ∆SU = −1200 J 600K + 1050 J 350K = 1 J/K . (0,2 ponto) por encontrar a variac¸a˜o de entropia do universo. Em caso de erro propagado: 0,1 ponto (b) [1,3 ponto] O rendimento de uma ma´quina de Carnot η = 1− TF TQ = 1− 350 600 = WC QQ = WC 1200 J , (0,8 ponto) por encontrar o rendimento de uma ma´quina de Carnot. Isso implica que o trabalho em um ciclo de Carnot seria: WC = 500 J . (0,5 ponto) por encontrar o trabalho l´ıquido de uma ma´quina de Carnot. Em caso de erro propagado: 0.3 ponto � FIM Universidade Federal do Rio de Janeiro — Instituto de F´ısica F´ısica II — 2012/2 Segunda Prova: 30/01/2013 Versa˜o: E Sec¸a˜o 1. Mu´ltipla escolha (8×0,625 = 5,0 pontos) 1. Num processo de expansa˜o livre de um ga´s ideal isolado do ambiente: (a) A energia interna do ga´s aumenta e a entropia fica a mesma. (b) A energia interna e a entropia do ga´s ficam as mesmas. (c) A energia interna do ga´s diminui e a entropia fica a mesma. (d) A energia interna e a entropia do ga´s aumentam. (e) A energia interna do ga´s fica a mesma e a entropia aumenta. (f) A energia interna do ga´s diminui e a entropia au- menta. (g) A energia interna e a entropia do ga´s diminuem. 2. Uma certa quantidade de massa m de uma substaˆncia que se vaporiza a` temperatura T1 e tem calor latente de vaporizac¸a˜o L pode ser completamente vaporizada por dois processos: (i) em contato com um reservato´rio te´rmico a temperatura T1; (ii) em contato com um reservato´rio te´rmico a temperatura 2T1. Considerando-se apenas o processo de vaporizac¸a˜o da substaˆncia nos processos (i) e (ii), pode-se afirmar que os mes- mos sa˜o, respectivamente: (a) revers´ıvel, revers´ıvel (b) revers´ıvel, irrevers´ıvel (c) irrevers´ıvel, revers´ıvel (d) irrevers´ıvel, irrevers´ıvel (e) nada se pode afirmar 3. Um cubo de gelo de massa m e calor latente de fusa˜o Lf fun- de-se a` temperatura ambiente Tv de um dia de vera˜o no Rio de Janeiro. A temperatura do gelo e´ T0, constante durante a fusa˜o. Qual a variac¸a˜o de entropia do gelo ao derreter-se? O resultado seria diferente se fosse inverno no Rio com tempe- ratura TI ? O resultado seria diferente se o cubo derretesse fornecendo-lhe apenas trabalho? (a) ∆S = mLf/T0. Na˜o, pois a temperatura do gelo continua a mesma Na˜o, pois a entropia e´ uma func¸a˜o de estado. (b) ∆S = mLf/Tv. Na˜o, pois a temperatura do gelo continua a mesma. Na˜o, pois a entropia e´ uma func¸a˜o de estado. (c) ∆S = mLf/T0. Sim, pois a temperatura externa e´ TI . Na˜o, pois a entropia e´ uma func¸a˜o de estado. (d) ∆S = mLf/Tv. Na˜o, pois a temperatura do gelo continua a mesma. Sim, pois a entropia depende da temperatura. (e) ∆S = mLf/Tv. Sim, pois a temperatura externa e´ TI . Sim, pois a entropia depende da temperatura. 4. Dois cilindros longos, finos, so´lidos e ideˆnticos sa˜o utiliza- dos para conduzir calor de um reservato´rio quente para ou- tro frio. Sabendo que na configurac¸a˜o a` esquerda (na figura abaixo) a taxa de transfereˆncia de calor e´ H0, qual o valor da taxa de transfereˆncia de calor para a configurac¸a˜o da direita? (a) 4H0 (b) 2H0 (c) H0/2 (d) 16H0 (e) 8H0 5. Das afirmac¸o˜es que seguem, diga quais sa˜o verdadeiras: (i) Em um ga´s ideal o mo´dulo da velocidade de uma mole´cula e´ inalterado apo´s uma colisa˜o dessa mole´cula com as paredes do recipiente que contem o ga´s. (ii) Num ga´s ideal na˜o ha´ uma energia potencial de interac¸a˜o entre as suas mole´culas. (iii) A energia interna de um ga´s ideal e´ proporcional a` sua temperatura e inversamente proporcional a` sua pressa˜o. (a) Apenas (i). (b) Apenas (ii). (c) Apenas (iii). (d) Apenas (i) e (ii). (e) Apenas (i) e (iii). (f) Apenas (ii) e (iii). (g) Todos elas. (h)
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