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DIREITO TRIBUTÁRIO ANDSON RAFAEL VASCONCELOS ARAUJO ANDSON RAFAEL V. ARAUJO DIREITO TRIBUTÁRIO 2º parte Referências Direito Tributário Esquematizado – Ricardo Alexandre – Ed. Método. Manual de Direito Tributário para Concursos Públicos – Saraiva. – Eduardo Sabbag. 09/03/20 15 DIREITO TRIBUTÁRIO o ramo do Direito que se ocupa das relações entre o fisco e as pessoas sujeitas às imposições tributárias de qualquer espécie, limitando o poder de tributar e protegendo o cidadão contra os abusos desse poder. (Hugo de Brito Machado) DIREITO TRIBUTÁRIO É o ramo didaticamente autônomo do direito, integrado pelo conjunto das proposições jurídico normativas que correspondam, direta ou indiretamente, à instituição, arrecadação e fiscalização de tributos.” (Paulo de Barros Carvalho) DEFINIÇÃO DE TRIBUTOS PELO CTN Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. 09/03/20 15 O QUE É O TRIBUTO? prestação pecuniária compulsória; em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir; que não constitua sanção de ato ilícito; cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada instituída em lei ; prestação pecuniária compulsória O dever de pagar tributo denota da concepção de imposição estatal. Um direito do Estado; um dever do cidadão. A obrigação de natureza tributária diferencia-se das obrigações civis ou privadas em face do caráter compulsório daquela e contratual destas. em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir O tributo é pago em moeda. Não se admite a prestação “in natura” ou “in labore”. A LC 104/2001 adicionou o inciso XI ao art. 156 do CTN, de modo a admitir a dação em pagamento de bens imóveis, na forma da lei, como forma de quitação da prestação tributária. Trata-se, para a maior parte da doutrina, como uma exceção ao pagamento em moeda. que não constitua sanção de ato ilícito Tributo não possui caráter de punição. As exações tributárias possuem em seus verbos nucleares condutas lícitas ou permissivas: Ser proprietário (IPVA, IPTU e ITR). Prestar Serviços ou circular mercadorias (ISS ou ICMS). Auferir rendimento (IR) Teoria da “pecunia non olet” (dinheiro não tem cheiro) A prestação tributária não pode ser considerada como uma penalidade. Porém, as circunstâncias que ocasionam a ocorrência do fato gerador são irrelevantes no que se refere aos seus efeitos, validades ou licitudes. • Multas não podem ser consideradas como tributos. cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada Trata-se de atividade exercida por carreira típica de Estado, devendo ser realizada de modo vinculado, não ensejando discricionariedade por parte do agente público no tocante ao exercício da cobrança da exação tributária. instituída em lei Princípio da legalidade. Lei em sentido formal. Não cabe o uso de “legislação tributária” tais como: portarias, decretos, instruções normativas, ordem de serviços, etc. Tributo deverá ser instituído em lei. A rigor, lei ordinária. Alguns tributos necessitam de lei complementar: Empréstimos Compulsórios, Imposto Residual e Contribuição social residual e Imposto sobre as grande fortunas. Admite-se o uso de medidas provisórias em matéria tributária. ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS EXISTEM DUAS TEORIAS PARA A IDENTIFICAÇÃO DE UM TRIBUTO: CRITÉRIO QUE ADOTA A EXISTÊNCIA DE 5 ESPÉCIES (DOUTRINA MAJORITÁRIA E JURISPRUDÊNCIA). CRITÉRIO QUE ADOTA A EXISTÊNCIA DE 3 ESPÉCIES (CTN – Art. 5º) ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS TEORIA PENTAPARTIDA. Tributos com fato gerador não vinculado: Consiste na idéia de que não há qualquer vinculação do Poder Público a uma atuação estatal específica em relação ao sujeito passivo e tampouco haverá uma destinação específica da receita a uma despesa, fundo ou órgão. Ex: Impostos • Tributos com fato gerador vinculado: Neste caso, há uma vinculação de modo individual entre o Poder Público e o sujeito passivo. Há em relação a este uma atuação estatal específica individual (uti singuli). Ex: taxas e contribuições de melhorias. Tributos com fato gerador não vinculado, porém de receita vinculada: Aqui o Poder Público não possui uma vinculação específica com o sujeito passivo, porém há uma destinação específica para a arrecadação. Ex: Contrib. Sociais. Emprést. Compulsórios. CIDE ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS TEORIA DAS 3 ESPÉCIES. – Para essa teoria, a identificação dos tributos se daria á luz do art. 4 do CTN, que reza: Art. 4º. A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la: I – denominação e demais características formais adotadas pela lei; II – a destinação legal do produto de sua arrecadação. Assim sendo, pelo CTN haveriam apenas três espécies: – Impostos. – Taxas. – Contribuições de melhorias ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS IMPOSTOS (Art. 145,I, CF) TAXAS (Art. 145,II, CF) CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA (Art. 145,III , CF) EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO (Art. 148, CF) CONTRIBUIÇÕES (Art. 149, CF) ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS IMPOSTOS ART. 16 CTN: Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. IMPOSTOS “O imposto se define como tributo não- vinculado à atividade estatal.” Eduardo Sabbag IMPOSTOS Classificação dos Impostos: - Diretos e Indiretos - Pessoais e Reais - Fiscais e Extrafiscais - Progressivos - Proporcionais - Seletivos IMPOSTOS IMPOSTOS DIRETOS- São aqueles em que o ônus financeiro do tributo é suportado pela pessoa que praticou o Fato Gerador. Ex.: IR IMPOSTOS INDIRETOS- São aqueles em que o ônus financeiro do tributo é suportado pelo consumidor final, ou seja, terceira pessoa a qual não praticou o fato gerador. Ex.: ICMS e IPI IMPOSTOS IMPOSTOS PESSOAIS – Levam em conta a condição econômico-financeira particular do indivíduo. Obedecem ao princípio da capacidade contributiva. Ex.: IR IMPOSTOS REAIS: Consideram o bem em si, a coisa (res), sem observar a situação econômico-financeira particular de seu proprietário. Ex.: IPVA IMPOSTOS IMPOSTOS FISCAIS – Tem finalidade meramente arrecadatória. Ex.: ITBI e ITCMD IMPOSTOS EXTRAFISCAIS – Além da finalidade de carrear recursos para os cofres públicos, tem também a finalidade de regulação do mercado e da economia. Ex.: IPI IMPOSTOS IMPOSTOS PROGRESSIVOS – São os tributos em que há estipulação de alíquotas variadas, com finalidade de onerar mais, quem tem maior riqueza e também de modular condutas aos anseios da sociedade e do Estado. Ex.: IR, ITR, IPTU. IMPOSTOS IMPOSTOS PROPORCIONAIS – Neles aplica-se alíquota única sobre base de cálculo variável. Dessa forma, o desembolso do contribuinte é proporcional à grandeza da expressão econômica do fato tributado. Ex.: ITBI IMPOSTOS SELETIVOS- Modalidade de classificação aplicável somente aos impostos indiretos, consistente na diminuição das alíquotas para produtos essenciais ou que se quer incentivar o consumo. Ex. ICMS e IPI IMPOSTOS CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS SEGUNDO O CTN *IMPOSTOS SOBRE O COMÉRCIO EXTERIOR II E IE *IMPOSTOS SOBRE O PATRIMÔNIO E A RENDA IR, ITR, IPVA, IPTU, ITBI, ITCMD, ISGF *IMPOSTOS SOBRE A PRODUÇÃO E CIRCULAÇÃO ICMS, IOF, IPI E ISS *IMPOSTOS ESPECIAIS IEG (IMPOSTO EXTRAORDINARIO DE GUERRA) ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS TAXAS CTN Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivasatribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. TAXAS Características preponderantes das taxas: - Tributo vinculado a atuação estatal (poder de polícia ou prestação de serviço público) - Independe de ação do particular - Todos os entes políticos poderão instituir as taxas, desde que presentes seu fato gerador (art. 145, II CF) - Sua Base de Cálculo não poderá coincidir com aquela própria dos impostos, sob pena de bitributação. (art. 145, Parágrafo 2. CF) TAXAS SERVIÇOS PUBLICOS (Art. 79. CTN) Os serviços públicos a que se refere o artigo 77 consideram-se: I - utilizados pelo contribuinte: a) efetivamente, quando por ele usufruídos a qualquer título; b) potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejam postos à sua disposição mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento; II - específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de utilidade, ou de necessidades públicas; III - divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos seus usuários. (Art. 79 CTN) Taxa de Serviço - Decorre da prestação de serviço público específico e divisível, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição. Súmula vinculante n. 19: “ A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis, não viola o artigo 145, II da Constituição Federal.” TAXAS Conceito de serviço público: “Será toda e qualquer atividade prestacional realizada pelo Estado, ou por quem fizer suas vezes, para satisfazer, de modo concreto e de forma direta, necessidades coletivas.” Hugo de Brito Machado TAXAS TAXAS Taxa de polícia- Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. (Redação dada pelo Ato Complementar nº 31, de 1966) TAXAS Taxa de polícia Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder. TAXAS (Art. 78 CTN) Taxa de polícia- exigida no exercício de atividade administrativa: * limitadora de direitos * impositiva de condutas comissivas ou omissivas Finalidade: vistoria e fiscalização Somente será devida, se o Estado efetivamente exercer o Poder de Polícia. TAXAS X TARIFAS Taxa: Sempre que o serviço for propriamente estatal ou essencial ao interesse público e deva ser prestado diretamente pela Adm. Pública. A taxa sempre decorre da lei, regras direito público Ex.: Taxa Judiciária Tarifa: Adotada nos casos em que há concessão ou permissão a particulares do Serviço Público não essencial. A tarifa decorre de contrato, regras direito privado. Ex.: Tarifa de telefonia fixa. 09/03/20 15 “o critério relevante para diferenciar taxa e tarifa deve ser verificar se a atividade concretamente executada pelo Poder Público é serviço público ou não.” Eduardo Sabbag ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA (Art. 81, CTN). A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA Exige prestação estatal específica: realização de obra pública que implique valorização imobiliária. Seu pagamento é único, devendo realizar-se após o término da obra, desde que verificada a valorização dos imóveis localizados em sua área de incidência. Ex.: cobrança pavimentação asfáltica dos imóveis onde a obra já foi concluída. Impossibilidade de cobrança por meio de taxa á vista da não incidência da especificidade e divisibilidade. CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA Art. 82 CTN: A lei relativa à contribuição de melhoria observará os seguintes requisitos: I. Publicação prévia dos seguintes elementos: a) Memorial descritivo do projeto; b) Orçamento do custo da obra; c) Determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuição; d) Delimitação da zona beneficiada; e) Determinação do fator de absorção do benefício de valorização para toda a zona ou para cada uma das áreas diferenciadas nela contidas CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA Sujeito Passivo: O proprietário do imóvel valorizado Base de Cálculo: valor relativo a valorização: Valor do Imóvel após a obra pública - Valor do Imóvel antes da obra pública CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA Parâmetro para cobrança: Limite total: exato custo da obra Limite individual: mais valia que aderiu ao imóvel CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA As contribuições de melhoria ensejam: • a divisão proporcional do benefício decorrente de obra pública recebido pelo contribuinte. • a recuperação pelo ente político do valor total ou parcial gasto na obra pública ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS Art. 148 CF. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, b. (anterioridade) EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS Natureza Jurídica do Empréstimo Compulsório: TRIBUTO Tributo cuja aplicação é vinculada à despesa que o fundamentou (art. 148 CF) Restituibilidade em moeda e acréscimos legais Despesa extraordinárias: imprevisíveis – para a instituição do Empréstimo compulsório faz-se necessário o esgotamento dos fundos públicos (se houver fontes orçamentárias suficientes não se justifica a cobrança do tributo) Investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional: antecipação de receita “O investimento deve irradiar seus efeitos em base territorial nacional” Eduardo Sabbag EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS Empréstimo Compulsório e o princípio da anterioridade Inciso I – Exceção à anterioridade anual e nonagesimal Inciso II – Regra EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS CONTRIBUIÇÕES Art. 149 CF/88- Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no Art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. 09/03/20 15 CONTRIBUIÇÕES Contribuições Sociais: 1. Para seguridade social – pagas pelo empregador sobre os salários de sua folha de pagamento; pelo empregado em razão do salário recebido; pelo empresário em razão da receita/faturamento/lucro, sobre os rendimentos das loterias (CF, art. 195, I, II e III) 2. Para o salário educação (CF, art. 212, parág. 5.) 3. Para o Sistema“S” (CF, art. 240) 4. Para o Pis e Pasep (CF, art. 239) CONTRIBUIÇÕES Contribuições de intervenção no domínio econômico Cobradas dos integrantes do setor ao qual seja dirigida a atuação de intervenção da União, tais como financiamento de projetos ambientais, infraestrutura em transportes, etc. CIDE – Combustível= Incide sobre a importação e a comercialização de petróleo, gás natural, seus derivados, e etanol. Exigida pelo Instituto do Açucar e do Alcool Exigida pelo Instituto Brasileiro do Café. CONTRIBUIÇÕES Contribuições de interesse de categorias profissionais ou econômicas Para a OAB, CRC, CREA, CRM Para o sindicatos (art. 578 CLT), modificado pela nova reforma trabalhista. CONTRIBUIÇÕES As contribuições, em regra, são instituídas por LEI ORDINÁRIA. Para definição da norma gerais (obrigação tributária, lançamento, crédito, decadência e prescrição) sujeitam-se aos CTN. Obedecem ao princípio da legalidade (anual e nonagesimal) – exceção CIDE – Combustíveis (art. 174, Parag. 4., I, ‘b’ CF) Contribuição Iluminação Pública EC 39, 19/12/2002 Permite aos Municípios e ao Distrito Federal, na forma das respectivas leis instituir contribuições para o custeio do serviço de energia elétrica. Contribuição Iluminação Pública Vale lembrar que essas contribuições já foram cobradas em forma de taxa e consideradas inconstitucionais. (IPTU) Isso abre espaço para a criação de outras contribuições para o custeio de serviço públicos prestados pelos Municípios e ao Distrito Federal. Estados também devem reivindicar o mesmo direito de instituir contribuições para o custeio de serviços públicos. (Art 149-A (CF)) Contribuição Iluminação Pública Art. 149-A. Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no artigo 150, I e III. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 39, de 2002) Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 39, de 2002) OBRIGADO..... NA DÚVIDA, ANDSON RAFAEL V. ARAUJO EMAIL: andsonrafael2510@gmail.com 09/03/20 15
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