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Andressa Guimarães Torquato } Introdução } 1. Princípio da legalidade } 1.1 Princípio da anualidade } 1.2 O Princípio da legalidade na CF brasileira } 1.3 Reserva de Lei } 1.4 Conteúdo do Princípio da legalidade } 1.5 Princípio da legalidade e a atividade da administração tributária } 1.6 Exceções ao princípio da legalidade } 1.7 Afronta ao Princípio da Legalidade } 1.8 Princípio da Anterioridade } 1.9 Princípio da Irretroatividade } TRIBUTAÇÃO E DEMOCRACIA } PRINCÍPIO DA ANUALIDADE OU PERIODICIDADE DO ORÇAMENTO PÚBLICO (CF, art. 165, III) } PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE DO ORÇAMENTO PÚBLICO (CF, art. 165, §5o) } Súmula 66 do STF: “É legítima a cobrança do tributo que houver sido aumentado após o orçamento, mas antes do início do respectivo exercício financeiro”. } PRINCÍPIOS E LIMITAÇÕES CONSTITUCIONAIS AO PODER DE TRIBUTAR (CF, arts. 150-152) } PRINCÍPIO DA LEGALIDADE } CF: art. 5o, II } “II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”; (RESERVA DE LEI – DELEGAÇÃO) } CF: art. 150, I } “Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: } I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;” } PRINCÍPIO DA LEGALIDADE TRIBUTÁRIA - CTN } Art. 97. Somente a lei pode estabelecer I - a instituição de tributos, ou a sua extinção; II - a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65; III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal, ressalvado o disposto no inciso I do § 3º do artigo 52, e do seu sujeito passivo; IV - a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65; V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas; VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades. § 1º Equipara-se à majoração do tributo a modificação da sua base de cálculo, que importe em torná-lo mais oneroso. § 2º Não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no inciso II deste artigo, a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo. Art. 99. O conteúdo e o alcance dos decretos restringem-se aos das leis em função das quais sejam expedidos, determinados com observância das regras de interpretação estabelecidas nesta Lei. } LEGALIDADE DA ADMINISTRAÇÃO (IMPOSSIBILIDADE DE DISCRICIONARIEDADE DA ADMINISTRAÇÃO FISCAL) } CTN, art. 3o: Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada } CTN, art. 142: Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível. Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional. } EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE ESTRITA } CF, Art. 153, parágrafo 1o, dispõe “ser facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos” sobre: } (i) importação de produtos estrangeiros; } (ii) exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; } (iii) produtos industrializados; e } (iv) operações de crédito, câmbio, seguro ou relativas a títulos e valores mobiliários. } Ver também Art. 177, parágrafo 4o, I, b, da CF (CIDE – Combustíveis; e, } Art. 155, parágrafo 4o, IV, da CF (ICMS). } PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE } “O Princípio da Anterioridade impõe a existência de um prazo entre a lei que institui ou aumenta um tributo e o início de sua vigência. Embora o princípio não se estenda à totalidade dos tributos, o prazo da Anterioridade, como será visto adiante, pode ser de 90 dias ou de até mesmo um ano, conforme o tributo em questão” (LES). } PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: […] b) No mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; } EXCESSÕES AO PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: […] Parágrafo 1o: A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I. Art. 195 […] Parágrafo 6o: As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, b. } PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE } CF, Art. 150, III - cobrar tributos: } a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado; } CTN, Art. 105. A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos geradores futuros e aos pendentes, assim entendidos aqueles cuja ocorrência tenha tido início mas não esteja completa nos termos do artigo 116. } Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito: } I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados; } II - tratando-se de ato não definitivamente julgado: } a) quando deixe de defini-lo como infração; } b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo; } c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática
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