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� UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM LIDERANÇA E COACHING Fichamento de Estudo de Caso Nome da aluna: Joyce Kelly de A. Guimarães Coutinho Trabalho da disciplina: Design Thinking Professora: Regina Lúcia Nova Iguaçu 2019 Estudo de Caso de Harvard: Pronto para o horário nobre Referência: ROSE, Charlie. Design Thinking: Pronto para o horário nobre.2013 Texto do Fichamento: Charlie Rose iniciou seu artigo relatando os feitos de David Kelley, o fundador da IDEO. Segundo ele, Kelley foi inventor de muitas coisas inovadoras, entre elas o primeiro mouse para computadores da Apple e o tubo vertical de pasta de dentes. Para Rose, Kelley foi pioneiro em Design Thinking. Kelley tinha a abordagem que no Design Thinking as pessoas conseguiam construir sobre as idéias dos outros, pois não existe só uma linha de pensamento. O articulista conta que na IDEO as ideias inovadoras acontecem todos dos dias tanto que a criatividade surge da mistura de formações profissionais (engenheiro aeroespacial, jornalista, antropólogo, cantor de ópera, etc.) que contribuem na execução de um projeto. O artigo afirma que na IDEO as idéias extravagantes são encorajadas com a justificativa de que o consumidor merece toda empatia da empresa em respeito ao que ele quer e precisa. A experiência do usuário deve direcionar a inovação. Rose relata que com esse objetivo, a IDEO foi criada em 1978, e teve Steve Jobs com um de seus primeiros clientes. Por conta dessa relação, Kelley e Jobs se tornaram grandes amigos. Um dos grandes desafios propostos por Steve Jobs a David Kelley foi fazer um mouse por 17 dólares. Apesar de inúmeros questionamentos de Jobs, o mouse foi feito dentro da proposta. O articulista aborda como Design Thinking colaborou bastante para milhares de invenções, entre elas temos: redesenho de utensílios de cozinha, desfibrilador que conversa durante uma emergência, botões inteligentes para controle remoto de aparelho de TV e carteiras de sala de aula. Na época da publicação deste artigo, a IDEO estava trabalhando na melhoria do acesso à água potável na Índia e na África, na plataforma de ensino no Peru e na expansão da marca “The North Face” na China. Rose conta que Kelley sempre foi bom em dar soluções engenhosas aos problemas. Em seu primeiro emprego na Boing, ele ajudou a desenvolver o projeto de lâmpadas para o banheiro do avião em que aparecesse a inscrição: “banheiro ocupado”. A criatividade de Kelley foi estimulada desde a sua infância, em Ohio. Ele conta que a família tinha por hábito consertar, sem levar a um especialista, os objetos da casa quando quebravam. Na sequência, Rose descreve que a vida de Kelley começou a se transformar quando entrou para o programa de design de produtos da Universidade de Stanford, com apenas 20 anos. A partir disso Kelley e Jobs trabalharam juntos e foram amigos por 30 anos. Kelley conta que Jobs não era malicioso, como o julgavam, e sim muito honesto, pois gostava que as coisas saíssem perfeitas e isso confundia a avaliação de seu comportamento. O artigo também relata que Kelley descobriu um câncer na garganta em 2007 e foi contar a Jobs, que também já possuía um câncer. Na conversa Jobs aconselhou Kelley a não se arriscar com tratamentos alternativos, mas sim seguir com o método tradicional da medicina ocidental. Na página 33, embora se perceba que é uma continuação da página anterior (que está em branco), Rose relata que Jobs, criador do iPhone, deu pessoalmente a Kelley seu primeiro telefone da Apple. Segundo Rose, após conselhos de Jobs, que estava tratando seu câncer, Kelley focou mais na família, principalmente na imagem de sua filha. 3 O articulista conta que apesar da saúde debilitada, Kelley se comprometeu com algo ainda maior. Kelley aceitou o desafio de Hasso Plattner, em parceria com a Universidade de Stanford, de criar uma escola centrada no ser humano. O projeto foi orçado em 35 milhões de dólares, bancado por Plattner. Rose diz que o Hasso Plattner Institute of Design, em Stanford é conhecido como a “escola d” e detém o primeiro programa dedicado ao ensino do Design Thinking. O programa não é oferecido somente a designers, mas a interessados de diferentes disciplinas: direito, medicina, engenharia, artes, etc. A escola não emite diplomas ao final do curso aos seus alunos. Kelley seguiu conselhos de Jobs, que não considerava o certificado como uma prova de capacidade de pensar. Na página 31 o articulista faz um recorte em que resume o processo de criação de Kelley: fase 1, compreensão; fase 2, observação; fase 3, visualização; e fase 4, iteração. O artigo tem seu desfecho com o próprio Kelley projetando seu epitáfio: “David Kelley ajudou pessoas a encontrar confiança em suas criatividades...”. Sem sombras de dúvidas, Kelley foi um visionário e mudou radicalmente nossas vidas cotidianas. �
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