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ARTIGO TFG ENG. CIVIL BAMBU

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FACULDADES INTEGRADAS PITÁGORAS DE MONTES CLAROS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
ANÁLISE DA SUBSTITUIÇÃO DO AÇO PELO BAMBU BAMBUSA VULGARIS EM LAJES NA CONSTRUÇÃO CIVIL
LUDMILA BOTELHO RUAS 
MARIA CLARA SILVA ROCHA
MONTES CLAROS - 2016
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LUDMILA BOTELHO RUAS
MARIA CLARA SILVA ROCHA
ANÁLISE DA SUBSTITUIÇÃO DO AÇO PELO BAMBU BAMBUSA VULGARIS EM LAJES NA CONSTRUÇÃO CIVIL
ARTIGO DA PESQUISA FINAL DE GRADUAÇÃO APRESENTADA ÀS FACULDADES INTEGRADAS PITAGORAS DE MONTES CLAROS, COMO PARTE DAS EXIGÊNCIAS CURRICULARES DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL PARA A APROVAÇÃO DO 10 ° PERÍODO. 
 
 APROVADO EM: 
 
__________________________________
Prof. Orientador Paulo Santos
MONTES CLAROS - 2016�
ANÁLISE DA SUBSTITUIÇÃO DO AÇO LISO PELO BAMBU BAMBUSA VULGARIS EM LAJES NA CONSTRUÇÃO CIVIL
LUDMILA BOTELHO RUAS 
MARIA CLARA SILVA ROCHA
RESUMO
O uso do bambu como elemento estrutural vem sendo examinado há décadas, mostrando excelentes resultados em relação às suas características físicas e mecânicas. Nesse sentido, essa pesquisa é constituída de um estudo experimental ao qual analisa-se o comportamento estrutural da laje de concreto com a substituição do aço pelo bambu da espécie Bambusa Vulgaris como elemento resistente à flexão nas lajes, e verifica-se a eficiência do bambu x concreto. As lajes ensaiadas tinham 55 cm de comprimento, 25 cm de largura, 8 cm de altura. O tipo de ensaio foi o de tração na flexão – Prismático, com carregamento de forças aplicadas verticalmente. Foram ensaiadas 4 lajes de concreto, sendo 2 armadas com bambu, onde o peso específico é de 0,85 kgf/m³ e 2 lajes armadas com barras de aço CA-60 com diâmetro de 4,2 mm e peso específico de 7,85kgf/m³. Constata-se através dos ensaios que o comportamento estrutural das lajes armadas com bambu em relação à carga portante, obteve em torno de 74,11% da resistência a flexão da laje armada com aço.
 PALAVRAS-CHAVE: Bambusa Vulgaris. Laje. Construção civil. Sustentabilidade.
*ludmilabotelho@hotmail.com, mariaclarasilva.r@gmail.com. Acadêmicas de Engenharia Civil das Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros.�
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INTRODUÇÃO
	No mundo inteiro, existe uma procura por soluções alternativas que diminuam a degradação ambiental, através de materiais e tecnologias limpas para o desenvolvimento sustentável. Em função disso, tem-se aumentado a quantidade de pesquisas voltadas para o emprego dos materiais não convencionais, tais como palha, bambu entre outros. 
	Nesse sentido, estudos com bambu vem sendo desenvolvidos desde 1979 no Brasil. Apesar disso referências sobre a utilização do bambu como material para a estrutura na construção civil são escassos, principalmente se comparadas com o cenário da América Latina e Oriente. 
	Na China e nos Estados Unidos foram realizados os primeiros estudos científicos para o uso do bambu como material de construção civil desde o início do século XX. Em seguida, na Alemanha, Japão, Índia, Filipinas, dentre outros. Segundo Pimentel (1997), o emprego do bambu na construção civil coopera para maior diversidade de sistemas construtivos
	Na tentativa de buscar soluções sustentáveis diversos materiais vêm sendo analisados e encontrados em estruturas pelo mundo, como o bambu. Materiais tradicionalmente utilizados demandam alta energia para sua extração, além de degradar o meio ambiente. Nessa perspectiva nasce um pensamento de uma construção civil preocupada com a ecologia e desenvolvimento sustentável. 
	O bambu tem sido considerado uma alternativa viável para a construção civil, pela sua resistência, flexibilidade e por seu baixo impacto gerado em seu cultivo. Ele ainda proporciona uma fácil colheita e transporte, o que o torna economicamente atrativo. Outra característica é a sustentabilidade, já que sua extração é bem menos impactante do que a do metal.
	Nessa perspectiva o objetivo geral desse estudo é analisar a substituição do aço pelo bambu da espécie Bambusa Vulgaris em lajes. Bem como realizar ensaio experimental de flexão, comparar e descrever os resultados experimentais comparativos das amostras de bambu-concreto e aço-concreto.
MÉTODOS
Quanto ao método de pesquisa, em relação à natureza, a mesma é indutiva, pois o estudo é fundamentado na experiência, sem levar em consideração princípios preestabelecidos. A forma de abordagem é qualitativa pois qualitativa por se tratar de elementos referentes às variáveis que determinam a resistência e a trabalhabilidade do concreto através de ferramenta de medição
Quanto aos objetivos metodológicos a mesma é explicativa, pois identifica fatores determinantes para a ocorrência dos fenômenos, ciências naturais. E os procedimentos técnicos utilizados foram a pesquisa bibliográfica documental e a análise experimental.
Para o ensaio experimental primeiramente foi definido qual seria o tipo de laje a ser adotado. Como Vizotto e Sartorti (2010) afirmam que as lajes convencionais maciças podem ser consideradas como o sistema estrutural de laje mais utilizado e propagado no meio técnico, estas foram as escolhidas para o presente estudo.
Foram confeccionadas no laboratório das Faculdades Integradas Pitágoras Fip-Moc, um total de 4 formas nas dimensões 25cmx55cm, devido as dimensões da máquina utilizada para realizar o rompimento dos protótipos das lajes. As formas foram feitas através de sarrafos de madeira Pinus com 2,5cm de espessura, 10cm de largura e cortados nos comprimentos de 60 e 25 centímetros. Foram parafusadas de forma a obter a dimensão interna de 25cmx55cm (FIGURA).
A espécie de bambu escolhida para se utilizar este estudo foi a Bambusa vulgaris, pela disponibilidade na região. As amostracs de bambus foram retiradas no município de Coração de Jesus, Luiz Pires de Minas – MG, a cerca de aproximadamente 70 Km de Montes Claros – MG. O mesmo apresentou diâmetro externo médio de d = 8,49 cm e espessura média de 0,9 cm com a idade em torno de 3 anos, fato observado pela mudança de coloração do colmo, passando de verde intenso a tonalidade ocre.
Foram utilizados os bambus acima de 30cm do solo e seccionados em três peças iguais correspondentes as partes: basal, intermediária e topo.
Os colmos foram abertos com facão, com o intuito de se obedecer à direção natural das fibras (FIGURA), e de modo a se obter dimensões de aproximadamente 1,0cm x 1,0cm x 50,00cm, para as talisca. 
Para determinação do aço a ser utilizado foi consultado a NBR 6118 (2014) no qual define que em lajes pode ser empregado o aço CA-60 com 4.2mm e com 5,0mm. Portanto foi adotado o aço 4.2, devido a menor área de contato.
A espessura dos protótipos foi definida com 8cm conforme o item 13.2.4.1 (NBR 6118:2014). Que determina que lajes maciças de concreto armado devem respeitar o limite mínimo de 8cm para a espessura caso seja uma laje de piso não em balanço.
A próxima etapa baseia-se em definir a quantidade de barras de aço e de taliscas de bambu que deverão ser utilizadas na composição das armações dos protótipos das lajes.
Primeiro é importante definir o cobrimento necessário para que a armação não seja exposta aos intempéries. Considerando que em Montes Claros a classe de agressividade ambiental é II (moderada), pois o risco de deterioração da estrutura é pequeno conforme o item 6.4.2 (NBR 6118:2014), define-se que o cobrimento nominal para laje de concreto armado deve ser de 25mm de acordo com o item 7.4.7.6 (NBR 6118:2014).
Com o recobrimento definido pode-se determinar a quantidade de barras do Aço 4.2 CA-60 utilizadas. Considerando que tem-se um espaçamento útil de 20x50cm, devido ao espaçamento obrigatório de 2,5cm em todos os lados, e que conforme a NBR 6118 (2014) o espaçamento mínimo entre barras de aço é de 7cm, foi possível estabelecer que seriam 3 barras de aço na longitudinal e 6 barras na transversal mantendo,
nas duas direções, um espaçamento entre barras igual a 10cm. 
Por não apresentar metodologia específica para ensaios em lajes armadas com bambu fez-se necessário, para a determinação das quantidades de taliscas Do MESMO, estabelecer uma proporção entre os pesos específicos do bambu e do aço. Sabendo que o peso específico do Aço é de 7,85 kgf/m³ e o do bambu é de 0,85 kgf/m³, percebe-se que o Aço e o bambu mantém uma relação de 1 para 9 respectivamente. 
A área das 3 barras longitudinais de aço 4.2cm é igual a 0,588cm². Considerando a proporção de que o aço é 9vezes mais pesado que o bambu, foi multiplicado esta área de aço de 0,588cm² por 9, onde foi encontrado aproximadamente 6cm². 
Como a área de cada talisca de bambu é de aproximadamente 1cm² e mantendo a mesma proporção entre a quantidade de barras de aço na longitudinal e na transversal, define-se então que serão 6 taliscas de bambu na longitudinal e 12 taliscas na transversal, mantendo um espaçamento entre barras de aproximadamente 4cm, em ambas as direções. (Figura).
A amarração das barras de aço e das taliscas de bambu foram feitas com arame recozido de forma a obedecer aos espaçamentos definidos.
No dia 02 de maio foi realizada a concretagem dos 4 protótipos das lajes, sendo 2 armados com aço 4.2 e 2 armados com taliscas de bambu Bambusa Vulgaris utilizando o seguinte traço, para que o concreto obtivesse resistência de 20MPa:
11,9 kg de brita 1:12kg de areia lavada: 5kg de cimento (CPV-ARI): 3 litros de água, que foram adicionados à betoneira nesta mesma ordem.
Para cada um dos protótipos das lajes foram utilizados o mesmo traço e rodados na betoneira com aproximadamente 5 minutos cada. As formas foram apoiadas em uma superfície lisa e plana e, todos foram moldados no mesmo dia. A armadura foi colocada no interior das fôrmas de modo que durante o lançamento do concreto se mantivessem na posição, conservando-se inalteradas as distâncias das barras entre si e das faces internas das fôrmas. 
A retirada das formas deve ser feita quando o concreto estiver suficientemente endurecido para resistir as ações que sobre ele atuarem e não conduzindo a deformações inaceitáveis. Por ser um concreto feito com o cimento CPV-ARI, que apresenta alta resistência inicial, as formas poderiam ter sido retiradas no dia seguinte. No dia 04 foi desenformada as lajes, e colocadas na câmara úmida evitando a desidratação descontrolada e consequente fissuração, o que causaria perda na resistência do concreto.
As lajes foram submetidas ao ensaio de tração na flexão – Prismático. A carga aplicada ocorreu seguindo o mesmo padrão para todos os corpos de prova, conforme a (FIGURA).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Concreto
O concreto sozinho não é apropriado como elemento resistente no que se refere o emprego estrutural, pois enquanto tem uma boa resistência à compressão, pouco resiste à tração (considera-se a resistência à tração 1/10 da resistência à compressão), embora a tração quase sempre esteja presente nas estruturas das construções usuais (SUSSEKIND, 1984). 
Bambu
Através de estudos, podemos verificar que existem aproximadamente 1100 espécies do bambu no mundo. No entanto, em meio a tantos tipos, são consideradas adequadas para a construção civil as espécies que possuem grande resistência mecânica e baixa susceptibilidade às pragas que enfraquecem o material. 
De acordo com Vélez (2001), o bambu cresce 30% mais rápido do que as espécies de árvores crescimento considerado rápido, e devido esse crescimento tão potente, seu rendimento em peso por hectare ao ano é 25 vezes maior do que o da madeira.
É importante observar alguns aspectos do bambu, desde a espécie mais apropriada para um respectivo fim até a conservação do mesmo. A seguir, são expostas medidas que visam garantir perenidade à construção e sustentabilidade ao bambuzal.
De acordo com Morado (1994), o bambu é um material economicamente viável, pois é encontrado com facilidade em quase todo o mundo, sendo apropriado para edificações de baixo custo, podendo ser integrado no sistema moderno de produção de construções. Sendo que diversas construções como tendas, casas, templos e até mesmo vilas inteiras já é há centenas de anos erguidos através da arquitetura vernacular. Através da análise desse sistema produtivo, novas soluções que apliquem tecnologia podem surgir. 
Recht (1994), afirma que a utilização do bambu é muito conhecida e remonta a pré-história, tendo possibilidades tanto para construção de casas como pontes. Existem registros de pontes, que há cinco mil anos, venciam grandes vãos com o auxílio de cabos de fibras de bambu.
	O bambu tem diversos benefícios, é um material leve, com (peso específico ordem de 8,5 kN/m3, conforme Lima Jr. et all, (2000); é econômico, pois sua produção é realizada por processos fotossintéticos, não precisa de reflorestamento; Muito produtivo e de fácil disponibilidade, é encontrado no mundo todo em grande quantidade; tem fácil transporte e armazenamento; Fácil corte, com ferramentas simples; Ele possui cerca de 50 gêneros e 1250 espécies que se distribuem naturalmente entre as latitudes 46º Norte e 47º Sul, sendo encontrados em altitudes entre 0 e 4.000 metros.
O bambu, pode ser uma opção para lugares onde não tem condições de fabricar em quantidade suficiente materiais como aço e concreto e ainda atender a demanda pode ser utilizado também de forma a ajudar o meio ambiente, pois o mesmo é altamente absorvente de gás carbono. Farto, renovável e muito resistente, o bambu tem grande potencial para se tornar no futuro um substituto do aço.
Os tipos de bambu mais favoráveis no campo da engenharia e que são encontrados no Brasil, são: Dendrocalamus giganteus, Guadua angustifolia, Bambusa vulgaris e Phyllostachis áurea (SANTOS, 2004).
	O Dendrocalamus giganteus tem sua origem na Ásia, e encontra-se em regiões tropicais e subtropicais, é considerado a maior espécie existente devido seu diâmetro (10-30 cm) e altura (24-40 m); pode ser empregado como elemento estrutural em substituição ao aço em lajes e vigas de concreto, na fabricação de papel, tubos para condução de água e na confecção de laminados, (GHAVAMI, 1996). 
	O bambu Guadua angustifolia tem grande resistência a pragas, pelo fato de obter menor quantidade de amido, e pela sua retidão é muito utilizado como viga, pilar, componentes da cobertura e painéis divisórios em construções. Essa espécie é a mais produtiva e facilmente propagável por métodos vegetativos, porém possui pouca durabilidade e pequena resistência a ataques de insetos. Por esse motivo, é empregada em construções temporárias. Características: folhas e hastes verdes com nós brancos, altura: de 15 a 20 metros, diâmetro: 12 a15 cm, internos: 25-35 cm, clima: tropical, origem: Colômbia. (GHAVAMI & MARINHO, 2002). 
O Phyllostachys áurea que é aplicado no artesanato, no mobiliário, na composição de estruturas e por possuir pequeno diâmetro (3-5 cm) pode ser aplicado na confecção de esquadrias.
Figura 2: A) Bambu Dendrocalamus giganteus B) Bambu Guadua angustifolia C) Bambusa Vulgaris D) Bambu Phyllostachys áurea
Fonte 2A: http://www.guadua..bamboo.com/species/dendrocalamus-giganteus
Fonte 2B: http://www.sitiodamata.com.br/erosao/bambu-guadua-guadua-angustifolia.html
Fonte 2C: http://www.smgrowers.com/products/plants/plantdisplay.asp?plant_id=1983
Fonte 2D: http://www.uk-bamboos.co.uk/Detail-B/Phyllostachys%20aureosulcata%20'Aureocaulis'.htm
	E por fim o Bambusa vulgaris 'Vittata’ ou pintado de bambu, é um nativo aglomeração de bambu tropical e subtropical gigante para China e Japão. É um dos bambus ornamentais mais cultivadas no mundo tropical. Tem altura de 10 - 15 m, diâmetro 5 - 8 cm, encontra-se em regiões tropicais e subtropicais, tem origem na China – Japão. Os colmos brilhantes de Bambusa vulgaris 'Vittata' são amarelos brilhante marcado aleatoriamente com listras verde largo e estreito (ou verde raramente claro com listras amarelas). Esta espécie de bambu cresce até uma altitude de 1.000
m e pode sobreviver baixas temperaturas até -3 ° C. Colmos são utilizados como pólos de construção leve ou móveis. Na América Central, muitas vezes usado para fazer cestos ou como postos de televisão de antena, (GHAVAMI, 1996).
Características físicas do Bambusa vulgaris
O bambu é formado essencialmente por feixes de fibras longitudinais unidas fortemente por uma substância aglutinante (GHAVAMI, 2001). Entre as características físicas que são necessárias para caracterizar o bambu destacam-se o teor de umidade, a densidade e o peso específico, parâmetros que influenciam a resistência do bambu (HIDALGO, 2003).
O teor de umidade do bambu natural varia de 13% a 20%, dependendo do clima e da umidade local. É um material higroscópio, dilatando-se com o aumento de umidade e contraindo-se com a perda de água. O teor de umidade adequado para ser usado no bambu é em torno de 12% a 15% (GHAVAMI, 2001).
A densidade do bambu depende da sua estrutura anatômica, crescendo da camada mais interna para a parte externa do colmo, e ao longo do colmo cresce da base para o topo (HIDALGO, 2003).
De acordo com (LIESE, 1998), cerca de 50% das fibras das paredes do colmo estão localizadas no terço externo das paredes do colmo. Isto indica que a resistência das paredes do colmo aumenta gradualmente da parte interna para a parte externa. O peso específico dos nós é geralmente mais alto que os internos devido a menor quantidade de parênquima e mais fibras nas paredes. De modo geral, existe uma relação direta entre o peso específico e a resistência do bambu.
Um fator que pode dificultar o seu uso como substituto do aço como reforço do concreto armado é o seu coeficiente de dilatação. O coeficiente de dilatação no sentido longitudinal (α = 1,0x10-5ºC-1), valor muito próximo ao do concreto, porém, é quatro vezes maior no sentido transversal. Entretanto, não se verifica como empecilho para variações de temperaturas usuais (GEYMAYER; COX, 1970). 
As propriedades físicas de um colmo de bambu, como altura total, distância entre os nós, cor, diâmetro e espessura da parede são relacionadas com a espécie e a idade do bambu (LIESE,1986). 
	É necessário que seja extraído o bambu anualmente, colhendo os colmos que serão utilizados e também retirando os defeituosos e velhos. Para que assim seja evitado o congestionamento pela grande quantidade de colmos e garantia do fortalecimento do bambuzal, já que a energia da touceira se direciona para os novos brotos (PEREIRA, 2001).
	Porém, Vasconcellos (2004) diz que não se deve remover mais que 80% de bambus maduros de uma touceira, visto que são estes os responsáveis pelo fornecimento de nutrientes aos mais jovens. Os bambus utilizados na construção civil como elementos estruturais e laminados para pisos precisam estar amadurecidos, ou seja, devem ter suas idades variando de 3 a 5 anos, porquanto adquirem maior resistência mecânica e estão menos vulneráveis a ataques de brocas e insetos. 
	Podemos identificar o grau de sazonamento dos colmos analisando algumas características, tais como: colmos entre 1 e 2 anos possuem folhas, ramos, brácteas e uma coloração esverdeada; quando atingem a maturidade perdem as folhas e brácteas, tornando-se a cor mais amarelada. Ao envelhecerem, após os 6 anos de idade, os bambus perdem, consideravelmente, suas resistências mecânicas e por isso, não podem ser mais aproveitados para fins estruturais. 
	A identificação é feita pelas várias manchas amarelas presentes nos colmos. Apesar de impreciso, este modo de verificação da idade do bambu tem demonstrado ser satisfatório, mas exige experiência do observador. O corte deve ser realizado nos meses mais frios, pois nesta época as varas possuem seiva em menor número, diminuindo a probabilidade de ataques por carunchos. Além de apresentarem-se com menos quantidade de água, tornando-se mais leves e facilitando o transporte.
	Nesta etapa, empregam-se instrumentos manuais como facão, machado ou serras para a extração das varas. O corte é efetuado logo acima do primeiro nó, evitando a acumulação de água na base, fato este que pode ocasionar o apodrecimento da touceira. É importante salientar que depois de efetivado o corte do material, deve-se limpar o acúmulo de dejetos (folhas) no restante da touceira, para permitir o crescimento rápido e sadio dos brotos que permaneceram. Tal procedimento, fundamental para a renovação da touceira.
Resistência à tração
A disposição das fibras do bambu é orientada no sentido paralelo ao eixo do colmo, por isso, a resistência à tração longitudinal às fibras é bastante alta. De acordo com Ghavami & Marinho (2002), esse valor está compreendido entre 40 MPa e 215 MPa, a depender da espécie. Os maiores valores são encontrados na área internodal do colmo, visto que os nós apresentam descontinuidade das fibras. Assim, quando a região nodal é submetida ao carregamento, criam-se zonas de concentração de tensões, provocando a ruptura da peça. 
Resistência à compressão
Segundo Ghavami & Marinho (2002), a resistência do bambu à compressão é 30% menor que a resistência à tração, encontrando-se entre 20 MPa e 120 MPa nos ensaios de compressão normal às fibras. Observações semelhantes podem ser realizadas a respeito do posicionamento do nó na peça a ser ensaiada, acarretando em menores resistências à compressão para corpos de prova com nó.
Observa-se que o bambu pode ser utilizado como elemento estrutural em substituição à madeira e ao concreto, chegando a fornecer melhores resultados em alguns casos. Todavia, é importante ressaltar que, em se tratando de peças sujeitas à compressão, não basta realizar uma análise baseada apenas no limite de resistência do material, o qual é independente do tamanho e geometria da estrutura. Nesse caso, é preciso levar em conta a esbeltez do elemento estrutural, verificando a possibilidade de o mesmo falhar por flambagem (Gonçalves, 1994).
Resistência ao cisalhamento
Ghavami & Marinho (2002) realizaram estudos em relação à resistência ao cisalhamento longitudinal e transversal às fibras em corpos de prova de bambu, obtendo valores em torno de 8 MPa e 32 MPa, respectivamente. Mais uma vez, pode-se dizer que o bambu é capaz de substituir com vantagem elementos estruturais de madeira quando seus dimensionamentos estão condicionados à capacidade do material resistir a esforços cisalhantes.
Lajes
Lajes são elementos planos, em geral horizontais, com largura e comprimento muito maiores que a espessura. A principal função das lajes é receber os carregamentos atuantes no pavimento, resultadas do uso (móveis, equipamentos e pessoas), e transferi-los para os apoios (PINHEIRO, et.al, 1986).
Do ponto de vista estrutural, lajes são placas de concreto, ou seja, são elementos estruturais de superfície plana onde a maior parte dos carregamentos que nela atuam são perpendiculares ao seu plano médio (CARVALHO; FIGUEIREDO, 2007).
Cada tipo de laje tem suas potencialidades e limitações. No entanto, é importante conhecê-las para que a escolha recaia naquela que poderá atender melhor às exigências do usuário.
Lajes nervuradas
Pode-se reconhecer que o conceito de lajes nervuradas teve sua origem em 1854, quando William Boutland Wilkinson patenteou, nos Estados Unidos, um sistema em concreto armado de pequenas vigas regularmente espaçadas, no qual os vazios entre as nervuras eram formados pela colocação de moldes de gesso, sendo uma fina camada de concreto moldada como plano de piso (DIAS, 1970).
A NBR 6118:2003 (ABNT, 2004) considera, no seu item 14.7.7, que lajes nervuradas são as lajes moldadas no local ou com nervuras pré-moldadas, cuja zona de tração para momentos positivos está localizada nas nervuras, entre as quais pode ser colocado material inerte. 
Seu uso já está bastante difundido na Europa e nos Estados Unidos devido ao avanço na industrialização da construção civil, permitindo que a tecnologia disponível seja bem aproveitada. Em alguns países, a sistematização desse processo construtivo avançou de tal modo
que já estão disponíveis blocos de enchimento reaproveitáveis, fôrmas especiais, e até mesmo, armações pré-fabricadas projetadas para resistir aos efeitos da punção (SCHWETZ, 2005).
Segundo Schwetz (2005), a laje nervurada pode ser considerada como uma evolução natural da laje maciça. Verifica-se, nos últimos anos, um aumento na utilização de lajes nervuradas no Brasil. Porém, ainda é necessário desenvolver normas e procedimentos que orientem a implantação deste tipo de sistema construtivo, visto que a atual norma brasileira faz referência a ele de maneira muito simplificada.
“A concorrência no mercado da construção civil tem levado construtoras e projetistas a uma constante busca por soluções que, além de eficazes, tragam diminuição de custos, rapidez e versatilidade de aplicações. Soluções estruturais mais sofisticadas e racionais são exigências crescentes para projetistas estruturais, em virtude da evolução dos projetos arquitetônicos e consolidação dos novos conceitos de gerenciamento de obras e promoção da qualidade das construções” (SCHWETZ, 2005).
Seguindo esta tendência, as lajes nervuradas vêm se firmando gradativamente como uma solução estrutural atraente, por possibilitarem o uso de maiores vãos, facilidade para posicionamento das instalações, versatilidade, liberdade de criação de ambientes e simplificação das formas (SCHWETZ, 2005).
Laje pré-moldada
As lajes pré-moldadas treliçadas vêm sendo empregadas nas edificações residenciais e comerciais de pequeno e médio porte. A grande vantagem da utilização desse tipo de laje em relação à laje maciça é a redução da quantidade de formas e de escoramento, diminuindo o custo total da edificação, além de ser de fácil manuseio e montagem (DROPPA JÚNIOR, 1999). 
Desenvolvida na Europa e comumente chamada de laje treliçada, essa laje é executada a partir de vigotas pré-moldadas com armadura em forma de treliça, elementos de enchimento e capa de concreto que solidariza o conjunto.
Como a principal característica desse tipo de laje é a diminuição da quantidade de concreto na região tracionada, pode-se usar um material de enchimento que, além de reduzir o consumo de concreto, alivia o peso próprio da estrutura. O material de enchimento deve ser o mais leve possível, mas com resistência suficiente para suportar as operações de execução. Normalmente são utilizados blocos cerâmicos vazados (lajotas cerâmicas), blocos de concreto celular ou blocos de poliestireno expandido (isopor). A capa de concreto normalmente é confeccionada utilizando-se concreto convencional, sem nenhum tipo de adição. Entretanto, com o crescimento da conscientização ecológica e das preocupações com o meio ambiente, torna-se atraente a inserção de resíduos inertes nesse concreto, uma vez que, além de diminuir o consumo de matérias-primas, possibilita ainda o descarte de resíduos, favorecendo duplamente a questão ambiental. (( Ana Paula Moreno Trigo/ Jorge Luís Akasaki/ José Luiz Pinheiro Melges/ Jefferson Sidney Camacho/ Avaliação do comportamento estrutural de protótipos de lajes pré- moldadas com concreto com resíduo de borracha de pneu//Porto Alegre, v. 8, n. 4, p. 37-50, out./dez. 2008.))
Laje maciça
Segundo Araújo (2008), são definidas como placas com espessuras uniformes, apoiadas ao longo do seu perímetro e, para os apoios podem ser utilizadas vigas ou alvenarias. O processo de montagem das lajes convencionais é simples (LOPES, 2012). Primeiramente executa-se a montagem das fôrmas (madeira compensada, chapas metálicas e etc.), em seguida posicionam-se as armaduras para garantir o cobrimento mínimo dos espaçadores (VIZOTTO; SARTORTI, 2010). Por fim, posicionam-se os eletrodutos, se necessário, e concreta-se a laje (LOPES, 2012).
Para Albuquerque (1999) as lajes maciças são estruturas mais rígidas, pois por possuírem muitas vigas a estrutura acaba tendo diversos pórticos, o que auxilia no contraventamento. E para Spohr (2008) é um dos métodos mais executados nas construções de concreto armado, tornando assim, a mão de obra treinada. Porém possuem elevado peso próprio, o que resulta em maiores reações de apoio (LOPES, 2012), facilidade de propagar ruídos entre pavimentos (CARVALHO, 2012). E ainda, segundo Lopes (2012) demanda grande quantidade de tempo para a execução das fôrmas e para a desforma.
Mas Vizotto e Sartorti (2010) afirmam que as lajes convencionais maciças podem ser consideradas como o sistema estrutural de laje mais utilizado e propagado no meio técnico. 
Ensaio
Para realização do rompimento foram retiradas da câmara úmida os 4 corpos de prova. Em seguida foram colocados os catetes, um dispositivo para manter o protótipo plano, mas ao posicioná-lo foi observado que o teste não seria eficaz pois o protótipo iria encostar na lateral do equipamento que recebe o catete (Figura 3, A e B), o que impactaria diretamente no resultado final. Para solucionar este problema foi colocado uma base como mostra a figura 3 C, apenas para efeito de corrigir tal obstáculo, o que não interfere no resultado do teste. 
Figura 1: Determinação de resistência a tração na flexão com corpo de prova prismático
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Fonte: Autoras
As lajes foram submetidas ao ensaio de tração na flexão – Prismático. A carga aplicada ocorreu seguindo o mesmo padrão para todos os corpos de prova, conforme a Figura 3 C. Na figura 3D percebe-se a fissura causada pela carga aplicada sobre o protótipo em um determinado tempo.
Foi realizado o rompimento com os corpos de prova com idade de 5 dias, e obteve-se os seguintes resultados apresentados na tabela 1: 
Tabela 1: Relação de resultados 
	Amostra
	Material
	Tensão de ruptura
	1
	Bambu
	3,6 MPa
	2
	Bambu
	2,7 MPa
	3
	Aço
	5,1 MPa
	4
	Aço
	3,4 MPa
Fonte: Direta
 
Portanto a média de aço foi de 4,25 MPa e a média do Bambu foi de 3,15 MPa. Sendo assim o bambu obteve 74,11% da resistência do aço.
CONCLUSÃO
 
Portanto, a metodologia utilizada que constitui em comparar o bambu da espécie Bambusa Vulgaris e o aço 4,2 mm CA-60 para ser empregado nas lajes de concreto armado. Frisa-se que os resultados obtidos estão fundamentados na análise teórico-experimental. Conclui-se que a utilização do bambu como armadura de combate a flexão em lajes de concreto é viável sob o aspecto estrutural para esta pesquisa, sendo necessário para aplicação na prática maiores estudos referente a durabilidade do bambu no concreto. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALBUQUERQUE, Augusto Teixeira de. Análise de alternativas estruturais para edifícios em concreto armado. 1999. 97 pag. Dissertação (Mestrado) - Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo. São Carlos.
ARAÚJO, Anderson da Rosa. Estudo técnico comparativo entre pavimentos executados com lajes nervuradas e lajes convencionais. 2008. 150 f. Trabalho de Diplomação (Graduação em Engenharia Civil) – Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118:2003 : projeto e execução de obras de concreto armado. Rio de Janeiro, 2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118:2014 : projeto e execução de obras de concreto armado. Rio de Janeiro, 2014.
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