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O aparelho reprodutor feminino é composto por dois ovários

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O aparelho reprodutor feminino é composto por dois ovários, duas tubas uterinas, o útero, a vagina e a genitália externa. Suas incumbências são produzir gametas femininos (ovócitos) e manter um ovócito fertilizado durante seu desenvolvimento, desde a fase embrionária e fetal até o nascimento. Também tem a capacidade de produzir hormônios sexuais que controlam órgãos do aparelho reprodutor e tem influencia sobre outros órgãos do corpo.
Os gametas são produzidos em ciclos mensais, que duram em média 28 dias, podendo variar de 24 a 35 dia, denominado ciclo menstrual. Esse ciclo é descrito de acordo com mudanças que ocorrem nos folículos ovarianos e na cobertura do endométrio.
O ciclo ovariano é dividido em três fases:
Fase folicular: período em que o folículo cresce dentro do ovário, com duração de 10 dias a 3 semanas;
Ovulação: o ovário libera o ovulo após sua maturação;
Fase lútea: fase pós-ovulatória, sendo chamado posteriormente de corpo lúteo, devido ao seu pigmento amarelo e deposito de gordura, é responsável pela produção de hormônios para a preparação do organismo para a gravidez. 
Pode-se dividir a cobertura endometrial do útero em 4 fases:
Fase menstrual: corresponde aos dias de menstruação e dura cerca de 3 a 7 dias, geralmente.
Fase proliferativa: período de secreção de estrógeno pelo folículo ovariano, que se encontra em maturação.
Fase secretora: o final da fase proliferativa e o início da fase secretora é marcado pela ovulação. Essa fase é caracterizada pela intensa ação do corpo lúteo.
Caso não aconteça gravidez, as camadas do endométrio serão “perdidas” durante a menstruação. 
O controle hormonal de todo o ciclo é realizado pelos hormônios: hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH), FSH, LH, estrogênio, progesterona e inibina.
A ovulação acontece, como resultado dos efeitos sequenciais de FSH e LH nos folículos ovarianos onde é desencadeada por um pico de LH. Após ser liberado é sugado pela tuba uterina pelo batimento dos cílios. Os espermatozoides até então depositados na vagina, necessitam passar pelo processo de maturação, que consiste na remoção de uma glicoproteína localizada na cabeça do espermatozoide, que age como um fator incapacitante, impedindo que o mesmo chegue até o ovulo.
 A fertilização normalmente acontece na parte distal da tuba uterina, quando os espermatozoides alcançam o ovulo, liberam enzimas presentes no acrossomo de sua cabeça, assim conseguindo penetrar na camada de células da granulosa (coroa radiada) e então, pela capa glicoproteica da zona pelúcida, funde sua membrana com a do óvulo, a seção da membrana fundida se abre e, eo núcleo do espermatozoide entra no citoplasma do óvulo. Após as divisões meióticas o óvulo fertilizado passa a ser chamado de zigoto e então segue ao útero, onde ocorrerá a sua implantação, iniciando assim o período gestacional.

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