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2019 ANO - Fábio Fernandes - CRIOGENIA CRIOGENIA O QUE É CRIOGENIA Criogenia é o processo de preservação em baixas temperaturas de humanos e outros animais que não podem mais ser mantido s vivos pela medicina contemporânea, na esperança de que a cura e reanimação sejam possíveis no futuro. O termo é uma tradução do inglês crônicas, derivado da palavra gré gás κρύος (aros), que significa congelado. A criopreservação de pessoas ou animais não é reversível com a tecnologia atual. A razão para a criogenia é de que as pessoas que são consideradas mortas pelos atuais critérios legais médicos podem não necessariamente estar mortas de acordo com a definição mais rigorosa de morte teórica de informação. Supõe-se que as pessoas crio preservadas poderão um dia ser recuperadas usando tecnologia altamente avançada do futuro. As tecnologias de reanimação futura assumidas pela criogenia ainda sã o hipotéticas e não muito conhecidas ou reconhecidas. Respondendo ao ceticismo d e cientistas, como Steve Jones, uma carta aberta de a poio à criogenia foi escrita e assinada por 62 cientistas. Nos Estados Unidos, a criogenia só pode ser legalmente realizada em seres humanos depois de terem sido pronunciados legalmente mortos, pois em contrário contaria como assassinato ou suicídio assistido. Os procedimentos da criogenia idealmente devem começar dentro de minutos após paragem cardíaca, com o uso de crio protetores para evitar a formação de gelo durante a criopreservação. No entanto, a ideia d a criogenia também inclui a preservação de pessoas com atrasos pôs mortem por causa da possibilidade das estruturas cerebrais que englobam a memória e personalidade poderem persistir. Se suficiente informação cerebral ainda existe para a criogenia preservar, isso é algo que pelo conhecimento presente parece ser intrinsecamente improvável. PROCESSO DE CONGELAMENTO DOS CORPOS 1. Assim que uma pessoa morre, um funcionário da empresa de criogenia resfria o cadáver com gelo. Nessa fase, a temperatura do corpo fica pouco acima de 0 ºC. Não é muito f rio, mas é o suficiente para evitar, por algum tempo, a proliferação das bactérias que iriam apodrecer o cadáver. 2. Nessa fase, o corpo também recebe uma injeção d e substâncias anticoagulantes, para manter os vasos sanguíneos desobstruídos. Depois, todo o sangue é bombeado para fora e no lugar entram substâncias químicas que protegerão as células n a hora do congelamento, evitando a formação de parte dos cristais de gelo, que rompem a estrutura celular. 3. No local em que o corpo vai ser congelado, o cadáver passa por um resfriamento gradual, em uma câmara de gelo seco. Para evitar danos às células, a intenção é que todos os tecidos se congelem no m esmo ritmo. Todo o processo ocorre de maneira lenta e pode durar dois dias, quando a temperatura do corpo chega a -79 ºC 4. Depois do resfriamento, o corpo é submergido lentamente em um tanque de nitrogênio líquido, até ser totalmente coberto. Quando essa fase termina, após uma semana, o cadáver está a -196 ºC, impedido de apodrecer. Ele fica no tanque por toda a eternidade — ou até que alguém invente uma tecnologia para ressuscitá-lo. O POSSÍVEL DESCONGELAMENTO Aqueles que a creditam que a reanimação pode algum dia ser possível, geralmente olham para a bioengenharia avançada, nanotecnologia molecular, nano medicina ou upload da mente como tecnologias-chave. A reanimação exige rep aração de danos por falta de oxigênio, toxicidade dos crio protetores, stress térmico (fratura), danos de congelamento em tecidos que não vitrificaram com sucesso e reverter os efeitos que causaram a morte do paciente. Em muitos casos s, será necessária uma regeneração tecidual extensiva. Cena rios hipotéticos de reanimação geralmente imaginam reparos sendo realiza dos por um grande número de organismos microscópicos ou dispositivos. Estes dispositivos iriam restaurar a estrutura e química das células ao nível molecular, de preferência antes do aquecimento. Mais radicalmente, a transferência da mente também tem sido sugerida como uma abordagem de reanimação possível se e quando a tecnologia já estiver desenvolvida para scanear o conteúdo da memória e o conteúdo de um cérebro preservado. Por vezes te m sido escrito que a reanimação criogênica se rá um processo lãs-in-firas-out (LIFO ou último a entrar, primeiro a sair). Neste ponto de vista, os métodos de preservação irão ficar progressivamente melhores até que, eventualmente, eles serão demonstrados reversíveis. Será então que depois a medicina vai começar a olhar para trás e reanimar as pessoas crio preservadas por métodos mais primitivos. Se realmente vier a se r possível, a reanimação de pessoas crio preservadas pela tecnologia criogênica inicial pode exigir séculos. Pessoas crio preservadas no futuro, com melhor tecnologia, poderão necessitar de menos tecnologia para serem reanimadas, pois terão sido crio preservadas com melhor tecnologia que causa menos danos ao tecido. A visão criogênica de “lãs in, first out” tem sido criticada porque a qualidade da criopreservação depende de muito s fatores que não a era em que a criopreservação tem lugar. Tem sido afirmado que se a s tecnologias de análise e reparo molecular alguma vez f orem desenvolvidas, então, teoricamente qualquer corpo danificado poderia ser “reanimado". Assim, a sobrevivência dependeria então se a informação cerebral preservada fosse suficiente para permitir a restauração de toda ou parte da identidade pessoal da pessoa original, sendo a amnésia, a linha final entre o sucesso e o fracasso. OS EXPERIMENTOS QUE JÁ FORAM REALIZADOS Na década de 50, o cientista britânico Audrey Smith conseguiu reviver alguns hamsters cujos cérebros e corpos haviam sido praticamente congelados. Já na década de 60, Osamu Soda, pesquisador do Departamento de Fisiologia da Universidade Kobe (Japão) congelou somente alguns cérebros de gatos a baixíssimas temperaturas e os guardo u por muitos meses assim. Depois, eles foram reanimados até o ponto em que as ondas cerebrais espontaneamente voltaram a funcionar. Há 50 anos, quando o coração parava de bater, o paciente era declarado morto. Hoje ele pode ser reanimado com métodos modernos e a definição de morte mudou. Assim, pesquisadores que acreditam na criogenia sustentam a esperança de que no futuro existirão meios de reviver pessoas mortas e para isso são tomadas medidas para preservar a estrutura e química do cérebro antes de o indivíduo ser congelado. UM POUCO MAIS SOBRE CRIOGENIA Lesões da preservação A criopreservação de longo prazo pode ser conseguida através do arrefecimento para perto de 7 7, 15 Kelvin, o ponto de ebulição do nitrogênio líquido. É uma crença errada de que as células poderão sofrer lise (arrebentar) devido à formação de cristais de gelo dentro da célula, já que isso só ocorre se a taxa de congelamento exceder a perda osmótica de água no espaço extracelular. No entanto, danos de congelamento podem ainda ser graves; o gelo pode ainda formar -se entre as células, causando danos químicos e mecânicos. As organizações de criogenia usam m crio protetores para reduzir esse dano. Soluções crio protetoras circulam através dos vasos sanguíneos para remover e substituir a água dentro das células com substâncias químicas que impedem o congelamento. Isso pode reduzir bastante os danos, mas o congelamento de pessoas ainda provoca ferimentos que não são reversíveis com a tecnologia atual. Quando usado em altas concentrações, os crio protetores param completamente a formação de gelo. Arrefecimento e solidificação sem congelamento é chamado de verificação. As primeiras soluções crio protetoras capazes de vitrificar a está xás de arrefecimento muito baixas e ao mesmo tempo compatíveis com a sobrevivência dos tecidos foram desenvolvidas na década de 1990 pelos crio biologistas Gregory Fá há e Brian W owk. Estas soluções foram adotadas para o uso em criogenia pela Alcor Life Extension Fou ndation, para o qual se acredita que permitem vitrificação de algumas partes do corpo humano, especialmente o cérebro. Isso permitiu que cérebros de animais fossem vitrificados, aquecidos e examinados para procura de danos de gelo usando o microscópio normal e eletrônico. Nenhum dano de cristais de gelo foi encontrado. A Cryonics Institute também utiliza uma solução de vitrificação desenvolvida por seus funcionários, o Crio biologista, Dr. Yuri Pichugin, aplicando-o principalmente no cérebro. Na criogenia é apenas vitrificação estrutural. Quando bem-sucedida, p ode evitar lesões de congelamento em algumas partes do corpo, mas com o custo de intoxicação causada por produtos químicos crio protetores. A natureza desta toxicidade é ainda mal compreendida. Criogenia as assumem que a toxicidade são mais subtis e reparáveis do que os óbvios danos estruturais que poderiam ser causados pelo congelamento. S e, por exemplo, a toxicidade é devido a proteínas desnaturadas, as proteínas podem ser reparadas ou substituídas. Lesão isquémica Isquemia significa inadequada ou ausência de circulação sanguínea que priva os tecidos de oxigênio e nutrientes. Pelo menos alguns minutos de isquemia é algo habitual no processo d a criogenia, devido à exigência legal comum de que os procedimentos para preservação não podem começar até que a circulação sanguínea pare. O coração tem de deparar de bater para que a morte legal seja declarada. Quando há um aviso prévio de morte clínica iminente, às vezes é possível chama r uma equipa de técnicos para realizar os preparativos para a criopreservação (processo ao qual se d á o nome de "Standby"). A equipe restaura artificialmente a respiração e circulação sanguínea usando técnicas semelhantes a RCP o mais rapidamente possível após o coração parar. O objetivo é manter os tecidos vos vi após a morte legal por analogia a procedimentos médicos convencionais em que órgãos e tecidos viáveis são obtidos para transplantes de doadores falecidos legalmente. Morte legal não significa que todas as células do corpo morreram. Muitas vezes em criogenia, o cérebro fica sem oxigênio por vários minutos em temperaturas altas, ou mesmo horas, se o coração para inesperadamente. Isso causa lesão isquêmica no cérebro e outros tecidos, o que torna impossível a reanimação por tecnologia médica atual. Crionicistas justificam a preservação em tais condições, observando os avanços recentes que permitem a reanimação cerebral após longos períodos de isquemia do que o tradicional limite de 4 a 6 minutos, e persistência da estrutura cerebral e até mesmo algumas células cerebrais funcionais após longos períodos da morte clínica. Eles argumentam que as definições de morte mudam conforme a tecnologia avança, e os estágios iniciais do que é atualmente chamado "morte" é realmente uma forma de lesão isquêmica que será reversível no futuro. Eles afirmam que a sobrevivência pessoal durante longos períodos de morte clínica é determinada pelo critério teórico de informação. Neuropreservação Neuropreservação é a criopreservação do cérebro, junto com a cabeça, através de remoção cirúrgica e eliminação (geralmente cremação) do resto do corpo. Neuropreservação, às vezes chamada de "neuro", é uma das du as opções distintas de preservação na criogenia, sendo a outra, preservação de "corpo inteiro". A Neuropreservação é justificada pelo papel do cérebro como o repositório principal da memória e da identidade pessoal (Por exemplo, vítimas de lesão medular, pacientes de transplante de órgãos e amputados conservam a sua identidade pessoal). Também é motivada pela crença d e que a inversão de qualquer tipo de preservação criogênica tão difícil e complexa que qualquer tecnologia futura capaz de, deve por sua natureza, ser capaz de regeneração do tecido, incluindo o crescimento de um novo corpo em torno deum cérebro reparado. Alguns cenários sugeridos de reanimação para pacientes de corpo inteiro até sugerem mesmo dispensar o corpo original e regenerar um corpo novo, porque os tecidos estão muito danificados pelo processo de preservação. Essa consideração, juntamente com menores custos, transporte mais fácil em emergências e o foco específico sobre a qualidade de preservação do cérebro, têm motivado muitos pacientes a escolher a neuropreservação. As vantagens e desvantagens d a neuropreservação são frequentemente debatidas entre os defensores da criogenia. Críticos da neuropreservação creem que o corpo é um registro de muita da experiência de vida, incluindo as habilidades motoras aprendidas (memória muscular). Enquanto alguns criogenias duvidam de que um paciente neuro reanima do seria a mesma pessoa, há questões mais amplas sobre como um corpo regenerado pode sentir-se diferente do original. Em parte, por estas razões (bem como para uma melhor relação com o público), a Crônicas Instituto preserva apenas corpos inteiros. Alguns defensores da neuro preservação concordam com estas preocupações, mas ainda assim sentem que o s custos mais baixos e melhor preservação do cérebro justificam a concentração de esforços na preservação do cérebro. Cerca de dois terços dos pacientes s armazenados na Alcorsão pacientes neuropreservados. Embora a American Cryonics Society já não ofereça a opção neuro, cerca de metade dos seus pacientes são "neuros". Curiosidades O que nos faz pensar que as pessoas do futuro vão se preocupar em revivir as que estão congeladas? As organizações crônicas têm obrigação contratual de reviver seus clientes, assim como é provável que as pessoas no futuro tenham a curiosidade de conhecer as que viveram no passado. Se as pesoas resolverem evitar a norte, não poderá a ver uma super população no futuro? É possível que nos próximos cem anos os cientistas aprendam como parar o processo de envelhecimento e isso causar uma revolução social. Os governos tenderão a controlar o tamanho d as famílias ou mesmo o s casais decidirão voluntariamente não ter filhos para p reservar sua qualidade de vida. Uma possibilidade inclui a expansão da vida para a lua e outros planetas. ¿A criogenia é legal? Ela é ilegal na Colúmbia Britânica (Canadá) e o Estado da Califórnia abriu um processo nesse sentido, mas foi derrotado. Nos Estados Unidos, é perfeitamente legal, desde que seja feita após a morte da pessoa. Há quase dois mil candidatos pagando o equivalente a R$ 52 mil para serem conservadas em nitrogênio depois de morrer. Entre as personalidades que supõe - se tenham sido congeladas, estão o milionário Howard Hughes e W alta Disney (este, comprovadamente, não foi congelado). Fonte: Google, infoescola, nota positive, portalsaofrancisco.
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