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CURSO DE DESENHO DE CONCRETO ARMADO

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CURSO DE DESENHO DE CONCRETO ARMADO
MÓDULO I
I UNIDADE	
1.1 - INTRUDUÇÃO
 Para que um desenho se apresente claro e bem feito, são necessários:
 Instrumentos
 Materiais
 Conceituação e finalidade.
 A observância dos três itens acima, aplicação correta de todos os instrumentos, uso adequado dos materiais, e uma conceituação do desenho a ser feito, correspondem aos fatores primários para a execução de qualquer desenho.
 À medida que o desenhista aperfeiçoa suas técnicas através dos itens acima, e mais, toda a experiência obtida de desenhos anteriores, adquire maiores e melhores condições de responder por desenhos que envolvam maior grau de complexidade e conhecimentos.
1.2 - INSTRUMENTOS
 A quantidade de instrumentos utilizados na elaboração de um desenho é muito importante, pois a sua apresentação geométrica é tão mais perfeita quanto melhor a qualidade dos instrumentos utilizados, pois o desenho deve apresentar o maior nível de precisão possível.
 Para a execução de trabalhos neste curso Desenho II), serão utilizados todos os instrumentos apresentado na cadeira de Desenho I com a inclusão do Computador(CAD), pois todos os trabalhos deverão ser apresentados em autoCad, bem como os Formatos de papel já aprendido em cadeiras passadas.
1.3 - DISPOSIÇÃO GERAL DO DESENHO
 Antes de começar o desenho, deve-se verificar e estudar, a perfeita disposição das representações gráficas dentro do espaço determinado para essa finalidade, pois o espaço vertical à direita na folha deverá ficar em branco, sendo reservado para identificação.Planta chave, lista de material, convenções, simbologia, desenho de referencia, notas e tabelas.
 A figura 18 nos mostra como deve ser a disposição geral de um desenho.
 	NOTAS
	CONT.
	DO DES.
	DOC.CO.
	MARGEM EM BRANCO	CONT.DESENHO
	COM 40MM DE LARG.
	Fig. 1
1.4 – SISTEMA DE EIXOS COORDENADOS
 As coordenadas servem para locar o projeto, devem ser traçadas a tinta e no verso da folha (ver figura 2). Os valores das coordenadas são escritos na frente da folha sem traços de separação entre a letra e o número representativo dos mesmos.
	E1 E2 E3 E4 
N2
N2
N2
 Fig.2
1.5 – PLANTA CHAVE
 É a planta geral da obra, desenhada em escala reduzida, para facilitar a localização de determinado bloco dentro do conjunto, só é necessária quando as dimensões da obra forem muito grandes (fig. 3)
	1 2 3 4 5 
 A
	1	2	3	4
 B 
 C 
	Fig. 3
1.6 – TABELA E LISTA DE MATERIAL
 Servem para reunir todos os dados e materiais existentes no desenho. Sua localização no desenho é na faixa vertical à direita e no canto superior.
1.7 – CONVENÇÕES
 As convenções são utilizadas para a identificação de materiais a serem usadas no desenho de concreto armado e também em outros tipos de desenho.
1.7.1 – SETA
 
 Serve para indicação de notas locais, sendo que a quantidade de setas deve ser mínima, e sempre que for possível grupar as notas referentes a um mesmo detalhe, de modo que correspondam a uma única seta.
 
	**********************
	**********************
	****************
	****************
	
 Fig 4 e 5
 Um outro símbolo é a seta norte. Esta serve para locação do projeto, sendo sua localização geralmente no canto superior esquerdo da folha. 
 Pode ser desenhada de diversas maneiras, dois exemplos. 
	NP
	NP 
 Fig. 6 e 7
1.7.2 – SIMBOLOS
 Os símbolos utilizados para cota de nível em corte são diferentes dos usados para a indicação em planta, abaixo mostraremos alguns símbolos usados para identificação em corte e em planta respectivamente. 
	
 a c 
	 b
	
 d e f 
 
 Quando em um desenho de forma, ou armação for simétrico a peça em questão, isto é um lado for igual ao outro, não há necessidade de se desenhar os dois lados. Desenha-se a metade da peça devendo-se indicar o símbolo de simetria. Abaixo há dois exemplos de indicação de simetria.
	a	b
1.7.3 – COTAGEM
 As dimensões das peças de concreto armado são indicadas através das linhas de cotas e dos valores numéricos destas dimensões.
 As linhas de extensão que limitam as linhas de cotas, devem ter a mesma direção que definem a dimensão que se quer indicar. Os encontros das linhas de cota com as de extensão são indicadas por traços ou pontos cheios no caso de desenho de formas.
	2,54m	2540 mm
	
	
	Fig. 8 Fig. 9
 Os números indicativos das dimensões deverão ser colocados acima e paralelamente às linhas de cota, devendo a unidade de medida a ser adotada ser compatível com a precisão e o tipo de trabalho a executar. As unidades mais usadas são: O Centímetro e o Metro para indicar as elevações e coordenadas.
1.7.4 IDENTIFICAÇÃO DA FOLHA DE DESENHO 
 Todos os desenhos precisam ser identificados, para isso é necessário fazer fazer um quadro de legenda, o qual ficará localizado na parte inferior direita da folha de desenho (prancha) e onde deverá constar de todas as informações necessárias para identificação do projeto.
	ESCRITÓRIO TÉCNICO ................................................
	
 OBRA: EDIFICIO VILA NOVA 
	
 TITULO: ARMAÇÃO DE VIGAS DA COBERTURA
 	
		Nº 20
	Fig. 10
1.7.5 – NUMERAÇÃO
 O desenho de concreto armado como qualquer outro desenho técnico, precisa ser numerado; essa numeração deverá ser seqüencial e com os códigos de cada firma ou obra, sendo definida pelo chefe do projeto.
 Para elaborar um desenho de concreto armado, é necessário que o desenhista tenha conhecimento perfeito do que são plantas, cortes elevações ou vista e detalhes.
1.8 - PLANTAS
 São vistas ortográficas superiores ou inferiores e vistas ortográficas seccionais superiores e inferiores (fig. 11)
 
 viga 
	pilar	laje
	Fig. 11
1.8.1 CORTES
 São vistas ortográficas seccionais laterais (fig.12)
	laje
	vigas
 Fig.12
1.8.2 – VISTA OU ELEVAÇÃO
 São vistas ortográficas laterais (fig. 13)
 
	DET. 1	Fig. 13
1.8.3 – DETALHES
 São ampliações de partes de uma das representações gráficas, com a finalidade de mostrar com maior riqueza de informações as particularidades não mostradas na representação gráfica de origem. (fig.14). Definições na NB-8.
	Fig. 14
II - UNIDADE
INDICAÇÃO DAS REPRESENTAÇÕES GRÁFICAS
2.1 - PLANTAS – O título de uma planta será escrito logo abaixo da mesma, utilizando-se a palavra PLANTA seguida de outra indicação que a ela serefira; esse título poderá ser sublinhado ou não, dependendo das normas do escritório ou o gosto do cliente. Se for desenhada em escala diferente da predominante, deverá logo abaixo do título ser indicada a respectiva escala. 
EXEMPLO: PLANTA DO 1º PAVIMENTO
 ESC. 1:50
 Em todas as plantas é necessário fazer cortes. As formas de se indicar um corte são várias. A mais simples é no lugar em que se desejar efetuar o corte, faz-se um traço grosso e um ponto 
 A A’ 
	
 O sentido do corte indicará a posição para que o observador veja o corte ou a vista; a identificação será feita por letras romanas maiúsculas, em ordem alfabética.
 A representação gráfica será identificada como mostra a figura abaixo. 
	+ 6,40
90
V2 V4 V6
	C O R T E A A’
	 ESC. 1:50
2.2 - NOTAS:
 1 – O desenho de concreto armado para ser completo necessita de Notas; elas são usadas para transmitir informações que não podem ser transmitidas apenas pelas representações gráficas.
 2 - Devem ser claras, objetivas e escritas corretamente sem erros de sintaxe e concordância. 
 3 – Quando forem muito especificas e de incidência localizadas devem ser colocadas junto ao detalhe ou parte do desenho a que se referem, sendo chamadas de Notas Locais.
 4 – Todas as outras deverão ser escritas na faixa vertical à direita do desenho, e numeradas seqüencialmente.
 5 - Quando existirem notas para todos os desenhos da série, é conveniente coloca-las no desenho inicial, que são Notas Gerais.
 6 – Para se fazer um desenho de concreto armado é necessário a consulta de outros tipos de desenho, por exemplo:
Plantas de Arquitetura, Desenho do Fabricante, Plantas Elétricas, Plantas de Tubulações, etc.. Todos esses deverão ser listados na faixa vertical a direita ou na parte inferior da folha, sob a designação de DESENHOS CONSULTADOS. 
2.3 - ABREVIAÇÕES.
 Quando forem utilizadas, estas deverão ser escritas em letras maiúsculas com exceção dos símbolos das unidades de medidas que são padronizadas pela Legislação Metrológica Brasileira.
 Deverá ser evitado o excesso de abreviações no corpo do desenho. No título não deverá haver abreviações, exceto para símbolos de unidade de medida. 
2.4 - REVISÕES 
 É difícil um desenho ser emitido em revisões zero para ser construído. Pois antes é preciso ir para aprovação do cliente, outras vezes há alteração de arquitetura, havendo conseqüentemente modificações nos de concreto armado.
 Para indicação de revisão usam-se as letras A,B, C, e assim sucessivamente. A letra identificadora deverá ser escrita a mão livre e a lápis no local apropriado no quadro de legenda e terá que ser mudada sempre que houver revisão.
 Para indicar uma revisão no desenho o procedimento mais usado é o seguinte: no local onde houver modificação deve ser feito no verso da folha e a lápis um contorno, envolvendo a alteração. Depois pela frente e fora do contorno, coloca-se um triangulo eqüilátero com uns 10 a 12 cm de lado, e a letra correspondente no seu interior
 
	P L A N T A P10 P11
P15 	P16
 
 A
 
P10	P11
 	
	REGIÃO ALTERADA
P15	 P16
 Algumas vezes não é possível aproveitar o desenho devido as alterações no mesmo serem muito profundas. Quando isto acontecer, o novo desenho deverá conter no quadro de legenda todas as informações que constavam na revisão zero e no espaço reservado para descrição de revisão deverão ser copiadas todas as anotações correspondentes às revisões anteriores e em local apropriado será escrita a palavra REDESENHADO.
2.5 – PENDÊNCIAS
 Quando o desenho ficar incompleto devido à falta de informações do fornecedor, de Arquitetura ou de outra fonte qualquer, a parte da representação gráfica que ficar nestas condições será considerada pendente.
 O procedimento para esse caso é semelhante ao usado para revisão, isto é, coloca-se uma ameba na parte incompleta, escrevendo a palavra 
PENDÊNTE.
	
	 
 
 PENDENTE
 Depois de solucionado a pendência, esta deverá ser retirada apagando-se o contorno e a palavra Pendente. O desenho será então revisado e emitido, devendo constar no local apropriado a expressão RETIRADO A PENDÊNCIA.
2.6 - ANULAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO
 A anulação poderá ser total ou parcial, dependendo de diversos fatores como mudança no desenho do fornecedor, mudança na arquitetura, etc.
 Quando a anulação for total, deverá ser escrita a seguinte expressão: ANULADO E SUBSTITUIDO POR:........... logo acima da legenda, e no quadro de indicação de revisão a palavra ANULADO.
 No desenho que irá substituir o anulado, deverá constar a indicação ANULADO E SUBSTITUIDO O DESENHO Nº..............
 Quando a anulação é parcial, costuma-se fazer um contorno envolvendo a área anulada, hachurando no verso, a palavra ANULADA deverá ser escrita dentro do contorno a mão livre e a lápis.
2.7 - EMISSÃO
 Constitui o processo de distribuição oficial a terceiros, interna ou externamente, sendo de responsabilidade do chefe de projeto e regido por normas especificas.
 
	
MODULO II
II - UNIDADE
DESENHO DE CONCRETO ARMADO
 Os desenhos utilizados para obras de concreto armado podem ser de conjunto, de execução de formas, de armaduras e de detalhes.
2.2.1 - DESENHO DE CONJUNTO
 São aqueles que contém plantas, cortes, vistas e perspectivas, devendo ser executados em escala conveniente para clareza dos mesmos. 
2.2.2 - DESENHO PARA EXECUÇÃO DE FORMAS
 Devem ser feitos de forma a se ter o perfeito conhecimento da forma e dimensões das peças, devem conter: vistas, cortes e detalhes.
 A escala mais utilizada é a de 1:50, podendo também ser usada a de 1:100, desde que a clareza não seja prejudicadas.
 Em hipótese alguma deverão ser desenhadas formas e armação conjuntamente.
 Para que o desenho seja entendido, é necessário dar nomes às peças, abreviando-as e seguidos de um número de ordem correspondente.
EXEMPLO:
	LAJES - L
	VIGAS - V
	NERVURAS - N
	PILARES -P
	PILARETES PT
	TIRANTES - T
	M. FRANCESA – MF 
	CIN.AMARRA. - C
	PAREDE - PAR
	VIGA ESCADA - VE
	VIG.BALDRA. - VB
	VIG.ALAV. – VA
	SAP.CORRIDA - SC
	BLOCO - B
	MURO DE ARR.- M
	ESTACAS - E
	TUBULÕES - T
	SAPATA – S
LAJES
 Existem varias maneira de se fazer uma laje. O tipo a ser adotado depende de vários fatores, como por exemplo:
 Econômico, exigência da arquitetura, necessidade devido ao tipo de obra, etc.
 Para a identificação é utilizado a letra L, seguida de um número, devendo essa designação ser colocada dentro da representação gráfica, juntamente com as espessuras da mesma.A numeração é sempre seqüencial, devendo começar no canto superior esquerdo do desenho, continuando a direita sempre em linhas sucessivas, para que cada laje seja localizada facilmente. 
Tipos de Lajes:
 	Laje Armado
 Laje Pré-Moldada
	 Caixão Perdido
 Lajes Nervuradas
 Nervuradas
 
 
		
	
Laje Armada
	L3
		h=7
 	 L1 	L2
	 h=10 h=10 
	L4
	h=7
	L5
	 h=12
	L8
	h=7
	L6		L7
	h=10	h=10
	L9
	h=7
2.2.3 - LAJES NERVURADAS
 É uma denominação que se usa quando se tem uma laje, cujo vão a se apoiar é muito grande. Colocamos então várias nervuras com distância entre si não superior a um (1,0) metro conforme indicação da NB-1. Seu dimensionamento é feito como uma viga, sendo que sua armadura é muito menor, em certos casos poderá ser mínima, conforme a NB-1. Sua utilização evita lajes muito espessas e grandes vigas de sustentação.
 Sua designação é dada pela letra maiúscula N seguida de um número em ordem seqüencial, sendo esta numeração igual a adotada para as vigas. 
2.2.4 - LEJE NERVURADA CAIXÃO PERDIDO
 A
	V1 20x40
 	.80
	N1		 15x40
	N2	 15x40	.80
	N3 15x40 	.80
	N4	15X40	.80
	 
	N5	 15X40	.80
		
	
	.80
 A
LAJE CAIXÃO PERDIDO
CORTE AA’	
	Caixão Perdido	Laje Superior
 
	Vigas 	Laje inferior	Nervuras
LAJE NERVURADA
CORTE AA’
	Laje
	10 Cm
	
	VIGAS
.12		NERVURAS	 VIGAS
 
2.2.5 – LAJE NERVURADA	
 A
	V1 20X30
	20	4.00	20
 V2	2.00
 	20x50
	N1	.90
	N2	.90
	N3	.90
	N4	.90
15x40
	
	V3	20X40
		
	
	
	V4	20X50
 A’
TIRANTES
 São peças de concreto que têm um comportamento inverso ao dos pilares, isto é, funcionam à tração; apresentam-se quase sempre na posição vertical.
 Sua identificação é feita através da letra T, seguida de numeração seqüencial, a qual deve partir do canto superior esquerdo para a direita em linhas sucessivas. As designações T1,T2, etc, deverão ser colocadas ao lado da representação dos tirantes e as dimensões (b x d) indicados em planta. 
	P1 V3 
 T1 30 x 20	T2
 A 	 A	
	V6
 PLANTA
	
	V3
	 T1 T2 
	TIRANTES
	P1
	VIGA 6
	CORTE A A’
MÃO FRANCESA
 É um pilar inclinado como mostramos abaixo, utilizada quando se necessita transmitir algum esforço de uma viga ou laje até o pilar. A mão francesa sempre se apóia junto ao pé do pilar.
 Sua identificação é feita pelas letras maiúsculas MF, seguida de um número em ordem seqüencial. Sua representação gráfica é feita em planta e em vista, sendo as designações MF1, MF2, etc, escritas acima da representação gráfica e o sentido da numeração é o mesmo adotado para as vigas.
 As dimensões (b x d) são escritas ao lado das designações MF1, MF2.....
	VISTA A A’	9,30
	VIGA
MF1
	6,00
MF2
	PILAR
CINTA DE AMARRAÇÃO
 
 Sua função estrutural é funcionar como uma viga de travamento, comumente utilizada para amarração superior da alvenaria, apoiando-se sobre a mesma.
 Sua identificação é feita pela letra maiúscula C seguida de número em ordem seqüencial. O sentido da numeração é o mesmo indicado para as vigas, as dimensões (b x d) serão escritos ao lado das designações C1, C2, etc.
	C1 20 x 30
	C7
	C4	C5	C2 20 x 30
	 C6
	C3 20 x 30
	PLANTA DE COBERTURA
	
	VISTA A A’
ESCADAS
 Existem os mais diversos tipos de escadas. Sua forma varia de acordo com o uso, necessidade e beleza, conforme indicamos ao lado.
 A forma de uma escada deve ser desenhada em vista ortográfica superior.
 Os degraus das escadas deverão ser marcados em ordem crescente a partir do nível mais baixo.
 Quando for necessário o uso de vigas de sustentação das escadas, estas serão indicadas da mesma maneira que as vigas comuns.
 A largura dos degraus será indicada em planta e as alturas em corte. 
	V1
 V2
 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 	
	PLANTA
	
nível
	CORTE A A’	Altura do degrau
	Espessura da laje
	
ESCADA COM VIGA CENTRAL	
	B
A A’
	21 2019 1817 1615 1413 1211 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
	B’
	PLANTA
	V45
	CORTE A - A’
	VB2
	CORTE B – B’
PILARES 
 Pilares ou colunas, são peças estruturais que tem a finalidade de sustentação para as vigas e lajes, e de transportar a carga da estrutura até a fundação do edifício. Suas medidas são fornecidas pelo dimensionamento estrutural, sendo que o efeito principal a ser considerado é o de flambagem do pilar, pois em edifícios comuns todos funcionam a compressão. Existe casas onde funcionam à tração, isto costuma ocorrer quando este é parte de uma estrutura de suporte de máquinas, de base de equipamento que possuam grandes esforços horizontais.
 Quando o projeto tem uma arquitetura bem elaborada, os pilares sempre cumprem o papel bem destacado, de modo a realçar toda a beleza da estrutura. Mostraremos mais à frente como os pilares costumam ocorrer nas estruturas, tanto de edifícios, como em obras industriais e de artes como viadutos, pontes e etc. 
 Em planta, sua identificação será feita, utilizando-se a letra P, seguida de um número, em ordem seqüencial, devendo começar no canto superior esquerdo, caminhando para a direita, em linhas seguida, terminando no canto inferior direito do desenho.
 As designações seqüenciais P1, P2, P3, etc, serão escrita ao lado da representação gráfica, devendo as dimensões (b x d) serem indicadas em plantas e abaixo destas designações.
 Nas estruturas de edifícios, quer industriais ou prediais, observa-se que em determinados níveis terminam alguns pilares, outros continuam, podendo até começar nesse mesmo nível; para indicação no desenho esse problema é solucionado através de algumas convenções, mostrada mais à frente.
 Em edifícios comerciais ou residenciais por motivo de economia, tanto do projeto, quanto da construção é comum o uso de pavimentos típico (demissões das vigas e espessura das lajes permanecem constantes em todos os níveis). Em todo esse processo, a medida em que vai se descendo com os pavimentos, as cargas dos pilares vão aumentando, e conseqüentemente, suas dimensões também.
 No desenho esse problema é solucionado com a apresentação de uma tabela de variação de todos os pilaresLEGENDA 
	20 (P1, P2, P3, P6, P9, P12, P13,P14)
 40
 
 30
	15
 ( (P4 e P10)
20
 20 20 (PT1,PT2,PT5,PT6) 
 
 50
	20
(P5 e P11) 30
 20	 20 (PT3 e PT4)
 30
	15 (P7 e P8)
20
 15
IDENTIFICAÇÃO DE PILARES E PILARETES
P1	PT1 PT2 P2 
	
 	
 
	
	P4	PT3	P5 P6
P3 
	P7 P8
	
P9 P10 	P11	P12
	PT4
 P13 PT5 PT6 P14
PILARETES - É o nome dos pilares de pequenas dimensões, sua indicação em planta é feita através das letras PT, seguida de um número seqüencial, seguindo-se todas as regras dos pilares.
 São utilizados comumente para sustentação de pequenas cargas, e não se costuma utilizar armadura transversal.
TABELA
 	
 P1	 P2
	PAV.
	A	 B	 A	 B
	4º 30 40 30 -
	 3º 40 50 40 -
	2º 50 60 50 -
	1º 60 60 60 - 
CONVENÇÕES DE PILARES.
	MORREM	 (VERDE)	CIRCULARES
	CONTINUAM
	NASCEM
V I G A S
 Dentro do esquema do edifício, as vigas cumprem um dos mais destacados papeis, a partir do critério de dimensões das mesmas, pode-se determinar o espaçamento entre pilares e conseguintemente a modulação do edifício.
 Em edifícios residenciais ou comerciais é uso costumeiro vigas de 3 a 6 m, sendo que comprimento superiores, só são usados quando o projeto arquitetônico exige, pois para vãos superiores a 8 m a viga se torna anti-econômica, isto é, as dimensões tornam-se muito grandes e pesadas, aumentando assim o custo de construção.
 Já em projetos industriais, a situação sofre alterações já que quanto maior for o vão, melhor será a condição de trabalhabilidade dentro do prédio. Essas dimensões têm um certo limite já que a partir de 20 m de vão, teríamos que aplicar outros recursos de armaduras nas vigas ( teria que ser protendida), tornando anti-econômica o dimensionamento da estrutura.
 A sua principal função é receber as cargas de lajes e de outras vigas, e transmiti-las aos apoios mais próximos que no caso geral são os pilares.
 A identificação será feita utilizando-se a letra V, seguida de algarismo arábico em ordem seqüencial. Para as dispostas horizontalmente no desenho(cuja inclinação com a horizontal varia de 3 0 a 45°), esta designação será localizada acima da representação gráfica das mesmas e a numeração será feita a partir do canto superior esquerdo, prosseguindo-se em linhas sucessivas até chegar ao canto inferior direito.
 Para as vigas dispostas verticalmente a designação será colocada à esquerda e paralelamente à sua direção e a numeração será feita partindo-se do canto inferior esquerdo, seguindo para cima, por fileiras sucessivas até atingir o canto superior direito. (ver figura 29).
 Quando existirem estruturas simétricas para que não tenhamos vigas idênticas, com nomes diferentes, todo critério que envolver o mínimo possível de designações deverá ser adotado.
 As dimensões das vigas são indicadas ao lado de sua designação, e quando ocorrer seções de dimensões variáveis ou irregulares, estas deverão ser dadas nos cortes, em número suficiente para completa definição, não sendo aconselhável indicar estas variações em planta.
 A representação da seção ou corte pode ser feita na própria planta ou a parte, ficando a maneira de indicar o corte a critério das normas de cada firma ou cliente. Quando o problema se apresenta mais complexo, um estudo mais detalhado deve ser feito visando em um número de plantas e cortes, representar totalmente a estrutura. 
	V1 20 X 50
	V2 15 X 40
	V3 20 X 50
	V4 20 X 50
	V5 15 X 40
	V6 20 X 50
VIGAS COM MÍSULA
 É um aumento da seção da viga, tendo a função de reforço estrutural, proporcionando maior espaço para a ferragem, facilitando também a ancoragem.
 Utiliza-se constantemente na ligação com pilares, e na ligação de vigas com lajes, comumente utilizada em seções celulares ou em grandes seções caixões.
PLANTA
 P1 V1 20 x 50 20x50/80 P2 20x80/50 P3 
	V5
	V6
V4
	V2	 P4
	V3
 P5 P6 P7 
	CORTE AA’
	
VIGA BALDRAME
 São Vigas apoiadas ou engastadas nos blocos ou sapatas e tem como função principal servir de suporte da alvenaria. Sua identificação é feita pela letra maiúscula VB seguida de uma numeração em ordem seqüencial.
 O sentido da numeração é o mesmo adotado pêra as vigas, para indicação das dimensões, ver o desenho de forma abaixo. 
 1 2 3 
	VB1 1	20x60
A
VB4b VB5b 3.50	
	VB2	20x60
B
Vba
	 3.50
	VB5a
	VB3		20x60
C
2.50
VIGAS ALAVANCAS
 Quando um bloco ou sapata estiver sujeito a um movimento muito alto, isto é, apresenta condições de tombamento, usa-se a viga alavanca, a qual deverá transferi este tipo de esforço para outro bloco ou sapata. Os blocos onde se apresentam os maiores momentos, geralmente situa-se em divisas de terrenos. Nesses casos é que se justifica o uso dessas vigas, pois seria ilegal invadir o terreno adjacente, com o aumento das dimensões do bloco.
 A identificação das vigas alavancas será feita utilizando-se as letras maiúsculas VA, seguida de número em ordem seqüencial. O sentido da numeração é o mesmo adotado para todas as vigas.	
D E T A L H E S
 P1
	P2
	ELEVAÇÃO
	
	 	 PLANTA
A
	VA1 30 X 70 VA2 24/40X 70 
	
	VA3 40/25X70/30
B
 VA4 25 X 70
C
	VA5 50/25 X70/30 VA6 25 X 60 
D
E
	PLANTA DE FUNDAÇÃO
SAPATA DIRETA
 INFRAESTRURA – É a parte onde todos os esforços da superestrutura são descarregados.
 Podem ser feitas através de blocos, sapatas diretas, tubulões, sapatas corridas e outros tipos especiais de fundações, quando o caso exige.
 Para detalhamento estrutural, os tipos mais importantes são:
– Blocos com estacas
– Sapatas diretas e corridas
os quais serão descritos a seguir.
 
SAPATA DIRETA – Geralmente utilizada, quando as condições do solo são favoráveis ao apoio direto, transmitindo através deste todas as cargas da superestrutura ao terreno.
 Sua identificação é feita através da letra maiúscula S seguida de um número em ordem seqüencial. A numeração será escrita partindo do cantosuperior esquerdo do desenho para a direita em linhas sucessivas.
 A sapata começa na extremidade inferior do pilar. Quando em uma direção estiver atuando um grande momento, isto é, se houver maior efeito de tombamento, sua dimensão nesta direção deverá ser bem maior para que seja absorvido todo o momento. 
CORTE TÍPICO	0,00
	Lastro de concre-
	To magro.
	H
 	-0,80
 
	10
SAPATA DIRETA
	1 4.40 M 2 
		0,75 M
 
	50	P1
A
50
		 S1	
	2.50 m
	P2
	P3
B	20X60	50	20X20
	50	S3
	S2
	H= 50
	50 50
	2.50 m
C	P4
 S4
	SAPATAS S1, S3 E S4 H = 45
	PILARES P1, P2 E P4 20 X 60
SAPATA CORRIDA
 É caracterizada pela seção constante da sapata sob a parede de alvenaria ou sob parede de concreto, distribuindo este peso por cada metro de apoio. Quando necessário, se apóia nas extremidades em brocas (furos executados no solo, onde se injeta concreto e ferro, funcionando como estaca moldada” in loco”).
 Sua identificação é feita pelas letras SC seguida de um número em ordem seqüencial.
 Quando estiverem desenhadas horizontalmente, a numeração é indicada no canto superior esquerdo do desenho, continuando para a direita em linhas sucessivas e as designações SC1, SC2, etc, deverão ser escritas acima da representação gráfica.
 E para as dispostas verticalmente no desenho, a numeração será feita a partir do canto inferior esquerdo para cima, em fileiras sucessivas e as designações SC1, SC2, etc, serão escritas paralelamente à direção das sapatas e a esquerda da representação gráfica das mesmas; as dimensões serão indicadas na própria planta e altura será mostrada em corte à parte. 
CORTE A A’
	0,00
Alvenaria 
	
	-0,50
	Lastro em conc.magro.
SAPATA CORRIDA
	2.80 2.80
	SC1
A	50
	50
	150
6,80
 50 60 	170 50 60 170 40 40 
A A’
	280
	150
	SC1
	50
B
 50 
	
ESTACAS
 Quando da impossibilidade de fundações diretas (sapatas) ou o uso de tubulões a solução deverá ser as fundações profundas..
 As fundações profundas implicam no uso de estacas, cravas ou com pré-perfuração do solo.
 A função das estacas e transmitir a carga da estrutura no solo, tanto por resistência de apoio de sua ponta como pelo atrito, que toda a área lateral da estaca provoca no solo quando está cravada.
 Os tipos mais comuns de estacas usadas são:
madeira
metálica
concreto.
 As estacas de madeira apresentam problemas de pouca capacidade de carga e o principal problema é a deterioração da estaca. As estacas metálicas constituem um tipo de fundação com muitas vantagens tais como, capacidade de carga, comprimento da estaca, já que podemos soldar segmentos, podendo portanto atingir grandes profundidades, mas como grande inconveniente temos o seu alto preço, por metro de perfil o que implica ser as fundações em estacas metálicas as mais caras.
 No Brasil o tipo de fundação mais comum é o uso de estacas de concreto. Temos dois grupos distintos de estacas;
moldadas “in loco”
as pré-moldadas.
 As estacas moldadas “in loco”, são executadas a partir de uma perfuração no solo, executada por equipamentos apropriados.
 Neste grupo temos três tipos, as mais comuns são:
brocas
Strauss
Franki.
 As brocas são muito utilizadas na construção de residências e pequenas construções. O solo é perfurado por um trado a mão; sua capacidade de carga é bem pequena (até 8t), devido a pouca profundidade de que esta atinge (de 3 a 5 m). Dentro do buraco aberto no solo é introduzido uma pequena armação quando necessária e em seguida é lançado o concreto.
 As estacas Strauss são semelhantes às brocas, só que sua capacidade de carga é bem superior, variando com o diâmetro do furo para a execução da estaca.
 Quando a estaca é do tipo Franki, os equipamentos de perfuração são mais sofisticados e necessitam serem bem operados; é feito a perfuração do solo, e em seguida é colocada a armação e concreto a seguir. As estacas Frnki podem alcançar grandes profundidades e sua capacidade de carga e altíssima.
 As fundações por estacas pré-moldadas são feitas com um bate-estacas, que através de uma carga dinâmica, isto é, o impacto de um martelo na cabeça da estaca provoca a penetração da mesma no solo.
 As estacas pré-moldadas são as que oferecem as maiores capacidades de carga e algumas até possuem sistema de emendas que propiciam atingir profundidades superiores a 30 metros. No mercado é fornecida por vários fabricantes, protendidas, centrifugadas, vazadas, seções quadradas e circulares, e outros tipos de especificações de cada fabricante.
 No detalhamento do estaqueamento são indicadas as diferentes capacidades de cada estaca, assim como sua cota de arrasamento.
 São Identificadas por Letra maiúscula E seguida de uma numeração seqüencial colocada sobre a perfuração da esquerda para a direita com a sua respectiva capacidade de carga. 
LEGENDA
	
	20 TONELADAS 40 TONELADAS
	 30 TONELADAS 50 TONELADAS
 1 2 3 
 E1 E2 E3 E4 
A
 
 E5 E6 E7 E8 
 E9 E10	 E11 E12 
B
 E13 E14 E15 E16 
C 
E17 E18 E19 E20
 
	COTA DE ARRA
	ZAMENTO
	ESTACAS
	CORTE TÍPICO
B L O C O S
 O bloco tem a finalidade de transmitir igualmente a cada uma das estacas toda a carga atraente na coluna, sua estrutura deverá ser rígida e indeformável.
 Ele é construído sobre as estacas, sendo deixados os ferros de espera para a execução posterior do pilar.
 Para a identificação dos blocos, usa-se a letra maiúscula B seguida de um número em ordem seqüencial, devendo essa numeração ser iniciada a partir do canto superior esquerdo continuando para a direita em linhas sucessivas.
 As designações B1, B2, B3 etc, serão escritas ao lado da representação gráfica. As dimensões, dependendo da escala usada poderão ser indicadas na própria planta ou em detalhe à parte; a altura poderá ser indicada em planta ou em corte típico.1 P2 P 3 
 P1 
A
	B1	 B2	B3
	 h = 50 h = 70		h = 40
 P4 P5
B
 B4 B5
 H = 55 h=50
 75 75 50 50 
 P7
 P6 P8
C
 
	B 6 B7 B8 
	h = 50 h = 70 h= 40 
 BLOCOS COM DUAS ESTACAS
	200
	25 75 75 25
A A’	35
	35
BLOCOS COM TRÊS ESTACAS
	100
60
	
A 30 A’ 
25	50 50
BLOCOS COM QUATRO E CINCO ESTACAS
	 150
	25 50 50 25
	25
	
 A A’ 50 
	50
	25
	PLANTA
	0,00
	-X
	 
 70
	5	Lastro 
	de concreto
	5	magro
	
	
L O C A Ç Õ E S
 Em um projeto, o cuidado maior está na locação de todas suas peças estruturais como as sapatas, blocos, pilares, etc. É feito através de eixos ortogonais adotados segundo um sistema de referência específico do projeto.
 Os eixos verticais serão identificados por números em ordem seqüencial, e os horizontais por letras em ordem alfabética. Tanto as letras como os números serão escritos dentro de círculos como mostramos abaixo. 
	1 2 3 
A
B
C
 P L A N T A
MURO DE ARRIMO
 Construído em concreto armado tendo como principal finalidade a contenção de taludes sujeitos a deslizamentos. Na maioria dos casos são apoiados sob fundação direta. Somente no caso de solo com pouca capacidade de carga é necessário o uso de estacas.
 Sua identificação é feita pela letra maiúscula M seguida de um numero em ordem seqüencial.
 Em planta, a numeração começa no canto superior esquerdo, seguindo para a direita em linhas sucessivas até o canto inferior direito, isto para os dispostos horizontalmente, devendo as designações M1, M2, M3, serão escritas acima da representação gráfica.
 Quando forem dispostos verticalmente, a numeração será feita partindo do canto inferior esquerdo continuando para cima em linhas sucessivas até o canto superior direito, sendo as designações M1, M2,M3, etc, escrita a esquerda da representação gráfica.
 Quando o muro de arrimo for muito alto e o peso da terra tornar-se muito grande, usam-se os contrafortes, propiciando ao muro mais estabilidade e estrutura mais esbelta.
 Os contrafortes são identificados pela letra maiúscula CF seguida s de um número em ordem seqüencial; a numeração deve seguir a mesma orientação dada para os muros de arrimo.
 As espessuras do muro e dos contrafortes, serão identificadas em planta; a altura da base assim como os níveis dos diversos elementos componentes do muro, serão mostrados em cortes. 
 	0,00
CORTE A A’
	CONTRAFORTE
	MURO
	SAPATA
	
INCLINAÇÃO
 
 È um tipo de detalhe construtivo usado em pisos, ou cobertura ou mesmo reservatórios, para permitir o escoamento da água na direção desejada. Demonstra que a peça não esta horizontal, sua indicação tanto em planta como em corte, é feita através de uma seta na direção da declividade, com a letra minúscula “i” escrita em cima da mesma e acompanhada da respectiva inclinação, em porcentagem. 
	I = 3% i = 3%
	PLANTA
	
	CORTE A – A’
T U B O L Õ E S
 
 São sapatas apoiadas em partes profundas do solo; para tanto, é feita uma escavação circular no solo, até a cota de apoio da fundação. Quando for atingido a profundidade desejada é necessário o alargamento da base como mostraremos posteriormente.
 Devido a diferentes capacidades de cada estaca ou tubulão é necessária a utilização de uma legenda de identificação das mesmas.
 Quando a opção de fundação adotada for tubulões, um estudo mais detalhado de mecânica de solo deverá ser feito, pois o uso de tubulões o exige. Existem dois tipos de execução de tubulões:
– A céu aberto
– A ar comprimido.
 No primeiro caso o fator predominante é que a cota de apoio do tubulão fica acima do nível d’água.
 No segundo caso, a cota de apoio da fundação será abaixo do nível d’água e para solucionar esse problema utiliza-se de ar comprimido; a medida que se aprofunda o furo vai se aumentando a pressão interna, para evitar que a água penetre dentro do fuste (a parte cilíndrica do tubulão). Os limites de pressão dentro de um tubulão são de 90 kg/cm2 o que equivale a uma coluna de 30m de água, pois acima destes níveis há perigo, devido ao fato do operário se encontrar dentro dele.
 A locação será feita em relação ao um sistema de eixos ortogonais de referência, cuja identificação será feita como indicada.
 Na identificação adotaremos a letra maiúscula T, acompanhada de um número em ordem seqüencial, começando no canto superior esquerdo para a direita em linhas sucessivas. 
	1	2	3
	T1	T2	T3
A
	T4	T5
B
	T6	 T7	T8
C
	 Alinhamento
Pilar
	 PLANTA
	( BASE
	(FUSTE
	Fuste
	
			
CURSO DE DESENHO DE CONCRETO ARMADO
UNIDADE III
A R M A Ç Ã O
 Para a realização de uma boa planta de armação, o desenhista deverá plena consciência de toda a planta de formas, pois é dentro das formas que as armações deverão entrar e se posicionar de maneira correta, para se obter obter uma perfeita concretagem.
 O desenho de armação de uma peça de concreto, exige muito mais conhecimento do desenhista, envolve a utilização de tabelas, interpretação de cálculos estruturais e observação de posicionamento e detalhamento de armadura conforme normas vigentes.
 As escalas mais usadas para o desenho de armação, são:
– escala de 1:20
– escala de 1:25
– escala de 1:50
– escala de 1:100 (somente em casos especiais)
 O gabarito deve ser feito com uma pena fina (0,2), devendo-se colocar nomes de pilares ou eixos para se poder localizar onde está situado a peça. Quanto a numeração, deverá ser a mesma utilizada para as formas.
 A representação das barras é muito importante, por isso deve-se usar uma pena média (o,5) para os desenhos, se a lápis, usar grafite F; só em casos especiais será mostrada a espessurasda barra.
 Para se fazer uma armação, existem dois tipos de sistemas:
– sistema Americano
– sistema alemão
 O sistema americano é aquele em que a armadura não é explodida, isto é, desenha-se dentro da “forma”, indicando-se a posição, o formato da barra é mostrado em tabela à parte com todas as suas características.
 O sistema alemão é o mais utilizado, consiste em explodir a armação, o que em linguagem cotidiana significa tirar os ferros da forma, devendo neste caso a tabela ser mostrada no próprio desenho e não como no sistema americano em que são feitas folhas padrão A4.
 O que será escrito a seguir é válido para os dois sistemas, guardando as devidas proporções; deverá ser dada mais atenção ao sistema alemão, por ser o mais usado pelos escritórios técnicos.
 Cada tipo diferente de barra será desenhado dentro ou fora da forma (dependendo do sistema utilizado). 
 TIPOS DE AÇO – Existem vários tipos de aços para concreto armado, como estes abaixo:
– CA 25;
– CA 32;
– CA 40;
– CA 50
- CA 60
 Devido a existência destas variedades de aços, devem ser dadas designações diferentes para as barras. Essas designações variam de escritório, exemplos:
 Para aço CA 25 será usada a letra maiúscula N, para o aço CA 50 a letra T e para o CA 60 será usada a letra P, sendo cada letra seguida de uma numeração em ordem seqüencial N1, N2, N3.....P1, P2, P3.......etc.
 Essa designação é acompanhada da quantidade, diâmetro, comprimento e espaçamento das barras.
 
A - 20 540 20
 N1 – 30 ( ½’’ (12) c = 580 c/20 
B - 
 
	T1 – 2 ( 5/8 (16) c = 545
 Nos desenhos de armação deve ser feita uma tabela (no próprio desenho ou folha a parte), contendo os dados referentes a cada tipo de barra, tais como:
Identificação da barra, diâmetro, comprimento da barra e comprimento total em metros.
 Deve ser feito também o resumo, o qual deve conter diâmetro, comprimento (em metro) e peso total para cada diâmetro (em kg).
 Devido ao problema de transporte, o comprimento normal das barras é de 11,oom; só em casos especiais esse comprimento é ultrapassado; as barras de diâmetro fino geralmente vêm em rolo.
SISTEMA AMERICANO
 
V100 20 X 75
	2 m1
	4 m2
	36 M3 c/ 20
V101 20 x 50
	 2 M4 2 M5
	2 M8 c/20
		
 L I S T A D A S B A R R A S D E A Ç O
 
	NOME DA FIRMA:	Nº DO DOCU:
	NOME DO CLIENTE:	FOLHA:	OBS:
	AUT.
 Tipo 1	 T I P O 2 	 Tipo 3	 Tipo 4
 Tipo 5 Tipo 6 
	COMPRIMENTO D O B R A M E N T O
 M A R C A	(	 (	Tipo
	mm		POL.	UNIT TOTAL A B C D E F
1	176 1/2 3	 337 593,12 237 50 50 - - -
2
3
4
5
6
7
8
9
10
COMPRIMENTO TOTAL DE AÇO + 10% PARA CORTES
 ( 3/16” 1/4" 5/16” 3/8”	1/2" 5/8”	
 COMP.(m) - - 203 2300 - - 	PESO TOTAL
	 (Kg)
 PESO (Kg) - - 78 1287 - - 
 VER. DATA	POF VER. APROV. VER. DATA POR. VER. APROV.
SISTEMA ALEMÃO
100	T3 –50 ( 5/8” (16) c/10 C = 460	 20
	
 340
 20 340 20
 T4 – 50 ( 5/8” (16) c/10 c = 380
	
 
T3 T4 T4 T3 
	T1
	
 LISTAS DE BARRAS CA
 T (	Q	C O M P R I M E N T O
	UNITARIO TOTAL
 1 5/8” (16) 3 200 6,00
 2 1/2" 1 540 5,40
 
 3 1/2" 2 450 9,00
 4 3/8” 3 VARAS 6,20
 
 5 1/4" 21 CORRI. 210,00 
 RESUMO DE BARRAS CA
 ( COMP.(m) PESO (Kg) PESO (Kg)+10%
 3/16” 220,10 31,00 34,00
 1/4" 440,00 110,00 121,00 
 3/8” 200,40 112,00 123,00
 1/2" 600,10 594,00 653,00 
	
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
CURSO DE DESENHO ESTRUTURAL
(FORMAS E FERRAGENS)
DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA
E TRANSPORTES
PROF.MST: MARIVALDO COSTA DUARTE
São Luís, 21 de fevereiro de 2005
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