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Pop Art – ditadura militar

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Pop Art – ditadura militar
A arte que é pouco falada!
Cildo Campos Meirelles (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1948). Artista multimídia. Inicia seus estudos em arte em 1963, na Fundação Cultural do Distrito Federal, em Brasília, orientado pelo ceramista e pintor peruano Barrenechea (1921).
O caráter político de suas obras revela-se em trabalhos como Tiradentes - Totem-monumento ao Preso Político (1970), Inserções em Circuitos Ideológicos: Projeto Coca-cola (1970) e Quem Matou Herzog? (1970).
No primeiro dia de bienal(1970), Meireles construiu um quadrilátero de tecido branco em torno de uma estaca de madeira de 2,20 m de altura sobre a qual havia um termômetro clínico, com dez galinhas vivas amarradas. No último dia da mostra, quando havia grandes celebrações da Ditadura Militar pelo feriado de Tiradentes, Cildo ateou fogo às galinhas. "Ele fez uma violenta crítica ao monumento da Ditadura Militar", explica Moura.
Inserção em Circuitos Ideológicos
Projeto Coca-Cola.
Projeto Cédula.
Marcello Nitsche (São Paulo, São Paulo, 1942 - idem 2017). Pintor, artista intermídia, escultor, desenhista, gravador, professor.
A partir de 1965, inicia um processo de afastamento da tinta e do pincel, passa a trabalhar com imagens gráficas e formatos objetivos e não convencionais. O trabalho politizado Aliança para o Progresso, 1965, é exemplar desta fase.
Aliança para o progresso
Aliança para o Progresso (em inglês: Alliance for Progress; em espanhol: Alianza para el Progreso) foi um amplo programa cooperativo destinado a acelerar o desenvolvimento econômico e social da América Latina, ao mesmo tempo que visava frear o avanço do socialismo nesse continente.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Alian%C3%A7a_para_o_Progresso
ALIANÇA para o Progresso. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2018. Disponível em:
<http://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra11880/alianca-para-o-progresso>. Acesso em: 16 de Nov. 2018. Verbete da Enciclopédia.
Com a ascensão da União Soviética, os Estados Unidos não poderiam mais perder nenhuma parte da América, já tinha perdido Cuba para os soviéticos, e então criou o programa.
A obra insinua que o Estados Unidos, por meio de seu programa, prendia os países em suas regras.
Outra obra conhecida desse artista se chama “buum!”.
BUUM! . In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2018. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra11795/buum>. Acesso em: 16 de Nov. 2018. Verbete da Enciclopédia.
Essa obra é um pensamento, ir para a direita, sem problemas, ir para frente, sem problemas, mas ir para a esquerda, BUUM!.
Ou seja, era proibido virar a esquerda naquela época, era proibido ter o pensamento de esquerda naquela época.
Rubens Herschmann (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1942 - São Paulo, São Paulo, 2008). Pintor, desenhista, gravador, escultor.
Em 1965 faz a sua primeira exposição individual (Galeria Relevo). Recebe o prêmio-aquisição na II Exposição do Jovem Desenho Nacional (MAC-USP) com a obra Proibido virar a esquerda. Com as obras Misses, Futebol e Carnê Fatura, Participa da mostra Opinião 65 (MAM-RJ), organizada por Ceres Franco e Jean Boghici. 
Como o próprio nome já diz, essa obre retrata a opressão do governo com quem tenta virar a esquerda na ideologia pessoal e ir contra o governo autoritário da época.
É Proibido Dobrar à Esquerda. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2018. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra33636/e-proibido-dobrar-a-esquerda>. Acesso em: 16 de Nov. 2018. Verbete da Enciclopédia.
Antonio Henrique Abreu Amaral (São Paulo, São Paulo, 1935 - idem 2015). Pintor, gravador e desenhista. Inicia sua formação artística na Escola do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp), com Roberto Sambonet (1924-1995), em 1952. Em 1956, estuda gravura com Lívio Abramo (1903-1992) no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP).
Após o golpe militar de 1964, sua obra passa a incorporar uma temática social agressiva. Em 1967 lança o livro O Meu e o Seu, na Galeria Mirante, com apresentação e texto de Ferreira Gullar e capa de Rubens Martins, e inicia seu trabalho em pintura.Nesse mesmo ano faz a primeira mostra individual de pintura, a série Bocas, na Galeria Astréia, em São Paulo.
Em "A morte no sábado - tributo a Vladimir Herzog" a oposição entre formas orgânicas e metálicas num jogo de violência é o que predomina nas telas. Sobre um fundo escuro, como que um corpo manchado por pancadas aparece em cores vermelhas, amarelas e brancas uma espécie de representação das vísceras sendo perfuradas por quatro garfos. 
Como um "troféu da repressão, garfos erguem o corpo reduzido a um monte de carne ensanguentada". Peles se abrem para fora, depois de rasgadas; veias surgem em meio ao amontoado de gorduras e tripas. O tom vermelho predomina, nos fazendo imaginar órgãos sujos de sangue. 
Fonte:https://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=4050&titulo=O_assassinato_de_Herzog_na_arte
A artista Lygia Pape nasceu em Nova Friburgo, RJ, em 1927, vindo a falecer em 2004. Estuda com Fayga Ostrower no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM/RJ, e integra-se ao Grupo Frente (1953) juntamente com Lygia Clark e Helio Oiticica, núcleo de concretismo no Rio de Janeiro, figuras importantes no desenvolvimento da arte moderna brasileira. 
Lygia desenvolveu grande parte de sua obra durante a ditadura militar e é um raro caso de artista que foi preso e torturado pelo regime – ela passou três semanas no DOI-CODI em 1973. Com liberdade e inteligência, continuou criticando as instituições – do Estado, do mercado e da arte – ainda que muitas vezes de forma “indireta, revolucionária porque inventora”.
A obra “Poemas visuais: Língua Apunhalada” (1968), autorretrato da artista Lyigia Pape (1927 – 2004), é colocada em evidência por dois parâmetros principais: as opressões vivenciadas historicamente pelas mulheres e seus espaços de fala escassos, e a supressão dos direitos políticos e individuais instaurados no governo ditatorial brasileiro (1964 – 1985). 
Fonte: https://www.ufrgs.br/arteversa/?p=1016
Artur Barrio é um artista plástico Luso-brasileiro que vive no Rio de Janeiro desde 1955. Antes de se mudar para o Brasil, chegou a morar por um ano em Luanda, na Angola.
Durante sua vida, Barrio vivenciou períodos de repressão política, começando pelo salazarismo (Portugal), passando pelo aumento da repressão na Angola devido aos movimentos que clamavam pela independência do país e, por fim, a ditadura brasileira. Essas opressões políticas e o resultante cerceamento de liberdade e dos diretos civis refletiram na arte de Barrio, que apresenta fortes marcas de insurgência contra a cultura totalitária.
Eram trouxas de pano, preenchidas com material orgânico e dejetos, cortadas a golpes de faca. O artista inseriu ainda um pedaço de carne de onde saía sangue, dando a impressão de que se tratavam de corpos ensanguentados. 
O objetivo de Barrio era denunciar o “desovamento” de corpos de pessoas assassinadas pelo esquadrão da morte, em muitos casos a serviço do regime. 
TROUXA de Sangue. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2018. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra43358/trouxa-de-sangue>. Acesso em: 17 de Nov. 2018. Verbete da Enciclopédia.
Por esses artistas eu preciso dizer
#Militaresnão
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