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Atividade 3.1 As perspectivas de educação no Brasil colônia, Império e República

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As perspectivas de educação no Brasil colônia, Império e República.
Disciplina: História da Educação.
Aluna: Flávia de Abreu Cesário – T112 – Itamonte.
Letras – Inglês
Ano: 2015
As principais características da educação no Período Colonial.
		No período colonial aconteceu a vinda dos jesuítas para o Brasil, o Jesuíta mais atuante foi Jose de Anchieta. Eles iniciaram um processo de catequese e instruções dos índios, se dedicaram a propagação da fé católica e ao trabalho educativo.Perceberam que não converteriam os índios á fé católica sem que soubessem ler e escrever.
 Jesuítas Catequizando os índios.
Ratio Studiorum
	Seu objetivo era instruir rapidamente todo o jesuíta docente sobre a natureza, a extensão e as obrigações do seu cargo. A Ratio surgiu com a necessidade de unificar o procedimento pedagógico dos jesuítas diante da explosão do número de colégios confiados à Companhia de Jesus como base de uma expansão em sua totalidade missionária. Constituiu-se numa sistematização da pedagogia jesuítica contendo 467 regras cobrindo todas as atividades dos agentes diretamente ligados ao ensino e recomendava que o professor nunca se afastasse do estilo filosófico de Aristóteles, e da teologia de Santo Tomás de Aquino.
 Ratio Studiorum
A educação Pombalina
	Para o Marques de Pombal deveria servir aos interesses do Estado.
	A educação Pombalina tinha como características a simplificação e abreviação dos estudos. O ensino secundário deixa de ser organizado em cursos e passa a ser organizado em aulas avulsas (aulas régias), ou seja, um processo rápido de ensino.Com isso a educação permaneceu estagnada, os professores eram mal preparados.Foi desmantelado o sistema de ensino dos Jesuítas.
 Retrato do Marquês de Pombal
 O surgimento do primeiro plano educacional
	Elaborado por Manuel de Nóbrega, que tinha como intuito o recolhimento, nos quais se educassem os mamelucos, os órfãos e os filhos dos principais caciques, além dos filhos dos colonos, em regime de externato. Aprendiam português, doutrina cristã, ler e escrever, canto orfeônico, música instrumental e tinha ainda uma bifurcação tendo em um dos lados o aprendizado profissional e agrícola e, do outro, aula de gramática e viagem de estudos à Europa.Os índios não se adaptaram ao catolicismo, então foram capacitados no ensino profissional e agrícola, para exercerem funções essenciais à vida da colônia.
 Manuel da Nóbrega
A educação no período imperial (1822-1889)
 	Inicia-se no ano de 1824, quando D. Pedro I proclama a independência e outorga a primeira Constituição do Brasil, na qual se estabelecia que a educação primária seria gratuita para todos os cidadãos no país. Avançando na organização da educação no país, em 1826 o imperador determina por meio de uma lei a existência de quatro graus para instrução: Pedagogias, Liceus, Ginásios e Academias.
 Quadro Independência do Brasil
O método Lancaster (1789)
 		Nessa época, as crianças tinham um pouco de noção da leitura, do cálculo, da escrita, e do catecismo. Esse método é instituído para suprir a falta de professores e apesar de suas falhas foi usado por 15 anos.
	A metodologia Lancasteriana era formada em um ambiente definido que atendia cerca de 100 alunos sendo que, nesse espaço só havia um professor e esse, por sua vez, escolhia um aluno, o mais adiantado, que deveria ensinar 10 outros (decúria). Assim ele era chamado de decurião.
Imagem de uma sala de aula utilizando o método Lancaster.
A gratuidade da educação primária
A Constituição outorgada em 1824, que durou todo o período imperial, destacava, com respeito à educação: “A instrução primária é gratuita para todos os cidadãos.” Para dar conta de gerar uma lei especifica para a instrução nacional, a Legislatura de 1826 promoveu muitos debates sobre a educação popular, considerada premente pelos parlamentares. 
Assim, em 15 de outubro de 1827, a Assembleia Legislativa aprovou a primeira lei sobre a instrução pública nacional do Império do Brasil, estabelecendo que “em todas as cidades, vilas e lugares populosos haverá escolas de primeiras letras que forem necessárias” 
A mesma lei estabelecia o seguinte: os presidentes de província definiam os ordenados dos professores; as escolas deviam ser de ensino mútuo; os professores que não tivessem formação para ensinar deveriam providenciar a necessária preparação em curto prazo e às próprias custas; determinava os conteúdos das disciplinas; devem ser ensinados os princípios da moral cristã e de doutrina da religião católica e apostólica romana; deve ser dada preferência aos temas, no ensino de leitura, sobre a Constituição do Império e História do Brasil.
As primeiras escolas normais
Em 1835, surgiu a primeira escola normal do país, em Niterói. Para atender a demanda de docentes, saíram os decretos para criação das primeiras escolas normais no Brasil, com o objetivo preparar professores para oferecer a instrução de primeiras letras. Em seguida outras Escolas Normais foram criadas visando melhorias no preparo do docente. Em 1836 foi criada a da Bahia, em 1845 a do Ceará e, em 1846, a de São Paulo. 
Em 1837, na cidade do Rio de Janeiro foi criado o Colégio Pedro II, onde funcionava o Seminário de São Joaquim. O Colégio Pedro II fornecia o diploma de bacharel, título necessário na época para cursar o nível superior. Foram também criados nessa época colégios religiosos e alguns cursos de magistério em nível secundário, exclusivamente masculinos. O colégio de Pedro II era frequentado pela aristocracia, onde era oferecido o melhor ensino, a melhor cultura, com o objetivo de formar as elites dirigentes. Por este motivo, era considerado uma escola modelo para as demais no país. 
Foto de alunas das Escolas Normais.
Final do Império
	No final do Império, o quadro geral do ensino era de poucas Instituições Escolares, com apenas alguns liceus províncias nas capitais, colégios privados bem instalados nas principais cidades, cursos normais em quantidade insatisfatórias para as necessidades do país. Alguns cursos superiores quem garantiam o projeto de formação (médicos, advogados, de políticos e jornalistas). Identificando o grande abismo educacional entre a maioria da população brasileira que, quando muito, tinham uma casa e uma escola, com uma professora leiga para ensinar os pobres brasileiros excluídos do interesse do governo Imperial.
 Quadro da família Imperial 1857
A educação na Primeira República (1889 – 1929)
		A República proclamada adota o modelo político americano baseado no sistema presidencialista. Na organização escolar percebe-se influência da filosofia positivista. A Reforma de Benjamin Constant tinha como princípios orientadores a liberdade e laicidade do ensino. Uma das intenções desta Reforma era transformar o ensino em formador de alunos para os cursos superiores e não apenas preparador. Outra intenção era substituir a predominância literária pela científica.
 Benjamim Constant
Era Vargas (1930 - 1954)
No início do Governo de Getúlio Dornelles Vargas, 2/3 da população do país em idade escolar estava fora da escola e o analfabetismo atingia mais de 65% da população de jovens maiores de 15 anos.
 Educação passou a ocupar o sexto lugar das despesas no âmbito da União e o segundo, dos estados brasileiros.
Ampliação do número de escolas e de matrículas em todo país.
Aperfeiçoamento no âmbito administrativo.
No período de 1935-1946, as matrículas no ensino fundamental passam de 2.413.594 para 3.238.940.
No Ensino Médio, passam de 202.886 para 465.612.
Em 1940, o analfabetismo caiu para 56%.
Incapaz de eliminar a seletividade da educação brasileira e romper com a contradição entre trabalho manual e intelectual.
Plano Nacional da Educação
		A União estabeleceu como meta o ensino primário integral e gratuito e com frequência obrigatória, extensivo aos adultos e a tendência a gratuidade do ensino posterior ao primário. Além do Ensino Religioso  que foi pauta de discussãoreferente a  frequência facultativa ou não. Outro item em debate foi a da Isenção Tributária aos estabelecimentos de ensino particulares considerados idôneos foi outro item colocado em prática, porém bastante questionada.
A Educação na Constituição de 1937 ou o Estado Novo 
		A Constituição de 1937, infelizmente marcou um retrocesso na educação brasileira na óptica de parte da população, justamente porque esta Constituição reforçou a dualidade entre a escola de ricos e pobres, ao qual a justificativa pode ser exemplificada por estar ligado ao contexto do nazi-fascismo mundial de raça superior que pregava esse tipo de ideologias.   Ficou também por conta da União a competência de não apenas traçar diretrizes teóricas para a educação, mas determinantemente “fixar as bases e determinar os quadros da educação”. Portanto, o primeiro dever do Estado deveria estar voltado para o ensino pré-vocacional e profissional, que marcou definitivamente a característica do Governo de Vargas.
Período Militar
	
	Depois do golpe militar de 1964 muito educadores passaram a ser perseguidos em função de posicionamentos ideológicos. professores foram presos e demitidos; universidades foram invadidas; estudantes foram presos, feridos, e alguns foram mortos; os estudantes foram calados e a União Nacional dos Estudantes proibida de funcionar; o Decreto-Lei 477 que “Define infrações disciplinares praticadas por professores, alunos, funcionários ou empregados de estabelecimentos de ensino público ou particulares”. Calou a boca de alunos e professores; o Ministro da Justiça declarou que estudantes têm que estudar e não podem fazer baderna. Neste período deu-se a grande expansão das universidades no Brasil. Para erradicar o analfabetismo foi criado o MOBRAL. que propunha erradicar o analfabetismo no Brasil plano que não obteve sucesso.
Lei 5.692, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em 1971
As principais características da LDB de 1971 foram:
 . Uma característica marcante era dar a formação educacional um cunho profissionalizante; 
· Inclusão da educação moral e cívica, educação física, educação artística e programas de saúde como matérias obrigatórias do currículo, além do ensino religioso facultativo (art. 7);
· Ano letivo de 180 dias (art. 11);
· Ensino de 1º grau obrigatório dos 7 aos 14 anos (art. 20);
· Os municípios devem gastar 20% de seu orçamento com educação, não prevê dotação orçamentária para a União ou os estados (art. 59);
· Progressiva substituição do ensino de 2º grau gratuito por sistema de bolsas com restituição (art. 63);
Mudanças na LDB ao longo dos anos.
As permanências e os principais desafios da educação atualmente
		Atualmente a educação e os profissionais que a ela compreendem estão pressionados pela transição do modelo de gestão industrial para o da informação e do conhecimento.
Sendo assim, desafio maior é caminhar para um ensino e educação de qualidade, que integre todas as dimensões do ser humano. Para isso precisamos de pessoas que façam essa integração do sensorial, intelectual, emocional, ético e tecnológico em si mesmas, que transitem de forma fácil entre o pessoal e o social, que expressem nas suas palavras e ações que estão sempre evoluindo, mudando, avançando.
		Uma mudança qualitativa no processo de ensino/aprendizagem acontece quando conseguimos integrar dentro de uma visão inovadora todas as tecnologias: as telemáticas, as audiovisuais, as textuais, as orais, musicais, lúdicas e corporais.
	De acordo com o artigo escrito por Janguiê Diniz – Fundador e Acionista Majoritário do Grupo Ser Educacional, os desafios da educação brasileira envolvem aspectos sociais, econômicos, políticos e culturais, e tantos outros. Em estudo elaborado pelo Banco Mundial, entre os desafios mais importantes para a próxima década, estão a qualidade do ensino secundário, a eficiência do gasto público, a qualidade dos professores e a educação infantil. É papel dos governantes ampliar os investimentos e direcioná-los e acompanhar sua utilização. Também é necessário um novo olhar no que concerne à qualidade dos currículos, formação e supervisão de monitores e educadores, além do acompanhamento e avaliação de programas oferecidos por essas instituições.
	Investimentos nas salas de informática, nas bibliotecas e demais recursos que podem ser usados para enriquecer as aulas, bem como em curso de capacitação e formação continuada para professores também são indispensáveis para a criação de métodos pedagógicos que estimulem uma aprendizagem de qualidade nos educandos.
	Notam-se importantes melhorias: a ampliação do acesso ao ensino fundamental, a inclusão de programas de educação integral nas escolas públicas e a utilização de avaliações que ajudam a avaliar resultados de aprendizado e estabelecer metas, como o ENEM e o ENADE, foram pontos essenciais para o desenvolvimento de políticas públicas na educação.
Estratégias para uma educação de qualidade
 Inferências
	As inferências acerca da pesquisa e realização deste trabalho, se deram através dos guias de estudos, da disciplina de História da Educação, sendo o atual e o ofertado aos alunos no primeiro semestre letivo do curso, bem como com o conhecimento de mundo que possuo e experiência profissional no âmbito educacional, por cerca de 10 anos.
Referências Bibliográficas:
1. Artigos.com – disponível em: http://www.artigos.com/artigos/artigos-academicos/educacao/a-educacao-no-periodo-colonial-8769/artigo/#.VZFbIlISHIV <acesso em 29/06/2015>.
2. Navegando na História da Educação Brasileira – Disponível em: http://navegandohistedbr.comunidades.net/a-educacao-no-periodo-colonial-1500-1822 <acesso em 29/06/2015>.
3. Wikipedia – Ratio Studiorum – Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ratio_Studiorum <acesso em 29/06/2015>.
4. Portal da Educação – Disponível em: https://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/34878/periodo-imperial-historico-da-educacao-no-brasil <acesso em 29/06/2015>.
5. Webartigos – Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/a-educacao-no-imperio/9670/ <acesso em 29/06/2015>.
6. Filosofando – Disponível em: http://frankvcarvalho.blogspot.com.br/2011/06/educacao-no-brasil-no-periodo-da.html <acesso em 29/06/2015>.
7. Webartigos – Era Vargas – Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/educacao-na-era-vargas/92753/
 <acesso em 29/06/2015>.
 
 8. Psicologia no Blog – O período militar - Disponível em: http://estudandopsi.blogspot.com.br/2009/01/histria-da-educao-no-brasil-perodo-do.html
<acesso em 29/06/2015>.
9. Webeduc – Disponível em: http://webeduc.mec.gov.br/midiaseducacao/material/introdutorio/etapa_2/p2_06.html <acesso em 29/06/2015>. 
10. UNINASSAU – Desafios da Educação no Brasil – Disponível em: http://www.mauriciodenassau.edu.br/artigo/exibir/aid/721/cid/1/fid/1 <acesso em 29/06/2015>. 
11. Imagens Google <acesso em 29 e 30/06/2015>.
Agradecimentos
	Aos meus professores e tutores do curso de Letras – Inglês da UFLA, que diante dos desafios, desânimo, fadiga, dúvidas, sempre se prontificaram a me ajudar, a solucionar os eventuais problemas e por se tornarem tão próximos de mim e dos demais colegas, apesar do curso ser à distância, onde a interação e a ajuda mútua, se torna um diferencial e um estímulo a mais para a continuidade nessa caminhada em busca da aprendizagem .

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